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classe

BIVALVIA

Ana Beatriz, Beatriz Carreira, Edilene, Gabriel Jochua, Guilherme e Paulo


características gerais
Cerca de 20.000 spp. viventes
<1mm a 2m
Marinhos e de água doce
Concha: duas valvas articuladas
dorsalmente
Cabeça: rudimentar
Pé: bem desenvolvido e tipicamente comprimido
lateralmente (escavação)
Cavidade do manto ampla (ctenídios)
Livres, enterrados na
Características gerais areia ou fixos a
algum substrato
Alimentação: Filtradores de
partículas presentes na água ou
detritívoros
Sistema nervoso: 3 gânglios conectados por
neurônios

Maioria dióicos

Reprodução: Fecundação externa (coluna d'água);


sistema reprodutor simples
Desenvolvimento indireto, larvas trocófora e véliger
Ausência de rádula
Classificação e sinapomorfias
Classificação

A classificação dos bivalves foi profundamente


alterada nos últimos 50 anos.

Os táxons superiores foram delimitados com


base nas características da concha (p. ex.,
anatomia da charneira, posição das cicatrizes
musculares) ou de acordo com a anatomia dos
órgãos internos (p. ex., ctenídios, estômago).

Devido a combinação de bases moleculares e


morfológicas com o registro fóssil a taxonomia
dos bivalves (Giribet e Wheeler (2002).
Tipos de charneira
Classificação

Modos de vida dos Bivalves e


respectiva morfologia da
concha
Classificação e sinapomorfias
Classificação e sinapomorfias
CLASSE BIVALVIA. Mariscos e seus parentes (bivalves).

SUBCLASSE PROTOBRANCHIA. Bivalves


“primitivos”, que se alimentam de
depósitos.

SUBCLASSE AUTOBRANQUIA.
Bivalves suspensívoros “lamelibrânquios”.
SUBCLASSE PROTOBRANCHIA

SUPERORDEM NUCULIFORMII SUPERORDEM NUCULANIFORMII

ORDEM SOLEMYIDA

ORDEM NUCULIDA

Acila cobboldiae
SUBCLASSE AUTOBRANQUIA.

PTERIOMORPHIA. Mexilhões, ostras, HETEROCONCHIA. Mariscos marinhos


vieiras e seus parentes. e de água doce.

ORDEM MYTILIDA
MEGAORDEM MEGAORDEM
ORDEM ARCIDA PALAEOHETERODONTA HETERODONTA
Mariscos (vieiras) de água doce, A maioria dos mariscos
“conchas-folha” (broch shells). marinhos.
ORDEM OSTREIDA
ORDEM TRIGONIIDA ORDEM CARDITIDA
ORDEM MALLDIDA
ORDEM UNIONIDA ORDEM LUCINIDA
ORDEM LIMOIDA.
ORDEM PHOLADIDA
ORDEM PECTINIDINA.
ORDEM POROMYATA
Concha bivalvia

Duas valvas articuladas;

Charneiras que evitam o


deslizamento durante o
fechamento;

Ligamentos que unem as charneiras e


as valvas mantendo abertas;

Musculatura adutora responsável pelo


fechamento;
Concha bivalvia

Os ligamentos interno e externo irão mudar


sua conformação devido ao fechamento;

Após a abertura tanto o ligamento interno e


externo voltarão a sua forma original;
Concha bivalvia

Além disso, cada lado da valva pode apresentar


ornamentações
Concha bivalvia
Concha bivalvia

Umbo é a parte mais antiga da


concha;

Charneira;

Ligamento de charneira;
Concha bivalvia

Podem ser vistos vestígios


(marcas) dos músculos adutores
na região da concha;
anatomia da concha
Partes moles
Músculos do manto, adutores, pé e sifões;

Músculos adutores - derivados dos mm. do manto;

Contrácteis;
Fechamento valvar;

Propulsão;
Cicatrizes - geometria e distribuição
na valva;
Consumo;
Partes moles
Músculos do manto, adutores, pé e sifões;

Sifão - entrada e saída de água;

Extensões do manto;

Geralmente em par;

Filtração;

Recolhidos ocupam o seio palial;


Partes moles
Músculos do manto, adutores, pé e sifões;

Pé - comprimido lateralmente e laminar;

Ancoragem;

Movimento: ação muscular e pressão


hidráulica;

Estatocitos emparelhados;

Glândula do bisso;
seda marinha
seda marinha
Partes moles
ctenídeos

Estruturas respiratórias - brânquias

Trocas gasosas e captura de alimento;

Pequenos filamentos, cílios;

Água: cavidade palial e brânquias;

Movimento ciliar e metabolismo

Revestimento: muco que aprisiona e mantem as


partículas junto da superfície das brânquias;
Partes moles
palpos

Par de palpos labiais;

Órgãos coletores alimentares primários


artigo 1

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A


QUALIDADE
MICROBIOLÓGICA DE MOLUSCOS
BIVALVES CULTIVADOS EM
SANTA CATARINA
Anelise da Silveira
Objetivos
O presente estudo tem o objetivo de identificar os microrganismos
presentes nos moluscos bivalves, especialmente de ostras e mexilhões
cultivados em Santa Catarina.

