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Autores
José Rosni Solek
Silvana do Rocio Zilli
Simone de Oliveira Leitão
1ª. Edição
Curitiba – 2010
FICHA TÉCNICA
Autores
José Rosni Solek
Silvana do Rocio Zilli
Simone de Oliveira Leitão
Revisão pedagógica
Maria Regina Bonilauri
Revisão ortográfica
Neusa Maria Andreoli
Ilustração
Fabiano Vianna
Coordenação
Silvana do Rocio Zilli
CTP e Impressão
Fotolaser Gráfica e Editora Ltda
685
SOLEK, José Rosni et al.
Coleção Brink Robótica – Laboratório de Educação Tecnológica
– Orientações para o professor /José Rosni Solek; Silvana do Rocio Zilli; Simone
de Oliveira Leitão.
Brink Mobil Equipamentos Educacionais Ltda. Curitiba: 2010.
Coordenação: Silvana do Rocio Zilli.
Ensino Fundamental
ISBN nº 978-85-62276-20-0
1. Coleção Brink Robótica. 2. Ensino Fundamental – 4º. ano
I. Título.
CDU 62
Prezado professor
Atualmente, alguns dos desafios da educação tem sido possibilitar vivências contextua-
lizadas aos alunos para que o ensino tenha mais significado e, cada vez menos, atividades
que privilegiem o aprendizado pela assimilação de ideias propostas pelo professor. A tec-
nologia pode ser uma forte aliada para superar esses desafios.
Quando utilizada com abordagens construtivistas, dando a opção ao aluno de “pôr a
mão na massa”, a tecnologia torna-se mais efetiva no processo ensino-aprendizagem. Se-
gundo Fosnot (apud SANDHOLTZ, RINGSTAFF e DWYER, 1989, p.166), “neste contexto, a
aprendizagem é vista como algo que o aprendiz faz, não algo que é feito para um aprendiz”.
Dentro dessa perspectiva, figura a Robótica Educacional.
A Robótica Educacional, também chamada de Robótica Pedagógica ou Educativa, é ca-
racterizada como um ambiente de aprendizagem que reúne materiais alternativos ou kits
de montagem compostos por peças diversas, motores e sensores controláveis por compu-
tador e softwares, que permitem programar o funcionamento de modelos. Ou seja, após
a construção de um protótipo ou maquete, insere-se componentes eletrônicos (motores,
sensores, lâmpadas,...) que, conectados a uma interface ligada ao computador, funcionam
de acordo com uma programação.
É um recurso que oferece uma riqueza de possibilidades ao processo ensino-aprendi-
zagem, uma vez que permite ao aluno ser o sujeito da construção do seu conhecimento,
ativo e participativo a todo o momento. Reúne vários recursos tecnológicos, possibilitando
que a aprendizagem ocorra de forma lúdica, interessante e contextualizada, e o ensino seja
mais significativo. Além de conhecer e explorar os recursos tecnológicos, o aluno poderá
desenvolver habilidades e competências como o trabalho de pesquisa, a capacidade críti-
ca, o senso de saber contornar as dificuldades na resolução de problemas e o exercício do
raciocínio lógico.
Visando oportunizar aos alunos o trabalho com esta ferramenta pedagógica, apresen-
tamos o Brink Robótica - Laboratório de Educação Tecnológica, projeto que tem como
base o desenvolvimento de trabalhos utilizando a Robótica Educacional como ferramenta
de ensino. Além das muitas habilidades e competências que o uso deste recurso proporcio-
na, professor e aluno também trabalharão os conceitos de sala de aula, pois o material de
apoio é baseado nos PCNs e diretrizes curriculares.
Assim, esperamos contribuir para uma educação mais significativa, criando cidadãos
mais conscientes e críticos.
Seymour Papert
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO......................................................................... 5
SATÉLITE................................................................................... 15
RADAR METEOROLÓGICO............................................... 21
PIÃO........................................................................................... 27
ESTUFA...................................................................................... 43
SOL E TERRA........................................................................... 53
HELICÓPTERO........................................................................ 61
GIRASSOL................................................................................. 67
BARCA........................................................................................ 77
TRATOR COM ARADO......................................................... 84
CAMINHÃO-PIPA.................................................................. 90
TOCA-DISCOS......................................................................... 98
SERPENTE................................................................................ 106
LIQUIDIFICADOR.................................................................. 114
CARROSSEL............................................................................. 122
4.° ANO
ORIENTAÇÕES PARA
O PROFESSOR
INTRODUÇÃO
Projeto Brink Robótica
Comentário inicial
Tendo em vista os objetivos deste projeto, sugerimos que ele seja desenvolvido sempre
ao iniciar a implantação do Brink Robótica na escola ou com turmas novas. Para realizar to-
das as atividades do roteiro, sugerimos dois momentos: no primeiro, explorar a história em
quadrinhos, o Fique por Dentro e a Montagem. No segundo, o Desafio e o Extras.
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Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
O objetivo da história em quadrinhos é apresentar os personagens do projeto Brink
Robótica. No enredo, Léo é o narrador e fala das características de cada personagem. É
importante ressaltar tais informações para que eles percebam as diferenças de cada um.
Comente que, mesmo sendo diferentes, com personalidades e talentos individuais, eles se
relacionam bem e se completam. Fale na importância do trabalho em equipe, que a cola-
boração e cooperação entre um grupo de pessoas possibilita um resultado final melhor, já
que há uma soma de todos os esforços.
No Registro do Cientista, os alunos deverão desenhar o seu autorretrato e escrever algu-
mas características suas. Outra sugestão é que, ao invés de desenhar a si mesmo, o aluno
desenhe um dos colegas do grupo e descreva-o.
Ao final, peça que cada equipe apresente a atividade realizada.
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Projeto Brink Robótica
MONTAGEM
O KIT BRINK ROBÓTICA
Antes de iniciar a construção dos modelos sugeridos para este projeto, a seção Monta-
gem convida o aluno a conhecer a caixa de peças, observando os itens que a mesma con-
tém e a sua forma de organização. Nesta etapa, o aluno deverá perceber a importância de
manter a caixa organizada e sempre completa, para que ele consiga concluir os projetos e
para que o seu trabalho seja produtivo. Lembre-o de que este material também será uti-
lizado por alunos de outras turmas. Portanto, cada aluno tem o direito de receber a caixa
organizada e completa, mas também o dever de mantê-la da mesma forma.
Professor, você poderá propor aos alunos que, antes de iniciar o trabalho com o kit, fa-
çam uma conferência das peças da seguinte forma: como são três alunos por equipe, peça
que dividam a caixa em três setores e cada aluno irá conferir um deles, verificando se os
tipos e quantidades de peças indicadas pelo gabarito na tampa da caixa conferem. Se hou-
ver divergência, as crianças deverão comunicar a você, que tomará as devidas providências,
conforme o que foi estabelecido como regra na escola para esses casos.
A proposta seguinte é que o aluno conheça as técnicas de encaixe das peças do kit
de montagem; a principal delas é por deslizamento. Mostre a eles como encaixar os blo-
cos de construção e como desmontá-los. Para este último, eles deverão sempre obser-
var a posição correta de empurrar a pecinha, evitando assim esforços desnecessários.
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Orientações para o Professor
Após, os alunos deverão montar dois modelos simples - a mesa e a cadeira - seguin-
do o passo a passo descrito no Guia de Montagem. Os dois modelos poderão ser cons-
truídos juntos, sem a necessidade de desmontar um para montar outro.
Na sequência, é sugerida aos alunos a construção de um abajur. Para isso, eles uti-
lizarão os componentes eletrônicos do kit de montagem, além de um copo plástico
para fazer a cúpula do abajur. Antes, porém, os alunos deverão desmontar a mesa e a
cadeira, pois precisarão reutilizar as peças.
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Projeto Brink Robótica
DESAFIO
O Desafio é uma montagem livre em que os alunos deverão construir uma “máquina
maluca” utilizando o máximo possível de peças do kit. O objetivo da atividade é reforçar e
revisar as técnicas de encaixe das peças do kit de robótica.
Após a conclusão, os alunos deverão virar a montagem de ponta-cabeça e verificar se
nenhuma peça cai. No Registro do Cientista, eles irão registrar quantas peças sobraram na
caixa, e as que se desprenderam devem ser contabilizadas. Lembramos que o Kit 2 possui
364 peças e eles poderão calcular quantas peças utilizaram na montagem, sem a necessi-
dade de contá-las.
EXTRAS
No Extras, são abordados conceitos básicos de robótica e citados alguns exemplos de
filmes e desenhos animados sobre robôs, além do Asimo, projeto da Honda. Questione os
alunos se eles conhecem outros robôs androides ou humanoides.
Os alunos deverão entender o que são robôs, que eles existem nas mais diversas formas
e que podemos tê-los em casa, não com forma humana, como vemos em filmes de ficção
científica, mas como eletrodomésticos. Peça que eles relacionem outros robôs que conhe-
cem, tendo como base a definição de robótica. Eles poderão citar, por exemplo, máquina
de lavar, liquidificador, robôs das indústrias automotivas etc.
A abordagem seguinte apresenta o projeto Brink Robótica, conceituando robótica edu-
cacional e a sua relação com o projeto, bem como uma explicação sucinta do que compõe
o material de apoio.
Depois, é proposta a montagem que simula um robô androide. Para essa prática, dis-
ponibilize materiais alternativos. Sugerimos, se possível, fazer uma exposição dos robôs
criados pelos alunos.
TEXTO COMPLEMENTAR
O ensaísta que criou a revista Wired tem uma reflexão original para esse tema cen-
tral da vida moderna. Para ele, cada nova ferramenta só cumpre seu papel ao ampliar
nossas possibilidades de escolha. Neste ensaio, que servirá de embrião para seu novo
livro What Technology Wants (O que Quer a Tecnologia), Kelly analisa o significado da
tecnologia para a existência humana
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Orientações para o Professor
uma revolução material, embora todas as mudanças que trazia fossem, na verdade,
causadas pelo desenvolvimento da capacidade de utilizar a energia de forma orientada.
A magia do material estava no fato de conseguir conservar, transmitir ou exibir energia
em pequenas quantidades no momento certo (sinais) ou em explosões sob demanda
(quantidade de calor).
