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DISCIPLINA DE CONTROLADORES
LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
Curso de Eletrotécnica
- CLP -
MÓDULO: III
Curso: Técnico em Eletrotécnica.
Direitos autorais cedidos à Coopersalles, sendo que a elaboração da apostila é de inteira responsabilidade dos autores e co-autores.
COOPERATIVA ESCOLA DOS ALUNOS DO CEDUP 2
“DARIO GERALDO SALLES” – COOPERSALLES
SUMÁRIO
CONTEÚDO Página
1. Sensores.................................................................................................... 04
1.1 Características dos sensores....................................................................... 04
1.2 Tipos de sensores........................................................................................ 05
1.2.1 Sensores de proximidade indutivos............................................................ 05
1.2.2 Sensores de proximidade capacitivos........................................................ 06
1.2.3 Sensores fotoelétricos................................................................................. 06
1.2.4 Ligação de sensores de proximidade.......................................................... 07
1.2.5 Chaves fins-de-curso................................................................................... 08
1.2.6 Tacogeradores............................................................................................. 08
1.2.7 Encoders...................................................................................................... 08
1.2.8 Termo sensores por ação bimetálica.......................................................... 08
1.2.9 Termo resistências...................................................................................... 09
1.2.10 Termistores................................................................................................. 09
1.2.11 Termopares................................................................................................. 09
2. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS............................................. 10
2.1 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO................................................................ 11
2.2 ASPECTOS CONSTRUTIVOS.......................................................................... 12
2.2.1 Fonte........................................................................................................... 12
2.2.2 Processador................................................................................................. 12
2.2.3 Memória...................................................................................................... 13
2.2.4 Barramentos................................................................................................ 13
2.2.5 Interfaces de Entrada e Saida...................................................................... 13
2.2.6 Periféricos................................................................................................... 15
2.2.6.1 Comunicação com periféricos..................................................................... 15
3. PROGRAMAÇÃO DE CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS............ 16
3.1 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÕES............................................................. 16
3.2 TPW03 – MARCA WEG................................................................................ 18
3.2.1 Características do CLP................................................................................. 18
3.2.2 Estrutura básica de programação............................................................... 20
3.2.3 Contatos e bobinas...................................................................................... 20
3.2.4 Temporizadores e Contadores.................................................................... 21
3.2.5 Funções Especiais....................................................................................... 22
3.2.6 Alimentação e especificações das conexões.............................................. 24
3.2.7 Tela Principal TPW 03................................................................................. 25
3.2.6 Opções do Menu Principal.......................................................................... 25
3.3 RS LINX – MARCA ALLEN BRADLEY………………………………………………………….. 32
3.3.1 Requisitos do Sistema…………………………………………………………………………….. 32
3.3.2 Navegando no RS Logix 1000………………………………………………………………….. 33
3.3.3 Pasta Controller……………………………………………………………………………………… 34
3.3.4 Configurações…………………………………………………………………………………………. 35
3.3.5 Arquivos…………………………………………………………………………………………………. 37
3.3.6 Menu de Arquivos………………………………………………………………………………….. 39
3.3.7 Como fazer para editar arquivos e programas............................................ 40
3.3.8 Como fazer para procurar arquivos e programas....................................... 41
3.3.9 Passos para abrir um programa.................................................................. 44
3.3.10 Passos para baixar um programa................................................................ 45
3.3.11 Passos para alterar o modo de operação.................................................... 46
3.3.12 Passos para adicionar símbolos e comentários no programa..................... 46
1. Sensores
São dispositivos que alteram seu comportamento mediante a ação de uma grandeza física,
fornecendo direta ou indiretamente um sinal de indicação desta grandeza. Aqueles que fornecem o
sinal diretamente, convertendo uma forma de energia em outra, são chamados transdutores. Os outros
fornecem o sinal através da variação de sua resistência, capacitância, indutância ou outra característica.
Neste segundo caso, é necessário um circuito, normalmente eletrônico para fazer a
interpretação desse sinal.
Os sensores são utilizados para corrigir desvios ou manter sob observação grandezas físicas
(velocidade, nível, líquido, temperatura etc), ou ainda para identificar ações físicas, tais como presença
de peças e pessoas ou avanço de atuadores mecânicos.
Quando não há correção automática dos desvios detectados, os sensores são utilizados
apenas para fornecer o valor correspondente da grandeza a ser observada e um operador deve corrigir o
desvio manualmente. São sistemas chamados em malha aberta.
Há casos em que há realimentação do sinal de saída, ou seja, o sinal correspondente à
grandeza de saída é aplicado diretamente em um sistema de controle que corrige o desvio
automaticamente através de um atuador. Este tipo de sistema é conhecido como malha fechada, que
agiliza muito a resposta do processo a uma possível perturbação, que venha a alterar suas
características. A geladeira possui um tipo de sistema em malha fechada. Quando a temperatura do
interior aumenta, um sensor de temperatura aciona o controle do processo, que liga o compressor para
fazer a temperatura baixar. Quando a temperatura chega a um valor pré-determinado, outro sensor
acusa e o compressor é desligado. Neste tipo de controle é necessário prever possíveis oscilações do
sistema e determinar o tempo de resposta necessário ao sistema. A Figura 1.1 mostra uma
generalização de um sistema de controle em malha fechada.
Linearidade: é uma medida da relação entre a grandeza a ser observada e o sinal de resposta do
sensor. Os melhores sensores são aqueles que apresentam uma relação linear, ou seja, o sinal de
resposta varia direta ou inversamente proporcional à grandeza. Mas essa linearidade quase
sempre só acontece dentro de uma faixa determinada. A Figura 1.2 mostra essa relação linear.
Faixa de atuação: intervalo dentro do qual existe uma lei de proporcionalidade conhecida. Fora
desta faixa é impossível fazer o controle, porque não se conhece ou é imprevisível o
comportamento do sensor.
São sensores constituídos de um oscilador (indutor e capacitor) que tem suas características
indutivas alteradas com a aproximação de um corpo metálico, exclusivamente, em sua superfície. O
oscilador cria um campo magnético que sofre a influência de corpos metálicos próximos. São usados
para perceber quando o corpo metálico chega a uma determinada distância do sensor, tanto na
aproximação quanto no afastamento, mas não servem para determinar posição, pela baixa precisão de
resposta. A Figura 1.3a mostra o circuito elétrico simplificado de um sensor indutivo e a Figura 1.3b
mostra o aspecto do mesmo.
