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Cooperativa escola dos alunos do Centro do Cedup “Dario

Geraldo Salles – COOPERSALLES”

DISCIPLINA DE CONTROLADORES
LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
Curso de Eletrotécnica

- CLP -
MÓDULO: III
Curso: Técnico em Eletrotécnica.

Nome: __________________________ Turma: ______

Autor: Tirson Soares Co-autor


Joinville: Cedup, 2018.

Direitos autorais cedidos à Coopersalles, sendo que a elaboração da apostila é de inteira responsabilidade dos autores e co-autores.
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SUMÁRIO

CONTEÚDO Página
1. Sensores.................................................................................................... 04
1.1 Características dos sensores....................................................................... 04
1.2 Tipos de sensores........................................................................................ 05
1.2.1 Sensores de proximidade indutivos............................................................ 05
1.2.2 Sensores de proximidade capacitivos........................................................ 06
1.2.3 Sensores fotoelétricos................................................................................. 06
1.2.4 Ligação de sensores de proximidade.......................................................... 07
1.2.5 Chaves fins-de-curso................................................................................... 08
1.2.6 Tacogeradores............................................................................................. 08
1.2.7 Encoders...................................................................................................... 08
1.2.8 Termo sensores por ação bimetálica.......................................................... 08
1.2.9 Termo resistências...................................................................................... 09
1.2.10 Termistores................................................................................................. 09
1.2.11 Termopares................................................................................................. 09
2. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS............................................. 10
2.1 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO................................................................ 11
2.2 ASPECTOS CONSTRUTIVOS.......................................................................... 12
2.2.1 Fonte........................................................................................................... 12
2.2.2 Processador................................................................................................. 12
2.2.3 Memória...................................................................................................... 13
2.2.4 Barramentos................................................................................................ 13
2.2.5 Interfaces de Entrada e Saida...................................................................... 13
2.2.6 Periféricos................................................................................................... 15
2.2.6.1 Comunicação com periféricos..................................................................... 15
3. PROGRAMAÇÃO DE CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS............ 16
3.1 LINGUAGENS DE PROGRAMAÇÕES............................................................. 16
3.2 TPW03 – MARCA WEG................................................................................ 18
3.2.1 Características do CLP................................................................................. 18
3.2.2 Estrutura básica de programação............................................................... 20
3.2.3 Contatos e bobinas...................................................................................... 20
3.2.4 Temporizadores e Contadores.................................................................... 21
3.2.5 Funções Especiais....................................................................................... 22
3.2.6 Alimentação e especificações das conexões.............................................. 24
3.2.7 Tela Principal TPW 03................................................................................. 25
3.2.6 Opções do Menu Principal.......................................................................... 25
3.3 RS LINX – MARCA ALLEN BRADLEY………………………………………………………….. 32
3.3.1 Requisitos do Sistema…………………………………………………………………………….. 32
3.3.2 Navegando no RS Logix 1000………………………………………………………………….. 33
3.3.3 Pasta Controller……………………………………………………………………………………… 34
3.3.4 Configurações…………………………………………………………………………………………. 35
3.3.5 Arquivos…………………………………………………………………………………………………. 37
3.3.6 Menu de Arquivos………………………………………………………………………………….. 39
3.3.7 Como fazer para editar arquivos e programas............................................ 40
3.3.8 Como fazer para procurar arquivos e programas....................................... 41
3.3.9 Passos para abrir um programa.................................................................. 44
3.3.10 Passos para baixar um programa................................................................ 45
3.3.11 Passos para alterar o modo de operação.................................................... 46
3.3.12 Passos para adicionar símbolos e comentários no programa..................... 46

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3.3.13 Configuração do driver no RS LINX.............................................................. 48


3.3.14 Passos para criar um programa em LADDER(escada)................................. 49
3.3.15 Passos para imprimir um programa............................................................ 50
3.3.16 Instruções Básicas....................................................................................... 51
3.3.17 Exemplos de programas ............................................................................. 57
4. Exercícios..................................................................................................... 61
4.1 Sensores...................................................................................................... 61
4.2 Tabela verdade............................................................................................ 62
4.3 Estruturas de Controladores Lógicos Programáveis.................................... 67
4.4 Lógica Ladder.............................................................................................. 68
4.5 Temporizadores e Contadores.................................................................... 75
4.6 Set e Reset................................................................................................... 81
4.7 Programação............................................................................................... 86
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................... 94

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CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