Descrever os microrganismos encontrados em moluscos bivalves e na água


de cultivo no estado de Santa Catarina, com foco em mexilhões e ostras.

Realizar um levantamento bibliográfico acerca da qualidade


microbiológica de Moluscos bivalves cultivados no Estado de Santa
Catarina no período de 1990 a 2019.
Métodos
Realizar busca em artigos científicos, teses e dissertações que tenham
realizado análises microbiológicas em moluscos bivalves.

Foram considerados trabalhos entre ao anos de: 1993 a 2018.

Utilizou-se bases de dados como o Periodico/Capes.

Scientific Eletronic Library Online (SCIELO),

Google Acadêmico, SCOPUS e ScienceDirect.


Desenvolvimento
O estado de Santa Catarina é o maior produtor de ostras e mexilhões de
cultivo do Brasil, responsável por mais de 90% da produção nacional desses
organismos. (SOUZA e PETCOV, 2013).

Em 2017 foram produzidas 16.699 toneladas.

610 agricultores, distribuídos em 12 municípios do litoral.

O cultivo se deu principalmente nas espécies de mexilhão (mitilicultura), e


ostra do pacífico (ostreicultura) (SOUZA FILHO, 2003).
Tabela com microorganismos encontrados por região e ano.
Tabela com microorganismos
encontrados por região e ano.
Resultados

Os principais microrganismos encontrados forma Víbrios spp,


Coliformes, E.Coli, Vírus da Hepatite A, Adenovírus, Norovírus, Giardia,
Cryptosporidium e Enterococos.

Fatores como as estações do ano, temperatura e pH, elevam ainda


mais as taxas de patógenos.

O consumo in natura aumenta as taxas de contaminações.


Conclusão
Os resultados mostraram que existem microrganismos presentes nas
amostras analisadas.

O cozimento em tempo e temperatura adequada poderia eliminar o


risco de veicular doenças aos consumidores.

A depuração consiste em manter os moluscos bivalves por um certo


tempo em água tratada, livre de microorganismos.
Conclusão
Tanque de cozimento Tanque de depuração
Conclusão

Tratamentos usados para diminuir as taxas de microrganismos nos moluscos


bivalves se mostram eficientes, mas têm que ser mais estudados.

A conscientização das pessoas e profissionais da saúde, é uma das


estratégias para ser implementada, a fim de aumentar a prevenção de
medidas e controle dos microrganismos.
artigo 2

O POTENCIAL DA ALIMENTAÇÃO EM
SUSPENSÃO DE BIVALVES PARA
AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DE
ERVAS MARINHAS
BRADLEY J. PETERSON, KENNETH L.
HECK JR
1999
Introdução
Bivalves são comumente associados a habitats de ervas
marinhas (bentos)
Biodepósitos abundantes em N e P
Consequentemente, pode ajudar no crescimento da vegetação
aquática submersa
Aumenta o teor de nutrientes na rizosfera
Introdução
Realização de experimentos para calcular o teor de filtração de
Modiolus americano (mexilhão)
Consequência da metabolização dos nutrientes presente no
plancton - Nitratos e Fosfatos - Inacessíveis para a absorção na
coluna d'água são "transferidos" para o substrato

M. americano Thalassia testudinum


Introdução

Angiospermas marinhas é
a designação dada às
plantas que produzem flor
adaptadas à vida na água
do mar que formam
prados marinhos nos
fundos eufóticos dos
oceanos

Thalassia testudinum (Turtle grass)


Objetivos

Realizar experimentos para calcular a taxa de filtração e


deposição de nutrientes (M. americano e sua relação com o
crescimento de T. testudinum
Desenvolvimento

Estudo anterior - Newell et al (1982), 1/3 da produção de materia


orgânica particulada de uma área era resultado da filtração de
animais bênticos - Materia Fecal
Métodos

Teste com tubos de biodeposição - Evidenciar diferenças no


teor de nutrientes do material sedimentado
Testes de filtração in vitro
Experiência em ambiente fechado com a algas marinhas T.
testudinum
Teste do teor de nutrientes no teido foliar de T. testudinum
Resultados

Matéria orgânica em decomposição representa uma porção


significativa de nutrientes pocialmentes disponíveis
P liberado após a excreção: 94% do ingerido
N liberado na forma de aa 5-50%
Conclusão

População de mexilhões ou outros animais filtradores que


depositam suas excretas no bentos pode contribuir diretamente
com a abundância de ervas marinhas, como a T. Testudinum
Fitoplâncton depende diretamente do nutriente da coluna
d'água
Filtradores eficazes na remoção de nutrientes da coluna dágua,
Aumento de fitoplâncton reduz incidência de luz
Conclusão

Luminosidade e nutrientes são dois fatores limitantes para o


crescimento de ervas marinhas
Duplo efeito positivo na deposição de nutrientes potêncialmente
úteis para as ervas na rizosfera/ Diminuição do fitoplâncton >
aumento na incidencia de luz em ambientes profundos.

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