Esses objetos perderam recentemente parte de sua massa. Começamos a enxergá-
los como ação. Hoje, o termo tecnologia sugere softwares, engenharia genética, reali-
dade virtual, banda larga, formas de vigilância e inteligência artificial. Se uma dessas
coisas caísse no seu pé, você não machucaria o dedão. A tecnologia tornou-se uma
força. É um verbo, não mais um substantivo. Sua ação mostrou-se tão forte que, agora,
percebemos a tecnologia como um superpoder e também como algo que sempre leva
a culpa quando uma coisa dá errado. Na realidade, a tecnologia é matéria, é força e é
muito mais. É tudo o que criamos: literatura, pintura, música. Bibliotecas são tecnolo-
gias. Como também o são os registros contábeis, a legislação civil, os calendários, as ins-
tituições, todas as ciências, bem como o arado, as roupas, os sistemas de saneamento,
os exames médicos, os nomes de pessoas e o alfinete de segurança. Tudo o que nossa
inteligência produz pode ser considerado tecnologia.
Parece estranho que um soneto de Shakespeare ou uma fuga de Bach sejam colo-
cados no mesmo plano de coisas como a bomba nuclear ou o walkman? Mas, se 1000
linhas de letras são uma tecnologia (como o código de uma página HTML, usado para
veicular textos e imagens na internet), então 1000 linhas de letras em inglês (Hamlet)
também devem ser. Não é possível separar o que é tecnologia tanto no livro quanto no
filme O Senhor dos Anéis. A versão literária do romance original é tão tecnológica, no
sentido estrito da palavra, quanto a versão digital das criaturas e dos lugares fantásticos
expostos na tela. Ambas são obras da imaginação humana. Ambas afetam o público de
forma poderosa.
A tecnologia, portanto, pode ser considerada um tipo de pensamento – um pensa-
mento expresso. Seria possível encarar o elaborado sistema legislativo que norteia as
sociedades ocidentais como uma variedade de software. Trata-se de um código, um
conjunto complexo de regras, mas que funciona com suporte no papel, não em um
computador. Tanto o código do sistema legislativo quanto o de um software são mani-
festações do pensamento humano.
Muitas pessoas se perguntam como a tecnologia pode tornar o homem melhor. Sim-
ples: da mesma maneira que a tecnologia das leis torna os homens melhores. Um sistema
legal nos mantém responsáveis, estimula o senso de justiça, contém impulsos indese-
jados, alimenta a confiança, e assim por diante. Há, contudo, leis boas e más, e alguns
sistemas legislativos (tecnologias legais) são melhores do que outros. A resposta correta a
uma má legislação não é ausência de legislação. É, sim, uma legislação melhor. A resposta
correta a uma ideia ruim não é parar de pensar. É uma ideia melhor. A resposta correta
a uma tecnologia ruim não é parar a tecnologia. É uma tecnologia melhor. Pelos meus
cálculos, a soma total das tecnologias é igual à civilização. Civilização é tecnologia. Tecno-
logia é a obra cumulativa agregada da imaginação e da invenção humanas.
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Projeto Brink Robótica
Mas qual é a contribuição que a tecnologia realmente nos dá? O avanço proporcio-
nado por ela nem sempre é evidente e perceptível. Todo pensamento pode ser subver-
tido. Nesse sentido, toda tecnologia pode ser vítima de abusos. Além do mais, todas
as soluções que a tecnologia oferece trazem novos problemas. Mas é preciso obser-
var que, em última instância, a tecnologia amplia as nossas possibilidades de escolha.
Em geral, uma tecnologia apresenta aos seres humanos outra maneira de pensar sobre
algo. Cada invenção permite outra forma de ver a vida. Cada ferramenta, material ou
mídia adicional que inventamos oferece à humanidade uma nova maneira de expressar
nossos sentimentos e outra forma de testar a verdade. À medida que novas maneiras de
expressar a condição humana são criadas, amplia-se o conjunto de pessoas que podem
encontrar seu lugar único no mundo.
A tecnologia nos proporciona escolhas. Assim, sua principal contribuição está ex-
pressa nas possibilidades, nas oportunidades e na diversidade de ideias. Sem ela, temos
muito pouco disso. Nosso trabalho coletivo é substituir tecnologias que limitam nosso
poder de escolha por aquelas que o ampliam. O telefone, por exemplo, é uma tecnolo-
gia que amplia continuamente as oportunidades – e fecha muito poucas. O DDT (com-
posição química usada como inseticida) é uma tecnologia que abre importantes pos-
sibilidades, mas restringe algumas outras. A engenharia genética inaugura um vasto
terreno de escolhas, mas seu potencial para restringir muitas outras é amplo e incerto.
A tecnologia pode tornar uma pessoa melhor? Sim, mas somente se oferecer a ela
novas oportunidades. Oportunidade de obter excelência com a mistura única de talen-
tos com que nasceu. Oportunidade de encontrar novas ideias e novas mentes. Opor-
tunidade de ser diferente de seus pais. Oportunidade de criar algo. Serei o primeiro a
acrescentar que, isoladas – sem nada em torno delas –, essas oportunidades são insu-
ficientes para produzir a felicidade. A escolha funciona melhor quando há valores para
guiá-la. De qualquer forma, considero que a tecnologia é necessária para o aprimora-
mento humano, da mesma maneira que a civilização. O mundo da tecnologia e a civili-
zação são a mesma coisa.
Um subconjunto especial de seres humanos pensa de forma diferente. Avista o ca-
minho para o aprimoramento no conjunto limitado de opções existente, digamos, na
cela de um mosteiro, na caverna de um ermitão ou nas possibilidades deliberadamente
restritas de um guru errante. Mas a maioria das pessoas, em quase todos os momentos
na história, vê o estoque acumulado de possibilidades em uma civilização como algo
que as torna melhores. É por essa razão que fundamos a civilização/tecnologia. É por
essa razão que temos cidades e bibliotecas. Elas produzem escolhas. Essa é a grande
contribuição da tecnologia: abrir possibilidades – em montanhas sempre maiores de
diversidade. Como a própria vida biológica (apesar de seus muitos horrores), acredito
que a criação de novas possibilidades representa um bem inequívoco para todos nós.
“Tecnologia é tudo aquilo que criamos: literatura, pintura, música, bibliotecas, leis, e
assim por diante. Os milhares de letras de um código de computador e os milhares de
letras de uma obra de Shakespeare são ambos formas de tecnologia”
* Kevin Kelly, um dos fundadores da revista Wired, escreveu vários livros sobre tec-
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Orientações para o Professor
nologia, entre eles Novas Regras para uma Nova Economia, publicado em português.
Este ensaio foi publicado originalmente em seu blog para discussão pública antes de
aparecer em forma de livro.
FONTE: Revista Veja – Edição Especial sobre Tecnologia. Agosto de 2007. Disponível
em: http://veja.abril.com.br/especiais/tecnologia_2007/p_046.html. Acesso em: 19 out,
2009.
DICA DE FILME
FILME: ROBÔS
DISTRIBUIDORA: FOX FILM
Rodney Lataria é um robô que vive em uma pequena cidade e que gosta de inventar
novas máquinas. Decide, então, tentar a sorte na cidade grande e tornar-se um inventor,
mas as dificuldades são maiores do que ele imaginava. O filme trata de questões como as
diferenças sociais, o domínio das classes mais favorecidas em relação aos mais pobres e
sobre o avanço da tecnologia.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
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Projeto Brink Robótica
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4.° ANO
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Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
Professor, solicite aos alunos que façam a leitura da história em quadrinhos e, ao final,
peça para completarem a atividade proposta no Registro do Cientista. Segue o gabarito da
atividade:
CORREIO
IGREJA
CORPO DE
BOMBEIROS
TEATRO BANCO
POLÍCIA
ZOOLÓGICO RESTAURANTE
Neste tipo de atividade você estará proporcionando ao seu aluno uma forma contex-
tualizada de fazer a leitura dos mapas.
Professor, ensinar o aluno a ler e a obter informações em diferentes tipos de mapa é uma
forma de promover a construção de procedimentos que lhes permitam localizar objetos
e endereços para se deslocarem, com sucesso, por cidades e bairros desconhecidos, con-
ferir trajetos dos meios de transporte, planejar uma viagem ou se situar em locais públicos
(shopping-centers, hospitais e museus). Este processo permite a utilização dos mapas tam-
bém como fonte de pesquisa, trazendo informações sobre lugares e regiões de diferentes
partes do Brasil e do mundo.
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Projeto Brink Robótica
Como informação adicional, você poderá comentar que existem outros tipos de mapas
como: rotas de navegação e o plano de voo de um piloto. O exemplo abaixo refere-se ao
plano de voo de uma aeronave:
http://www.aerovirtual.com.br/materias/tutoriais/tutorial_0021.htm
MONTAGEM
O aluno deverá seguir o esquema do Guia de Montagem . Este modelo é construído com
blocos de construção, placas e eixos.
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Orientações para o Professor
DESAFIO
Neste desafio, os alunos deverão motorizar a sua montagem. Ao concluí-la, eles deve-
rão apresentar como ficou sua criação.
Abaixo segue uma possível solução ao desafio.
EXTRAS
DICA DE LIVRO
TUDO É POSSÍVEL: INCRÍVEL VIAGEM NO TEMPO
Autor: Lucia Maria Teixeira Furlani
História do menino Lucas. Ele encontra-se com homens pré-históricos, índios, piratas,
escravos e vultos históricos. Sempre se mete nas mais incríveis aventuras, defende os mais
fracos e conhece a região do litoral paulista, de Peruíbe a Bertioga.
Com ilustrações, o livro inclui um mapa do tesouro e uma seção, em verbetes, chamada
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Projeto Brink Robótica
Saiba Mais – curiosidades para crianças e gente grande também, com informações sobre os
personagens históricos e sobre os lugares em que acontecem as aventuras de Lucas.
DICA DE SITE
CANAL KIDS
http://www.canalkids.com.br
Apresenta informações sobre os mapas e suas utilizações.
GOOGLE MAPS
http://maps.google.com.br
Você poderá criar mapas com seus alunos.
GOOGLE EARTH
http://earth.google.com/intl/pt/
O Google Earth combina os sofisticados recursos de pesquisa do Google com imagens
de satélite, mapas, terrenos e edificações em 3D para colocar informações geográficas do
mundo todo à sua disposição.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
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4.° ANO
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Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
Pergunte para os alunos se eles conhecem ou se alguém da família já havia falado alguns
dos ditos populares sobre a previsão do tempo e se realmente aconteceu o que haviam co-
mentado. Ressalte que, antigamente, essa forma de previsão do tempo era bem precária, e
que os povos antigos tinham esse conhecimento porque era difícil terem acesso às infor-
mações meteorológicas como acontece nos dias de hoje.
