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Lei 6.938/1981 - PNMA

Art. 3º. Para os fins previstos nesta lei,


entende-se:
I – meio ambiente, o conjunto de
condições, leis, influências e interações
de ordem física, química e biológica,
que permite, abriga e rege a vida em
todas as suas formas.
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 CF, art. 225. [...]:
 I – preservar e restaurar os processos
ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas; [...]
 VII – proteger a fauna e a flora, vedadas,
na forma da lei, as práticas que coloquem
em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou
submetam os animais a crueldade.

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 CF, art. 182. A política de
desenvolvimento urbano, executada
pelo Poder Público municipal, conforme
diretrizes gerais fixadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da
cidade e garantir o bem- estar de seus
habitantes.
 Lei 10.257/2001 – Estatuto das Cidades

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 CF, art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além
de outras atribuições, nos termos da lei:
 [...];
 VIII – colaborar na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o do trabalho.
 CF, art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
 [...];
 XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança;
 XXIII - adicional de remuneração para as atividades
penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
 CLT, arts. 192 (insalubridade) e 193 (periculosidade)

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 CF, art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro
os bens de natureza material e imaterial, tomados
individualmente ou em conjunto, portadores de
referência à identidade, à ação, à memória dos
diferentes grupos formadores da sociedade
brasileira, nos quais se incluem:
 I - as formas de expressão;
 II - os modos de criar, fazer e viver;
 III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
 IV - as obras, objetos, documentos, edificações e
demais espaços destinados às manifestações
artístico-culturais;
 V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,
paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico,
ecológico e científico.

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 Art. 1º A República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado
Democrático de Direito e tem como
fundamentos:

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 I - a soberania;
 II - a cidadania;
 III - a dignidade da pessoa humana;
 IV - os valores sociais do trabalho e da
livre iniciativa;
 V - o pluralismo político.

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 CF, art. 225. Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida, impondo-se
ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para
as presentes e futuras gerações.

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 Cf, art. 225, caput.

 Bem de uso comum do povo e


necessário à sadia qualidade de vida

 Titularidade difusa (todos...)

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 CF, art. 225, caput.

 atender às necessidades do presente


sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras atenderem a suas
próprias necessidades

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 Em 10 de junho de 1976, na cidade de
Seveso na Itália, um acidente provocado
pela empresa Suíça ICMESA em que
tanques de armazenagem se romperam,
liberou TCDD (tetraclorodibenzeno) na
atmosfera, atingindo o norte da Itália. Por
conta desse acidente, estima-se que 3.000
animais morreram e outros 70.000 tiveram
de ser sacrificados. Esse acidente levou a
União Européia a publicar a Diretiva de
Seveso, com regulamentos industriais mais
rígidos.

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 Em 16 de março de 1978, na costa da
Bretanha, na França, o navio petroleiro
Amoco Cadiz, da empresa Amoco, sofreu
um acidente e se partiu em três e afundou.
O navio transportava 220.000 toneladas de
óleo cru, sendo que vazaram para o mar.
Vinte mil pássaros e milhões de moluscos,
ouriços, mariscos foram encontrados
mortos. Quatro meses após o acidente, o
óleo ainda chegava à costa francesa.
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 Em 03 de dezembro de 1984, entre
duas e cinco mil pessoas morreram, e
outras duzentas mil ficaram feridas,
quando uma fábrica da Union Carbide
localizada na cidade de Bhopal, na
Índia, despejou aproximadamente 40
toneladas de gás letal – isocianato de
metila – sobre a atmosfera da cidade.
Outras 200.000 pessoas ficaram cegas
ou feridas.

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 O Exxon Valdez era um navio petroleiro
da empresa ExxonMobil, que, em 24 de
março de 1984, depois de encalhar na
Enseada do Príncipe Guilherme, na costa
do Alasca, lançando aproximadamente
150.000 metros cúbicos de petróleo no mar.
Em consequência, centenas de milhares
de animais morreram. De acordo com as
estimativas, morreram 250.000 pássaros
marinhos, 2.800 lontras marinhas, 250 águias
e 22 orcas, além da perda de bilhões de
ovos de salmão.

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 Em 26 de abril de 1986, um acidente
ocorreu na Usina Nuclear instalada na
cidade de Chernobyl, na Ucrânia, então
integrante da União Soviética, quando o
reator central teve problemas técnicos e
liberou uma imensa nuvem radioativa, que
contaminou pessoas, animais, e todo o
ambiente. Esse acidente liberou radiação
em níveis quatrocentas vezes maiores que
a bomba atômica de Hiroshima.
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 No dia 1º de novembro de 1986, um incêndio
ocorreu na fábrica da empresa química Sandoz, na
cidade da Basiléia, na Suíça. Em pouquíssimo tempo,
os seis mil metros quadrados do depósito 956 foram
destruídos pelo fogo. Mais de mil toneladas de
inseticidas, substâncias à base de ureia e mercúrio
transformaram-se em nuvens tóxicas
incandescentes. Tambores de produtos químicos
explodiram no ar como se fossem granadas. A água
usada para conter as chamas carregou produtos
altamente tóxicos para o Rio Reno, contaminado-o.
A fauna aquática daquele rio foi a mais afetada.
Foram encontradas mais de cento e cinqüenta mil
enguias mortas entre a Basiléia e Kurlsruhe, na
Alemanha.

