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Aspectos Gerais Sobre Eficiência de Acionamentos

Fatores que reduzem a eficência dos acionamentos:


 qualidade da energia: motores são
projetados para operação em tensões e
correntes senoidais
 sobredimensionamento: motores são
sobredimensionados apenas por "segurança"
 acoplamentos : falta de manutenção e
ajustes reduzem a eficiência dos acoplamentos
 sistemas mecânicos de controle de fluxo: em
geral consomem mais energia que o necessário

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Eficiência de Acionamentos - Qualidade da Energia

Problemas Típicos:
• desbalanço de tensão
• nível de tensão: subtensão/sobretensão
• distorção / harmônicos

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Qualidade da Energia - Desbalanço de Tensão
Tensão desigual nas 3 fases (desequilíbrio)

M aior Diferença
Desbalanço   100
Tensão M édia

Causas:
• divisão desigual da carga entre as fases
• abertura de uma fase (fusível queimado)
• cabos diferentes nas 3 fases
• problemas no sistema de distribuição
Problemas:
• desbalanço nas correntes das fases
• maiores perdas
• menor rendimento 3
Qualidade da Energia - Desbalanço de Tensão
2% desbalanço implica 15% de desbalanço na corrente a
plena aumentando as perdas e temperatura

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Qualidade da Energia - Desbalanço de Tensão

Problemas:

• operação prolongada ->danos ao motor

• desbalanço > 5% pode causar queima

• redução da vida útil (2% ->vida 8 vezes menor)

• redução do torque (problemas na partida)

• redução da potência útil disponível

• redução do rendimento e fator de potência


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Qualidade da Energia - Desbalanço de Tensão
exemplo: 3% desbalanço implica 10% menos potência

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Qualidade da Energia - Desbalanço de Tensão
Soluções Possíveis:
• divisão igual da carga entre as fases
• monitoramento das tensões
• proteção contra desbalanço
• dimensionamento correto dos cabos
• casos extremos: equip. de condicionamento
Observação:
Desbalanços menores que 1% em geral não causam
maiores problemas
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Qualidade da Energia - Nível de Tensão
Causas:
• queda de tensão execessiva nos cabos
• tap's de transformadores mal ajustados
• problemas no sistema de distribuição
Problemas:
• alteração no rendimento e fator de potência
• variações > 10% podem reduzir a vida útil
Soluções:
• redimensionamento/troca dos cabos
• reajuste de taps de transformadores
Observação:
Motores de alto rendimento são menos
suscetíveis às flutuações de tensão da rede. 8
Qualidade da Energia - Distorção Harmônica
Causas:
• uso de inversores
• equip. que trabalham sob chaveamento
• cargas não lineares
Níveis Aceitáveis:
• baixa tensão: < 5%
• alta tensão: < 1.5%
Problemas causados por harmônicos:
• maiores perdas
• maior aquecimento
• redução do rendimento
• redução do torque útil
• redução da potência útil
• ruídos e vibrações 9
Qualidade da Energia - Distorção Harmônica
Soluções Possíveis:
• isolar inversores de outras cargas:
• alimentadores próprios
• transformadores
• uso de filtros
Observações:
• eficiência de motores standard reduz 10-15%
quando alimentados por inversor
• motores de alto rendimento não sofrem
redução
• picos eventuais de tensão em geral não causam
problemas para o motor 10
Sobredimensionamento do Motor
Causas:
• uso de fator de segurança (justificável ?)
• desconhecimento do comportamento da carga
• previsão de aumento de carga
• número reduzido de potências no estoque de
reposição
• necessidade de alto torque de partida
• picos de carga eventuais

Problemas:
• baixo rendimento
• baixo fator de potência
• maior consumo
• maior custo operacional 11
Sobredimensionamento do Motor
Justificativa :
• fácil acomodação do crescimento da carga
• partida fácil e rápida
• menores problemas com sobretensões
• menores problemas com harmônicos
• menores problemas com desbalanço de tensão
Soluções possíveis:
• instalações novas: correto dimensionamento
• instalações existentes: troca do motor
• alteração do sistema de partida
• divisão da carga entre dois ou mais motores
Maioria das vantagens já pode ser obtida
com pequeno sobredimensionamento 12
Redução da Potência do Motor
Os motores dever ser cuidadosamente escolhidos
de acordo com os seguintes critérios:

• nível de carregamento (baixa carga ?)


• número de horas em operação por mês
• potência nominal (valor absoluto das perdas)
• número de motores existentes
• curva de rendimento do motor
• partida
• fator de serviço >1.0
• sobrecargas (torque e corrente) 13
Determinação Prática do Nível de Carregamento
Métodos :
• Leitura Direta da Potência de Saída
• medição do torque no eixo
• medição velocidade no eixo
• Utilização do Rendimento e Fator de potência
• leitura da potência de entrada
• utilização da curva de rendimento
• Utilização do Escorregamento Nominal
• leitura apenas da velocidade no eixo
• utilização de curvas normalizadas
• linearização da curva de torque 14
Determinação Prática do Nível de Carregamento
Utilização do Escorregamento Nominal

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Determinação Prática do Nível de Carregamento

Po 
o  s 
 Pn
n  s 
Pn  potêncianomin al do motor
Po  potência fornecida pelo motor
s  velocidade síncrona
n  velocidade nomin al
o  velocidade de operação(medida)
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Eficiência de Acoplamentos

• eficiência dos acoplamentos depende do tipo


e da freqüência da manunteção.
• eficiências médias em %
• direto: ~100%
• embreagem eletromagnética: 87-98
• polia com correia plana : 95-98
• polia com correia em V : 97-99
• engrenagens: 96-99
• correia dentada (síncrona): 97-98
• eixo cardã: 25-100
• acoplamento hidráulico: 100 17

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