1. Sensores

São dispositivos que alteram seu comportamento mediante a ação de uma grandeza física,
fornecendo direta ou indiretamente um sinal de indicação desta grandeza. Aqueles que fornecem o
sinal diretamente, convertendo uma forma de energia em outra, são chamados transdutores. Os outros
fornecem o sinal através da variação de sua resistência, capacitância, indutância ou outra característica.
Neste segundo caso, é necessário um circuito, normalmente eletrônico para fazer a
interpretação desse sinal.
Os sensores são utilizados para corrigir desvios ou manter sob observação grandezas físicas
(velocidade, nível, líquido, temperatura etc), ou ainda para identificar ações físicas, tais como presença
de peças e pessoas ou avanço de atuadores mecânicos.
Quando não há correção automática dos desvios detectados, os sensores são utilizados
apenas para fornecer o valor correspondente da grandeza a ser observada e um operador deve corrigir o
desvio manualmente. São sistemas chamados em malha aberta.
Há casos em que há realimentação do sinal de saída, ou seja, o sinal correspondente à
grandeza de saída é aplicado diretamente em um sistema de controle que corrige o desvio
automaticamente através de um atuador. Este tipo de sistema é conhecido como malha fechada, que
agiliza muito a resposta do processo a uma possível perturbação, que venha a alterar suas
características. A geladeira possui um tipo de sistema em malha fechada. Quando a temperatura do
interior aumenta, um sensor de temperatura aciona o controle do processo, que liga o compressor para
fazer a temperatura baixar. Quando a temperatura chega a um valor pré-determinado, outro sensor
acusa e o compressor é desligado. Neste tipo de controle é necessário prever possíveis oscilações do
sistema e determinar o tempo de resposta necessário ao sistema. A Figura 1.1 mostra uma
generalização de um sistema de controle em malha fechada.

Figura 1.1: Sistema de controle em malha fechada.

1.1. Características dos sensores

As principais características de sensores são:


 Precisão: a precisão, medida do acerto de uma grandeza física, é importante nos sistemas em
que milésimos de milímetros podem fazer diferença ou quando pequenas variações da grandeza
a ser controlada podem causar grandes efeitos.
 Tempo de resposta: velocidade com que o sensor consegue produzir o sinal de controle.
Normalmente, os sensores que produzem sinais elétricos possuem tempo de resposta muito
pequeno. Então, os maiores agentes de atraso do sistema de controle são os atuadores,
principalmente mecânicos.

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 Linearidade: é uma medida da relação entre a grandeza a ser observada e o sinal de resposta do
sensor. Os melhores sensores são aqueles que apresentam uma relação linear, ou seja, o sinal de
resposta varia direta ou inversamente proporcional à grandeza. Mas essa linearidade quase
sempre só acontece dentro de uma faixa determinada. A Figura 1.2 mostra essa relação linear.
 Faixa de atuação: intervalo dentro do qual existe uma lei de proporcionalidade conhecida. Fora
desta faixa é impossível fazer o controle, porque não se conhece ou é imprevisível o
comportamento do sensor.

Figura 1.2: Resposta linear na faixa de atuação.

1.2. Tipos de sensores

Os sensores podem ser classificados conforme a grandeza ou o fenômeno a ser observado.


Há, então, sensores:
 De proximidade;
 De presença;
 De vazão;
 De pressão;
 De temperatura;
 De posição linear ou angular;
 De velocidade;
 Outros.

1.2.1. Sensores de proximidade indutivos

São sensores constituídos de um oscilador (indutor e capacitor) que tem suas características
indutivas alteradas com a aproximação de um corpo metálico, exclusivamente, em sua superfície. O
oscilador cria um campo magnético que sofre a influência de corpos metálicos próximos. São usados
para perceber quando o corpo metálico chega a uma determinada distância do sensor, tanto na
aproximação quanto no afastamento, mas não servem para determinar posição, pela baixa precisão de
resposta. A Figura 1.3a mostra o circuito elétrico simplificado de um sensor indutivo e a Figura 1.3b
mostra o aspecto do mesmo.

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Figura 1.3: a) circuito eletrônico do sensor indutivo; b) aspecto do sensor

1.2.2. Sensores de proximidade capacitivos

Esses sensores possuem o princípio de funcionamento similar aos indutivos, porém são
suas características capacitivas, mais especificamente do dielétrico do capacitor, que se alteram com a
proximidade de corpos, não apenas metálicos, mas plásticos, de vidro, granulados e até mesmo
líquidos. São muito usados para fazer controle de nível de colunas de líquidos em tanques e
reservatórios. O circuito elétrico do sensor capacitivo difere ligeiramente do indutivo e seu aspecto é
também idêntico. Podem-se usar sensores capacitivos para determinar posição, utilizando a variação da
distância entre as placas ou da área das mesmas.

1.2.3. Sensores fotoelétricos

São sensores que atuam por meio de detecção óptica, podendo ser de dois elementos ou de
elemento único. No primeiro caso, é constituído de um emissor de luz (LED ou outro) e um dispositivo
sensível à luminosidade, normalmente um foto-transistor, que muda seu estado conforme o sinal
luminoso emitido pela fonte chega ou não à sua superfície. São usados para detectar a presença de
peças ou outro material opaco que atravessa o caminho do feixe luminoso. Podem, por exemplo, servir
para contar as peças de uma linha de montagem, enviando um sinal direta ou indiretamente a um CLP.
A Figura 1.4 traz um esquema simplificado de uso de um sensor fotoelétrico de dois elementos.

Figura 1.4: linha com sensor fotoelétrico de dois elementos.

Um sensor fotoelétrico de um único elemento possui o emissor e o receptor no mesmo


dispositivo e utiliza o fenômeno da reflexão de um material refletor acoplado ou do próprio material a
ser detectado. Quando a reflexão é feita pelo material que atravessa o feixe luminoso, é necessário
utilizar um anteparo negro para absorver a luz emitida enquanto não houver a reflexão desejada. A
Figuras 1.5 mostra o uso dos sensores fotoelétricos de um único elemento.

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Figura 1.5: linha com sensor de elemento único com anteparo refletor.