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 Em setembro de 1987, na cidade de
Goiânia, em Goiás, um aparelho usado em
radiografias foi encontrado num hospital
abandonado por catadores de lixo. Ele foi
desmontado e as partes foram vendidas a
outras pessoas. Dentro desse aparelho havia
uma cápsula de cloreto de césio, que é
obtido a partir do radioisótopo 137 (daí o
nome césio 137). Quando o aparelho foi
desmontado, o césio 137 foi exposto e
contaminou várias pessoas que com ele
tiveram contato. Várias pessoas morreram em
virtude da contaminação. No total, foram 60
mortos e mais de 6 mil contaminados.
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 No dia 13 de novembro de 2002, na costa da
Espanha, o petroleiro Prestige sofreu avarias
decorrentes de uma forte tempestade. No dia 19,
numa operação para tentar rebocar o navio, ele
partiu-se em dois e afundou, derramando mais de 77
milhões de litros de óleo no mar. O impacto
ecológico e econômico do desastre atingiu a região
da Galicia e o resto do norte de Espanha, o norte de
Portugal e mesmo a costa da França. O total dos
danos causados pelo naufrágio é estimado em 4.120
milhões de euros. Mais de 2.600 quilómetros da costa
espanhola foram afetados nos meses seguintes ao
acidente. Estma-se que mais de 20.000 aves foram
mortas.

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 No ano de 2010, um vazamento de
petróleo no Golfo do México foi
provocado pela British Petroleum, uma
das maiores empresas de extração de
petróleo do mundo, derramou milhões
de litros de petróleo no mar, durante
quatro meses.

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 1) que a proporção de uso dos recursos renováveis
não supere a média de regeneração do
ecossistema;

 2) que a proporção de consumo ou o descarte
irrecuperável de recursos não-renováveis não supere
a média de desenvolvimento e uso dos seus
substitutos renováveis.

 3) que a proporção de emissão de poluentes dentro
do meio ambiente não supere a capacidade média
de assimilação natural do ecossistema.

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 1) econômico, que se refere à utilização
eficiente do dos recursos naturais e a um
crescimento quantitativo;

 2) sociocultural, referente à manutenção
da vida social e cultural, e à maior
igualdade e equidade social; e

 3) ecológico, que consiste na preservação
dos sistemas físicos e biológicos que servem
de suporte à vida humana.

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 Assenta-se o desenvolvimento
sustentável, em três pilares básicos:
desenvolvimento econômico,
desenvolvimento social e a proteção
ambiental.
 O desenvolvimento tem uma
abordagem tríplice, que se costuma
chamar de “the three P’s”: People (os
seres humanos), Planet (o meio
ambiente) e Profit (a economia).
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CF, art. 225, caput
Rio/92, en. 15. Para proteger o meio
ambiente medidas de precaução devem ser
largamente aplicadas pelos Estados segundo
suas capacidades. Em caso de risco de
danos graves ou irreversíveis, a ausência de
certeza científica absoluta não deve servir de
pretexto para procrastinar a adoção de
medidas efetivas visando a prevenir a
degradação do meio ambiente.
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Licenciamento ambiental é o processo
administrativo por meio do qual o Poder
Público procura controlar as atividades
humanas potencialmente poluidoras. Ele
tem caráter nitidamente preventivo, com o
objetivo de evitar, ou ao menos minimizar,
o impacto ambiental negativo.
Instrumento essencial e fundamental de
controle dessas atividades e da proteção
ao meio ambiente.
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 É um instrumento de caráter preventivo de
tutela do meio ambiente, consubstanciado
num procedimento administrativo, por se
tratar não de apenas um ato, mas de um
encadeamento de atos administrativos.

 Ele decorre do exercício do poder de


polícia, alicerçado nos princípios da
prevenção e da supremacia do interesse
público sobre o particular
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 Lei Complementar n. 140/2011, art. 2º,
inciso I.

 Art. 2o Para os fins desta Lei


Complementar, consideram-se:
 I - licenciamento ambiental: o
procedimento administrativo destinado a
licenciar atividades ou empreendimentos
utilizadores de recursos ambientais, efetiva
ou potencialmente poluidores ou capazes,
sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental;
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 Resolução 237/97 do CONAMA, art. 1º, inciso I:

 Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as


seguintes definições:
 I - Licenciamento Ambiental: procedimento
administrativo pelo qual o órgão ambiental
competente licencia a localização, instalação,
ampliação e a operação de empreendimentos e
atividades utilizadores de recursos ambientais,
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras
ou daquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas
técnicas aplicáveis ao caso.

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 O licenciamento ambiental está alçado à condição
de instrumento de efetivação do desenvolvimento
sustentável, conforme se observa do cotejo do inciso
I do art. 4º com o inciso IV do art. 9º, ambos da
Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81).

 Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:


 I - à compatibilização do desenvolvimento
econômico-social com a preservação da qualidade
do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

 Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do


Meio Ambiente:
 IV - o licenciamento e a revisão de atividades
efetiva ou potencialmente poluidoras;

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 Lei 6.938/1981 (PNMA),
 Art. 10. A construção, instalação,
ampliação e funcionamento de
estabelecimentos e atividades
utilizadores de recursos ambientais,
efetiva ou potencialmente poluidores ou
capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental, dependerão
de prévio licenciamento ambiental.
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 Resolução 237 do CONAMA,

 Art. 2º. A localização, construção, instalação,


ampliação, modificação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadores de
recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras, bem como os
empreendimentos capazes, sob qualquer
forma, de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento do
órgão ambiental competente, sem prejuízo de
outras licenças legalmente exigíveis.
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 a) licença prévia (LP): prevista no inciso I,
do art. 8º, da Resolução 237 do CONAMA:

› Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua


competência de controle, expedirá as seguintes
licenças:
› I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase
preliminar do planejamento do
empreendimento ou atividade aprovando sua
localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem
atendidos nas próximas fases de sua
implementação;
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 A licença prévia terá validade pelo
período estabelecido no cronograma,
não podendo ser superior a 5 anos.

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 b) licença de instalação (LI): prevista no inciso
II, do art. 8º, da Resolução 237 do CONAMA:

› Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua


competência de controle, expedirá as seguintes
licenças:
› [...]
› II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação
do empreendimento ou atividade de acordo com as
especificações constantes dos planos, programas e
projetos aprovados, incluindo as medidas de
controle ambiental e demais condicionantes, da
qual constituem motivo determinante;

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 A licença de instalação terá validade
pelo prazo estabelecido no cronograma
de instalação, não podendo ser superior
a 6 anos.

