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Porém, aos seus 29 anos, o então príncipe saiu de seu castelo, fugido do seu
pai, e conheceu o sofrimento humano de perto.
Naquela mesma noite, decidiu renunciar sua vida luxuosa e o trono, com o
objetivo de descobrir uma maneira de aliviar o sofrimento humano.
Foi então que, mesmo sendo acusado por seus seguidores e mestres da
época, ele escolheu “o caminho do meio”. Este caminho é definido por ele
como aquele que leva o indivíduo à libertação, sem qualquer tipo de
extremismo religioso ou físico, o que conhecemos hoje como o Budismo.
3- Budismo no Brasil
O Budismo foi introduzido no Brasil no começo do século XX. No dia 18 de
Junho de 1908, chegava ao Brasil Tomojiro Ibaragui, mais conhecido como
Ibaragui Nissui, o primeiro monge budista do Brasil.A filosofia é difundida desde
então em todo o país, muito em função pela grande imigração japonesa, que
tem como religião principal o budismo. Os principais templos budistas do Brasil
estão localizados em Três Coroas (RS), e o Templo Zu Lai em Cotia (SP)
2- Os principais ensinamentos do budismo
O ensinamento principal do budismo é instruir o homem ao desejo de, em
qualquer circunstância, fazer o bem e não o mal.
Buda construiu uma jornada que, segundo ele, ao ser praticada pelo indivíduo,
cessa a insatisfação e sofrimento.
1. Compreensão correta: para Buda, devemos enxergar tudo à nossa volta como um
grande sistema, em que dependemos uns dos outros, para assim alcançar a harmonia
e a compreensão de que nada nem ninguém é fixo;
2. Aspiração correta: Buda ensina que todo indivíduo deve questionar se o que você faz
é fruto do ego e se essas ações afetam negativamente outras pessoas;
3. A fala correta: para o budismo, tudo o que é dito constitui o ser, por isso, todo
indivíduo deve ser cauteloso com o que externaliza para o outro através da fala;
4. A ação correta: para Buda, qualquer ação não pode ser prejudicial para outra pessoa,
nem mesmo que de forma indireta;
5. O meio de vida correto: Buda ensina que o trabalho de qualquer indivíduo deve ser
sempre um meio de ajudar a si mesmo e outras pessoas e nunca prejudicar;
6. O esforço correto: este ponto fala principalmente sobre largar atitudes nocivas que
remetem a negatividade, como vícios, por exemplo;