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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

AUTORIZAÇÃO: DECRETO Nº92937/86, DOU 18.07.86 - RECONHECIMENTO: PORTARIA Nº909/95, DOU 01.08.95
COLEGIADO DE LETRAS - LÍNGUA INGLESA E RESPECTIVAS LITERATURAS - DCH1 -
UNEB/C1/DCH/LETRASLI

CURSO: Colegiado de Letras/Língua Portuguesa e Literaturas


PROFESSOR/A: Floriza Maria Sena Fernandes MAT. 72411936
COMPONENTE: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA CARGA HORÁRIA: 60h
Semestre : 2023.1

EMENTA
Discute a discriminação étnico-racial/educação: (re)pensando a identidade étnico-racial do(a) educador(a) e dos (as)
educandos(as). Educação antirracista: contexto escolar e prática docente. Políticas de ação afirmativa e legislação específica.
Análise e produção de material didático. Valorização e resgate da história e cultura afro-brasileira e indígena: desconstruindo
estereótipos.
OBJETIVOS
Estudar a legislação nacional vigente no que tange à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas, tencionando desenvolver
currículos para educação formal e não formal, via práticas artísticas e culturais, pelo víeis da interculturalidade e inclusão.
Estudar os temas propostos pela ementa dentro da perspectiva metodológica do aprender a aprender, desenvolvendo a
capacidade formal, política e cultural a fim de não só absolver o conhecimento mas estabelecer um compromisso com a mudança
de concepções e de práticas educacionais a uma proposta educacional plurietnica levando em conta a história e cultura indígena
e afro brasileira no currículo.
Estimular a reflexão sobre conceitos e estereótipos acerca da pessoa do negro e do índio.
Contribuir para o desenvolvimento de políticas de combate ao racismo
Divulgar e promover o fortalecimento da cultura indígena como forma de expressão dos seus povos.
Veicular corretamente nas escolas dos não índios a história e cultura dos povos indígenas brasileiros.
CONTEÙDO PROGRAMÁTICO

I UNIDADE : Politica de Ações Afirmativas no Brasil: Históricos, Desafios e Perspectivas;


 A Lei 12.288 e a Lei de Cotas. A Conferência da ONU contra o racismo realizada em Durban e a implementação de
medidas contra o racismo, a intolerância e outras formas de discriminação. As políticas públicas brasileiras e as medidas
legais de combate ao racismo
 Educação antirracista: contexto escolar e prática docente - DCNs
 Material Didático Específico e Contextualizado
 Educação Escolar Indígena e novas práticas pedagógicas
 Questões Lingúisticas e Relações étnico Raciais

II UNIDADE: Valorização e resgate da história e cultura afro-brasileira e indígena: desconstruindo estereótipos e dialogando
com as pessoas em seus contextos

 Formação de um novo olhar sobre a presença do negro e do índio na história brasileira.


 Religião e religiosidade de matriz africana no Brasil e a influência indígena nos rituais afro

III UNIDADE: Escrevivências


METODOLOGIA

O curso será desenvolvido através de exposição dialogada dos conteúdos mediada pela professora, fóruns de debates. O
“fórum de debates” ficará a cargo das equipes de estudantes e a professora atuará como mediadora e sistematizadora nas
apresentações. O grupo expositor deverá apresentar o tema, os argumentos, as noções e os conceitos trabalhados nos textos
previamente estudados. Haverá também em aulas agendadas “Mesa de diálogos” com repesentantes das categorias dos
Movimentos estudados: Movimento Negro: Quilombola; Indígena; Povo de Santo; Professores da Educação Basica das
Escolas Indígenas. Na Terceira Unidade aturma deverá escrever e entregar um texto sobre sua vivência no componente
curricular.
AVALIAÇÃO
A avaliação formal da disciplina será composta de um conjunto de instrumentos, a saber:
Participação individual (PI) – participação qualitativa nos fóruns e Mesas de Diálogos (aula online)
Realização e entrega da atividades individua (AI - Escrevivência) – questões discursivas a serem trabalhadas offline e entregues
em datas a combinar com a mediadora
Resumo do Texto de apresentação de sua equipe.

CRONOGRAMA
TEMAS DIAS AULAS

 Semana de Integração 21/03 e 25/03 02

 Apresentação 28/03 ; 31/03 20


 GRUPO 1- A Lei 12.288 e a Lei de Cotas. A Conferência da ONU contra o 01/04;11/04;15/04;18/04;
racismo realizada em Durban e a implementação de medidas contra o 22/04 25/04 ;29/04
racismo, a intolerância e outras formas de discriminação. As políticas públicas 02/05
brasileiras e as medidas legais de combate ao racismo ( 02/05 )

 GRUPO 02 - Educação antirracista: contexto escolar e prática docente – ;06/05; 09/05; 13/05; 20
DCNs( 09/05) 16/05;
 Educação Escolar Indígena, Intercultural, Diferenciada, Territorializada e 20/05;23/05;
Multilingue. ( 16/05) 27/05; 29/05;03/06
 GRUPO 03 - Material Didático Específico e Contextualizado(Jeronimo, Ioanna 06/06;
e Beatriz) (29/05)
 GRUPO 04 - Questões Lingúisticas e Relações étnico Raciais (06/06)
 GRUPO 05 - Presença do negro e do índio na história brasileira. (13/06) 10/06 18
 GRUPO 06 - Indiocídio e Negrociodio na Sociedade Brasileira (20/06) 13/06 17/06
 GRUPO 07 - Religião e religiosidade de matriz africana no Brasil e a influência 20/06 01/07
indígena nos rituais afro (04/07) 27/06
04/07
08/07
11/07
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBUQUERQUE, Wlamyra R.; FRAGA FILHO, Walter. Uma história do negro no Brasil.Salvador: CEAO, Brasilia: Fundação
Cultura Palmares, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Brasília: MEC, 1998.

BRASIL. Secretaria da Educação Continuada. Alfabetização e diversidade. História da educação do negro e outras histórias.
Brasilia: Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino
de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC – SECAD/SEPPIR/NEP, 2005.

BARBOSA, Lúcia Maria de Assunção et AL. De preto a afro descendentes: trajetos de pesquisa sobre o negro cultura negra e
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BERNARDINO, Joaze; GALDINO, Daniela (orgs.) Levando a raça a sério: ação afirmativa e universidade. Rio de Janeiro: DP&,
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CANDAU. Vera Maria .Indagações sobre Currículo. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. 2007
.CAVALLEIRO, Eliane. Racismo e antirracismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001.

HOORNAERT, Eduardo Esta Terra tinha Dono. CHEILA POPULAR. CIMI 2000

MUNANGA. kambeguelé. Superando o Racismo na escola. 2ª edição revisada / Kabengele Munanga, organizador. – [Brasília]:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005. 204p.: il

OLIVA Anderson Ribeiro A História da África nos bancos escolares. Representações e imprecisões na literatura didática
THORTON..Jhon. A África e os Africanos na Formação do Mundo Atlântico: 1400 – 1800. Rio de Janeiro Campus 2004

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