Esses sensores possuem o princípio de funcionamento similar aos indutivos, porém são
suas características capacitivas, mais especificamente do dielétrico do capacitor, que se alteram com a
proximidade de corpos, não apenas metálicos, mas plásticos, de vidro, granulados e até mesmo
líquidos. São muito usados para fazer controle de nível de colunas de líquidos em tanques e
reservatórios. O circuito elétrico do sensor capacitivo difere ligeiramente do indutivo e seu aspecto é
também idêntico. Podem-se usar sensores capacitivos para determinar posição, utilizando a variação da
distância entre as placas ou da área das mesmas.
São sensores que atuam por meio de detecção óptica, podendo ser de dois elementos ou de
elemento único. No primeiro caso, é constituído de um emissor de luz (LED ou outro) e um dispositivo
sensível à luminosidade, normalmente um foto-transistor, que muda seu estado conforme o sinal
luminoso emitido pela fonte chega ou não à sua superfície. São usados para detectar a presença de
peças ou outro material opaco que atravessa o caminho do feixe luminoso. Podem, por exemplo, servir
para contar as peças de uma linha de montagem, enviando um sinal direta ou indiretamente a um CLP.
A Figura 1.4 traz um esquema simplificado de uso de um sensor fotoelétrico de dois elementos.
Figura 1.5: linha com sensor de elemento único com anteparo refletor.
Os sensores de proximidade e alguns outros podem ser divididos em dois tipos NPN e PNP.
Essa divisão diz respeito ao tipo de circuito eletrônico que faz a conversão do sinal e influencia
diretamente no seu uso. Os sensores NPN estão normalmente não atuados e quando a distância sensora
é atingida atuam seus contatos. A Figura 1.6 mostra o esquema de ligação de um sensor NPN.
Os sensores PNP são normalmente atuados, mantendo seus contatos acionados e, quando a
distância sensora é atingida, os contatos voltam à posição normal. A Figura 1.7 mostra o esquema de
ligação de um sensor PNP.
São dispositivos mecânicos que alteram o estado de contatos elétricos quando algum objeto
aciona sua alavanca de fim de curso. Esta alavanca normalmente é do tipo mostrado na figura de rolete
e em alguns casos de rolete escamoteável, ou seja, de acionamento unilateral. A Figura 1.8 mostra uma
chave fim-de-curso de rolete.
1.2.6. Tacogeradores
São pequenos geradores de corrente contínua com ímãs permanentes cuja tensão nos
terminais de saída é diretamente proporcional à sua rotação, sendo acoplados nos eixos das máquinas
cuja rotação deve ser controlada. A expressão da tensão V (volt) nos terminais de saída em função da
rotação n (rpm) do taco gerador é: V = K n , onde K é uma constante de proporcionalidade que
depende basicamente das características construtivas do tacogerador.
Os motores de corrente contínua, que possuem como características a grande estabilidade e
facilidade de controle da rotação, normalmente são fabricadas com um tacogerador acoplado
diretamente à ponta do eixo.
1.2.7. Encoders
São sensores de temperatura que utilizam o fenômeno de dilatação térmica dos materiais.
Consistem basicamente de uma junção de duas lâminas metálicas de materiais com coeficiente de
dilatação linear diferente. Com o aquecimento, essas lâminas se dilatam de forma diferenciada,
provocando o envergamento do conjunto e, caso a temperatura atinja um valor crítico pré-determinado,
o circuito de desarme, normalmente um contato NF, é acionado, desligando a máquina. São usados
para proteção contra sobrecargas em motores e também inseridos dentro dos mesmos ou de
transformadores e ainda sobre a carcaça, para vistoriar sobreaquecimentos da estrutura.
1.2.10. Termistores
Utilizam a mesma propriedade das termo resistências, mas são fabricados a partir de
materiais semicondutores. Possuem uma faixa de utilização maior do que a das termo resistências, mas
a resistência diminui à medida que a temperatura aumenta, sendo chamados por isso de NTC’s
(coeficiente de temperatura negativo).
1.2.11. Termopares
A definição de CLP ou PLC (do inglês Programmable Logic Controller), segundo a IEC
61131-1, é: sistema eletrônico digital, desenvolvido para uso em ambiente industrial, que usa uma
memória programável para armazenamento interno de instruções do usuário, para implementação de
funções específicas, tais como, lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, para
controlar, através de entradas e saídas, vários tipos de máquinas e processos.
A seqüência de operação de um CLP baseia-se em três etapas, como mostra a Figura 3.1.
2.2.1. Fonte
2.2.2. Processador
questões de segurança, o CLP interrompe o funcionamento acusando erro. Tempos de scan grandes
podem acarretar erros no sistema de automação.
2.2.3. Memória
Há dois tipos de memória: voláteis e não-voláteis. Memória volátil é aquela que perde os
dados armazenados quando a mesma é desenergizada. Por outro lado, a memória não-volátil mantém
os dados intactos, mesmo que seja desenergizada ou ainda que seja extraída do circuito ao qual está
ligada.
Dentre as memórias voláteis, a mais amplamente utilizadas é a memória RAM, ou memória
de acesso aleatório (Random Access Memory). Neste tipo de memória, os dados podem ser gravados e
alterados com muita facilidade, sendo, portanto utilizadas para gravar temporariamente dados que
estão sendo manipulados como se fosse um rascunho, por exemplo, em CLP’s ou computadores.
A memória ROM ou memória somente de leitura (Read Only Memory) é um tipo de
memória não-volátil que costuma armazenarem dados que não pode ser alterado, daí o nome. Em
CLP’s, podem ser usadas para armazenar o programa executivo.
As memórias PROM ou memória programável somente de leitura (Programmable Read
Only Memory) são semelhantes às memórias ROM, mas elas vêm sem dados e o usuário grava os
dados conforme suas necessidades. Mas uma vez gravados os dados, eles não podem mais ser
alterados.
Os outros tipos de memória não-volátil são regraváveis, ou seja, não perdem seus dados
quando desenergizadas, mas seu conteúdo pode ser alterado mediante o procedimento correto. As
memórias EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) são memórias que podem ser
apagadas pela aplicação de luz ultravioleta em uma janela situada sobre o corpo do chip e regravada.