1.2.4. Ligação de Sensores de Proximidade

Os sensores de proximidade e alguns outros podem ser divididos em dois tipos NPN e PNP.
Essa divisão diz respeito ao tipo de circuito eletrônico que faz a conversão do sinal e influencia
diretamente no seu uso. Os sensores NPN estão normalmente não atuados e quando a distância sensora
é atingida atuam seus contatos. A Figura 1.6 mostra o esquema de ligação de um sensor NPN.

Figura 1.6: ligação do sensor NPN.

Os sensores PNP são normalmente atuados, mantendo seus contatos acionados e, quando a
distância sensora é atingida, os contatos voltam à posição normal. A Figura 1.7 mostra o esquema de
ligação de um sensor PNP.

Figura 1.7: ligação do sensor PNP.

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1.2.5. Chaves Fins-De-Curso

São dispositivos mecânicos que alteram o estado de contatos elétricos quando algum objeto
aciona sua alavanca de fim de curso. Esta alavanca normalmente é do tipo mostrado na figura de rolete
e em alguns casos de rolete escamoteável, ou seja, de acionamento unilateral. A Figura 1.8 mostra uma
chave fim-de-curso de rolete.

Figura 1.8: Chave fim-de-curso de rolete

1.2.6. Tacogeradores

São pequenos geradores de corrente contínua com ímãs permanentes cuja tensão nos
terminais de saída é diretamente proporcional à sua rotação, sendo acoplados nos eixos das máquinas
cuja rotação deve ser controlada. A expressão da tensão V (volt) nos terminais de saída em função da
rotação n (rpm) do taco gerador é: V = K  n , onde K é uma constante de proporcionalidade que
depende basicamente das características construtivas do tacogerador.
Os motores de corrente contínua, que possuem como características a grande estabilidade e
facilidade de controle da rotação, normalmente são fabricadas com um tacogerador acoplado
diretamente à ponta do eixo.

1.2.7. Encoders

Podemos definir os encoders como um transdutor que converte movimento angular em


sinal elétrico, mais especificamente em pulsos elétricos. É composto por um emissor e um receptor de
sinal luminoso, separados por um disco perfurado. Á medida que o disco vai girando o sinal passa
pelos furos e vai criando pulsos, os quais, conforme as quantidades representam certo ângulo espacial.
Um encoder pode ser absoluto ou incremental. O encoder absoluto é chamado assim,
porque cada posição angular é determinada por uma combinação de sinais luminosos através de um
código, normalmente o código binário, ou o código de Gray. O encoder incremental não possui
codificação de posição, mas, a partir de uma posição inicial, a posição é calculada por incremento de
bits.

1.2.8. Termo Sensores por Ação Bimetálica

São sensores de temperatura que utilizam o fenômeno de dilatação térmica dos materiais.
Consistem basicamente de uma junção de duas lâminas metálicas de materiais com coeficiente de
dilatação linear diferente. Com o aquecimento, essas lâminas se dilatam de forma diferenciada,
provocando o envergamento do conjunto e, caso a temperatura atinja um valor crítico pré-determinado,
o circuito de desarme, normalmente um contato NF, é acionado, desligando a máquina. São usados

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para proteção contra sobrecargas em motores e também inseridos dentro dos mesmos ou de
transformadores e ainda sobre a carcaça, para vistoriar sobreaquecimentos da estrutura.

1.2.9. Termo Resistências

São sensores resistivos que utilizam a propriedade de aumento proporcional da resistência


com o aumento da temperatura. São utilizados normalmente para proteção de motores e
transformadores, sendo instalados dentro dos mesmos ou sobre a carcaça. Como a resistência aumenta
com o aumento de temperatura, são conhecidos como PTC’s, ou de coeficiente de temperatura
positivo. A termo resistência mais utilizada é a chamada PT100, que tem esse nome pela característica
de ter resistência de 100 Ω à temperatura de 0o C.

1.2.10. Termistores

Utilizam a mesma propriedade das termo resistências, mas são fabricados a partir de
materiais semicondutores. Possuem uma faixa de utilização maior do que a das termo resistências, mas
a resistência diminui à medida que a temperatura aumenta, sendo chamados por isso de NTC’s
(coeficiente de temperatura negativo).

1.2.11. Termopares

São os dispositivos mais amplamente utilizados na indústria para medição e controle de


temperaturas em fornos ou outro equipamento que exija altos níveis de temperatura e controle acurado.
Consistem em um par de ligas metálicas soldadas entre si em uma das extremidades. Nas
extremidades livres, pode-se obter um valor de tensão fixo para cada temperatura a que a solda é
submetida. Pode-se obter então uma relação entre a temperatura da solda e a tensão nas extremidades
livres, com uma precisão muito grande. Possuem uma ampla faixa de utilização e comportamento
altamente não-linear, de forma que o sistema deve apresentar uma estrutura de linearização. Porém
existem no mercado controlador para cada tipo de termopar, que já trazem a etapa de linearização,
fornecendo uma tensão proporcional dentro da faixa de utilização.

