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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
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NEUROCIÊNCIA E MÚSICA NA EDUCAÇÃO
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ORIENTADOR:
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Rio de Janeiro
DO
2018
2
Rio de Janeiro
2018
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DEDICATÓRIA
METODOLOGIA
INTRODUÇÃO
A música faz parte da vida de cada ser humano. Todos nós temos
canções favoritas com as quais nos identificamos. Estas canções podem
exprimir uma emoção que sentimos ou falar de uma experiência que estamos
vivenciando. Independente do estilo ou gênero, o mundo ama música.
Ela está presente em todas as culturas, nas mais diversas situações:
festas e comemorações, manifestações religiosas, manifestações cívicas,
políticas etc. Faz parte da educação há muito tempo; na Grécia antiga, era
considerada como fundamental para a formação dos cidadãos, ao lado da
matemática e da filosofia. Platão considerava que a música tinha grande poder
de influência sobre o homem, por isso deveria estar sob controle do Estado
(cidade), considerado como responsável por garantir o bem social. Na visão de
Aristóteles a música era uma espécie de ócio e uma arte liberal e nobre, sendo
ao mesmo tempo medicinal e educativa por oferecer às pessoas a
oportunidade do confronto com sentimentos específicos, para conhecê-los e
posteriormente, na vida real, poderem ser capazes de escolher os que fossem
adequados.
Como o cérebro processa a música? Qual o poder de sua influência na
mente humana? Quais áreas são estimuladas para fazer com que mudanças
de comportamento e ideias sejam aceitas mais facilmente através da música?
Que benefícios podemos encontrar ao utilizarmos a música no processo de
ensino e aprendizagem? Crianças com transtorno de aprendizagem obtem um
resultado melhor mediante ao uso da música como ferramenta pedagógica?
Esses e outros questionamentos é o que pretendemos começar a desvendar
através deste trabalho de pesquisa bibliográfica e entrevista com professores
do ensino fundamental, entendendo que muitas outras perguntas e respostas
ainda surgirão para serem investigadas ao longo da história da humanidade.
10
BIBLIOGRAFIA
BRÉSCIA, V.L.P. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva.
São Paulo: Átomo, 2003.
BORNSTEIN, M. H.1973 "The Psychophysical Component of Cultural
Difference in Color Naming and Illusion Suscebility", Behavior Science Notes, n.
8: 41-101.
BRUSCIA, K. E. Definindo musicoterapia. 3. ed. Barcelona: Barcelona
Publishers, 2016.
CASCARANI, A. P. Educação, música e desenvolvimento humano. 1. ed. São
Paulo: Casa do Novo Autor Editora, 2008.
GRANJA, C.E.S.C. Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação.
São Paulo: Escrituras, 2006.
KATZ, L. C., MANNING, R. Mantenha o seu cérebro vivo. 8. ed. Rio de Janeiro:
Editora Sextante, 2000.
MERRIAM, Allan O. The anthropology of music. U.S.A.: North- west University
Press, 1964.
SARAIVA, J.R.; PEREIRA, V.W. Música, linguagem, cognição e ensino:
interfaces psicolinguísticas para a alfabetização. Letrônica v.3, n.2, p.144-152,
2010.
SIMON, A.1989 "The Eye of the Camera. On the Documentation and
Interpretation of Music Cultures by Audiovisual Media", The World of Music, vol.
31(3): 38-55.
SORIA-URIOS G, DUQUE P, GARCÍA-MORENO JM. Música y cerebro:
fundamentos neurocientíficos y trastornos musicales. Rev Neurol 2011.
2000 The Berlin Phonogramm-Archiv 1900-2000. Collections of Traditional
Music of the World, Berlin, VWB.
Warren, J. (2008). How does the brain process music? Clinical Medicine, 8 (1),
32-36.
29
CONCLUSÃO 26
BIBLIOGRAFIA 27
12
nem toda música seja executada assim, há, em toda sociedade, ocasiões
marcadas pela reunião das pessoas, lembrando-lhes sua unidade.