As memórias EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory) possuem as
mesmas características, mas são apagadas aplicando-se um sinal elétrico de maneira adequada. Estes
tipos de memória são utilizados em microcomputadores como BIOS, que é o programa que inicializa o
sistema. Podem ser utilizadas para armazenar o programa de usuário em CLP’s.
2.2.4. Barramentos
São os caminhos que os bits percorrem entre as partes do CLP quando são manipulados.
Normalmente há circuitos que controlam o fluxo de bits nos barramentos, são os chamados buffers. Há
três tipos de bits: de dados, de endereço e de controle. Os bits de dados contêm as informações que são
manipuladas e normalmente são transmitidos em forma de Bytes, words ou doublé words. Os bits de
endereço, geralmente em Bytes, indicam qual é o destino final dos bits de dados, habilitando o buffer
correspondente a este destino. Os bits de controle costumam ser single bits associados aos chamados
flags, bandeiras em português, que indicam determinadas situações do CLP, como por exemplo, sinal
de resultado de subtrações ou situações de erro.
Os dispositivos que convertem os sinais elétricos das entradas e saídas dos CLP’s em sinais
lógicos são chamados de interfaces ou módulos de entradas e saídas. Podem ser discretos, ou seja, têm
apenas dois estados, ON e OFF, ou ligado e desligado, aos quais são associados single bits a cada
entrada e saída, e podem ser contínuos, para os quais sinais como temperatura, pressão, vazão, já
convertidos em um sinal elétrico também contínuo, são controlados.
As entradas discretas são circuitos eletrônicos compostos de um foto-acoplador, formado
por um dispositivo emissor de luz e um transistor sensível à luz, como mostram as Figuras 3.3 e 3.4.
As saídas digitais podem ser a relé ou a transistor. Observe as Figuras 3.5 e 3.6.
Alguns dos dispositivos que são ligados às entradas e saídas digitais de um CLP estão
relacionados abaixo.
2.2.6. Periféricos
Os periféricos dos CLP’s são dispositivos que têm como objetivo a programação, alteração
de parâmetros, visualização dos parâmetros e documentação do programa.
O microcomputador pode ser considerado um periférico de um CLP, já que podemos fazer
a programação e documentação através de um software dedicado e comunicação adequada.
Outros periféricos são os terminais inteligentes, que funcionam praticamente como um
microcomputador, tendo um custo menor, mas não são intercambiáveis entre os diversos fabricantes de
CLP’s. Os terminais de bolso, ou mini programadores, são utilizados para parametrização e testes em
campo. Um dos periféricos mais utilizados é a IHM (Interface Homem-Máquina), que permite a
visualização de dados e alteração de parâmetros pré-determinados. O acesso à IHM é feito pela
programação do próprio CLP, assim, a alteração de parâmetros e visualização de dados fica restrita ao
que é definido pelo programa de usuário.
3. Programação de CLP’s
Há três linguagens utilizadas para construir programas para CLP’s: linguagem LADDER,
lista de instruções e diagrama de blocos. Nem todos os modelos disponíveis no mercado permitem a
programação nas três linguagens, mas normalmente pode-se alterar um programa já feito em uma
linguagem diretamente para outra, sem ter de reescrevê-lo.
A linguagem LADDER é a mais usada por programadores iniciantes e a usaremos como
base nesta apostila. Tem a grande vantagem de usar a lógica de relés como base, lógica esta bastante
conhecida de quem trabalha com controle de processos.
Consiste de uma idéia de um circuito elétrico, onde uma linha vertical à esquerda
representa a fonte e uma linha vertical à direita o neutro. Assim, através do uso de símbolos que
representam contatos abertos e fechados, bobinas e temporizadores, cria-se um circuito simulado que
permite um melhor entendimento do programa. Vale lembrar que nem todas as linguagens de
programação utilizam a linha à direita, assim o fim do circuito é o último elemento, geralmente uma
saída.
A linguagem Ladder é muito semelhante á lógica de relés utilizada em circuitos elétricos.
Existem tanto contatos quanto bobinas que podem ser de diversas formas para elaboração
do programa. Entretanto, o princípio básico permanece o mesmo. Uma bobina aciona saídas diretas do
PLC (ex. um endereço Y) ou aciona temporizadores internos, contadores ou ainda marcadores
auxiliares (ex. endereços T, C, M e S). Cada bobina tem contatos auxiliares que ser utilizados em
outros locais na lógica. Estes contatos estão disponíveis tanto nas configurações “normalmente aberto”
(NA) quanto “normalmente fechado” (NF).
A linguagem por lista de instruções é a conhecida linguagem por comandos de linha, onde
cada função é descrita por uma estrutura adequada e os comandos são inseridos via teclado. É idêntica
à programação de compiladores de computadores, mas com uma estrutura própria, adaptada à lógica
O software TPW 03 da WEG encontra-se em sua última versão para download gratuito no
site da empresa www.weg.com.br. Para instalar, execute o arquivo Setup.exe e siga os passos
conforme a descrição do próprio programa de instalação. Se tiver dúvidas de como fazê-lo, consulte
alguém que tenha experiência com a instalação de softwares para Windows.
O software TPW 03 permite programação em apenas duas linguagens: LADDER e lista de
instruções, esta última chamada de BOOLEAN.
Antes de iniciar a programação do CLP, deve-se conhecer muito bem todas as etapas do
processo envolvido no controle e quais são os recursos existentes para se construir o sistema de
automação.
Assim, deve-se saber que tipo de contato os push-bottoms e chaves fim-de-curso possuem
se abertos ou fechados, que tipo de sensor está sendo utilizado, se NPN ou PNP, e todos os detalhes
que influenciam diretamente na programação. Além disso, é necessário saber se os níveis de
alimentação dos dispositivos são compatíveis com o CLP utilizado, para o caso de ser necessário
utilizar uma fonte externa.
O CLP da WEG TPW 03 HR A é um CLP com 8 entradas e 8 saídas a relé, sem
possibilidade de expansão e sem relógio de tempo real. Os níveis de tensão das entradas é de 0 V para
nível baixo e 24 VCC para nível alto. As entradas consomem cerca de 7 mA de corrente em nível alto.