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2. Controladores Lógicos Programáveis

Antes do advento da eletrônica digital, os processos industriais automatizados eram


realizados através de painéis a relé e sua programação eram feitas através de plugs, o que permitia
selecionar as operações das linhas e realizar pequenas alterações.
Mas estes painéis, além de serem dispendiosos do ponto de vista de instalação, manutenção
e consumo, possuíam a desvantagem de tomar horas e horas de produção quando era necessário fazer o
conserto ou a alteração da linha. Outro ponto negativo era a dificuldade de se manter uma
documentação atualizada do processo.
A eletrônica analógica trouxe avanços significativos para a automação de processos,
diminuindo os custos dos painéis e facilitando a manutenção, mas ainda se perdia muito tempo fazendo
as alterações necessárias nas linhas de montagem. As empresas que mais sofriam com o constante
sucateamento de painéis (já que alterá-los seria mais caro do que fazer novos) eram as
automobilísticas, pois lançavam novos modelos de carro todo ano, obrigando-as a alterar a maior parte
das linhas.
Em 1968, a Divisão Hidromatic da GM especificou o equipamento que viria mais tarde a
ser chamado de Controlador Programável. No ano seguinte era instalado na GM o primeiro CP, que
realizava apenas operações de intertravamento.
As funções de temporização, contagem, funções aritméticas e manipulação de dados foram
acrescentadas aos CP’s na primeira metade da década de 70. Logo em seguida, os CP’s receberam
expansões de memórias, algoritmos de controle em malha fechada (os chamados PID’s), utilização de
interfaces de entrada e saída e comunicação remota.
A partir daí, os CP’s passaram a substituir os microcomputadores nas aplicações industriais
e passou a ser um controlador universal de processos, com grande versatilidade e funcionalidade a um
custo muito razoável.

A definição de CLP ou PLC (do inglês Programmable Logic Controller), segundo a IEC
61131-1, é: sistema eletrônico digital, desenvolvido para uso em ambiente industrial, que usa uma
memória programável para armazenamento interno de instruções do usuário, para implementação de
funções específicas, tais como, lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, para
controlar, através de entradas e saídas, vários tipos de máquinas e processos.

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2.1. Princípio de funcionamento

A seqüência de operação de um CLP baseia-se em três etapas, como mostra a Figura 3.1.

Figura 3.1: seqüência de operação dos CLP’s.

Após a inicialização, o CLP armazena na memória de dados o estado de todas as entradas.


Então inicia o que chamamos de varredura, em que as instruções armazenadas na memória de
programa são lidas uma a uma, seqüencialmente, e interpretadas. Conforme estas instruções, as saídas
são atualizadas, através de uma interface. Paralelamente, as entradas são novamente atualizadas e o
ciclo se repete. Este ciclo completo é chamado de ciclo de scan ou de varredura e é o tempo que o CLP
leva para completar o ciclo, conhecido como tempo de varredura.

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2.2. Aspectos construtivos

A Figura 3.2 mostra o diagrama de blocos simplificado do hardware de um CLP.

Figura 3.2: Diagrama de blocos de um CLP.

2.2.1. Fonte

A fonte de alimentação fornece todos os níveis de tensão necessários à alimentação de


circuitos digitais, memória, comunicação e interfaces de entrada e saída.

2.2.2. Processador

É o cérebro do CLP, controla o fluxo de dados, realiza operações lógicas e aritméticas,


endereçamento, autodiagnostico para detectarem falhas e manipula as várias áreas de memória.
Um CLP pode ser lento ou rápido, conforme a capacidade do processador de manipular
dados. A velocidade é determinada pelo tempo de varredura conforme o tamanho do programa de
usuário, normalmente 0,3 a 10 ms/kByte de programa. Em alguns casos, em que há laços de programa,
como veremos num capítulo subseqüente, o tempo de varredura pode tornar-se tão grande que, por

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questões de segurança, o CLP interrompe o funcionamento acusando erro. Tempos de scan grandes
podem acarretar erros no sistema de automação.

2.2.3. Memória

Há dois tipos de memória: voláteis e não-voláteis. Memória volátil é aquela que perde os
dados armazenados quando a mesma é desenergizada. Por outro lado, a memória não-volátil mantém
os dados intactos, mesmo que seja desenergizada ou ainda que seja extraída do circuito ao qual está
ligada.
Dentre as memórias voláteis, a mais amplamente utilizadas é a memória RAM, ou memória
de acesso aleatório (Random Access Memory). Neste tipo de memória, os dados podem ser gravados e
alterados com muita facilidade, sendo, portanto utilizadas para gravar temporariamente dados que
estão sendo manipulados como se fosse um rascunho, por exemplo, em CLP’s ou computadores.
A memória ROM ou memória somente de leitura (Read Only Memory) é um tipo de
memória não-volátil que costuma armazenarem dados que não pode ser alterado, daí o nome. Em
CLP’s, podem ser usadas para armazenar o programa executivo.
As memórias PROM ou memória programável somente de leitura (Programmable Read
Only Memory) são semelhantes às memórias ROM, mas elas vêm sem dados e o usuário grava os
dados conforme suas necessidades. Mas uma vez gravados os dados, eles não podem mais ser
alterados.
Os outros tipos de memória não-volátil são regraváveis, ou seja, não perdem seus dados
quando desenergizadas, mas seu conteúdo pode ser alterado mediante o procedimento correto. As
memórias EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) são memórias que podem ser
apagadas pela aplicação de luz ultravioleta em uma janela situada sobre o corpo do chip e regravada.
As memórias EEPROM (Electrically Erasable Programmable Read Only Memory) possuem as
mesmas características, mas são apagadas aplicando-se um sinal elétrico de maneira adequada. Estes
tipos de memória são utilizados em microcomputadores como BIOS, que é o programa que inicializa o
sistema. Podem ser utilizadas para armazenar o programa de usuário em CLP’s.