Professor, você poderá utilizar esses versos para trabalhar a interpretação de alguns di-
tos populares, como:
t Lua em pé, marinheiro deitado – Quando a lua está alta, significa que haverá calmaria
no mar e que o marinheiro terá uma noite tranquila de sono.
t Lua deitada, marinheiro acordado – Quando a lua está baixa, significa que o mar esta-
rá revolto e que o marinheiro deverá estar alerta para qualquer perigo.
MONTAGEM
Professor, o aluno deverá seguir o esquema do Guia de Montagem. Esse modelo é cons-
truído com blocos de construção, engrenagens, eixos, polias e motor com redução.
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Projeto Brink Robótica
DESAFIO
O aluno deverá usar a criatividade na resolução desse desafio, utilizando materiais alter-
nativos ou peças do próprio kit. Apenas comente, no início, que este protótipo deverá girar
como um radar meteorológico.
Segue abaixo uma sugestão para a solução do desafio proposto.
Este anemômetro não irá medir a velocidade do vento em km por hora, mas poderá
dar uma ideia dela. Com um relógio, conte o número de vezes que o copo gira por
minuto. Assim, poderá medir a velocidade em voltas por minuto.
Peça aos alunos que anotem os resultados obtidos nos próximos dias no Registro do
Cientista. Solicite que eles façam esses testes em diferentes momentos e locais do dia.
Após a conclusão da experiência, faça alguns questionamentos como: obtiveram os
mesmos resultados em qualquer momento do dia? Quais dos locais possuía uma maior
quantidade de vento? Será a quantidade de árvores e construções que interferem na
velocidade do vento?
Atividade adaptada de: <http://www.abcdaenergia.com/Arquivo/dezembro/
experimenta/Idex.htm>. Acesso em 25 jan. 2010.
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Orientações para o Professor
EXTRAS
Professor, abaixo segue um texto complementar para seu conhecimento. Caso seja
de seu interesse, repassar aos alunos em sala de aula.
Curiosidade
Meteorológico X Morcego
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Projeto Brink Robótica
DICA DE LIVRO
DICA DE SITE
CLIMA
http://www.climatempo.com.br
Este site possui muitas informações como: mapa; previsão do tempo para os próximos
15 dias; fotos de satélites indicando o que acontece no Brasil e no mundo etc. Caso haja
a possibilidade de os alunos acessarem o computador, este site possibilitará o enriqueci-
mento do conteúdo abordado.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
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4.° ANO
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Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
MONTAGEM
Professor, esta montagem utiliza motor com redução e o mini-interruptor. Uma vez acio-
nado o motor por meio do mini-interruptor, ele gira o pião, que deve ser solto em uma
superfície plana.
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Projeto Brink Robótica
DESAFIO
EXTRAS
Professor, aqui os alunos irão conhecer um pouco sobre as obras de Cândido Portinari
e a ilustração do livro de Ruth Rocha, que retratam os brinquedos e brincadeiras mencio-
nados anteriormente neste projeto. É uma boa oportunidade de trabalhar, além dos ques-
tionamentos propostos no Registro do Cientista, uma releitura das obras. Segue abaixo o
gabarito das questões apresentadas aos alunos.
http://www.verdestrigos.org/sitenovo/site/cronica_ver.asp?id=1523
O título do quadro tem a palavra “papagaio”. Depen-
dendo da região do país, esse brinquedo também rece-
be outros nomes: pandorga, pipa, raia etc.
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Orientações para o Professor
Do que é feito o chapéu do menino?
De papel.
Qual é a forma geométrica que lembra esse chapéu?
Um triângulo.
Como fazer:
Amasse o papel até formar uma bolinha. Envolva a bolinha de papel com fita crepe e
pinte. Corte cerca de um metro de barbante e cole uma das pontas na bolinha com fita cre-
pe. Pinte o copo e faça um furinho na base.
Passe o barbante pelo furinho (de fora para dentro do copo), dê um nó e use fita crepe
para fixar. O objetivo desta brincadeira é segurar o copo com uma das mãos e tentar colo-
car a bolinha dentro, sem tocar nela.
2) Carrinho de mão
Antes de iniciar o jogo, deve-se marcar uma linha de saída e de chegada. Separar as
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Projeto Brink Robótica
crianças em dois grupos e em pares. Uma ficará na frente com as mãos no chão, e a de trás
irá segurar nos pés da primeira, formando um carrinho de mão. A dupla deverá correr até a
linha de chegada.
3) Agacha-agacha
Brincadeira de perseguição na qual a criança corre, agacha e levanta. Dessa forma, esta-
rão aperfeiçoando os movimentos.
Idade: a partir de 4 anos.
Espaço necessário: pátio ou outro espaço amplo.
Descrição: é necessária a participação de, no mínimo, três crianças. Uma delas será elei-
ta o pegador. As demais deverão fugir e se agachar para não serem apanhadas. Quando o
pegador conseguir tocar um dos colegas, passa sua função a ele. Não há um vencedor e
nem fim para a brincadeira, ela continuará até as crianças cansarem.
4) Arranca-rabo
As crianças desenvolvem a agilidade e o espírito de equipe tentando puxar a fita presa
na calça dos outros participantes.
Idade: a partir de 7 anos.
Espaço necessário: pátio.
Descrição: mínimo de quatro participantes, sendo necessárias fitas de tecido ou de pa-
pel como material. O grupo é dividido em dois. Os participantes de um dos times pendu-
ram um pedaço de fita na parte de trás da calça ou da bermuda. Estes são denominados de
“os fugitivos”. Ao sinal, os fugitivos correm, tentando impedir que as crianças do time adver-
sário peguem suas fitas. Quando todos os “rabos” forem arrancados, as equipes trocam de
papel. Ganha a equipe que demorar menos tempo para arrancar todos os “rabos”.
5) Barra-manteiga
As crianças vão trabalhar o conceito de equipe, já que durante a brincadeira todo mun-
do pode passar de um time para o outro.
Idade: a partir de 5 anos.
Espaço necessário: pátio ou área com mais de 17 metros de comprimento.
Descrição: são necessárias no mínimo quatro crianças para que se possa iniciar a brin-
cadeira. Trace duas linhas paralelas distantes 15 metros (ou 15 passos) uma da outra. Atrás
dessas marcações ficam as crianças, divididas em dois grupos com o mesmo número de
integrantes, uma de frente para a outra. Dado o sinal, um aluno do grupo vai até o limite
do outro time, em que estão todos com os braços estendidos e com a palma da mão virada
para cima, e recita: “Barra-manteiga / Na fuça da nega / Minha mãe / Mandou bater / Nesta
daqui / Um, dois, três.”
Ele bate na palma da mão de um dos colegas e foge para o seu território. O adversário
tem de correr atrás dele e tentar pegá-lo. Se isso acontecer, o desafiante é incorporado à
equipe adversária. Caso contrário, é a vez do desafiado fazer o mesmo com alguém do ou-
tro time. A linha nunca deve ser invadida pelo perseguidor. Caso aconteça, ele é capturado.
Vence o time que ficar com mais gente.
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Orientações para o Professor
Observação: Se o número de crianças for ímpar, participe você também da atividade.
6) Batata quente
Esta brincadeira trabalha com a concentração e a coordenação, devido à associação dos
movimentos e o ritmo da fala.
Idade: a partir de 5 anos.
Espaço necessário: pátio ou sala ampla.
Descrição: como material, é necessário uma bola, e o número mínimo de três partici-
pantes. O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma das crianças deve ficar fora da
roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quen-
te... queimou! ”Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão, até ouvirem
a palavra “queimou”.
Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha quem ficar por último.
Observação: como variação da brincadeira, pode-se pedir para as crianças mudarem o
ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão
mais rápido ou devagar.
7) Bandeirinha
Desenvolve agilidade e rapidez e trabalha também estratégia.
Idade: a partir de 7 anos.
Espaço necessário: pátio ou quadra de voleibol.
Descrição: serão necessárias duas bandeiras de cores diferentes que podem ser objetos
como, por exemplo, garrafa pet. O número de crianças para trabalhar é quatro.
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Projeto Brink Robótica
O grupo é dividido em duas equipes. Cada uma escolhe um campo e coloca a sua “ban-
deira” no centro da linha de fundo do campo adversário (se for trabalhar no pátio, deter-
mine antecipadamente com os alunos o local de linha de fundo). O objetivo é recuperar a
bandeira sem ser tocado. Quem for pego, fica parado no lugar até que um colega de equipe
se arrisque a salvá-lo. Para isso, é necessário tocar no colega. Assim, ele fica livre para voltar
ao campo de origem ou investir mais uma vez na recuperação da bandeira. O time precisa
decidir a melhor estratégia, já que se avançar no campo adversário com muitos jogadores
ficará com poucos para defender o seu. Esta brincadeira também é conhecida como: pique-
bandeira, rouba-bandeira e bimbarra.
8) Boca-de-forno
As crianças deverão fazer tudo o que o mestre mandar. Quanto mais criativa a tarefa,
mais divertida fica a brincadeira.
Idade: a partir de 7 anos.
Espaço necessário: pátio.
Descrição: o número mínimo de participantes é três. Uma das crianças é escolhida para
representar o mestre. Ela inicia dizendo: “Boca-de-forno”. E a turma responde: “Forno”. Ela
continua: “Tirando o bolo”. E o resto diz: “Bolo”. Ela novamente: “Fareis tudo o que seu mes-
tre mandar?” O grupo fala: “Faremos!” Nesse momento, o mestre dá uma ordem e cada um
dos participantes tem de cumpri-la. Ele pode, por exemplo, pedir aos colegas que andem
até um determinado ponto e voltem pulando em um pé só ou que busquem algum objeto.
O primeiro que chegar se torna o chefe.
9) Cabra-cega
Esta brincadeira trabalha com a habilidade da audição e desenvolve o espírito de coo-
peração. Quem está de olhos vendados aprimora a audição. As outras crianças aprendem a
cooperar quando alertam o amigo sobre os obstáculos que estão pelo caminho.
Idade: a partir de 6 anos.
Espaço necessário: pátio pequeno e livre de objetos (para evitar acidentes).
Descrição: mínimo de três participantes e o material necessário é uma venda para os
olhos. A criança escolhida para ser a cabra-cega tem os olhos vendados. Os colegas, que
34
Orientações para o Professor
dão as mãos formando um círculo ao redor dela, começam um diálogo com a cabra: “Cabra-
cega de onde vieste?” / “Do moinho de vento.” / “Que trouxeste?” / “Fubá e melado.” / “Dá-nos
um pouquinho?” / “Não.” / “Então afasta-te.”
Assim que dizem isso, as crianças da roda se espalham pelo pátio, desafiando a cabra-
cega a encontrá-las. Quando a cabra consegue tocar um dos fugitivos, tira a venda e elege
outro para ficar em seu lugar.