As saídas suportam até 250 VAC e 30 VCC. O CLP ainda possui uma fonte para alimentar as entradas
em 24 VCC com capacidade de fornecer 300 mA de corrente. O conjunto de relés suporta 2 A de
corrente pelo ponto comum.
O TPW-03 é um compacto CLP de última geração desenvolvido com alta qualidade e
excelente velocidade de processamento com as seguintes características:
. Alta velocidade de processamento:
Instruções básicas: 0,31µs / passos (ANDB), 0,45µs / passos (LD)
. Grande capacidade de memória:
Abra um novo arquivo e deixe o cursor posicionado no início da primeira linha para
podermos iniciar a nossa programação. Utilizando o teclado ou a barra de ferramentas, insira um
contato aberto no início da primeira linha do editor. Ao fazê-lo, surgirá uma janela de edição do
contato.
No primeiro campo, deve-se inserir o rótulo do contato. Para contatos abertos e fechados
(que apresentam uma janela idêntica), pode-se incluir um registro de entrada, saída, auxiliar, especial
ou de seqüenciador. Como exemplo, digite neste campo o rótulo X1. Note que não é necessário digitar
todos os zeros correspondentes ao registro. O próximo campo é utilizado para aplicar um símbolo ao
registro. Vamos deixar este rótulo em branco inicialmente. Ao teclar ENTER, a janela sumirá e um
contato aberto de rótulo X0001 aparecerá no lugar do cursor, que se moverá para a próxima posição no
editor. Vale lembrar que as bobinas ou saídas de programa do CLP não podem assumir rótulos de
entrada do CLP.
Para avançar uma linha no editor, aperte ENTER no teclado e use as setas para se
movimentar dentro da área já trabalhada. Construa a seguinte lógica no editor.
É possível configurar uma instrução OUT como um temporizador (T) ou contador (C), ou
até mesmo como constantes. A constante é identificada pela letra “K” (veja o exemplo na página
anterior: T0 K19). No caso de um temporizador, a constante “K” define o tempo que a temporização
irá durar até energizar a bobina de saída uma vez que a entrada do temporizar esteja habilitada, por
exemplo, se um temporizador com base de tempo de 100 mseg tem uma constante “K100”, ele levará
(100x100msec) 10 segundos para energizar a saída do temporizador uma vez que sua entrada é
habilitada. Com contadores, as constantes identificam quantas vezes a entrada do contador deverá
receber um pulso para efetivamente ativar a saída, por exemplo, o contador com um constante “8”
deverá receber 8 pulsos em sua entrada antes que sua bobina de saída seja energizada. A tabela abaixo
identifica alguns parâmetros básicos para os vários temporizadores e contadores; Apertando a tecla T
no teclado ou clicando sobre o botão correspondente na barra de ferramentas, abre-se a janela de
edição do temporizador
A base de tempo para os registros T000 até T199 é de 100 ms (0,1 s), enquanto que para
T0200 a T0245, é de 10 ms (0,01 s).
Um temporizador funciona através de uma entrada e uma saída. Quando o sinal da entrada
for 1, o temporizador, após decorrido o tempo definido pelo presset, muda o estado da saída de 0 para
1, até que o sinal na entrada volte a ser 0. Observe a Figura 4.17.
O campo Reset da janela de edição do temporizador, quando marcado, cria uma segunda
entrada no temporizador. Neste caso, o temporizador funciona da mesma maneira, mas quando o sinal
de entrada volta para 0 depois da saída ter sido acionada, esta não é desligada, ficando acionada até
que a entrada de Reset seja mudada para 1. Observe a Figura 4.18.
Função pulso de subida, detecta a transição do sinal de entrada de 0 para 1 e gera um pulso na
saída com duração de um ciclo de scan. Não é necessário preencher campos;
Função pulso de descida, detecta a transição do sinal de entrada de 1 para 0 e gera um pulso na
saída com duração de um ciclo de scan. Não é necessário preencher campos;
- New (Novo): Cria um novo arquivo de programa, seleciona o modelo de TPW -03 e a linguagem de
programação a ser utilizada;
- Open (Abrir): Para abrir um arquivo de programa previamente cri ado, com extensão “*.tpc”;
- Close (Fechar): Fecha a edição do programa atual, lembrando o usuário a salvar o programa. Esta
opção não é habilitada quando o programa estiver em modo monitoração;
- Save (Salvar): Para salvar o programa que está sendo editado;
- Save As (Salvar Como): Para salvar o programa ativo com um outro nome e o local no computador;
- Project Information (Informações do projeto): Podem ser inseridas informações relativas ao projeto,
como o autor e um comentário;
- Print (Imprimir): Para imprimir o programa aplicativo ou seus parâmetros;
- Print Preview (Visualizar Impressão): Permite uma visualização antecipada do programa aplicativo
ou seus parâmetros;
- Print Setup (Ajuste de Impressão): Para selecionar e configurar dados, margens, cabeçalhos e a
impressora;
- Recent File List (Lista de arquivos recentes): Os 4 programas mais recentes são exibidos;
- Exit (Sair): Para encerrar a edição e fechar o software de programação;
- Select Model (Tipo de PLC): Define o tipo de unidade básica para o qual será criado o aplicativo;
- Replace... (Substitui): Substitui o endereço da instrução indicada por outro a ser especificado.
- Go To... (Ir para): Leva o cursor para um a linha desejada no programa;
- Symbol (Símbolos): Para atribuir comentários (Tag´s) às instruções do programa (entradas, saídas,
marcadores, contadores, etc,.). Também indica os endereços que já f oram utilizados no programa.
- Comment... (Comentário): Mostra ou edita comentários dos endereços;
- Delete unused comment... (Apaga comentários não usados): Apaga os comentários que não foram
usados no programa;
- Line Comment... (Comentário de linha): Mostra ou edita o início da linha de comentários,
comportando em cada linha até 64 caracteres;
- Output Comment... (Comentário de saída): Mostra ou edita o uma linha de comentários para as
saídas;
- Monitor Write: Escreve o programa para o CLP com o CLP em modo RUN. Se esta função for
habilitada o CLP será programado automaticamente no instante em que o programa é compilado
(comando “Compile”).