2.2.4. Barramentos

São os caminhos que os bits percorrem entre as partes do CLP quando são manipulados.
Normalmente há circuitos que controlam o fluxo de bits nos barramentos, são os chamados buffers. Há
três tipos de bits: de dados, de endereço e de controle. Os bits de dados contêm as informações que são
manipuladas e normalmente são transmitidos em forma de Bytes, words ou doublé words. Os bits de
endereço, geralmente em Bytes, indicam qual é o destino final dos bits de dados, habilitando o buffer
correspondente a este destino. Os bits de controle costumam ser single bits associados aos chamados
flags, bandeiras em português, que indicam determinadas situações do CLP, como por exemplo, sinal
de resultado de subtrações ou situações de erro.

2.2.5. Interfaces de Entrada e Saída

Os dispositivos que convertem os sinais elétricos das entradas e saídas dos CLP’s em sinais
lógicos são chamados de interfaces ou módulos de entradas e saídas. Podem ser discretos, ou seja, têm
apenas dois estados, ON e OFF, ou ligado e desligado, aos quais são associados single bits a cada
entrada e saída, e podem ser contínuos, para os quais sinais como temperatura, pressão, vazão, já
convertidos em um sinal elétrico também contínuo, são controlados.
As entradas discretas são circuitos eletrônicos compostos de um foto-acoplador, formado
por um dispositivo emissor de luz e um transistor sensível à luz, como mostram as Figuras 3.3 e 3.4.

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Figura 3.3: Interface de entrada digital com sensor NPN.

Figura 3.4: Interface de entrada digital com sensor PNP.

As saídas digitais podem ser a relé ou a transistor. Observe as Figuras 3.5 e 3.6.

Figura 3.5: Interface de saída digital a relé.

Figura 3.6: Interface de saída digital a transistor.

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Alguns dos dispositivos que são ligados às entradas e saídas digitais de um CLP estão
relacionados abaixo.

Dispositivos de Entrada Dispositivos de Saída


Chaves Seletoras Relés de controle
Push-bottoms Solenóides
Sensores fotoelétricos Partida de motores
Chaves fim-de-curso Válvulas
Sensores de proximidade Ventiladores
Chaves sensores de nível Alarmes
Contatos de partida Lâmpadas
Contatos de relés Sirenes

As interfaces de entrada analógicas são compostas de circuitos que convertem os sinais


contínuos em discretos, ou seja, sinais analógicos em digitais. Estes circuitos são conhecidos como
conversores A/D e normalmente utilizam 1 Byte para representar os sinais de entrada. As interfaces de
saída analógicas, por sua vez, utilizam conversores D/A, ou seja, circuitos que convertem sinais
discretos em sinais contínuos.

2.2.6. Periféricos

Os periféricos dos CLP’s são dispositivos que têm como objetivo a programação, alteração
de parâmetros, visualização dos parâmetros e documentação do programa.
O microcomputador pode ser considerado um periférico de um CLP, já que podemos fazer
a programação e documentação através de um software dedicado e comunicação adequada.
Outros periféricos são os terminais inteligentes, que funcionam praticamente como um
microcomputador, tendo um custo menor, mas não são intercambiáveis entre os diversos fabricantes de
CLP’s. Os terminais de bolso, ou mini programadores, são utilizados para parametrização e testes em
campo. Um dos periféricos mais utilizados é a IHM (Interface Homem-Máquina), que permite a
visualização de dados e alteração de parâmetros pré-determinados. O acesso à IHM é feito pela
programação do próprio CLP, assim, a alteração de parâmetros e visualização de dados fica restrita ao
que é definido pelo programa de usuário.

2.2.6.1. Comunicação com Periféricos

A forma de comunicação utilizada para transferência de dados entre o CLP e seus


periféricos é a comunicação serial, através de três padrões básicos: RS-232, RS-485 e loop de corrente.
O padrão RS-232 é muito utilizado, mas apenas para baixas velocidades de comunicação,
20 k bits/s, e distâncias pequenas, num máximo de 15 m. Com a instalação de modems, esta distância
pode ser aumentada para 100 m.
O padrão loop de corrente possui as mesmas características do RS-232, mas por ser
comunicação por sinal de corrente ao invés de tensão, pode alcançar distâncias bem maiores.
O RS-485 é uma versão melhorada do padrão RS-232, podendo alcançar, a uma distância
de 1200 m, uma taxa de transferência de 100 kbits/s e alguns Mbits/s em distâncias menores.
Através de uma estrutura adequada, pode-se acoplar CLP’s a uma rede e fazer comunicação
em larga escala com diversos equipamentos. Um exemplo de aplicação de CLP’s ligados em rede é o
controle em tempo real, onde existe a necessidade de uma rede confiável e com boa velocidade de
transferência.

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3. Programação de CLP’s

Uma das características dos CLP’s é a flexibilidade no controle de processos. O programa


de usuário, que detém todos os comandos necessários ao controle do processo e supervisão, pode ser
alterado com facilidade, principalmente porque pode ser feito em um periférico e simplesmente
transferido para dentro do CLP em poucos segundos. Então, não é necessário tirar o CLP da linha de
produção para que suas funções sejam alteradas. Basta interrompê-lo por alguns instantes, copiar o
novo programa e rodá-lo novamente.
Neste capítulo, veremos como fazer esta operação e, o que é mais importante, veremos
como fazer programas em CLP’s utilizando algumas de suas ferramentas.