* A brincadeira também é chamada de pata-cega.
10) Caracol
Esta atividade é um ensaio para a amarelinha. Desenvolve o equilíbrio, pois o aluno de-
verá trabalhar todo o percurso pulando com um pé só.
Idade: a partir de 5 anos.
Espaço necessário: pátio.
35
Projeto Brink Robótica
Descrição: nesta brincadeira é preciso ter giz para riscar o diagrama e pedrinhas. É neces-
sária a participação de, no mínimo, dois alunos. Desenhar o diagrama (da página anterior)
no chão. A primeira criança joga a sua pedrinha no número 1. O objetivo é percorrer todo o
caracol pulando com um pé só em todas as casas – só não pode pisar naquela em que está
a pedrinha. Quando chega ao “céu”, ela descansa e retorna da mesma maneira: pulando em
cada casa até o número 1. Ela agacha, apanha a pedrinha e pula para fora do caracol. Para
continuar a brincadeira, ela joga a pedrinha no número 2, e assim por diante. Ela não pode
pisar ou jogar a pedrinha na risca nem atirá-la fora do diagrama. Se isso acontecer, perde a
vez. Vence quem completar o percurso primeiro.
11) Cinco-marias
Esta brincadeira desenvolve a concentração e trabalha a coordenação motora.
Idade: a partir de 7 anos.
Espaço necessário: pátio, ginásio ou sala ampla.
13) Elástico
Desenvolve habilidade motora.
Idade: a partir de 6 anos.
37
Orientações para o Professor
15) Passa-anel
Nesta brincadeira as crianças desenvolvem a observação que, unida a um palpite certei-
ro, é fundamental para que consiga obter êxito e se divertir muito.
Idade: a partir de 6 anos.
Espaço necessário: pátio ou sala ampla (depende do número de participantes).
Descrição: mínimo de quatro integrantes e um anel ou objeto que desempenhe a mes-
ma função, pode ser inclusive uma tampinha de garrafa pet. Uma criança fica com o anel.
As outras se sentam em um banco, uma ao lado da outra, com os braços apoiados no colo
e com a palma das mãos unidas.
A “dona” do anel passa suas mãos unidas entre as de seus colegas escolhendo um deles
para receber o anel. Ela repete esse movimento algumas vezes – pode até fingir que colo-
cou nas mãos de alguém. Quando resolve parar, abre as mãos mostrando que estão vazias
e pergunta para um dos participantes: “Com quem está o anel?” Se o escolhido acertar a
resposta, tem direito de passar o anel. Se não, a brincadeira recomeça com o mesmo pas-
sador.
16) Pega-pega
Idade: a partir de 7 anos.
Espaço necessário: pátio ou ginásio.
Descrição: mínimo de três participantes. Uma criança é escolhida para ser o pegador.
A turma se dispersa e ela corre atrás dos colegas tentando tocá-los. Se encostar a mão em
alguém, este será o novo pegador. Há algumas variações possíveis. Exemplos: a criança
tocada tem de dizer o nome de um colega, que será o novo pegador; e as crianças que fo-
ram pegas passam a pegar os colegas também, só que mantendo uma mão no lugar onde
foram tocadas.
18) Mãe-da-rua
Nesta brincadeira de perseguição, a turma desenvolve o equilíbrio e ganha rapidez, fu-
gindo do pegador com uma perna só.
Idade: a partir de 8 anos.
39
Projeto Brink Robótica
19) Queimada
A brincadeira desenvolve a agilidade corporal.
Idade: a partir de 7 anos.
Espaço necessário: pátio ou quadra de voleibol.
Descrição: mínimo de quatro participantes e uma bola. O grupo é dividido em duas equi-
pes, cada uma com o seu campo. Decide-se quem começa com a bola. O objetivo é acertar
um participante do time adversário e eliminá-lo. Se a criança conseguir pegar a bola, tem
o direito de atirá-la em um jogador da outra equipe. Ganha o time que eliminar todos os
participantes da equipe concorrente. A brincadeira também é chamada de queima.
40
Orientações para o Professor
20) Corda
As crianças desenvolvem o ritmo e a capacidade aeróbica.
Idade: a partir de 8 anos.
Espaço necessário: pátio.
Fonte: texto adaptado de “Brincadeiras de Rua“. Revista Nova Escola. 23 Jun.2002. Dispo-
nível em: <http://www.novaescola.com.br> Acesso em: 10 out. 2008.
41
Projeto Brink Robótica
DICA DE LIVRO
O LIVRO PERIGOSO PARA GAROTOS
Editora: Record
Resgata brincadeiras antigas, truques e jogos. Entre as novidades encontradas nesse li-
vro estão as batalhas famosas do Brasil, mapas do Brasil, citações de Machado de Assis e
novas histórias de personagens extraordinários: Amyr Klink (O viajante solitário), Santos
Dumont (Uma aventura no céu), Percy Harrison Fawcett (Mistério na selva), e Os irmãos
Villas-Bôas (Os irmãos Villas Boas e a marcha para o Oeste).
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
42
4.° ANO
44
Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
Professor, faça a leitura da história em quadrinhos e converse com os alunos sobre o
assunto abordado. Questione-os, antes de responder a pergunta do Professor Larri, sobre
o conhecimento que eles têm a respeito do efeito estufa. Abaixo, segue um material com-
plementar sobre o assunto.
http://www.ich.pucminas.br/pged/db/wq/cb/2007-2/1-7/imagem/efeito%20estufa%202.bmp
Efeito estufa - esse processo ocorre quando parte da radiação solar refletida pela su-
perfície terrestre é absorvida por alguns gases que estão presentes na atmosfera. Assim, o
calor é retido como se estivéssemos vivendo dentro de uma estufa. Esse fenômeno é muito
importante, pois sem ele não haveria vida.
O fator negativo desse processo é a ocorrência de um agravamento do efeito estufa,
gerando um desequilíbrio no planeta e originando um fenômeno conhecido como aque-
cimento global. O Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), em seu
relatório mais recente, menciona que a maior parte desse aquecimento, observado duran-
te os últimos 50 anos, se deve muito provavelmente a um aumento dos gases do efeito
estufa.
Os gases que formam o efeito estufa - dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), Óxido
nitroso (N2O), CFCs (CFxClx) - absorvem radiações infravermelhas emitidas pela superfície
da Terra e radiam uma parte da energia absorvida de volta para a superfície. Como resulta-
45
Projeto Brink Robótica
do, a superfície terrestre recebe quase o dobro de energia da atmosfera em relação a que
recebe do Sol, ficando cerca de 30°C mais quente.
Um dos piores gases é o metano. Aproximadamente 20 vezes mais poderoso que o
dióxido de carbono, é produzido pela flatulência dos ovinos e bovinos, representando a
pecuária 16% da poluição mundial. Cientistas buscam a solução desse problema e estão
desenvolvendo um remédio para resolver o caso. Na Nova Zelândia pensou-se em cobrar
taxas por vaca, para compensar o efeito dos gases emitidos.
DESAFIO
Professor, os alunos poderão utilizar materiais alternativos para vedar as laterais da estufa.
47
Projeto Brink Robótica
EXTRAS
Professor, solicite que os alunos leiam o texto “Sítio no centrão”. Esse texto descreve uma
pesquisa de cultura indoor, ou seja, dentro de ambientes fechados, semelhante a uma gran-
de estufa que criaria as condições ideais para o plantio e desenvolvimento das plantas.
Após a leitura, solicite aos alunos que vão ao Registro do Cientista, no item “Extras”, e res-
pondam as questões apresentadas.
Abaixo, segue o gabarito da atividade e uma sugestão de texto que pode ser explorado
para leitura e trabalho com os alunos:
Gabarito:
a) Como você acha que seriam essas Hortas Verticais? Imagine você entrando em
um prédio e escolhendo comprar alimentos diretos da horta? Em cada andar, poderia
ter um tipo de plantação diferente. Por exemplo: 1º andar: verduras; 2º andar: frutas; 3º
andar: legumes. Seria mais interessante ainda que pudéssemos colher o alimento dire-
tamente da plantação. Descreva o que você acha dessa novidade futurista! Anote suas
conclussões nas linhas abaixo. Resposta pessoal.
O texto refere-se a outro bem que pode ficar escasso. A que bem ele está se referin-
do? Água.
48
Projeto Brink Robótica
t Deixar a estufa fechada por um período. Abri-la nos momentos de maior temperatura
e regar as sementes diariamente.
t Deixar a estufa aberta em dias frios, sem regar as sementes.
t Deixar a estufa toda fechada em dias frios, sem regar as sementes.
t Deixar a estufa toda fechada em dias frios, regando as sementes diariamente.
Segue, na outra página, o modelo de ficha de acompanhamento que poderá ser fotoco-
piada e entregue aos alunos.
DICA DE LIVRO
O EFEITO ESTUFA – Coleção S. O. S PLANETA TERRA
Editora: Melhoramentos
Explica o que é efeito estufa, sua formação por causas naturais, a interferência do ho-
mem no equilíbrio atmosférico e suas consequências, como a elevação do nível dos mares
e as mudanças climáticas.
DICA DE SITE
FOLHA ON-LINE
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/2001-efeito_estufa-como_ocorre.shtml
Site que simula como é produzido o efeito estufa, permitindo a visualização e entendi-
mento desse fenômeno.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
50
Orientações para o Professor
Equipe:
Registrem nas linhas abaixo qual a opção de clima que escolheram para fazer a experi-
ência com as sementes de feijão e o que aconteceu com elas.
No 3º. dia:
No 4º. dia:
No 5º. dia:
No 6º. dia:
No 7º. dia:
No 8º. dia:
No 9º. dia:
No 10º. dia:
Conclusão:
51
4.° ANO
54
Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
Professor, os alunos deverão achar uma solução para trazer Dico novamente à Terra e
salvar o Sistema Solar de ficar sem a Lua.
Peça aos alunos que relatem no Registro do Cientista a maneira pela qual trarão o Dico
de volta à Terra. Depois, cada grupo deverá contar a solução encontrada. É importante lem-
brar que, como é uma história de ficção, qualquer final é aceitável.
Professor, segue o final da história escrita por Antonio Torrado:
Quando todos estavam tristes e achando que iriam ter que riscar a Lua da lista dos
astros celestes, chegou a mãe do ratinho Dico. Ela olhou para o céu e sem hesitar gritou,
numa voz que ecoou pelos ares e fez até as estrelas tremerem.
- Dico, pule para cá ou você nunca mais vai poder comer seu queijo cremoso!
