UD I - Ass E. Regras de Engajamento - Ten FN

Curso de Infantaria / AMAN - 2015
NÃO- GUERRA
Curso de Infantaria/AMAN - 2022
e. Regras de
Engajamento
Ten Ferreira Neto

Padrão de Desempenho
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
-Definições básicas
-Princípios de atuação e regras de
caráter geral.
-Exemplos de procedimentos em
situações particulares
3. CONCLUSÃO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
- Definições básicas
- Princípios de atuação e regras de
caráter geral.
3. CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Regras de engajamento (ROE) são as regras

internas ou diretivas entre forças militares
(incluindo indivíduos) que definem as
circunstâncias, condições, grau e maneira em
que o uso da força, ou ações que possam ser
interpretadas como provocativas, podem ser
aplicadas.
Neste contexto enquadram-se tanto os

conflitos armados internacionais e não
internacionais como as operações de paz
INTRODUÇÃO
Eles fornecem autorização para e / ou

limitam, entre outras coisas, o uso da força e
o emprego de certas capacidades
específicas.
As regras de engajamento normalmente não

ditam como um resultado deve ser alcançado,
mas indicarão quais medidas podem ser
inaceitáveis.
Os princípios que regulam o emprego gradual

da força são: necessidade, proporcionalidade,
busca de alternativas e prevenção de danos
colaterais.
INTRODUÇÃO
O princípio da necessidade aplica-se nas

seguintes situações:
 em defesa da própria vida ou do pessoal da
ONU;
 no cumprimento do Mandato; e
 na proteção de instalações ou bens
especialmente designados pela liderança
da missão
O princípio da proporcionalidade baseia-se na

aplicação da força ou dos meios utilizados
para exercê-la diante da ameaça enfrentada.
A tropa deve ter os meios adequados para ter
sucesso na aplicação deste princípio.
INTRODUÇÃO
O princípio da busca de alternativas é

atendido quando da solução de conflitos sem
o uso da força. Podem ser utilizados como
alternativas ao uso da força: o diálogo, a
negociação, a intermediação e a
demonstração de força.
O princípio da prevenção de danos colaterais

trata sobre o uso da força sem que sejam
desencadeados efeitos em pessoas ou em
materiais diferentes dos alvos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
caráter geral.
3. CONCLUSÃO
DESENVOLVIMENTO
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Intenção hostil
- É o propósito de praticar ato delituoso,
evidenciado por atitudes e comportamentos
suspeitos, indicando a possível ocorrência de
hostilidade, com ameaça à integridade física
de pessoas ou danos ao patrimônio.
Ato hostil
- É a ação agressiva e deliberada com o intuito
de provocar os efeitos lesivos ou danosos
contra, respectivamente, pessoas ou
patrimônio.
DESENVOLVIMENTO
Autodefesa
- É o emprego ponderado, proporcional e
legítimo da força por parte de militar ou da
tropa contra oponente, que cometa ato hostil,
com o propósito de garantir e salvaguardar o
pessoal, o material e as instalações.
Legítima defesa
- É o uso moderado dos meios necessários para
repelir injusta agressão, atual ou iminente, a
direito próprio ou de outrem,
proporcionalmente à violência sofrida e até
cessar a agressão.
DESENVOLVIMENTO
Reação mínima
- É a menor intensidade de violência, suficiente
e necessária, para repelir ou prevenir o ato
hostil, se possível, sem danos ou lesões.
Oponente
- É todo indivíduo, atuando integrado a uma
força adversa ou isoladamente, que demonstre
intenção ou promova ato hostil.
DESENVOLVIMENTO
Forças Adversas
- São pessoas, grupos de pessoas ou
organizações cuja atuação comprometa o
pleno funcionamento do estado democrático
de direito, a paz social e a ordem pública.
Eficiência
- A fração militar deverá realizar suas
atribuições com presteza, perfeição e
rendimento funcional, apresentando
resultados positivos para a segurança própria,
de outrem ou das instalações.
DESENVOLVIMENTO
Proporcionalidade
- Deverá ser observada uma correspondência
entre a ação e a reação do oponente, de modo
a não haver excesso por parte do integrante
da Força de Pacificação em operações, a fim
de ser preservada ou restabelecida a
segurança do local.
DESENVOLVIMENTO
Força mínima
- É o menor grau de força necessário para,
assegurando o cumprimento das ações
anteriormente especificadas, desestimular o
oponente a prosseguir nos seus atos,
causando-lhe o mínimo de danos possível, seja
sobre sua pessoa (dano físico ou psíquico),
seja sobre o seu patrimônio.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
caráter geral.
3. CONCLUSÃO
DESENVOLVIMENTO
PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO E REGRAS DE

CARÁTER GERAL
- Proporcionalidade: Correspondência entre a

ação e a reação do oponente, de modo a não
haver excesso por parte do integrante da
tropa empregada na operação.
- Razoabilidade: Consiste na compatibilidade

entre meios e fins da medida. As ações devem
ser comedidas e moderadas. Os danos
provocados pela tropa não podem ser maiores
que os do APOP.
DESENVOLVIMENTO

CARÁTER GERAL
- Legalidade: Remete à necessidade de que as

ações devem ser praticadas de acordo com os
mandamentos da lei, não podendo se afastar
da mesma, sob pena de praticar-se ato
inválido e expor-se à responsabilidade
disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.
DESENVOLVIMENTO

CARÁTER GERAL
- Em princípio, o emprego da força deverá ser

efetuado nas seguintes situações:
 auto-defender-se contra ataques diretos ou

ameaça concreta contra a vida dos seus
integrantes;
 evitar que uma fração seja desarmada;
 evitar a captura de indivíduos;
 impedir o ataque às suas instalações;
DESENVOLVIMENTO

CARÁTER GERAL
- Em princípio, o emprego da força deverá ser

efetuado nas seguintes situações:
 impedir a apropriação indevida de material da

força de paz;
 manter a ocupação de posições importantes
para o cumprimento da missão; e
 evitar ações hostis que impeçam o
cumprimento da missão
Conclusão Curso de Infantaria/AMAN - 2022
Trabalho NCET CMA

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Regras de engajamento (ROE) são as regras

Neste contexto enquadram-se tanto os

Eles fornecem autorização para e / ou

As regras de engajamento normalmente não

Os princípios que regulam o emprego gradual

O princípio da necessidade aplica-se nas

O princípio da proporcionalidade baseia-se na

O princípio da busca de alternativas é

O princípio da prevenção de danos colaterais

PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO E REGRAS DE

- Proporcionalidade: Correspondência entre a

- Razoabilidade: Consiste na compatibilidade

PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO E REGRAS DE

- Legalidade: Remete à necessidade de que as

PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO E REGRAS DE

- Em princípio, o emprego da força deverá ser

 auto-defender-se contra ataques diretos ou

PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO E REGRAS DE

- Em princípio, o emprego da força deverá ser

 impedir a apropriação indevida de material da

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