3.1. Linguagens de Programação

Há três linguagens utilizadas para construir programas para CLP’s: linguagem LADDER,
lista de instruções e diagrama de blocos. Nem todos os modelos disponíveis no mercado permitem a
programação nas três linguagens, mas normalmente pode-se alterar um programa já feito em uma
linguagem diretamente para outra, sem ter de reescrevê-lo.
A linguagem LADDER é a mais usada por programadores iniciantes e a usaremos como
base nesta apostila. Tem a grande vantagem de usar a lógica de relés como base, lógica esta bastante
conhecida de quem trabalha com controle de processos.
Consiste de uma idéia de um circuito elétrico, onde uma linha vertical à esquerda
representa a fonte e uma linha vertical à direita o neutro. Assim, através do uso de símbolos que
representam contatos abertos e fechados, bobinas e temporizadores, cria-se um circuito simulado que
permite um melhor entendimento do programa. Vale lembrar que nem todas as linguagens de
programação utilizam a linha à direita, assim o fim do circuito é o último elemento, geralmente uma
saída.
A linguagem Ladder é muito semelhante á lógica de relés utilizada em circuitos elétricos.
Existem tanto contatos quanto bobinas que podem ser de diversas formas para elaboração
do programa. Entretanto, o princípio básico permanece o mesmo. Uma bobina aciona saídas diretas do
PLC (ex. um endereço Y) ou aciona temporizadores internos, contadores ou ainda marcadores
auxiliares (ex. endereços T, C, M e S). Cada bobina tem contatos auxiliares que ser utilizados em
outros locais na lógica. Estes contatos estão disponíveis tanto nas configurações “normalmente aberto”
(NA) quanto “normalmente fechado” (NF).

A linguagem por lista de instruções é a conhecida linguagem por comandos de linha, onde
cada função é descrita por uma estrutura adequada e os comandos são inseridos via teclado. É idêntica
à programação de compiladores de computadores, mas com uma estrutura própria, adaptada à lógica

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de relés. Os programadores experientes preferem esta forma de programação por facilitar o


entendimento global dos comandos.
Diagrama de blocos é uma maneira de representar sistemas de controle bem conhecida e
que, depois de dominada, torna-se muito simples de usar. Consiste em usar blocos com entradas e
saídas e funções específicas para percorrer um caminho lógico. Esta linguagem não é muito usada, mas
pode servir de ponte para quem está interessado em se aprofundar em sistemas de controle industriais.
Nesta apostila, vamos trabalhar com dois CLP’s dos mais usados no sul do Brasil: WEG e
ALLEN BRADLEY.

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3.2 TPW 03 – WEG

O software TPW 03 da WEG encontra-se em sua última versão para download gratuito no
site da empresa www.weg.com.br. Para instalar, execute o arquivo Setup.exe e siga os passos
conforme a descrição do próprio programa de instalação. Se tiver dúvidas de como fazê-lo, consulte
alguém que tenha experiência com a instalação de softwares para Windows.
O software TPW 03 permite programação em apenas duas linguagens: LADDER e lista de
instruções, esta última chamada de BOOLEAN.

3.2.1. Características do CLP

Antes de iniciar a programação do CLP, deve-se conhecer muito bem todas as etapas do
processo envolvido no controle e quais são os recursos existentes para se construir o sistema de
automação.
Assim, deve-se saber que tipo de contato os push-bottoms e chaves fim-de-curso possuem
se abertos ou fechados, que tipo de sensor está sendo utilizado, se NPN ou PNP, e todos os detalhes
que influenciam diretamente na programação. Além disso, é necessário saber se os níveis de
alimentação dos dispositivos são compatíveis com o CLP utilizado, para o caso de ser necessário
utilizar uma fonte externa.
O CLP da WEG TPW 03 HR A é um CLP com 8 entradas e 8 saídas a relé, sem
possibilidade de expansão e sem relógio de tempo real. Os níveis de tensão das entradas é de 0 V para
nível baixo e 24 VCC para nível alto. As entradas consomem cerca de 7 mA de corrente em nível alto.
As saídas suportam até 250 VAC e 30 VCC. O CLP ainda possui uma fonte para alimentar as entradas
em 24 VCC com capacidade de fornecer 300 mA de corrente. O conjunto de relés suporta 2 A de
corrente pelo ponto comum.
O TPW-03 é um compacto CLP de última geração desenvolvido com alta qualidade e
excelente velocidade de processamento com as seguintes características:
. Alta velocidade de processamento:
Instruções básicas: 0,31µs / passos (ANDB), 0,45µs / passos (LD)
. Grande capacidade de memória:

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Capacidade de memória do programa: 4~16k passos. O produto possui instruções de


aplicação básicas e integradas, como instruções de operação, ADD/SUB/MUL/DIV…etc. instruções
de trigonometria como SIN/COS/TAN…, entrada matriz, e outras instruções como saída para display
de 7 segmentos e PID.
. Capacidade de expansão flexível
Unidades básicas: 14/20/30/40/60 pontos digitais, pode expandir no máximo até 124
pontos digitais e 8/2 (12 bits) entrada/saída analógica.
. 3 portas de comunicação e 3 funções de comunicação são disponíveis no modelo
avançado.
. Conexão com Computador: Um computador pode controlar até 255 TPW-03s.
. Conexão de Dados: O TPW-03 Mestre pode comunicar com até 15 TPW-03 Escravos.
Cada CLP tem disponível para troca de dados 64 Bits e 8 Words.
. E/S Remota: O TPW-03 Mestre pode controlar as E/Ss de até 4 outros TPW-03
Escravos.
. Compatível com Modbus: O Protocolo Modbus está desenvolvido no TPW-03. Ideal
para comunicação com Inversores e IHMs.
. RTC, PWM, dois VR’s (potenciômetros), memória flash e capacidade de expansão
de pontos digitais e analógicos.
. Saída de pulso de alta velocidade de 100KHz que pode controlar um servo controlador.
. Contador de alta velocidade:
O contador pode trabalhar um ou dois canais e como entrada de interrupção, sendo que
no modo contagem com um canal, sua freqüência máxima é de 100KHz.
. Fácil manutenção e instalação uma vez que os blocos de terminais são plugáveis.
. Módulos de expansão do TP02 são compatíveis com o TPW-03.
. O TPW-03 pode ser programado nas linguagens Ladder e Lista de Instruções.
. O Firmware pode ser atualizado diretamente via PC.
Identificação das Partes:

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3.2.2. Estrutura Básica de Programação


Basicamente existem seis tipos de endereços de memória que podem ser utilizados para
programação do PLC.
Cada endereço tem sua característica específica. Para viabilizar a rápida e fácil
identificação de tipo de memória, cada endereço possui uma letra inicial específica;
- X: Identifica todas as entradas físicas e diretas ao PLC. X0000 a X0384
- Y: Identifica todas as saídas físicas e diretas do PLC. Y0000 a Y0384
- T: Identifica os temporizadores internos do PLC.
-M e S: São marcadores auxiliares que podem ser utilizados para nas operações internas
do programa do PLC.
Todos os endereços mencionados acima são endereços de BIT, ou seja, podem armazenar
somente dois estados, ON ou OFF, ou ainda 1 ou 0.
Assim, para um CLP, os registros X0000 a X0012 representam as entradas físicas do CLP,
enquanto que os registros Y0000 a Y0008 representam as saídas. Os outros registros existem na
memória do CLP, mas não recebem nem fornecem sinais porque não estão associados a nenhuma
entrada ou saída. Pode-se utilizá-los como registros auxiliares, mas normalmente utilizamos os pontos
auxiliares M000 a M0024 para este fim. Veremos para que servem os outros registros em momento
propício.

3.2.3. Contatos e Bobinas

Abra um novo arquivo e deixe o cursor posicionado no início da primeira linha para
podermos iniciar a nossa programação. Utilizando o teclado ou a barra de ferramentas, insira um
contato aberto no início da primeira linha do editor. Ao fazê-lo, surgirá uma janela de edição do
contato.
No primeiro campo, deve-se inserir o rótulo do contato. Para contatos abertos e fechados
(que apresentam uma janela idêntica), pode-se incluir um registro de entrada, saída, auxiliar, especial
ou de seqüenciador. Como exemplo, digite neste campo o rótulo X1. Note que não é necessário digitar

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todos os zeros correspondentes ao registro. O próximo campo é utilizado para aplicar um símbolo ao
registro. Vamos deixar este rótulo em branco inicialmente. Ao teclar ENTER, a janela sumirá e um
contato aberto de rótulo X0001 aparecerá no lugar do cursor, que se moverá para a próxima posição no
editor. Vale lembrar que as bobinas ou saídas de programa do CLP não podem assumir rótulos de
entrada do CLP.
Para avançar uma linha no editor, aperte ENTER no teclado e use as setas para se
movimentar dentro da área já trabalhada. Construa a seguinte lógica no editor.

Figura 4.15: Exemplo de lógica de programação.

A análise de um programa de CLP é a mesma utilizada em circuitos de comando. Para o


rótulo em nível lógico 0, os contatos abertos continuam abertos e os fechados continuam fechados. Se
o rótulo do contato assume nível lógico 1, os contatos abertos se fecham e os fechados abrem. Caso
haja continuidade do início da linha de comando até a saída, esta assume nível 1, caso contrário
assume nível 0.

3.2.4. Temporizadores e Contadores

É possível configurar uma instrução OUT como um temporizador (T) ou contador (C), ou
até mesmo como constantes. A constante é identificada pela letra “K” (veja o exemplo na página
anterior: T0 K19). No caso de um temporizador, a constante “K” define o tempo que a temporização
irá durar até energizar a bobina de saída uma vez que a entrada do temporizar esteja habilitada, por
exemplo, se um temporizador com base de tempo de 100 mseg tem uma constante “K100”, ele levará
(100x100msec) 10 segundos para energizar a saída do temporizador uma vez que sua entrada é
habilitada. Com contadores, as constantes identificam quantas vezes a entrada do contador deverá
receber um pulso para efetivamente ativar a saída, por exemplo, o contador com um constante “8”
deverá receber 8 pulsos em sua entrada antes que sua bobina de saída seja energizada. A tabela abaixo
identifica alguns parâmetros básicos para os vários temporizadores e contadores; Apertando a tecla T
no teclado ou clicando sobre o botão correspondente na barra de ferramentas, abre-se a janela de
edição do temporizador

A base de tempo para os registros T000 até T199 é de 100 ms (0,1 s), enquanto que para
T0200 a T0245, é de 10 ms (0,01 s).
Um temporizador funciona através de uma entrada e uma saída. Quando o sinal da entrada
for 1, o temporizador, após decorrido o tempo definido pelo presset, muda o estado da saída de 0 para
1, até que o sinal na entrada volte a ser 0. Observe a Figura 4.17.