O ratinho Dico, que apesar de guloso era muito obediente, voltou imediatamente.
Foi assim que conseguimos salvar a Lua, pelo menos uma parte dela!
MONTAGEM
Professor, o aluno deverá seguir o esquema
do Guia de Montagem para construir a base do
Sistema Solar. Esse modelo é construído com blo-
cos de construção, eixos, motor e bateria. Depois
de concluído, irá simular o movimento da Terra ao
redor do Sol.
55
Projeto Brink Robótica
DESAFIO
Professor, os alunos poderão utilizar materiais como bolas de papel-machê ou massinha
de modelar para confeccionar o Sol e a Terra.
EXTRAS
Professor, através das informações apresentadas na tabela, sugerimos que os alunos
trabalhem com a representação dos números até a classe dos milhões. Caso seja de seu
interesse, poderá avançar e trabalhar também com bilhões, ampliando as perguntas para
os planetas Saturno e Urano. Segue, abaixo, o gabarito das atividades contidas no Registro
do Cientista.
http://grin.hq.nasa.gov/
Júpiter Saturno
143.000km 120.000km
http://grin.hq.nasa.gov/
http://grin.hq.nasa.gov/
Urano Netuno
49.500km 49.000km
Classe dos
Classe dos milhares Classe das unidades simples
milhões
4 8 8 0
56
Orientações para o Professor
Terra
Classe dos
Classe dos milhares Classe das unidades simples
milhões
11 2 77 55 66
Júpiter
Classe dos
Classe dos milhares Classe das unidades simples
milhões
11 44 33 00 00 00
http://grin.hq.nasa.gov/ http://grin.hq.nasa.gov/
Vênus Marte
108.000.000km 228.000.000km
http://grin.hq.nasa.gov/
Terra Júpiter
150.000.000km 778.000.000km
57
Projeto Brink Robótica
Sugerimos a atividade abaixo para ser realizada com seus alunos, caso seja de seu in-
teresse. A atividade desenvolve raciocínio, coordenação, inteligência espacial e propicia a
prática de atividade física, além de divertir e informar seus alunos.
Uma quadra de esportes ou o campinho de futebol perto da escola podem ser bons
lugares para a realização dessa atividade. O importante é que o comprimento do local
seja de, no mínimo, 40m (que simbolizam o raio médio do Sistema Solar).
Adote uma escala na qual cada metro corresponda a uma Unidade Astronômica (UA)
que, por sua vez, equivale aos cerca de 150 milhões de quilômetros existentes entre a
Terra e o Sol.
Junto com a classe, desenhe em cartolina uma tabela com quatro colunas. Na pri-
meira delas, escreva o nome dos componentes do Sistema Solar a serem estudados
— Sol, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, cinturão de asteroides, Júpiter, Saturno, Urano,
Netuno e Plutão. Na segunda, anote as distâncias aproximadas do Sol (em milhões de
quilômetros). Na terceira, registre esses números na escala combinada. Na quarta, es-
creva as distâncias de cada astro em relação ao anterior.
58
Orientações para o Professor
Escreva o nome de cada planeta e o do cinturão de asteroides em cartões. Use-os
para marcar a posição de cada um no chão (veja as distâncias na figura da página ante-
rior).
Utilize uma fita métrica para medir o local onde cada nome deve ser colocado e fixa-
do (com fita crepe, com uma pedra ou com outra coisa qualquer). Determine primeiro
o lugar do Sol. A partir dele, deduza onde os outros astros devem ficar. Lance mão dos
dados da quarta coluna da tabela para facilitar o trabalho.
Lembre-se: não estamos levando em conta as dimensões dos astros, mas apenas
suas distâncias em relação ao Sol. Nosso astro-rei, na escala adotada por nós, teria ape-
nas uns 9 mm. A Terra seria do tamanho de um grão de areia. Outra coisa: os planos das
órbitas não são os mesmos para todos os planetas. Assim, não queira representá-las dis-
pondo de um único plano que é o chão da quadra. Durante a fase de preparativos para
a execução do exercício, os alunos podem pesquisar informações sobre os planetas: a
origem de seus nomes, seus dados físicos, seus símbolos astronômicos etc.
DICA DE LIVRO
59
Projeto Brink Robótica
DICA DE SITE
PORTAL DO ASTRONOMO
http://www.portaldoastronomo.org
Traz informações atualizadas, com imagens que facilitarão o entendimento dos alunos.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
60
4.° ANO
62
Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
Professor, converse com seus alunos sobre a história em quadrinhos. Sugerimos que
solicite a eles que analisem as utilidades abordadas na história sobre o meio de transporte
“helicóptero”. Seguem abaixo algumas utilidades listadas:
Professor, como sugestão, comente com seus alunos que durante muito tempo diversas
pessoas desenvolveram projetos para a criação do helicóptero. Conhecemos os helicópte-
ros que surgiram a partir de 1907, mas há registros de que no século 4 os chineses teriam
criado um “carro voador” de madeira, sem registros fotográficos, e que Leonardo Da Vinci,
em 1490, já havia idealizado esse meio de transporte que se chamou “Parafuso Aéreo Heli-
coidal”. Peça a seus alunos que leiam o texto ”Decolagem Lenta” no item Fique Por Dentro
para que eles possam perceber quanto tempo levou para que esse meio de transporte pu-
desse realmente ser construído.
MONTAGEM
DESAFIO
Para realizar este desafio, os alunos deverão utilizar as peças do kit de montagem e tra-
balhar com o raciocínio e criatividade!
63
Projeto Brink Robótica
64
Orientações para o Professor
Aqui, o aluno terá a possibilidade de utilizar o minimotor que permitirá o movimento da
hélice do helicóptero. Utiliza-se também uma caixa de redução para diminuir a velocidade
de rotação do mecanismo.
EXTRAS
Professor, comente sobre o protótipo que está sendo testado pela empresa japonesa cita-
da no texto do Extras do Roteiro Exploratório, mas solicite que os alunos analisem e relatem
uma desvantagem dessa aeronave inovadora. Como sugestão de resposta é que ela serve
apenas para uma pessoa, não permitindo ser utilizada para fins de resgate etc.
No item Registro do Cientista há uma atividade de percepção visual para que os alunos
possam se descontrair. Abaixo, segue o gabarito da atividade.
65
Projeto Brink Robótica
DICA DE SITE
GAMEGATE
http://www.gamegate.com/games/topochopter/
Um jogo que explora conteúdos de Geografia. O objetivo é levar o helicóptero para uma
determinada cidade do planeta.
Ao clicar em alguma parte do mapa, o helicóptero voa para aquela direção. Se o heli-
cóptero estiver próximo da cidade, um ponto vermelho começa a "piscar". Encontrada a
cidade, outra será sorteada, e assim por diante.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
66
4.° ANO
68
Orientações para o Professor
TROCA DE IDEIAS
69
Projeto Brink Robótica
1)
E 6)
S C
P O
I M
2) U R T I G A 5) I
R T G
3) C O R O A - D E - C R I S T O
D 4) N -
E B H N
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7) M A M O N A Ã G
- O U
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- -
P P
A O
P D
A E
G
A
I
O
70
Orientações para o Professor
MONTAGEM
Materiais necessários: tesoura, lápis de cor e fita adesiva dupla face.
71
Projeto Brink Robótica
DESAFIO
O Desafio apresenta alguns conceitos fundamentais sobre as engrenagens: sua função
e forma de funcionamento. É explicado também como elas foram utilizadas na montagem
deste projeto.
Em seguida, é proposto um experimento em que os alunos deverão trocar a engrena-
gem da base do girassol na montagem original por outras de diferentes tamanhos. No Re-
gistro do Cientista deverão anotar as suas observações.
Dentre várias observações que poderão surgir é importante destacar que, quanto me-
nor a engrenagem da base do girassol, mais rápida será a velocidade deste. Outro aspecto
que poderá ser observado é o torque de giro, mas esta característica pode não ser tão evi-
dente quanto a outra citada.
Professor, faça com que os alunos percebam que pelo nome da engrenagem podemos
identificar a quantidade de dentes que ela possui. Por exemplo, a engrenagem T20 possui
20 dentes.
Engrenagem T20
EXTRAS
Materiais sugeridos: cartolina ou papel sulfite, lápis, lápis de cor, canetinhas e tesoura.
No Extras, os alunos deverão montar um cenário para o girassol. Eles poderão, inclusive,
montar o Sol, utilizando as lâmpadas do kit de robótica. Para que os alunos entendam o
porquê do movimento do girassol, comente a reportagem da Super Interessante a seguir.
72
Orientações para o Professor
POR QUE O GIRASSOL ACOMPANHA O MOVIMENTO DO SOL?
Todas as plantas, não apenas o girassol, se curvam de acordo com o movimento http://jenifferjunger.files.wordpress.com/2008/11/girassol_984_1600x1200.jpg
73
Projeto Brink Robótica
Em “Você sabia...”, é apresentada uma curiosidade sobre Van Gogh, dando ênfase à obra
“Os Girassóis”.
Falando em Artes...
Você poderá propor aos alunos criarem uma obra de arte diferente. Peça que co-
letem do chão tipos diversos de folhas de árvores e de outras plantas. Coloque as folhas
embaixo de um papel em branco e passe sobre ele um lápis de cera. O trabalho ficará
mais bonito se forem utilizadas cores diferentes para cada tipo de folha.
74
Orientações para o Professor
2. Peça que montem a tabela abaixo, ocupando o maior espaço possível de uma folha
de papel, deixando um espaçamento grande entre as linhas.
LETRA FLOR FRUTA VERDURA/LEGUME
4. Depois, sorteie uma letra do alfabeto e determine um tempo para que os alunos
escrevam o maior número dos itens da tabela que iniciem com a letra sorteada.
5. Ganhará a equipe que tiver escrito corretamente mais nomes de flores, frutas, ver-
duras e legumes.
DICA DE LIVRO
VIAGEM AO REINO DO VISÍVEL INVISÍVEL
Autor:Maria Helena Esteban
Editora: Nova Razão Cultural
A história tem como pano de fundo o Jardim Botânico, suas flores, frutos e árvores, que
se transformam em personagens de uma aventura infantil. O belo texto e o traço da ilustra-
dora Jana Magalhães transformam o livro numa referência ideal para crianças de todas as
idades.
DICA DE SITE
BIBVIRT – ENCICLOPÉDIA DE PLANTAS & FLORES
http://www.bibvirt.futuro.usp.br/imagens/enciclopedia_de_plantas_flores
Enciclopédia com 200 imagens e descrições de plantas e flores com nome popular,
científico, região de origem, tipo de propagação e família.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
76
4.° ANO
78
Projeto Brink Robótica
DESAFIO
Materiais sugeridos: folha de papel sulfite, fita adesiva dupla face, tesoura, lápis, lápis
de cor e/ou canetinha hidrográfica.