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 c) licença de operação (LO): prevista no inciso
III, do art. 8º, da Resolução 237 do CONAMA:

› Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua


competência de controle, expedirá as seguintes
licenças:
› [...]
› III - Licença de Operação (LO) - autoriza a
operação da atividade ou empreendimento, após a
verificação do efetivo cumprimento do que consta
das licenças anteriores, com as medidas de controle
ambiental e condicionantes determinados para a
operação.

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 A licença de operação, que deverá
obedecer aos planos de controle do meio
ambiente, será de, no mínimo, 4 (quatro)
anos e, no máximo, 10 (dez) anos. A
renovação da licença de operação
deverá ser requerida com antecedência
mínima de 120 dias antes do término de
seu prazo de validade.
 Respeitado esse prazo, o protocolo do
pedido torna a licença automaticamente
prorrogada, até ulterior manifestação do
órgão ambiental.
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 Tais licenças podem ser concedidas de
forma isolada ou sucessivamente, tendo
em vista a natureza, as características e
a fase em que se encontra o
empreendimento. Todavia, é de se
observar que, como procedimento
único, a etapa anterior condiciona a
etapa seguinte. Destarte, não sendo
concedida a licença anterior, não há
como se conceder a licença seguinte

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 A licença prévia deve ser buscada antes do projeto sair do papel, vale
dizer, no planejamento do empreendimento. Ela aprova a localização
e concepção da empreitada, atestando a sua viabilidade ambiental.
Ela também irá estabelecer os requisitos básicos e as condições a
serem cumpridas nas próximas etapas. A concessão da licença prévia
não dá autorização para os inícios da obra, nem para o
funcionamento da empresa.
 O passo seguinte é a licença de instalação. Após a obtenção da
licença prévia, o empreendedor deve elaborar o “projeto executivo”,
onde são fixadas as diretrizes técnicas adequadas que permitirão
conjugar a obra de instalação da empresa com a proteção ao meio
ambiente. Aprovado o “projeto executivo” – que não poderá ser
alterado sem autorização do órgão ambiental responsável – será
expedida a licença de instalação, que permitirá a implantação do
estabelecimento empresarial.
 Por fim, verificado o cumprimento de todas as diretrizes traçadas nas
licenças anteriores, será expedida a licença de operação. É através
dessa licença que o poder público autoriza o início das atividades da
empresa.

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 É um instrumento formal, editado sob os
auspícios do interessado, declarando
que o projeto de uma determinada
atividade econômica é apta em termos
ambientais, não causando impactos ao
meio ambiente.
 Sua função é dotar o órgão responsável
pelo licenciamento de subsídios para
sua decisão.
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 Impacto ambiental é qualquer alteração
negativa do meio ambiente decorrente de
atividade humana.
 Resolução n. 1/86 do CONAMA, art. 1º:
› Para efeito desta Resolução, considera-se impacto
ambiental qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente,
causada por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o
bem-estar da população; II - as atividades sociais e
econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas
e sanitárias do meio ambiente; V - a qualidade dos
recursos ambientais.

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 O EIA deve ser realizado por uma
equipe técnica multidisciplinar, que não
mantenha um vínculo, direto ou indireto,
de dependência com a empresa. Essa
equipe será tecnicamente responsável
pelos resultados apresentados. Ele deve
ser apresentado em, no mínimo, cinco
vias e todos os custos da elaboração do
EIA correm por conta da empresa.

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 O RIMA está umbilicalmente ligado ao EIA.
Em realidade ele retrata, de uma maneira
mais simples, a conclusão do EIA.
 O RIMA deve ser apresentado de forma
objetiva e adequada a sua compreensão,
com as informações traduzidas em
linguagem acessível, ilustradas por mapas,
cartas, quadros, gráficos e demais técnicas
de comunicação visual.

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 Está previsto no arts. 36 a 38 da Lei n.
10.257/01 (Estatuto da Cidade), sendo
um dos instrumento da política urbana
(art. 4º, VI). Ele será necessário para a
obtenção de licença municipal para
construção, ampliação ou
funcionamento da empresa, em
atividades desenvolvidas em área
urbana, assim definidas por lei
municipal.

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 Os objetivos do EIV, que estão previstos no art. 37 daquele
Estatuto são de contemplar os efeitos positivos e
negativos do empreendimento ou da atividade em
relação à qualidade de vida da população residente na
área e nas proximidades, procedendo-se à análise de:
 I – adensamento populacional;
 II – equipamentos urbanos e comunitários;
 III – uso e ocupação do solo;
 IV – valorização imobiliária;
 V – geração de tráfego e demanda por transporte
público;
 VI – ventilação e iluminação;
 VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

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- CF, art. 225, § 3°. As condutas e atividades consideradas lesivas ao
meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a
sanções penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados.

- Rio/92, en. 16: Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio,


arcar com o custo decorrente da poluição, as autoridades
nacionais devem procurar promover a internalização dos custos
ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando na
devida conta o interesse público, sem distorcer o comércio e os
investimentos internacionais.

- Poluidor - art. 3°, inciso IV, da Lei n° 6.938/81: poluidor é a pessoa


física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta
ou indiretamente, por atividade causadora de degradação
ambiental.

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 A Lei 9.433/97 instituiu a Política Nacional
de Recursos Hídricos, em atenção ao
disposto no art. 21, XIX, da Constituição
Federal.

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 CF/88
 Art. 21. Compete à União:
 XIX - instituir sistema nacional de
gerenciamento de recursos hídricos e
definir critérios de outorga de direitos de
seu uso;

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 Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos
seguintes fundamentos:
 I - a água é um bem de domínio público;
 II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor
econômico;
 III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos
hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;
 IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o
uso múltiplo das águas;
 V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e
atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos;
 VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e
contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das
comunidades.