- List of Used Device (Lista dos componentes usados): Apresenta uma lista com todos os endereços e
seus respectivos comentários. Se o endereço estiver sendo utilizado no programa, este será marcado
com um asterisco;
- Memory (Memoria): Mostra a lista de instruções utilizadas no programa;
Quando você abrir um projeto no RSLogix 500, você terá a seguinte tela:
Barra de Título: Serve para mostrar o nome do programa e outras informações adicionais. No RS
Logix 5, além do título, ela pode mostrar o nome do projeto.
Barra de Menu: Local onde são acessados todos os comandos que podem ser dados no programa.
Basta clicar na opção para que o menu seja aberto.
Barra Online: Informa o modo de operação, e permite visualizar se há edições online ou forces. Você
visualiza ainda o driver configurado no RS Linx e o nó da rede.
Barra de Ícones: Ela contém muitas funções que você irá utilizar repetidamente no desenvolvimento,
e conferência da sua lógica de programa. A procura de instruções e/ou endereços aparece aí, bem como
a verificação se o seu programa não possui erros.
Barra de Instruções: Mostra o mnemônico das instruções numa tabela de categorias. Quando você
clica na categoria da barra de instruções, você muda a categoria trocando as instruções para as da
categoria selecionada. Clique na instrução para inseri-la no seu programa Ladder.
Arvore do Projeto: Contém todos os parâmetros e arquivos do seu projeto. Você pode clicar no ícone
desta árvore, e quando clicar com o botão da direita do mouse um menu de opções se abrirá. As opções
que se abrirão poderão ser para renomear o arquivo de programas, abrir um programa ou revelar
propriedades do arquivo de programas.
Área de Ladder: Nesta pane da janela de aplicação você verá os arquivos de programas em tempo
real. É aqui que você editará o Ladder.
Janela de Resultados: Mostra os resultados da procura em todo o programa, ou a verificação de erros
de projeto. Você pode alterar o tamanho desta janela ou deslocá-la na janela de aplicação.
Barra de Status: O campo da direita sempre informa o tipo de objeto quando há um selecionado. O
campo da esquerda fornece informações sobre posição da linha no ladder e dá explicações curtas sobre
as opções de menu e botões selecionados.
A Árvore do Projeto
Na árvore do projeto temos todas as pastas e arquivos do seu projeto.
As pastas são organizadas de forma a agrupar elementos afins. Para fechar uma pasta basta dar
um clique no sinal de “+”, e para abri-Ia clique no sinal de “-“. Como vemos na figura a seguir, as
pastas são as seguintes:
1 - Controlier (controle),
2 - Program Files,
3 - Data Files,
4 - Force Files,
5 - Custom Data Monitors,
6 - Database.
Processor Status
O item Processor Status (estado da PLC) nos mostra de forma organizada, o arquivo de Status do
PLC. Este é um dos arquivos mais importantes da aplicação, pois é nele que identificamos pôr
exemplo:
· Ajuste do relógio e calendário interno,
· Ajuste e visualização da velocidade da Varredura (Scan),
· Flags aritméticos (Carry, Zero, Overflow e Signal),
· Situação das chaves (dip-switches) do fundo do Cassis,
· Falhas graves (Major) e de advertência (Minar) do PLC,
· Bits de bateria fraca,
· Presença ou não de forces,
· Habilitação ou não de varredura e reset de Racks.
3.3.4 Configurações
É muito importante especificarmos todos os racks e cartões que estão associados ao do projeto
PLC. Clique no item I/O Configuration (configuração das entradas e saídas) para que se abra a tabela a
seguir.
Faça então a escolha dos Racks locais, que podem ser no máximo 3 ou até se atingir 30 slots.
Para configurar o modelo dos Racks, clique no botão drag and drap e escolha o tamanho adequado.
Para configurar as cartões que ficarão nos slots, selecione em primeiro lugar o slot e depois
clique duas vezes no campo Current Card Avaliable.
Há alguns cartões que necessitarão de configuração. Para isso clique duas vezes sobre ele e uma
tela similar à mostrada a seguir, deverá ser configurada.
Channel Configuration
Cada modelo de CPU poderá apresentar variações da configuração mostrada a seguir, por isso
escolheremos o PLC de maior quantidade de canais.
Pode-se então a partir daí configurar os de menor complexidade.
O canal 0 é o canal responsável pela comunicação com o micro ponto a ponto, via RS 232 C.
Pode-se mudar nesta opção a velocidade de comunicação (Baud Rate) do micro com o PLC.
O Canal 1 pode ser o canal que comunica com a rede DH+ (CPU 5/04) ou a rede Ethemet (CPU
5/05).
Data Files
A função do arquivo de dados (Data Files) é organizar a memória do PLC em partes distintas,
para que assim possamos pesquisar e alterar de maneira mais rápida valores de bits e de palavras.
Podemos criar até mil arquivos mas eles por default são oito:
O0 - Arquivo de Saídas (Output) - Representa a tabela imagem das saidas fisicas do PLC.
Undo - Desfaz o que foi apagado ou modificado voltando um ou vários passas para traz, de acordo
com a quantidade de vezes que se aciona o comando ou o botão.
Redo - Refaz aquilo que foi apagado ou modificado voltando um ou vários passas para traz, de acordo
com a quantidade de vezes que se aciona o comando ou o botão.
Cut - Propriedade de cortar uma instrução, linha ou arquivo de programa Ladder.
Copy - Propriedade de copiar uma instrução, linha ou arquiva de programa Ladder.
Paste - Propriedade de passar uma instrução, linha ou arquivo de programa Ladder que foi copiada ou
cortada anteriormente.
Delete - Propriedade de apagar uma instrução, linha ou arquivo de programa Ladder.
Insert - Propriedade de inserir unia instrução, linha ou arquivo de programa Ladder.
Append - Propriedade de inserir uma instrução no programa Ladder.
Insert Rung - Propriedade de inserir uma linha no programa Ladder acima do cursor.
Append Rung - Propriedade de inserir uma linha no programa Ladder abaixo do cursor.
Verify File - Verificação do arquivo determinando se ele mesmo possui erros. Pode-se acionar o
comando ou o botão.
Verify Project - Verificação do projeto determinando se ele mesmo possui erros. Pode-se acionar o
comando ou o botão.
Quick Key Mode - Comando que proporciona o acesso imediato a edição do programa Ladder.
ASCII Edit Mode - Comando que proporciona o acesso imediato a edição da linha do programa
Ladder através da digitação, ou alteração da mesma.