Como desafio, os alunos deverão transformar a barca em uma caravela ou nau, com base
nas informações que caracterizam essas embarcações marítimas. Eles poderão utilizar as
peças do kit de montagem ou outros materiais.
Durante a apresentação para a turma, peça que citem que tipo de embarcação criaram
e quais as suas características. Observe que as principais diferenças estão no tipo de casco,
forma da vela e quantidade de mastros.
EXTRAS
A seção “Extras” apresenta informações sobre a carta que Pero Vaz de Caminha escreveu
ao rei de Portugal, descrevendo as novas terras descobertas. É um importante documento
sobre o descobrimento do Brasil, porém deve-se ressaltar que ela é baseada na realidade
da época e retrata a opinião pessoal de quem a escreveu.
A carta foi escrita em 1500 e apresenta uma linguagem própria daquele tempo. Os alu-
nos poderão fazer a reescrita da carta, substituir as palavras que desconhecem, tornando o
entendimento do seu conteúdo mais acessível para eles.
No Registro do Cientista, propomos que os alunos também escrevam uma carta, agora
na perspectiva dos índios brasileiros, sobre a chegada dos portugueses em suas terras.
80
Orientações para o Professor
02. Dobre os dois cantos até o centro da folha, conforme mostra a figura.
03. Agora, dobre a parte de baixo da dobradura para cima, um lado de cada vez. Vai
ficar parecendo um chapéu de soldado!
04. Abra o “chapéu de soldado”, dobrando-o nas pontas, conforme mostra a figura.
05. Dobre as duas pontas soltas para cima, um lado de cada vez. Ficará com o forma-
to de um triângulo.
81
Projeto Brink Robótica
06. Do mesmo jeito que você fez com o “chapéu de soldado”, abra o triângulo e
dobre-o ao meio. Ficará com o formato de um losango.
07. Agora, dobre as pontas soltas do losango para cima, um lado de cada vez.
08. Falta pouco! Você vai ver que na parte de cima do triângulo ficam duas ponti-
nhas soltas no meio. Puxe-as para fora e você verá surgir o barquinho.
09. Pronto! Você pode pedir aos alunos que pintem o barquinho e o batizem com
um nome.
82
Orientações para o Professor
DICA DE LIVRO
TRÊS HISTÓRIAS DO POVO DAS TERRAS DO BRASIL
Autora: Poliana Asturiano
Editora: FTD.
São apresentadas três histórias romanceadas sobre os povos que habitavam e vieram a
habitar o Brasil: o índio, os portugueses e os negros.
DICA DE SITE
CCT – CENTRO CONTEMPORÂNEO DE TECNOLOGIA
http://www.museutec.org.br/previewmuseologico/periodos.htm
Neste link, você acessará o Projeto Museológico do Centro Contemporâneo de Tecnolo-
gia, que apresenta informações sobre as técnicas de navegação e como eram as caravelas
na época do descobrimento do Brasil.
CANAL KIDS
http://www.canalkids.com.br/tecnologia/vocesabia/tec_caravelas.htm
O link apresentado mostra algumas curiosidades sobre as tecnologias empregadas nas
caravelas.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
83
4.° ANO
85
Projeto Brink Robótica
TROCA DE IDEIAS
Iniciamos o material do aluno com uma história em quadrinhos que aborda a origem
dos produtos que consumimos, em especial dos alimentos. Destaque que a maioria dos
alimentos são produzidos graças à agricultura. Você poderá fazer uma reflexão sobre os se-
tores da economia envolvidos (primário, secundário e terciário), que é explicado pela mãe
de Bia ao citar as etapas que o arroz passa até chegar ao consumidor.
No Registro do Cientista, o aluno deverá responder se na casa dele se produz algum tipo
de alimento. Aqui, ele deverá responder se tem algum tipo de horta ou árvores frutíferas,
ou mesmo se a família trabalha em um ramo relacionado à agricultura ou pecuária.
MONTAGEM
A montagem do trator com arado utiliza, como princípio, rodas, eixos e dois conjuntos
de “garra e biela” que funcionam como articulações.
86
Orientações para o Professor
DESAFIO
A proposta do desafio é que os alunos simulem o processo de arar a terra. Para isso, eles
deverão dispor de uma caixinha com areia para que o trator possa rodar, puxando o arado.
Outra ideia é levá-los em um local que tenha um solo fofo para testar o funcionamento da
montagem.
As crianças poderão trocar as peças do arado e testar pontas diferentes.
Em nossa montagem original, basta virar o arado para obter covas mais largas.
EXTRAS
No Extras, são apresentados outros implementos que podem ser acoplados ao trator,
para que o aluno perceba como o uso da tecnologia pode aumentar e facilitar a produção
agrícola. Em seguida, é sugerido que o aluno crie um implemento ou uma ferramenta ino-
vadora para ser usada na agricultura.
Outra dica de atividade é propor que os alunos sejam produtores, criando uma horta em
casa. Assim, eles vivenciarão as etapas de cultivo de plantas, além de acompanhar como
elas se desenvolvem.
Segue um material do site Ciência Hoje das Crianças:
“Nesta terra, em se
plantando, tudo dá.” Foi
o que escreveu Pero Vaz
de Caminha na carta que
enviou ao rei de Portugal
anunciando a descober-
ta do Brasil em 1500. O
escrivão português pode
ter exagerado um pou-
co, mas não há dúvida de
que, sabendo cultivar, dá
para plantar e colher vá-
rios alimentos: cebola, ce-
noura, alface... Para tanto,
nem é preciso ter fazen-
da! Vasos, terra, adubo e sementes são suficientes para o cultivo. Então, comece agora
sua carreira de agricultor fazendo uma pequena horta em casa. Seu primeiro passo é
plantar dois temperos para dar mais sabor à comida: salsinha e cebolinha! Vamos lá?
Você irá precisar de: dois vasos; sementes de salsa e cebolinha (à venda em lojas de
87
Projeto Brink Robótica
produtos naturais, de jardinagem, em hortos etc); meio quilo de terra; folhas, mato,
cinzas, cascas de frutas e restos de comida para fazer 350 gramas de adubo caseiro; e ,
por fim, água. Chegou a hora de colocar a mão na massa... Ops, na terra!
1. Faça o adubo
Pegue folhas, mato, cinzas, cascas de frutas, restos de comida e ponha tudo em um
pequeno buraco na terra. Tampe e jogue água duas vezes por semana. Com uma cha-
pa de metal, verifique se o adubo já está pronto para ser usado. Afunde-a no buraco e
aguarde dez minutos. Retire-a. Se ela estiver fria, o adubo pode ser usado. Se não, espe-
re mais alguns dias, colocando mais água.
2. Semeie os vasos
Misture três partes de terra e duas de adubo. Divida entre os dois vasos. Em um, co-
loque as sementes de salsinha. Em outro, as de cebolinha. Para cobri-las, não exagere
na quantidade de terra. Depois, regue, porque a água é importante para o desenvolvi-
mento das sementes. Mas não encharque a terra, hein?!
3. Em busca do Sol
Deixe os dois vasos em um lugar que apanhe bastante sol. A luz solar é fundamental
para o crescimento das plantas!
4. Lembre-se!
Regue diariamente seus vasos e, quando estiver calor, redobre os cuidados! Re-
gue as plantas de manhã bem cedo e no fim da tarde!
5. Hora da colheita
Quando a salsinha e a cebolinha estiverem grandes, não tenha dó: use-as! Mas, aten-
ção: corte as plantas três dedos acima da terra. Assim você evita a morte das raízes e
pode colher temperos por mais tempo!
Anote aí!
Além de salsinha e cebolinha, você pode tentar cultivar ervas medicinais - como
boldo e erva-doce - ou flores. Se quiser tentar a sorte com legumes, saiba que ce-
noura, rabanete e beterraba são alguns que costumam ser cultivados a partir de
sementes!
FONTE: Ciência Hoje das Crianças 145, abril 2004. Disponível em: <http://cienciaho-
je.uol.com.br/1345> Acesso em: 06 fev. 2009.
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Orientações para o Professor
DICA DE SITE
EMBRAPA
http://www.embrapa.gov.br/
Portal do Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
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4.° ANO
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Projeto Brink Robótica
TROCA DE IDEIAS
Na história em quadrinhos, Léo explica para Cadu que devemos economizar a água
potável, pois ela pode acabar. No Registro do Cientista, o aluno deverá listar atitudes que
ele pode tomar objetivando a preservação desse recurso natural.
Para que os alunos percebam o quanto gastam de água, a revista Projetos Escola-
res traz uma dica de uma atividade bem interessante.
QUANTO EU GASTO?
Colocando em prática
Nesta atividade, as crianças registrarão minuciosamente quanto gastam de água em
um dia. Para isso, podem consultar a tabela abaixo e procurar outros dados em livros
ou enciclopédias. Com as informações coletadas, oriente a garotada a comparar as in-
formações e faça com que observem as diferenças de gastos. Aproveite para trabalhar
questões matemáticas, como: se cinco minutos de torneira aberta gastam 12 litros de
água, quanto dez minutos gastarão? Se eu fechar a torneira ao ensaboar a louça, quan-
to economizarei de água? Incentive um debate perguntando se os alunos acham que
desperdiçam muita água e o que deve ser feito a respeito. Ao final, proponha a elabora-
ção de um plano de ações para reduzir o consumo.
92
Orientações para o Professor
t 6NBEFTDBSHBTBOJUÈSJBHBTUB
BQSPYJNBEBNFOUF
MJUSPTEFÈHVB
t &TDPWBSPTEFOUFTQPSNJOVUPTDPNBUPSOFJSBBCFSUBDPOTPNFMJUSPTEFÈHVB
t -BWBSBTNÍPTFPSPTUPQPSTFHVOEPTHBTUB
BQSPYJNBEBNFOUF
MJUSPTEF
água;
t -BWBSBDBMÎBEBDPNVNBNBOHVFJSB
EVSBOUFNJOVUPT
DPOTPNFMJUSPTEF
água;
t 6NBMBWBHFNEFSPVQBFNNÈRVJOBDPOTPNFDFSDBEFMJUSPTEFÈHVB
MONTAGEM
Os alunos deverão montar um caminhão-pipa, utilizado principalmente para o abaste-
cimento de água em regiões em que está em falta. Essa montagem tem como princípio a
utilização de rodas e eixos. Além disso, o caminhão contém uma estrutura que representa
o compartimento de água e uma mangueira para escoamento.