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 A água é um bem ambiental:

 trata-se de um bem de domínio público (Lei 9.433/97, art. 1º, I), o


que significa dizer que os recursos hídricos não têm um dono.

 As águas são inalienáveis, de sorte que ninguém, seja a que


título for, poderá se assenhorear delas (Lei 9.433/97, art. 18).

 Ela é um bem de uso comum do povo (Código Civil, art. 99, I) e
essencial à sadia qualidade de vida.

 A Lei 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), no seu art.
3º, V, dispõe que as águas inferiores, superficiais e subterrâneas
e os estuário e o mar territorial são considerados como recursos
ambientais.

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 A água é um recurso natural limitado e, por isso mesmo,
ela tem um valor econômico (Lei 9.433/97, art. 1º, II), o
que autoriza a cobrança pelo seu uso.

 A prioridade no uso da água é o consumo humano. O uso
empresarial é secundário. Deste modo, havendo escassez
e racionamento do uso da água, deve-se priorizar o uso
da água pelos seres humanos (Lei 9.433/97, art. 1º, III).

 A gestão dos recursos hídricos é um direito – e um dever –
de toda a sociedade. Por isso mesmo, tal gestão deve ser
descentralizada, contando com o Poder Público, os
usuários e comunidades (Lei 9.433/97, art. 1º, VI).

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 A política de recursos hídricos terá, assim, dois
extremos, quais sejam: os planos de recursos hídricos
de um lado e a cobrança pelo uso da água, de
outro. No meio disso, estão os instrumentos de
controle administrativo como a outorga e o
licenciamento ambiental O mesmo preceito está
disposto no Decreto 24.643/37 (Código de águas),
art.46: “A concessão não importa, nunca, a
alienação parcial das águas públicas, que são
inalienáveis, mas no simples direito ao uso destas
águas”. No mesmo sentido, o Código Civil, no art.
100, dispõe que os bens públicos de uso comum do
povo são inalienáveis, enquanto conservarem essa
qualificação.

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 O Decreto 24.643/34 (Código de águas), no art. 2º, reconhece
como águas públicas de uso comum: a) os mares territoriais, nos
mesmos incluídos os golfos, baias, enseadas e portos; b) as
correntes, canais, lagos e lagoas navegáveis ou flutuáveis; c) as
correntes de que se façam estas águas; d) as fontes e
reservatórios públicos; e) as nascentes quando forem de tal
modo consideráveis que, por si só, constituam o "caput fluminis";
f) os braços de quaisquer correntes públicas, desde que os
mesmos influam na navegabilidade ou flutuabilidade.

 As praias também são consideradas bem de uso comum do


povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e
ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos
considerados de interesse da segurança nacional ou incluídos
em áreas protegidas por legislação específica, conforme
dispõe o art. 21 do Decreto 5.300/2004.

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 A Política Nacional de Recursos Hídricos
vai se preocupar com o uso sustável das
águas, com vistas à utilização racional e
integrada desses recursos (art. 2º, II),
bem como com a prevenção de danos
a eles (art. 2º, III), para assegurar para as
presentes e futuras gerações a sua
disponibilização, com qualidade
adequada, para uso e consumo (art. 2º,
I).

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 Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos
Hídricos:
 I - assegurar à atual e às futuras gerações a
necessária disponibilidade de água, em padrões de
qualidade adequados aos respectivos usos
 II - a utilização racional e integrada dos recursos
hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas
ao desenvolvimento sustentável
 III - a prevenção e a defesa contra eventos
hidrológicos críticos de origem natural ou
decorrentes do uso inadequado dos recursos
naturais
 IV - incentivar e promover a captação, a
preservação e o aproveitamento de águas pluviais

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 Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para
implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos:
 I - a gestão sistemática dos recursos hídricos, sem
dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade;
 II - a adequação da gestão de recursos hídricos às
diversidades físicas, bióticas, demográficas, econômicas,
sociais e culturais das diversas regiões do País;
 III - a integração da gestão de recursos hídricos com a
gestão ambiental;
 IV - a articulação do planejamento de recursos hídricos
com o dos setores usuários e com os planejamentos
regional, estadual e nacional;
 V - a articulação da gestão de recursos hídricos com a do
uso do solo;
 VI - a integração da gestão das bacias hidrográficas com
a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras.

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 a) desenvolvimento sustentável: a água é
um bem ambiental. Trata-se de um bem de
domínio público (Lei 9.433/97, art. 1º, I), ou
seja, é de uso comum do povo e essencial
à sadia qualidade de vida (Constituição
Federal, art. 225). As empresas usam (e
podem usar) os recursos hídricos nas suas
atividades, mas deverão cuidar para que o
recurso não se esgote, possibilitando que
as presentes e futuras gerações possam
também usá-los (Lei 9.433/97, art. 2º, I).
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 b) poluidor-pagador: O uso da água deve ser feito de
maneira sustentável (Lei 9.433/97, art. 2º, II), vale dizer,
garantindo a sua preservação. A empresa que, na sua
atividade, usar, poluir ou causar um dano aos recursos
hídricos, ficará obrigada ao pagamento ou à reparação.

 c) prevenção: Como nem sempre é possível reparar o
dano ambiental, temos que evitar que ele ocorra. Assim,
as empresas devem contar em sua estrutura com um
sistema de gestão ambiental eficaz, para prevenir que os
danos aconteçam (Lei 9.433/97, art. 2º, III).

 d) participação: o cuidado com os recursos hídricos é
uma obrigação de todos, do Poder Público e dos
particulares (CF, art. 225). Desta forma, a gestão dos
desses recursos deve ser descentralizada, contando com
a participação do Poder Público, dos usuários e das
comunidades (Lei 9.433/97, art. 1º, VI).
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 A água é dotada de valor econômico e o
seu uso pode estar sujeito a cobrança. A
Lei 9.433/97 prevê essa cobrança como um
dos instrumentos da Política Nacional de
Recursos Hídricos (art. 5º, IV).

