Nomes dos componentes da equipe (de dois a cinco integrantes):
1 Ana Augusta Tiburcio Martins
Polo: Resende_
2 Daiara Correa da Silva Pedroso
Polo: Resende
3 Gabriela Alessandra Grande Anechino
Polo: Resende
4 LucianaSoares Duarte Martins
Polo: Resende
5 Viviane Andrade Polo: Resende
Texto (300 a 400 palavras):
Quem já viveu a experiência como aluno
virtual EAD concorda que o fórum de discussão dá vida e dinamismo a esses espaços de formação. Em qualquer comunidade virtual de aprendizagem, esta ferramenta de participação assíncrona permite a interação, proporcionando valor acrescentado à aprendizagem: debate, consulta, consenso de ideias e construção partilhada do conhecimento. Devo confessar que no começo da faculdade cheguei cheia de preconceito com os fóruns, pois acreditava já ter visto o suficiente de “Eu concordo com você”. Uma incrível falta de assunto ou ainda assuntos recorrentes nas redes. Ao participar dos primeiros fóruns pude perceber que as conversas não deslanchavam, o debate e troca de ideias não ocorria na realidade. Até mesmo os mais participativos não conseguiam contribuir com substância. É no fórum virtual que a reflexão é desenvolvida e complementada por meio da troca de contribuições e diferentes pontos de vista relacionados aos objetivos da discussão. A necessária participação de cada membro, através de intervenções escritas por vezes enriquecidas com links para mais informações, favorece o desenvolvimento progressivo do debate. Essas discussões produtivas dão origem a propostas (por alunos ou tutores) de novas e revigorantes questões que ajudam a ampliar os horizontes de novos conhecimentos e iluminar o tema da reflexão. Para chegar até este estágio da real troca e aprendizado devo comentar que lá se foram alguns semestres e também muita orientação dos mediadores e tutores. Me lembro de alguns que na descrição do que fazer escreviam evite apenas concordar, comente, acrescente ideias e não apenas faça comentários vazios. Acredito que demoramos para pegar o jeito real de aproveitar a ferramenta fórum. Foi possível observar como cada participante e o grupo como um todo conseguia construir novos conhecimentos de forma autônoma e colaborativa. Nesse processo a presença do tutor, do papel acadêmico e orientador, sempre desempenharam um papel fundamental no contexto. A aprendizagem tornou-se realmente significativa quando houve real participação na discussão. Para isso, todos os participantes da matéria precisaram realizar um processo sustentado de leitura diária de cada uma das intervenções e de material algumas vezes extenso, porém necessário para não perder o fio da discussão e a partir daí, intervir contribuindo para gerar uma troca recíproca ativa e produtiva que promovia o desenvolvimento do pensamento crítico. Referências:
Avaliação Participativa, FURTADO, J. P. . A avaliação participativa. In: Otero, M.R.. (Org.). Contexto e prática da avaliação de iniciativas sociais no Brasil: temas atuais.. 1ed.São Paulo: Peirópolis, 2012, v. , p. 21-41.