Torna-se muito claro que a música vem exercendo um papel
fundamental na história da sociedade em geral, atuando até mesmo de
maneira a ditar normas e regras sociais. No próximo capítulo, serão
apresentadas pesquisas que demonstram como é processada a música no
cérebro, demonstrando o poder que exerce na mente, capaz de mudar
sentimentos e comportamentos.
16
CAPÍTULO II
Convém observar que ao longo dos séculos a música tem sido usada
para fins pedagógicos, no século XVI, os jesuítas já utilizavam a música como
atrativo nos seus ideais de catequização e afirmavam que a música em si já é
um grande veículo de aprendizado cultural que pode ensinar história, geografia,
moral, costumes, etc.
Desde que Fröebel (1810) propôs a música como recurso pedagógico,
ela vem sendo utilizada na educação escolar, justamente por aliar os aspectos
lúdicos e cognitivos.
A necessidade de saber sobre as diversas formas de aprendizagem e
como o cérebro humano se comporta durante esse processo levou estudiosos,
pesquisadores, psicólogos, psiquiatras, pedagogos e educadores a refletirem
sobre o assunto.
Nessa época, descobriram que o cérebro funciona de forma
semiautônoma, ou seja, um sistema pode funcionar sozinho, com dois ou mais
sistemas ou, ainda, de forma integrada.
É importante ressaltar que, dos anos 50 aos anos 70, a música
compunha o currículo da grande maioria das escolas como disciplina formal,
embora não houvesse um claro entendimento sobre a influência da mesma na
cognição humana. Hoje, com a tecnologia e o desenvolvimento dos estudos
sobre cérebro, seria imprescindível que a música voltasse à sala de aula,
principalmente na educação infantil, dada sua importância para o
desenvolvimento cognitivo (Saraiva 201).
Através do monitoramento cerebral em músicos de jazz, Granja (2006),
demonstrou que as mesmas áreas envolvidas no Efeito Mozart, também estão
envolvidas em complexas atividades cerebrais durante a improvisação musical,
o que demonstra uma estreita relação entre a criatividade, raciocínio lógico,
estruturação da linguagem, memória operacional, sensações e emoções.
17
CAPÍTULO III
BENEFÍCIOS DA MUSICOTERAPIA NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM
TABELA DE RESULTADOS:
QUESTÕES VOTOS
Tem formação no Ensino Médio, Curso 50% sim
Normal
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
BRÉSCIA, V.L.P. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva.
São Paulo: Átomo, 2003.
BORNSTEIN, M. H.1973 "The Psychophysical Component of Cultural
Difference in Color Naming and Illusion Suscebility", Behavior Science Notes, n.
8: 41-101.
BRUSCIA, K. E. Definindo musicoterapia. 3. ed. Barcelona: Barcelona
Publishers, 2016.
CASCARANI, A. P. Educação, música e desenvolvimento humano. 1. ed. São
Paulo: Casa do Novo Autor Editora, 2008.
GRANJA, C.E.S.C. Musicalizando a escola: música, conhecimento e educação.
São Paulo: Escrituras, 2006.
KATZ, L. C., MANNING, R. Mantenha o seu cérebro vivo. 8. ed. Rio de Janeiro:
Editora Sextante, 2000.
MERRIAM, Allan O. The anthropology of music. U.S.A.: North- west University
Press, 1964.
SARAIVA, J.R.; PEREIRA, V.W. Música, linguagem, cognição e ensino:
interfaces psicolinguísticas para a alfabetização. Letrônica v.3, n.2, p.144-152,
2010.
SIMON, A.1989 "The Eye of the Camera. On the Documentation and
Interpretation of Music Cultures by Audiovisual Media", The World of Music, vol.
31(3): 38-55.
SORIA-URIOS G, DUQUE P, GARCÍA-MORENO JM. Música y cerebro:
fundamentos neurocientíficos y trastornos musicales. Rev Neurol 2011.
2000 The Berlin Phonogramm-Archiv 1900-2000. Collections of Traditional
Music of the World, Berlin, VWB.
Warren, J. (2008). How does the brain process music? Clinical Medicine, 8 (1),
32-36.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTOS 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CONCLUSÃO 26
BIBLIOGRAFIA 27