 O Código Civil, no art. 103, dispõe que “o


uso comum dos bens públicos pode ser
gratuito ou retribuído, conforme for
estabelecido legalmente pela entidade a
cuja administração pertencerem”.
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 O art. 4º. VII, da Política Nacional do
Meio Ambiente (Lei 6.938/81), permite a
“imposição, ao poluidor e ao predador,
da obrigação de recuperar e/ou
indenizar os danos causados e, ao
usuário, da contribuição pela utilização
de recursos ambientais com fins
econômicos”.

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 Art. 19. A cobrança pelo uso de recursos
hídricos objetiva:
 I - reconhecer a água como bem
econômico e dar ao usuário uma
indicação de seu real valor;
 II - incentivar a racionalização do uso da
água;
 III - obter recursos financeiros para o
financiamento dos programas e
intervenções contemplados nos planos de
recursos hídricos.
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 Art. 21. Na fixação dos valores a serem
cobrados pelo uso dos recursos hídricos
devem ser observados, dentre outros:
 I - nas derivações, captações e extrações
de água, o volume retirado e seu regime
de variação;
 II - nos lançamentos de esgotos e demais
resíduos líquidos ou gasosos, o volume
lançado e seu regime de variação e as
características físico-químicas, biológicas e
de toxidade do afluente.
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 Os valores que forem arrecadados com essa
cobrança deverão, com prioridade, ser
aplicados na bacia hidrográfica em que
foram gerados, sendo utilizados para
 a) financiamento de estudos, programas,
projetos e obras incluídos nos Planos de
Recursos Hídricos e
 b) pagamento de despesas de implantação e
custeio administrativo dos órgãos e entidades
integrantes do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos. Nessa
última hipótese, o valor é limitado a 7,5% do
valor total arrecadado.
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 Art. 11. O regime de outorga de direitos
de uso de recursos hídricos tem como
objetivos assegurar o controle
quantitativo e qualitativo dos usos da
água e o efetivo exercício dos direitos
de acesso à água.

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 Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os
direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:
 I - derivação ou captação de parcela da água existente
em um corpo de água para consumo final, inclusive
abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;
 II - extração de água de aqüífero subterrâneo para
consumo final ou insumo de processo produtivo;
 III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais
resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim
de sua diluição, transporte ou disposição final;
 IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
 V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a
qualidade da água existente em um corpo de água.

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 § 1º Independem de outorga pelo Poder
Público, conforme definido em
regulamento:
 I - o uso de recursos hídricos para a
satisfação das necessidades de pequenos
núcleos populacionais, distribuídos no meio
rural;
 II - as derivações, captações e
lançamentos considerados insignificantes;
 III - as acumulações de volumes de água
consideradas insignificantes.
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 Art. 13. Toda outorga estará condicionada às
prioridades de uso estabelecidas nos Planos de
Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em que
o corpo de água estiver enquadrado e a
manutenção de condições adequadas ao
transporte aquaviário, quando for o caso.
 Parágrafo único. A outorga de uso dos recursos
hídricos deverá preservar o uso múltiplo destes.
 Art. 14. A outorga efetivar-se-á por ato da
autoridade competente do Poder Executivo Federal,
dos Estados ou do Distrito Federal.
 § 1º O Poder Executivo Federal poderá delegar aos
Estados e ao Distrito Federal competência para
conceder outorga de direito de uso de recurso
hídrico de domínio da União.
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A Lei 12.305/2010 introduziu no País a Política
Nacional de Resíduos Sólidos.

É uma lei geral voltada para a proteção do meio


ambiente, integrante do microssistema do direito
ambiental, regulamentada pelo Decreto n.
7.404/2010.

Destina-se a pessoas físicas ou jurídicas, de direito


público ou privado, responsáveis, direta ou
indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as
que desenvolvam ações relacionadas à gestão
integrada ou ao gerenciamento de resíduos sólidos.

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 Resíduo sólido é o lixo gerado por qualquer
atividade humana.

 Lei 12.305/2010, art. 3º, XVI


 Resíduo sólido é qualquer material, substância,
objeto ou bem descartado resultante de atividades
humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento
na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou
exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor
tecnologia disponível.
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 Resolução n. 5/1993, do CONAMA, art. 1º, I:

 Resíduos Sólidos: conforme a NBR-nº 10.004, da


Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT:
resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de
atividades da comunidade de origem: industrial,
doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e
de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de
poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável seu lançamento na rede
pública de esgotos ou corpos d'água, ou exijam para isso
soluções técnica e economicamente inviáveis, em face à
melhor tecnologia disponível.

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 Resíduos sólidos: são os restos
descartados de qualquer atividade
humana, não incorporáveis ou
absorvíveis pelo meio ambiente.

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 Art. 6o São princípios da Política Nacional
de Resíduos Sólidos:
 I - a prevenção e a precaução;
 II - o poluidor-pagador e o protetor-
recebedor;
 III - a visão sistêmica, na gestão dos
resíduos sólidos, que considere as variáveis
ambiental, social, cultural, econômica,
tecnológica e de saúde pública;
 IV - o desenvolvimento sustentável;
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 V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o
fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços
qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e
tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental
e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo,
equivalente à capacidade de sustentação estimada do
planeta;
 VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público,
o setor empresarial e demais segmentos da sociedade;
 VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos;
 VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável
como um bem econômico e de valor social, gerador de
trabalho e renda e promotor de cidadania;
 IX - o respeito às diversidades locais e regionais;
 X - o direito da sociedade à informação e ao controle social;
 XI - a razoabilidade e a proporcionalidade.

