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GRUPO l
A
1. O estado de espírito da donzela vai sofrendo um crescendo de intensidade à medida
que o tempo passa e o amigo não chega. Assim: - nas duas primeiras coblas, a donzela,
apaixonada, revela ansiedade, pois aguarda a chegada do amigo que tarda; nas coblas
três e quatro, o nervosismo apodera-se da donzela, uma vez que a maré está a subir, o
amigo não chega e não tem quem a socorra; não sabe remar, nem tem um barqueiro
que a ajude. Nas duas últimas coblas, instala-se a aflição e o desespero- a donzela tem
medo de morrer “fremosa” em alto mar.
2. Tópicos:
- O espaço físico constitui o cenário natural para o encontro entre a donzela e o amigo;
- A natureza- “ondas”, “mar”- representa uma ameaça para a donzela;
- O mar alteroso e a subida da maré traduzem, simbolicamente, o estado de espírito da
donzela, uma vez que se verifica um crescendo de ansiedade e de angústia, enquanto
aguarda pelo seu amigo.
1. Tópicos:
- a voz masculina do sujeito poético (v.1);
- o respeito pelo código de mesura, no tratamento da “senhor” (“mia senhor”- v.1);
- o amor tratado segundo o ideal de amor cortês- o elogio reiterado da beleza ímpar
da dama, como no segmento “Mui ben’a fez falar e entender/sobre quantas donas El
fez nacer,” (vv. 7-8), e a relação de vassalagem que se estabelece “Esta senhor que mi
em poder tem” (v.13), de acordo com o código da lírica provençal;
- a coita de amor, evidenciada no desespero/sofrimento do sujeito poético “por dar a
mim esta coita em que vou (v. 16).
2. A “senhor” é descrita como perfeita, a melhor de todas as donas que Deus “fez nacer”,
tendo os seguintes atributos e qualidades: graciosidade “tam fremosa” (v. 2); bom
senso “bom sem” (v. 2); eloquência, dotada de inteligência “Mui bem’a fez falar e
entender” (v.7).
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2. a) sujeito
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