93
Projeto Brink Robótica
DESAFIO
Para resolver o desafio, os alunos poderão utilizar peças do kit ou outros materiais, como
copos plásticos, garrafas pets pequenas etc. Se possível, disponibilize esses materiais alter-
nativos, além do kit de montagem, para que as crianças possam usar sua criatividade na
resolução do problema.
Durante a apresentação, você poderá propor algumas situações-problemas como:
- Se o caminhão tinha capacidade de 6 mil litros e após a modificação na montagem ele
passar a ter o dobro, de quanto será a sua capacidade de armazenamento de água?
- Qual é a capacidade total de armazenamento de todos os caminhões montados?
Uma das possibilidades para os alunos é criar uma carretinha para anexar ao caminhão-
pipa, como mostra a figura acima.
EXTRAS
Na seção “Extras”, apresentamos um texto extraído do site “Howstuffworks – como as
coisas funcionam” que nos dão dicas de formas caseiras de tornar a água potável. Na se-
quência, propomos um teste dife-
rente, em que os alunos deverão re-
solver a operação matemática cujo
item apresenta a resposta correta da
questão. Após resolver as três opera-
ções, deverão somá-las e, conforme
o valor obtido, verificar o resultado
do teste.
Seguem as respostas do teste
com base no quizz apresentado na
revista Época, denominado “Você
sabe usar a água de maneira inteli-
gente?”:
94
Orientações para o Professor
1) a. O ideal é não passar de cinco minutos. Para se ter uma ideia, se você tomar
banho de ducha por 15 minutos com o registro semiaberto vai consumir, sozinho, 135
litros de água. Se fechar o registro para se ensaboar e levar cinco minutos, vai gastar
45 litros. Se você tem um chuveiro elétrico em casa, com os mesmos cuidados, poderá
reduzir o consumo de 45 para 15 litros.
Uma música bem marcante, que fala sobre água, é “Planeta Água” de Guilherme Arantes.
Você poderá trabalhar com ela para finalizar este projeto.
PLANETA ÁGUA
Guilherme Arantes
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Projeto Brink Robótica
DICA DE SITE
SABESP
http://www.sabesp.com.br
Site da SABESP – Companhia de Saneamento Básico de São Paulo. Possui um link para
um simulador de consumo de água. Tem o Clubinho Sabesp, com diversas atividades e
brincadeiras dirigidas às crianças, que tratam da questão da preservação da água.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
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97
Orientações para o Professor
4.° ANO
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Projeto Brink Robótica
TROCA DE IDEIAS
Após a leitura da história em quadrinhos “Propaganda na tevê”, é de grande importân-
cia a mediação do professor, que deve falar da influência da televisão na vida das pessoas,
criando um debate entre os alunos. Esse debate poderá ocorrer após a resposta da questão
proposta no “Registro do Cientista”, em “Troca de Ideias”, pois é provável que muitos dos
produtos relacionados serão comuns nas respostas das diversas equipes, o que valida a
questão da influência da mídia sobre as pessoas.
Questões que poderão ser levantadas:
t quais os produtos que você come, bebe, veste ou usa por causa da propaganda?
t por que as propagandas nos levam a comprar um determinado produto?
t o que você acha que aconteceria se fossem proibidas as propagandas de brinquedos
e de outros produtos que foram relacionados?
t o que fazer para não se tornar escravo do consumismo?
Professor, aproveitando a temática, você poderá propor aos alunos que realizem as se-
guintes atividades:
1. Escolher uma propaganda de televisão que eles gostem e escrever como ela é feita, o
que mostra e qual a sua intenção.
2. Recortar algumas propagandas de revistas e de jornais, colar em uma folha de papel e
escrever qual a intenção de cada uma e o que os alunos consideraram interessante nelas.
MONTAGEM
A montagem do toca-discos se baseia no princípio de rodas e eixos, utilizando, para mo-
vimentar o disco, um motor com redução, controlado por um mini-interruptor.
Sugerimos utilizar, como suporte ao disco, um CD que não é mais usado. O “disco de
vinil” poderá ser feito com cartolina ou papelão.
Professor, se você tiver disponível um disco de vinil, pode “tocá-lo” de verdade! Para isso,
substitua a peça que simula o cabeçote com a agulha por um prego pequeno. Coloque o
disco de vinil sobre o suporte e faço-o girar. Você ouvirá o disco tocando. Para aumentar o
som, faça um cone de papel e posicione-o próximo à agulha do toca-discos.
100
Orientações para o Professor
Provavelmente, a qualidade do som que você obterá será bem rudimentar, mas possibi-
litará aos alunos entenderem como funciona o equipamento.
DESAFIO
Para resolver o desafio, as crianças poderão desenvolver um sistema de engrenagem, de
forma a diminuir ou aumentar a velocidade de giro do motor.
No Registro do Cientista, deverão descrever como foi resolvido o desafio.
101
Projeto Brink Robótica
EXTRAS
Resposta da atividade proposta para os alunos:
Invento Ano da Invenção
Imprensa 1440
Rádio 1888
Televisão 1884
Computador 1945
Mais uma dica:
Já que nesse projeto abordamos também a questão do consumismo, uma dica é fazer a
leitura e discutir com os alunos as informações do “Pequeno Dicionário do Consumidor”, de
Ruth Rocha, no seu livro “No tempo que a televisão mandava no Carlinhos...”. Dessa forma,
as crianças tomarão conhecimento do vocabulário relativo ao tema, além de conhecer os
seus direitos como consumidor.
102
Orientações para o Professor
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: lei que estabelece os direitos do con-
sumidor, como devem ser respeitados e as penalidades para quem não observa esses
direitos. Sua abreviatura é CDC.
CONSUMIDOR: toda pessoa que compra algum produto para uso próprio ou con-
trata alguém ou alguma empresa para prestar-lhe um serviço.
RECLAMAÇÃO: exigência que o consumidor tem o direito de fazer, dentro dos pra-
zos de lei, para que o fornecedor venha sanar as irregularidades apresentadas no pro-
duto ou na prestação de serviço.
103
Projeto Brink Robótica
SERVIÇO: qualquer trabalho prestado por solicitação de outra pessoa. Por exem-
plo: um eletricista faz instalações elétricas da casa, uma agência de viagem vende pas-
sagens, uma empresa de serviços públicos fornece telefone e eletricidade, um plano de
saúde presta assistência médica.
DICA DE SITE
PLENARINHO
http://www.plenarinho.gov.br/cidadania/Reportagens_publicadas/conheca-seus-direi-
tos-de-consumidor
O link traz informações sobre os direitos do consumidor.
FANTÁSTICO
http://www.30anosatras.globolog.com.br/archive_2007_08_19_1.html
Vídeo de uma reportagem do Fantástico de 1977, que mostra todas as etapas envolven-
do a produção dos discos de vinil.
DICA DE LIVRO
NO TEMPO EM QUE A TELEVISÃO MANDAVA NO CARLINHOS...
Autor: Ruth Rocha
Editora: FTP
O livro conta a história de Carlinhos, um menino que consumia tudo o que via na tevê,
sem questionar a veracidade das propagandas. Apresenta, também, o “Pequeno Dicionário
do Consumidor”, já comentado neste material.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
104
105
Orientações para o Professor
4.° ANO
107
Projeto Brink Robótica
TROCA DE IDEIAS
Leia com seus alunos “Aventura urbana”. Em um primeiro momento, questione-os sobre
Léo ter corrigido Cadu quando ele referiu-se à “Cobra” nas cenas 7 e 8 da história em quadri-
nhos. Sugere-se, como complemento da resposta de Léo, as informações abaixo:
Fonte: <http://www.klickeducacao.com.br/2006/
conteudo/pagina/0,6313,POR-723-3167-,00.html>
Acesso em: 12 jan. 2010.
Pergunte o que eles pensam sobre o fato de uma serpente estar próxima aos locais urba-
nos. Peça que se coloquem na situação do Cadu e permita a troca de ideias entre os alunos
do grupo quanto à atitude que teriam. Solicite que um dos membros do grupo exponha o
que foi falado.
No Registro do Cientista, os alunos deverão responder o porquê das serpentes estarem
se aproximando do ambiente urbano.
Comente que isso pode estar relacionado a:
t tentativa do homem em domesticar esse tipo de animal, trazendo-o para dentro de
suas casas, e
t destruição do seu habitat natural, pelo desmatamento e ocupação das áreas de mata
para expansão das cidades.
108
Orientações para o Professor
Segue o gabarito das questões propostas no Registro do Cientista.
MONTAGEM
Professor, o aluno deverá seguir o esquema do Guia de Montagem. Esse modelo é cons-
truído com blocos de construção, engrenagens, motor e chave reversa.
Explique aos seus alunos que as engrenagens são rodas com dentes e, assim sendo, pre-
cisam de eixos para rodar. No caso desta montagem, o que aciona a engrenagem é o motor
que é ligado à chave reversa. Uma vez ligado e acionado o motor, a engrenagem movimen-
ta um parafuso que move a mandíbula.
DESAFIO
Professor, neste desafio o aluno poderá utilizar toda a sua criatividade!
Segue um modelo de montagem do corpo de uma serpente com material alternativo,
sendo este apenas um exemplo do que pode ser criado.
Materiais:
109
Projeto Brink Robótica
07 08
DICAS:
t Se você for utilizar a colagem, cuide para não colar nas
laterais e prejudicar a movimentação da serpente. O ideal é
utilizar tinta guache.
09 t Deixe secar a tinta ou a cola e faça os olhos ou cole olhos
de plástico que podem ser adquiridos em lojas de armari-
nhos.
t Se a parte superior estiver seca, vire e pinte a parte in-
ferior da serpente.
110
Orientações para o Professor
EXTRAS
O Extras apresenta algumas curiosidades sobre as serpentes.
Fonte: http://pedagogiccos.blogspot.com/2008/09/origamicobra.html
111
Projeto Brink Robótica
Seria importante também comentar que alguns filmes mostram que, quando uma pes-
soa é picada por uma serpente venenosa, deve-se amarrar um pano ou elástico logo acima
do local atingido para evitar a circulação sanguínea, ou cortar o local para tirar o veneno,
mas ressaltar que essas são atitudes erradas que podem levar a vítima ao falecimento, e
que o mais importante é seguir as orientações dadas por profissionais da área médica.