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 Art. 7o São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos:
 I - proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;
 II - não geração, redução, reutilização, reciclagem e
tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos;
 III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e
consumo de bens e serviços;
 IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias
limpas como forma de minimizar impactos ambientais;
 V - redução do volume e da periculosidade dos resíduos
perigosos;
 VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista
fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de
materiais recicláveis e reciclados;
 VII - gestão integrada de resíduos sólidos;
 VIII - articulação entre as diferentes esferas do poder público, e
destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação
técnica e financeira para a gestão integrada de resíduos
sólidos;

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 IX - capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;
 X - regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da
prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de
resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos
que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como
forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira,
observada a Lei nº 11.445, de 2007;
 XI - prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
 a) produtos reciclados e recicláveis;
 b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com
padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis;
 XII - integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas
ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos;
 XIII - estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do
produto;
 XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e
empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao
reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o
aproveitamento energético;
 XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.

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 Em resumo:
 1) não geração de resíduos,
 2) redução dos resíduos gerados,
 3) reutilização dos resíduos gerados,
 4) reciclagem,
 5) tratamento dos resíduos,
 6) disposição final ambientalmente
adequada.
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 Isso significa que as empresas deverão cuidar
para não gerar resíduos sólidos na sua
atividade, ou seja, zerar a produção de
resíduos. Em não sendo possível, devem
buscar meios para diminuir a geração de
resíduos, bem como tentar reutilizá-los, reciclá-
los e tratá-los. E quando nada disso for
possível, devem, dar destinação adequada a
eles, de sorte a não promover um impacto
ambiental.
 O custo para tanto deve ser carreado
exclusivamente à empresa responsável,
promovendo, destarte, a internalização dessa
externalidade. Dá-se, com isso, a concreção
do princípio do poluidor-pagador.
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 I - quanto à origem:
 a) resíduos domiciliares: os originários de atividades
domésticas em residências urbanas;
 b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição,
limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços
de limpeza urbana;
 c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a”
e “b”;
 d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores
de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os
referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
 e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico:
os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na
alínea “c”;

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 f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e
instalações industriais;
 g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de
saúde, conforme definido em regulamento ou em normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
 h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções,
reformas, reparos e demolições de obras de construção civil,
incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos
para obras civis;
 i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades
agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a
insumos utilizados nessas atividades;
 j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos,
aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e
passagens de fronteira;
 k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa,
extração ou beneficiamento de minérios;

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 II - quanto à periculosidade:
 a) resíduos perigosos: aqueles que, em
razão de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e
mutagenicidade, apresentam significativo
risco à saúde pública ou à qualidade
ambiental, de acordo com lei,
regulamento ou norma técnica;
 b) resíduos não perigosos: aqueles não
enquadrados na alínea “a”.
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 O plano de gerenciamento é um dos instrumentos da
Política Nacional de Resíduos Sólidos (art. 8º, I), de
iniciativa particular, ao lado dos demais planos que
devem ser implementados pelo Poder Público. A
empresa deverá elaborar esse plano conforme a sua
atividade. Nem toda empresa está obrigada a
elaborá-lo. É um documento, integrante do
licenciamento ambiental, que aponta e descreve as
ações relativas ao manejo de resíduos sólidos,
contemplando os aspectos referentes à geração,
segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e
disposição final, bem como a proteção à saúde
pública

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 I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas alíneas “e”, “f”, “g” e
“k” do inciso I do art. 13 da Lei 12.305/10 (resíduos dos serviços públicos
de saneamento básico, resíduos industriais, resíduos de serviços de
saúde e resíduos de mineração, respectivamente)
 II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que:
 a) gerem resíduos perigosos, assim classificados no inciso II do art. 13;
 b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por
sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos
resíduos domiciliares pelo poder público municipal;
 III - as empresas de construção civil, nos termos do regulamento ou de
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama;
 IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações referidas na
alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos termos do regulamento ou de
normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS,
as empresas de transporte;
 V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris, se exigido pelo
órgão competente.

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 O plano de gerenciamento deverá conter, ao menos:

 I - descrição do empreendimento ou atividade;


 II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o
volume e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles
relacionados;
 III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa
e, se houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos:
 a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos
sólidos;
 b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de
resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador;
 IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros
geradores;
 V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de
gerenciamento incorreto ou acidentes;
 VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos
sólidos e, observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do
Suasa, à reutilização e reciclagem;
 VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
dos produtos, na forma do art. 31;
 VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos;
 IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da
respectiva licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.

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 Responsabilidade objetiva:
 Art. 51. Sem prejuízo da obrigação de,
independentemente da existência de culpa,
reparar os danos causados, a ação ou
omissão das pessoas físicas ou jurídicas que
importe inobservância aos preceitos desta Lei
ou de seu regulamento sujeita os infratores às
sanções previstas em lei, em especial às
fixadas na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de
1998, que “dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá
outras providências”, e em seu regulamento.

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 Responsabilidade subsidiária:
 Art. 27
 § 1o A contratação de serviços de coleta,
armazenamento, transporte, transbordo,
tratamento ou destinação final de resíduos
sólidos, ou de disposição final de rejeitos,
não isenta as pessoas físicas ou jurídicas
referidas no art. 20 da responsabilidade por
danos que vierem a ser provocados pelo
gerenciamento inadequado dos
respectivos resíduos ou rejeitos.
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 Responsabilidade subsidiária do Poder
Público.
 Art. 29. Cabe ao poder público atuar,
subsidiariamente, com vistas a minimizar ou
cessar o dano, logo que tome
conhecimento de evento lesivo ao meio
ambiente ou à saúde pública relacionado
ao gerenciamento de resíduos sólidos.
 Parágrafo único. Os responsáveis pelo
dano ressarcirão integralmente o poder
público pelos gastos decorrentes das
ações empreendidas na forma do caput.
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 Responsabilidade compartilhada:
 Art. 30. É instituída a responsabilidade
compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos, a ser implementada de forma
individualizada e encadeada, abrangendo
os fabricantes, importadores, distribuidores
e comerciantes, os consumidores e os
titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo de resíduos sólidos,
consoante as atribuições e procedimentos
previstos nesta Seção.
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 A logística reversa é um instrumento
de controle do lixo produzido pela
atividade empresarial. Trata-se de um
processo de planejamento, gestão e
controle dos resíduos sólidos decorrentes
do pós-venda e do pós-consumo.
 O seu objetivo é tanto de recuperar
valor (reciclagem), como promover o
descarte adequado (evitando seu
descarte com o lixo comum).
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 Art. 3º,
 XII - Logística reversa: o instrumento de
desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações,
procedimentos e meios destinados a
viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em
outros ciclos produtivos, ou outra
destinação final ambientalmente
adequada.
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 Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de
logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso
pelo consumidor, de forma independente do serviço público de
limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes,
importadores, distribuidores e comerciantes de:
 I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros
produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo
perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos
perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou
em normas técnicas;
 II - pilhas e baterias;
 III - pneus;
 IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
 V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de
luz mista;
 VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