Insert Mode - Proporciona a entrada no modo de inserção no teclado.
Revision Notes - Permite visualizar alguma nota de revisão que tenha sido digitada na hora da criação
da revisão do programa.
Start Rung Edits - Permite a edição de uma linha selecionada no programa.
Accept Rung - Confere se há algum erra na linha que foi editada e envia uma mensagem para a janela
de resultados.
Cancel Rung Edits - Cancela as edições que estiverem em tramite, retornando com a linha original.
Assembly Edits - Este é o último passo para se efetivar as modificações onIine de um programa.
Pode-se aceitar alteração de várias linhas simultaneamente.
Cancel Edits - Cancela todas as modificações online nas linhas do programa de uma vez.
Test Edits - Este passo permite a verificação onIine das linhas que estão sendo modificadas, fazendo a
execução das mesmas.
Untest Edits - Após ter sido verificada a lógica das linhas em edição (Test Edits) onIine pode-se voltar
atrás, fazendo as linhas originais serem executadas.
Forces - Endereços de entrada e saída podem ser forçados a atingir valores, independente de seus
estados físicos ou lógicos.
O Menu View
Standard - Esta barra mostra os botões de comandos mais usuais do windows, verificação de arquivo
ou projeto e procura (Find).
Results - Esta barra normalmente não aparece marcada como opção Default, porém se na hora da
verificação do arquivo ou programa aparecerem erros ela aparecerá na tela. Outra maneira dela
aparecer é quando fizermos a procura Find.
Online - A barra Online é de extrema importância na verificação e mudança dos modos de operação,
verificação e ativação de Forces, verificação de edições pendentes no programa.
Instrution - Barra responsável pela edição de Ladder onde podemos escolher as instruções pôr
categorias.
Instrution Palette - Trata-se de uma palheta de instruções onde escolhe-se a instrução através de um
clique de mouse, ao invés de digitá-la.
Zoom In - Aumenta o tamanho do programa cada vez que se dá um comando ou se clica no botão.
Zoom Out - Diminui o tamanho do programa cada vez que se dá um comando ou se clica no botão.
Properties - Comando que faz abrir uma janela de acesso as características do programa Ladder.
Permite mudar cores, Fontes, formato dos comentários, entre outras.
O Menu Comms
O Menu Window
Arrange - Quando acionado abre uma janela onde se seleciona a maneira de organizar as janelas do
arquivo de aplicação. Esta organização pode ser Vertical, Horizontal, em Cascata. Podemos ainda
retomar com as características defaut das janelas e barras de menu.
OBS: Existe ainda a possibilidade de seleção das janelas através do clique sobre o titulo da mesma que
aparece logo abaixo do Arrange.
O Menu Help
Contents - A abertura da janela de Help geral é feita quando se dá um clique nesta opção.
Using HeIp - Help do windows que lhe ensina com usar o Help.
Using the Keyboard - Trata-se de um help que traz um resumo das teclas de atalho utilizadas no
software.
SLC Instrution HeIp - Oferece um Help de todas as instruções do SLC de forma a facilitar a sua
programação.
Support and Training HeIp - Traz várias informações de como localizar suportes técnicos e
treinamento para os softwares de Rockwell.
About RS Logix 500.-.Oferece informações gerais do RS Logix. São elas a revisão, número de série,
contato telefônico e postal para dúvidas técnicas, etc...
2 - Escolha um tipo de arquivo, onde este pode ser vindo do RS Logix 500 ou de qualquer
software anterior a ele. Pôr exemplo do APS.
3 - Depois clique em 0K para abri-lo.
2 - Se a lógica estiver ok, confirme as modificações com: em seguida yes para confirmar. Dessa
forma você estará saindo do modo de edição em definitivo.
numa eventual perda do mesmo, possamos ter um back-up. Por isso devemos sempre fazer um Upload
do programa para o micro. Veja como se faz:
1 - Entre Online, se já não estiver.
2 - Na Barra Online abra a caixa de mudança de modo e clique no item Upload (Vide figura).
estado. Com relação a uma saída, acontece o mesmo, mas neste caso ela independe dos estados da
lógica do programa.
Siga os passo abaixo para a perfeita implementação do Force.
1 - Acesse a linha de programa onde o Force será feito.
2 - Clique com o botão direto do mouse sobre a instrução a ser forçada.
Nas opções que aparecerem escolha Force ON, ou Force 0FF.
3 - Para que o Force tenha efeito deve-se alterar na Barra Online a caixa que informa Forces
Disable para Enable All Forces. Em seguida confirme com yes.
No caso de remoção dos forces retome a Barra Online, e altere do modo Forces Intalled para
Remove All Forces.
Se você só quiser retirar um único Force, clique com o botão direito do mouse sobre a instrução e
escolha a opção Remove Force.
3.3.11 Passos para alterar o Modo de Operação
Os Modos de Operação são a maneira com que o PLC deve trabalhar.
Existem três Modos: PROG, RUN e TEST. Sempre que quiser alterar o Modo pelo programa
deve-se manter a chave frontal do PLC em REM.
· Modo PROG tem como finalidade podermos alterar o programa ou qualquer um de seus arquivos.
Pode-se até mesmo fazer um Download. As saídas são totalmente desenergizadas, e o programa não
executa o Scan.
· Modo RUN roda o programa e são limitadas as alterações no que diz respeito a arquivos. Não
podemos fazer Download, mas o Upload é possível.
· Modo TEST o PLC roda o programa, sem entretanto energizar as saídas. Para arquivos, Upload e
Download, valem as mesmas considerações que no modo RUN.
Deve-se seguir os passos:
1 - Estando no programa Online, clique na caixa seletora de Modo na Barra Online.
2 - Selecione o Modo desejado: PROG, RUN ou TEST.
3 - Em seguida confirme com Yes.
· No caso de Editar símbolo digite símbolo de sua escolha e pressione [ENTER], no caso de
descrição digite a descrição e dique em 0K.
2 - A opção Processor Name deve ser preenchida com o nome sugerido para o projeto.
3 - Escolha a CPU que você irá trabalhar, assim como a série/revisão e tamanho da memoria.
4 - Se necessário, escolha o Driver e o nó de rede (Processor node)que será usado para
comunicação. Vide informações abaixo para informar-se de como configurar o driver no RS Linx.