DICA DE LIVRO
A SERPENTE E O SÁBIO
Autor: Leda de Oliveira
Editora: Larousse
Essa é a história de Marluce, uma serpente que não gostava de ser serpente. Ela queria
ter amigos e ser tratada com carinho como os animais de estimação. Cansada de assustar as
pessoas e levar pauladas todas as vezes que ia para a rua, resolveu procurar um sábio que
mora na montanha. É aí que a confusão começa. Marluce acha que conseguiu encontrar a
solução para seus problemas. Ela enche o sábio de perguntas: o senhor já viu, por acaso,
alguém com uma serpente de estimação na calçada? O senhor já viu alguma loja espe-
cializada em comidinha de serpente, sapatinho de serpente, casaquinho de serpente? Por
acaso já viu alguma serpente participar de festa a fantasia?
O livro refere-se aos assuntos abordados neste projeto e também trabalha valores como
igualdade e liberdade.
A SERPENTE FALANTE
Autor: Ademar Pinto Coelho
Edição Clesi / Usicultura
Flora, uma gigantesca serpente que fala e brinca com as crianças e se envolve no mis-
terioso universo das fazendas. Essa obra abriu o projeto de edição de livros do Clesi, em
1994.
112
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
113
Orientações para o Professor
4.° ANO
115
Projeto Brink Robótica
TROCA DE IDEIAS
O objetivo da história em quadrinhos é mostrar a importância da energia elétrica no
nosso cotidiano, que a sua falta pode gerar diversos transtornos.
No Registro do Cientista o aluno deverá responder se já lhe ocorreu uma situação similar
a dos personagens da história lida e listar as atividades que necessitam de energia elétrica
para que sejam executadas, tanto em casa quanto na escola.
Iluminação
t Durante o dia, aproveite ao máximo a iluminação natural. Acenda as luzes só
se for necessário.
t Troque lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que duram mais e gastam
menos energia.
Chuveiro
t Nos dias quentes, use o chuveiro com a chave na posição verão. Na posição
inverno o consumo de energia é 30% maior.
t Limpe os orifícios de saída de água do chuveiro.
t Nunca reaproveite resistência queimada, pois aumenta o consumo de energia
e não é seguro.
Televisão
t Não durma com a tevê ligada.
t Ao comprar um aparelho, prefira os modelos com desligamento automático.
116
Orientações para o Professor
t Utilize a dosagem correta de sabão indicada pelo fabricante, evitando repetir
a operação enxaguar.
Ferro elétrico
t Não ligue o ferro elétrico várias vezes ao dia, pois seu aquecimento provoca
desperdício de energia.
t Acumule grande quantidade de roupas para passá-las de uma só vez.
t Passe primeiro as peças que exigem temperaturas baixas.
t Se tiver de interromper o serviço, não se esqueça de desligar o ferro, pois, além
de poupar energia, você evitará acidentes.
t Use temperatura indicada para cada tipo de tecido.
Geladeira
t Nunca utilize a traseira da geladeira ou do freezer para secar panos, roupas ou
calçados.
t Guarde ou retire alimentos e bebidas de uma só vez. Não coloque comida
quente ou destampada na geladeira, pois exige mais do motor.
t Instale a geladeira em lugar bem ventilado, desencostada da parede ou mó-
vel, fora do alcance de raio solar e distante do fogão.
t Faça limpeza e descongelamento periodicamente.
MONTAGEM
Material necessário: tesoura, uma garrafa pet e círculo
de papel, disponível no final do Registro do Cientista.
117
Projeto Brink Robótica
Lâmpada
Elétrons
Direção da corrente
Negativo Positivo
Bateria
A bateria é uma fonte de alimentação com dois polos. Um tem carga positiva e o
outro carga negativa. Os elétrons também têm carga negativa. Quando um fio é conec-
tado a cada um dos polos, os elétrons no fio são repelidos pelo polo negativo e atraídos
pelo positivo. Isto faz com que eles se movam através do fio e formem uma corrente
elétrica. A força que vem da bateria e que faz com que os elétrons se movimentem é
chamada força eletromotriz, ou tensão, e é medida em volts.
DESAFIO
Como desafio, os alunos deverão criar uma tampa e uma “capa” protetora para a base do
liquidificador, protegendo o motor num compartimento fechado.
Depois, deverão inventar novas funções para o eletrodoméstico, criando uma marca
para ele.
No Registro do Cientista, deverão elaborar uma propaganda para a sua invenção. Peça
que eles façam um desenho e criem um slogan para o produto.
118
Orientações para o Professor
EXTRAS
Em Extras, o aluno irá encontrar um texto que fala sobre o surgimento, o objetivo e como
funciona o horário de Verão, para que ele perceba algumas das medidas tomadas para a
redução do consumo da energia elétrica.
Em seguida, ele é convidado a responder um teste para medir os seus conhecimentos
sobre como economizar energia elétrica. Segue o teste com as respostas corretas:
a) Inverno (quente).
b) Verão (morno).
c) O consumo é igual em ambas as posições.
d) Primavera (quente).
a) Colocando uma folha de papel entre a porta e o gabinete. Se a folha de papel deslizar
facilmente, a borracha não está em boas condições de uso.
119
Projeto Brink Robótica
No Registro do Cientista, o aluno encontrará uma tabela para anotar as suas respostas.
No final, deverá fazer o somatório das questões corretas e verificar o resultado no Roteiro
Exploratório.
120
Orientações para o Professor
DICA DE SITE
EDP ESCELSA
http://www.escelsa.com.br/energia/index.asp
Site de uma empresa do setor energético. O aluno encontrará na opção “Pesquisadores
e estudantes” vários tópicos sobre o tema deste projeto. Ao acessar “Jogos”, ele irá visualizar
como funciona uma usina hidrelétrica.
DICA DE LIVRO
ENERGIA
Autor: Chris Woodford
Editora: DCL
Este livro mostra e descreve como a energia modela o nosso mundo. Possui páginas
especiais dobráveis que revelam um encontro com o Sol e imagens que demonstram que
a ciência está em tudo à nossa volta.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
121
Projeto Brink Robótica
4.° ANO
122
Orientações para o Professor
GUIA DE ENCAMINHAMENTO PARA O PROFESSOR
Tema Direitos e deveres das crianças
Projeto Carrossel
Ciclo 2
Ano 4.°
Áreas de conhecimento História, Geografia, Artes e Lín-
gua Portuguesa
Objetivo Reconhecer os direitos das crian-
ças na sociedade brasileira atual.
Conteúdos tLeitura - história em quadrinhos
tLeitura, interpretação e produ-
ção de texto
tO Estatuto da Criança e do Ado-
lescente
tOs deveres das crianças e ado-
lescentes em casa, na escola e na
comunidade
123
Projeto Brink Robótica
DESAFIO
Para a resolução do desafio, existem várias possibilidades. Deixe que as crianças utilizem
a sua criatividade. Disponibilize papel, lápis e tesoura para que tenham mais opções na
criação.
Uma das possíveis soluções é inserir mais de um cavalinho em cada uma das vigas do
carrossel, conforme mostra a imagem a seguir.
Depois de resolver o desafio, os alunos deverão preencher o Relato do Desafio no Regis-
tro do Cientista.
EXTRAS
DEVERES E DIREITOS
TOQUINHO
Meninos e meninas,
Não olhem religião nem raça.
Chamem quem não tem mamãe,
Que o papai tá lá no céu,
E os que dormem lá na praça.
Meninos e meninas,
Não olhem religião nem cor.
Chamem os filhos do bombeiro,
Os dois gêmeos do padeiro
E a filhinha do doutor.
Meninos e meninas,
O futuro ninguém adivinha.
Chamem quem não tem ninguém,
Pois criança é também
O menino trombadinha.
Meninos e meninas,
Não olhem cor nem religião.
Bons amigos valem ouro,
A amizade é um tesouro
Guardado no coração.
127
Projeto Brink Robótica
de papel sulfite coloridas com tamanho A4; fotos escaneadas dos alunos; furador de papel;
lápis de cor; régua; revistas antigas; tesoura com ponta arredondada.
Como fazer:
Solicite às crianças que sobreponham quatro folhas de sulfite e que as dobrem no meio.
Então, elas devem utilizar o furador para fazer orifícios na lateral dobrada e amarrá-los com
um laço de fita. A primeira página será a capa, e, por isso, peça que escrevam, nesse local, as
palavras “Sou eu” e, logo abaixo, colem uma cópia de sua foto. Em seguida, oriente os alu-
nos a construir molduras diferenciadas em todas as folhas e a redigir os temas do esquema
de montagem abaixo, de forma que fique um em cada página. Então, devem completar
as frases com desenhos que expressem os sentimentos e as preferências descritas. Após
a confecção do material, poderá ser feita uma exposição na escola e os livros poderão ser
levados para casa para mostrar aos pais.
ESQUEMA DE MONTAGEM
DICA DE LIVRO
LIVRO EU & OS OUTROS – MELHORANDO AS RELAÇÕES
Autoras: Liliana Iacocca e Michele Iacocca
Editora: Ática
Em uma linguagem própria para crianças e com ilustrações divertidas, pretende motivar
o leitor a uma autocrítica e a uma reavaliação de situações comuns no dia-a-dia que difi-
cultam a convivência harmoniosa entre as pessoas. Trabalha sentimentos como bondade,
amizade, fraternidade e amor.
128
Orientações para o Professor
LIVRO CRIANÇAS COMO VOCÊ
Autoras: Barnabas e Anabel Kindersley
Editora: Ática
Em associação com a Unicef, apresenta crianças de vários países, contando o que cada
uma gosta de fazer, como é sua família, que comida gosta, qual é o seu melhor amigo, entre
outras informações.
DICA DE SITE
PLENARINHO
http://www.plenarinho.gov.br/cidadania/direitos-e-deveres
Apresenta os direitos e deveres das crianças, em uma linguagem própria para elas.
CANAL KIDS
http://www.canalkids.com.br/unicef/onu.htm
Declaração dos Direitos das Crianças do Unicef.
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR
129
Projeto Brink Robótica
REFERÊNCIAS
DIAMOND, J. Armas, Germes e Aço. Os destinos das sociedades humanas. Rio de Janeiro: Re-
cord, 2001.
GUIA PRÁTICO PARA PROFESSORES. 1.º Ao 5.º Ano. Editora Lua. Ano 4. n-° 46. Dez/2007.
PROJETOS ESCOLARES – Ensino Fundamental. Ano2 – N-° 16. São Paulo, Editora On-Line.
2007.
RÉPTEIS. Projetos escolares especiais. Ensino Fundamental 1. Ed. On-line. Ano 2. No.8. 2007.
SOURIENT, Lílian, RUDEK, Roseni e CAMARGO, Rosiane de, História: Interagindo e percebendo
o mundo. Editora do Brasil.
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