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CF/88, art. 225
 § 1º Para assegurar a efetividade desse
direito, incumbe ao Poder Público:

 II - preservar a diversidade e a
integridade do patrimônio genético do
País e fiscalizar as entidades dedicadas
à pesquisa e manipulação de material
genético;
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 Lei 11.105/2005,
 - estabelece normas de segurança e mecanismos de
fiscalização de atividades que envolvam organismos
geneticamente modificados – OGM e seus derivados.

 Dentre essas atividades, estão a construção, o cultivo, a


produção, a manipulação, o transporte, a transferência,
a importação, a exportação, o armazenamento, a
pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no
meio ambiente e o descarte, em rol não exaustivo.

 A lei reconhece dois campos de atuação onde tais


atividades podem ocorrer: pesquisa e uso comercial,
cada qual com suas regras próprias.

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 Pela definição legal, organismo é toda entidade biológica
capaz de reproduzir ou transferir material genético,
inclusive vírus e outras classes que venham a ser
conhecidas. (art. 3º, I)

 Nessa mesma direção, temos que Organismo


Geneticamente Modificado é um organismo cujo material
genético – ADN/ARN tenha sido modificado por qualquer
técnica de engenharia genética. (art. 3º, III)

 ADN (ácido desoxirribonucléico) e ARN (ácido


ribonucléico) são o material genético que guardam as
informações determinantes dos caracteres hereditários
que são passados aos descendentes.

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 Não é considerado OGM o resultante de
técnicas que impliquem a introdução
direta, num organismo, de material
hereditário, desde que não envolvam a
utilização de moléculas de ADN/ARN
recombinante ou OGM, inclusive
fecundação in vitro, conjugação,
transdução, transformação, indução
poliplóide e qualquer outro processo
natural. (art. 3º, § 1º)

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 Derivado de OGM é um produto obtido
a partir de um OGM, mas que não
capacidade de se replicar, o que não
contenha forma viável de OGM. (art. 3º,
VI)

 Não será considerada como sendo


derivado de OGM a substância pura,
quimicamente definida, obtida por meio
de processos biológicos e que não
contenha OGM, proteína heteróloga ou
ADN recombinante. (art. 3º, § 2º)
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 A Lei de Biossegurança estabelece normas de
segurança e mecanismos de fiscalização
sobre a construção, o cultivo, a produção, a
manipulação, o transporte, a transferência, a
importação, a exportação, o armazenamento,
a pesquisa, a comercialização, o consumo, a
liberação no meio ambiente e o descarte de
organismos geneticamente modificados –
OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o
estímulo ao avanço científico na área de
biossegurança e biotecnologia, a proteção à
vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a
observância do princípio da precaução para
a proteção do meio ambiente.
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 Não se aplicam as regras da Lei de
Biossegurança quando a modificação
genética for obtida das técnicas a seguir
listadas, desde que não contem com OGM
como receptor ou doador:
 I – mutagênese;
 II – formação e utilização de células somáticas
de hibridoma animal;
 III – fusão celular, inclusive a de protoplasma,
de células vegetais, que possa ser produzida
mediante métodos tradicionais de cultivo;
 IV – autoclonagem de organismos não-
patogênicos que se processe de maneira
natural.
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 As atividades relacionadas com OMG – assim
consideradas aquelas conduzidas em
instalações próprias ou sob a responsabilidade
administrativa, técnica ou científica – só
podem ser realizadas, exclusivamente, por
pessoas jurídicas (de direito público ou
privado), que são responsáveis pelo
cumprimento da lei nas esferas administrativa,
civil e penal.

 A realização dessas atividades por pessoas


físicas em atuação autônoma e
independente é expressamente proibida.
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 A empresa que pretender explorar qualquer tipo de atividade
relacionada com OMG, bem como qualquer outra prevista na
Lei de Biossegurança, deverá requerer autorização prévia à
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).
A CTNBio, integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, é instância
colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e deliberativo, para prestar
apoio técnico e de assessoramento ao Governo Federal na formulação,
atualização e implementação da Política Nacional de Biossegurança - PNB
de OGM e seus derivados, bem como no estabelecimento de normas
técnicas de segurança e de pareceres técnicos referentes à autorização
para atividades que envolvam pesquisa e uso comercial de OGM e seus
derivados, com base na avaliação de seu risco zoofitossanitário, à saúde
humana e ao meio ambiente.

› Atividade de uso comercial de OGM e seus derivados: a que não se


enquadra como atividade de pesquisa, e que trata do cultivo, da
produção, da manipulação, do transporte, da transferência, da
comercialização, da importação, da exportação, do armazenamento,
do consumo, da liberação e do descarte de OGM e seus derivados
para fins comerciais;

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 Essa empresa será responsável pelo
cumprimento das determinações
contidas na Lei de Biossegurança. Tal
responsabilidade é total, sujeitando o
infrator às penalidades nas esferas
administrativa, civil e penal.