5 - Clique em 0K para que o novo arquivo seja aberto
3.3.13 Configuração do driver no RS Linx
Para salvar uma aplicação do RS Logix no PLC, e imprescindível que se configure antes o driver
no RS Linx. Para isso faça o seguinte:
1 - Abra o Software RS Linx.
2 - Clique no botão e escolha um dos drivers disponíveis (Avaliable Drivers Types). Pôr
exemplo RS-232 DF1 Devices. Vide figura na seqüência.
3 - Adicione-o na lista de drivers configurados (Configured Drivers) com o botão Add New e OK
na sequência.
4 - Aparecerá uma nova janela onde selecionaremos pôr exemplo a porta de comunicação
(COM1, COM2,...) e o tipo de conexão fisica (Placa KT/KE, Canal 0 do PLC, etc...). Um exemplo está
mostrado na figura a seguir.
4 - Repita os passos 2 e 3 até que a linha seja completada, não esquecendo que a edição deve ser
feita sempre da esquerda para a direita. No caso de paralelos na linha, vide as informações a seguir.
5 - Se quiser uma nova linha, repita os passos 2, 3 e 4.
6 - Para verificar se o seu programa não possui erros, e também sair do modo de edição, dique no
botão verificador de erros.
Criação de Paralelos
O paralelo deve ser feito depois que a parte linear da linha é editada. Siga os seguintes passos:
1 - Posicione o cursor no lado esquerdo de onde o paralelo deverá aparecer.
2 - Na Barra de Instruções dique no botão:
3 - Em seguida clique e arraste com o mouse o lado direito do paralelo, envolvendo assim as
instruções que ficarão dentro do paralelo (só solte quando a caixa vermelha ficar verde).
4 - Insira uma instrução da Barra de Instruções, escolhendo a categoria e a instrução que você
precisar. Na categoria são abertas uma série de opções, basta clicar nas abas inferiores da Barra.
5 - Digite o endereço ou os parâmetros da instrução e dê <ENTER>.
Para salvar o arquivo com outro nome ou em um diretório diferente use a opção Save As... do
menu file. Opere essa caixa de diálogo como em qualquer outro programa para Windows.
O conjunto de instruções do soft RSLogix 500 é muito completo, podendo encontrar as mais
diversas instruções necessárias para uma aplicação de grande porte. A seguir será apresentado as
principais instruções, caso necessite de informação sobre alguma outra instrução você encontrará no
menuHelp.
3.3.16 Instruções básicas
Examinar se Energizado (XIC)
Esta é uma instrução de entrada condicional que dispara um evento para ocorrer uma vez.
Se a condição de entrada for de falso para verdadeiro, a OSR é verdadeira durante uma varredura.
Temporizador na Energização (TON)
falsa, o temporizador pausa a temporização e retorna somente quando a linha for verdadeira. Quando o
valor acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador pára e
energiza o bit de executado do temporizador (DN).
Nos temporizadores existem os bit EN, DN e TT, o bit EN é verdadeiro quando a linha for
verdadeira, o bit DN é verdadeiro quando o valor acumulado for igual ao pré-selecionado e o bit TT é
verdadeiro durante a contagem de tempo. Quando for necessário usar o valor acumulado durante o
programa deve se usar o seu endereço, como por exemplo: T4:0.ACC
Contador Crescente (CTU)
Instruções de comparação
Igual a (EQU)
Divisão (DIV)
Subtração (SUB)
Negação (NEG)
Computação (CPT)
Instruções de movimentação
Movimentação (MOV)
Limpar (CLR)
Quando a condição de entrada for verdadeira, essa instrução de saída converte um valor de origem
inteira de 16 bits para BCD e armazena-o no destino. Se o valor for negativo, o sinal é ignorado e a
conversão ocorre como se o numero fosse positivo
Converter de BCD para Inteiro (FRD)
Quando a condição de entrada for verdadeira, essa instrução de saída converte um valor BCD na
origem para um inteiro e armazena-o no destino.
O programa 1 visa nos mostrar a diferença entre as instruções Examine ON e Examine OFF. No
primeiro degrau uma instrução Examine ON no endereço I:1/0 comanda o endereço de saída O:2/1. A
saída será verdadeira quando a entrada for nível lógico 1, ou seja, receber tensão. Se a chave ligada na
entrada for NA a saída será verdadeira quando a chave estiver acionada, mas se for NF a saída será
verdadeira quando a chave não estiver acionada.
No segundo degrau uma instrução Examine OFF no endereço I:1/0 comanda o endereço de saída
O:2/2. A saída será verdadeira quando a entrada for nível lógico 0, ou seja, não receber tensão. Se a
chave ligada na entrada for NF a saída será verdadeira quando a chave estiver acionada, mas se for NA
a saída será verdadeira quando a chave não estiver acionada.
Programa 2
O programa 2 visa nos mostrar o funcionamento da lógica seqüencial, onde os endereços de saída
serão comandados por uma seqüência de sinais de entrada. Considerando que todas as chaves são NA
(I:1/0 = CH1, I:1/1 = CH2 e I:1/2 = CH3) teremos as seguintes condições para cada endereço de saída:
Para que o endereço O:2/1 seja verdadeiro é necessário que as chaves CH1 e CH3 estejam
acionadas e a chave CH2 não esteja acionada. Para que o endereço O:2/2 seja verdadeiro é necessário
que as chaves CH2 e CH3 estejam acionadas e a chave CH1 não esteja acionada. Para que o endereço
O:2/0 seja verdadeiro é necessário que as chaves CH1, CH2 e CH3 não estejam acionadas.
Programa 3
O programa 3 visa nos mostrar o funcionamento do comando por selo. No primeiro degrau a
chave de ligar (I:1/1) é NA e a chave de desligar (I:1/0) é NF. Para que o endereço de saída (O:2/0)
mude de falso para verdadeiro é necessário que se pulse a chave de ligar, tornando a entrada I:1/1
verdadeira, enquanto a chave de desligar deverá estar sem acionamento. Sendo a chave de desligar NF
o endereço I:1/0 será verdadeiro tornando verdadeiro o endereço O:2/0 que irá selar a saída, pois está
em paralelo com o endereço da chave de ligar. Mesmo que a chave de ligar esteja sem acionamento, a
saída será verdadeira até que se acione a chave de desligar, tornando falsa a saída.
