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Direito Internacional
do Meio Ambiente
Prof. Me. Fernando Sales
Princípios do direito ambiental
Desenvolvimento sustentável
1978 – FRANÇA
Em 03 de dezembro de 1984, entre duas e cinco mil pessoas morreram e outras duzentas
mil ficaram feridas, quando uma fábrica da Union Carbide, localizada na cidade de Bhopal,
na Índia, despejou aproximadamente 40 toneladas de gás letal – isocianato de metila – sobre
a atmosfera da cidade. Outras 200.000 pessoas ficaram cegas ou feridas.
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2002 – ESPANHA
2010 – MÉXICO
No ano de 2010, um vazamento de petróleo no Golfo do México foi provocado pela British
Petroleum, uma das maiores empresas de extração de petróleo do mundo, derramou
milhões de litros de petróleo no mar, durante quatro meses.
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Adotar uma postura sustentável é, hoje, uma obrigação de todos que exploram as atividades
empresariais, sejam elas pessoas jurídicas de direito privado ou público. Não há, nos dias
atuais, espaço para acumulação de riqueza nas mãos de poucos em detrimento dos bens
ambientais que pertencem a todos. A sustentabilidade pressupõe o respeito aos valores
ambientais, de sorte a não esgotá-los. Uma atividade econômica sustentável é aquela que
interage com o meio ambiente, mas protege-o e preserva-o para as presentes e futuras
gerações. Conseguir chegar a isso é o grande desafio, que impõe uma mudança radical e
significativa dos padrões e valores estabelecidos, não só por aquele que exerce a atividade
econômica, mas também por toda a sociedade.
O desenvolvimento econômico só será legítimo quando
promover a proteção e a preservação dos recursos ambientais
para as presentes e futuras gerações, orientando-se pelo
direito do ser humano de habitar um planeta ecologicamente
saudável, socialmente integrado e economicamente
equilibrado.
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1. que a proporção de uso dos recursos renováveis não supere a média de regeneração
do ecossistema;
2. que a proporção de consumo ou o descarte irrecuperável de recursos não renováveis não
supere a média de desenvolvimento e uso dos seus substitutos renováveis;
3. que a proporção de emissão de poluentes dentro do meio ambiente não supere a
capacidade média de assimilação natural do ecossistema.
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Com isso, se por um lado permite-se o desenvolvimento econômico, por outro se faz
necessário um planejamento para que, de forma sustentável, os recursos ambientais não se
esgotem, impelindo o empresário a buscar soluções triplamente vencedoras, em termos
sociais, econômicos e ecológicos, eliminando, desta forma, o crescimento selvagem obtido
ao custo de elevadas externalidades negativas, tanto sociais quanto ambientais.
Vida.
O desenvolvimento sustentável deve, acima de tudo, assegurar o direito à vida. Mas que
fique bem claro que a vida que propõe aqui é a vida digna e não a simples existência. Uma
vida digna é aquela que tem garantidos um mínimo de direitos básicos, como saúde,
educação, segurança, lazer, trabalho, tudo com qualidade ambiental. O bom
desenvolvimento é aquele que propicia a distribuição da riqueza. Ao desenvolvimento, para
ser sustentável, não basta proteger o meio ambiente, mas deve dar também condições de
existência digna para todos.
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Coesão social.
Educação.
Poluição:
qualidade ambiental
degradação ambiental
poluição
Princípio da prevenção/precaução
15. Para proteger o meio ambiente, medidas de precaução devem ser largamente aplicadas
pelos Estados segundo suas capacidades. Em caso de risco de danos graves ou
irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não deve servir de pretexto para
procrastinar a adoção de medidas efetivas visando a prevenir a degradação do
meio ambiente.
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