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 As empresas que pretender realizar pesquisa
em laboratório, regime de contenção ou
campo, como parte do processo de
obtenção de OGM ou de avaliação da
biossegurança de OGM, o que engloba, no
âmbito experimental, a construção, o cultivo,
a manipulação, o transporte, a transferência,
a importação, a exportação, o
armazenamento, a liberação no meio
ambiente e o descarte de OGM, deverá obter
o Certificado de Qualidade de Biossegurança,
junto ao CTNBio, observando os critérios por
ela estabelecidos.

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 As empresas que financiam ou patrocinam
atividades e projetos que envolvam OGM’s
e seus derivados, relacionados ao ensino
com manipulação de organismos vivos, à
pesquisa científica, ao desenvolvimento
tecnológico e à produção industrial,
devem exigir do seu financiado ou
patrocinado o CQB, sob pena de se
tornarem corresponsáveis por eventuais
infrações decorrentes do descumprimento
da Lei de Biossegurança, do seu decreto
regulamentador e demais normas
aplicáveis.
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 São consideradas infrações
administrativas toda ação ou omissão
que viole as normas da Lei de
Biossegurança, do seu decreto
regulamentador e demais disposições
aplicáveis à matéria.

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 A empresa que cometer alguma
infração sujeita-se às sanções
administrativas, que vão desde a simples
advertência, passando pela multa e a
interdição do estabelecimento.

 Conforme disposto no Decreto


5.591/2005 são previstas as seguintes
sanções:
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 I - advertência;
 II - multa;
 III - apreensão de OGM e seus derivados;
 IV - suspensão da venda de OGM e seus
derivados;
 V - embargo da atividade;
 VI - interdição parcial ou total do
estabelecimento, atividade ou
empreendimento;
 VII - suspensão de registro, licença ou
autorização;
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 VIII - cancelamento de registro, licença ou
autorização;
 IX - perda ou restrição de incentivo e
benefício fiscal concedidos pelo governo;
 X - perda ou suspensão da participação
em linha de financiamento em
estabelecimento oficial de crédito;
 XI - intervenção no estabelecimento;
 XII - proibição de contratar com a
administração pública, por período de até
cinco anos.

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 Os órgãos de fiscalização farão a
imposição da sanção graduando-a
conforme os seguintes fatores, a serem
considerados:
 I - a gravidade da infração;
 II - os antecedentes do infrator quanto ao
cumprimento das normas agrícolas,
sanitárias, ambientais e de biossegurança;
 III - a vantagem econômica auferida pelo
infrator;
 IV - a situação econômica do infrator.

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 Em relação à gravidade da infração, ela é
classificada em leve, grave e gravíssima,
atentando-se, para sua valoração, em
critérios como a classificação de risco do
OGM, os meios utilizados para consecução
da infração, as consequências, efetivas ou
potenciais, para a dignidade humana, a
saúde humana, animal e das plantas e
para o meio ambiente e a culpabilidade
do infrator.
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 Na aplicação das sanções, a
autoridade deverá observar o seguinte:
  Advertência:
 Só pode ser aplicada para infrações de
natureza leve.

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  Multa:
 Deve obedecer a seguinte gradação
conforme a natureza da infração:
 - Leve – de R$ 2.000,00 a R$ 60.000,00
 - Grave – de R$ 60.001,00 a R$ 500.000,00
 - Gravíssima – de R$ 500.001,00 a R$
1.500.000,00
 A multa pode ser aplicada
cumulativamente com as demais sanções
e, em caso de reincidência, será aplicada
em dobro.
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  Apreensão de OGM e seus derivados;
suspensão da venda de OGM e seus
derivados; embargo da atividade; interdição
parcial ou total do estabelecimento, atividade
ou empreendimento; suspensão de registro,
licença ou autorização e perda ou restrição de
incentivo e benefício fiscal concedidos pelo
governo; perda ou suspensão da participação
em linha de financiamento em
estabelecimento oficial de crédito:
 - só se aplicam a infrações de natureza
gravíssima.
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 Se a empresa cometer, simultaneamente,
duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas,
cumulativamente, as sanções cominadas a
cada qual.

 No caso de infração continuada,


caracterizada pela permanência da ação ou
omissão inicialmente punida, será a respectiva
penalidade aplicada diariamente até cessar
sua causa, sem prejuízo da paralisação
imediata da atividade ou da interdição do
laboratório ou da instituição ou empresa
responsável.
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 Qualidade ambiental

 Degradação ambiental -> perda da


qualidade ambiental

 Poluição -> degradação ambiental


causada por ação humana

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 poluição strictu sensu

 Poluição dano ambiental

 crime ambiental

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Poluição em sentido estrito Sanção administrativa

Dano ambiental Sanção administrativa


+ reparação civil

Crime ambiental Sanção administrativa


+ reparação civil + sanção penal

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 Lei. 6938/81, art. 14, § 1º:
 § 1°. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas
neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente
da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos
causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por
sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados
terá legitimidade para propor ação de responsabilidade
civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

 Esse dispositivo legal foi totalmente recepcionado pela


Constituição Federal, conforme o que dispõe o § 3°, do
art. 225: “As condutas e atividades consideradas lesivas
ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar o dano.”.

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 Duas são as formas pelo qual o dano ambiental pode ser
reparado: a primeira é a denominada reparação natural
ou específica, onde é feito o ressarcimento in natura; a
segunda é a indenização, que é feita através do
pagamento de quantia em dinheiro. Vamos encontrar no
art. 4º, VII, da Lei 6938/81 a obrigação do poluidor de
restaurar e/ou indenizar os danos causados.

 Essa opção legislativa indica que, primeiramente, deve-se


tentar a restauração do bem ambiental lesionado e,
somente se inviável esta partir-se para a indenização.

 CF, art. 225 , § 2º: “§ 2º. Aquele que explorar recursos


minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo
órgão público competente, na forma da lei.”.
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 Muito obrigado a todos.

 Espero nos reencontrarmos em breve!

 sales_fernando@hotmail.com

 Facebook: Fernando Augusto Sales

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