No segundo degrau a chave de ligar (I:1/1) e a chave de desligar (I:1/0) são NA. Para que o
endereço de saída (O:2/0) mude de falso para verdadeiro é necessário que se pulse a chave de ligar,
tornando a entrada I:1/1 verdadeira, enquanto a chave de desligar deverá estar sem acionamento.
Sendo a chave de desligar NA o endereço I:1/0 será verdadeiro tornando verdadeiro o endereço O:2/0
que irá selar a saída, pois está em paralelo com o endereço da chave de ligar. Mesmo que a chave de
ligar esteja sem acionamento, a saída será verdadeira até que se acione a chave de desligar, tornando
falsa a saída.
Programa 4
O programa 4 visa nos mostrar o funcionamento das instruções de retenção (L e U). Quando as
condições que precedem a instrução liga (L) mudam de falso para verdadeiro o endereço desta se torna
verdadeiro e permanece verdadeiro até que a instrução desliga (U) mude de falso para verdadeiro, as
ações de ligar e desligar são executadas apenas com pulso, não necessita de retenção. A vantagem no
uso desta instrução é que não é necessário o uso do contato de selo, porém é necessário duas lógicas
para comandar um único endereço, uma lógica para ligar e uma para desligar.
Programa 5
4. Exercícios
8 – Se quisermos detectar um bloco metálico em uma linha de produção, que tipo de sensor, indutivo
ou capacitivo, deveremos utilizar?
9 – E se quisermos detectar um líquido dentro de uma garrafa, que sensor deveremos utilizar?
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
Complete os diagramas de tempo dos circuitos LADDER, depois implemente no CLP e teste para
verificar o funcionamento:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
a)
b)
c)
d)
e)
Obs.: o x representa que aquela entrada não faz diferença, pode estar em 0 ou 1.
Ent Ent Ent Ent Said Said Said Said Said Said Said Said
0 1 2 3 0 1 2 3 4 5 6 7
0 x x x 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0
1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0
1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0
1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0
1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1
9 - Implemente um esquema de partida direta com reversão, utilizando push-bottoms e relé térmico,
apenas com contatos abertos nas botoeiras e relé térmico.
10 - Implemente a partida direta com reversão, utilizando contato fechado para o botão de desliga e
para o relé térmico.
12 - Faça um esquema que, ao ser acionada uma botoeira, ligue uma saída por 3 s e desligue-o.
Coloque botoeira de desliga.
13 - Faça um esquema que ligue uma saída após 6.3 s da botoeira ter sido acionada. Coloque botoeira
de desliga.
14 - Faça um esquema que, ao ser acionada uma botoeira, ligue uma saída por 5.2 s, desligue-o e ligue
outro indefinidamente. Coloque botão de desliga.
16 - Refaça o exercício anterior, de forma que exista um intervalo de segurança entre a saída 3 (ligação
estrela) e a entrada de 2 (ligação triângulo) de 0.5 s. Este intervalo é chamado de tempo morto.
17 - Faça um esquema que ligue uma máquina 3.2 s depois de ter sido acionada um push-bottom,
desligue essa máquina depois de 5.8 s e ligue outra indefinidamente. Coloque botão de desliga.
18 - Faça um esquema para ligar duas máquinas, uma de cada vez, após acionada a botoeira, de forma
que uma fique ligada por 2.8 s e outra por 3.7 s, alternadamente de forma a criar um ciclo. Inclua botão
de desligamento.
19 - Repita o exercício anterior para três máquinas, com 5.1 s para a terceira máquina.
20 - Faça um comando bi-manual com 0.3 s de atraso de acionamento do comando. Este comando
deve ligar uma saída quando duas botoeiras forem ligadas simultaneamente, mas de forma que a saída
só ligue se as botoeiras tiverem sido acionadas ao mesmo tempo.
24 – Faça um esquema de contagem de peças, com um sensor de contato NA e um comando para reset.
O contador deve contar até 7 e acionar um alarme. Ao se acionar o reset o alarme deve ser desligado.
25 – Faça um esquema de contagem de peças que conte até 10 e, depois de 3 s, seja resetado
automaticamente para reinício de contagem.
26 – Faça um esquema para um semáforo de pedestres, que, ao ser acionado, liga a luz amarela para
veículos por 5 s e a vermelha por 15 s. Observe o diagrama.
27 – Repita o exercício anterior, mas de forma que, 5 s antes da luz verde para veículos voltar a
acender, a luz verde para pedestres deve ser apagada e a luz vermelha deve permanecer piscando a
intervalos regulares de 1,0 segundo.
28 – Monte um programa para um CLP que controle um semáforo de um cruzamento, de forma que o
verde se mantenha por 10 s, o amarelo por 5 s e o vermelho por 15 s. Inclua botão de desligamento.
29 – Repita o exercício anterior, de forma que ao ser acionado o botão de desligamento, todos os
semáforos fiquem piscando em amarelo.
30 – Faça um esquema de CLP para comandar um cilindro pneumático, de forma que, ao ser acionada
a botoeira, o cilindro avança, ficando avançado por três segundos e então recua, mantendo-se recuado.
As chaves fim-de-curso indicam o avanço e o recuo do cilindro.
32 – Faça um esquema de CLP para comandar os cilindros da figura, de forma que a seguinte
seqüência seja formada: A+, B+, B-, A-. As chaves fim-de-curso devem comandar a seqüência, que
será iniciada por uma botoeira e encerrada por outra.
33 – Refaça o exercício anterior para a seguinte seqüência: A+, B+, A-, B-.
Saídas:
Motor do Agitador: _ _
Válvula de Entrada: _ _
Válvula de Saída: __
Funcionamento:
1 - A botoeira liga inicia o processo e a Desliga interrompe o processo;
2- A Válvula de entrada é aberta até o Nível Máximo ser atingido;
3 – Quando o Nível Máximo é atingido o Motor do Agitador é ligado e após 10 segundos a
Válvula de Saída é aberta;
4 - A Válvula de Saída fica aberta até que o Nível Mínimo seja atingido;
5 – Quando o Nível Mínimo for atingido o Motor do Agitador é desligado;
6 - Ao ser detectado que o Tanque está vazio, a Válvula de Saída é fechada.
7 - Termina o ciclo.
5. Referências Bibliográficas