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Figura 4.17: Diagrama LADDER utilizando diagrama de tempo.

O campo Reset da janela de edição do temporizador, quando marcado, cria uma segunda
entrada no temporizador. Neste caso, o temporizador funciona da mesma maneira, mas quando o sinal
de entrada volta para 0 depois da saída ter sido acionada, esta não é desligada, ficando acionada até
que a entrada de Reset seja mudada para 1. Observe a Figura 4.18.

Figura 4.18: a) Diagrama LADDER utilizado e b) diagrama de tempo.

Figura 4.19: a) Diagrama LADDER utilizado e b) diagrama de tempo.

3.2.5. Funções Especiais

Apertando a letra F no teclado ou clicando-se sobre o botão correspondente na barra de


ferramentas LADDER é aberta uma janela de edição de função. Cada função tem sua característica.
Abaixo damos uma lista das principais funções e os campos que devem ser preenchidos.

 Função pulso de subida, detecta a transição do sinal de entrada de 0 para 1 e gera um pulso na
saída com duração de um ciclo de scan. Não é necessário preencher campos;

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Figura 4.21: Função pulso de subida

 Função pulso de descida, detecta a transição do sinal de entrada de 1 para 0 e gera um pulso na
saída com duração de um ciclo de scan. Não é necessário preencher campos;

Figura 4.22: Função pulso de descida

Figura 4.23: Contador Up/Down


Ao terminar a instalação do TPW-03, verificar os seguintes pontos antes de Energizar:

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3.2.6 Alimentação e especificações das conexões

Faixa de alimentação AC (100VAC~240VAC). Conectar a fonte de alimentação nos terminais


L e N do PLC. O PLC será danificado se a alimentação AC for conectada a um terminal +24V ou de
entrada.
„ A alimentação para as unidades básica e de expansão deveriam estar ON/ OFF simultaneamente.
„ O fio de terra para a unidade básica não deve ser menor que 1,5 mm².
„ O PLC não é afetado se a queda de alimentação durar menos que 10 ms. Uma queda mais longa ou
tensão mais baixa irá parar o PLC e cortará todas as saídas. O PLC recuperará a operação contanto que
a alimentação retorne ao normal. Há muitos registros retentivos e relés para guardar os dados durante a
queda de alimentação.
O usuário deve prestar atenção nisso quando estiver programando.
A corrente máxima para o terminal +24V é 0,5A para os modelos 40/60 e 0,3A para os
modelos 20/30. A alimentação externa AC não pode conectar com os terminais de entrada/saída. A
corrente de acionamento para cada entrada deve ser de 6~7mA. Para 16 entradas, a corrente total é
aproximadamente 0,1A. Portanto a corrente externa consumida deve ser menor que 0,3A.
O terminal +24V fornece corrente de acionamento para as saídas de transistor Y0/Y1 no
tipo/modelo TPW-03 H. O terminal COM0 conecta com 0V, enquanto outros não conectam com 0V.

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3.2.7 Tela Principal


A figura abaixo mostra a tela principal do TPW3-PCLINK. Os detalhes referentes a cada uma
das partes da interface é feita em seguida.

3.2.6 Opções do Menu Principal:

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- New (Novo): Cria um novo arquivo de programa, seleciona o modelo de TPW -03 e a linguagem de
programação a ser utilizada;
- Open (Abrir): Para abrir um arquivo de programa previamente cri ado, com extensão “*.tpc”;
- Close (Fechar): Fecha a edição do programa atual, lembrando o usuário a salvar o programa. Esta
opção não é habilitada quando o programa estiver em modo monitoração;
- Save (Salvar): Para salvar o programa que está sendo editado;
- Save As (Salvar Como): Para salvar o programa ativo com um outro nome e o local no computador;
- Project Information (Informações do projeto): Podem ser inseridas informações relativas ao projeto,
como o autor e um comentário;
- Print (Imprimir): Para imprimir o programa aplicativo ou seus parâmetros;
- Print Preview (Visualizar Impressão): Permite uma visualização antecipada do programa aplicativo
ou seus parâmetros;
- Print Setup (Ajuste de Impressão): Para selecionar e configurar dados, margens, cabeçalhos e a
impressora;
- Recent File List (Lista de arquivos recentes): Os 4 programas mais recentes são exibidos;
- Exit (Sair): Para encerrar a edição e fechar o software de programação;

- Select Model (Tipo de PLC): Define o tipo de unidade básica para o qual será criado o aplicativo;

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- Undo (Desfazer): Para desfazer a última ação realizada no programa.


- Redo (Refazer): Para recuperar a operação do comando “UNDO”.
- Cut (Recortar): Recortar os componentes, as linhas ou as etapas selecionadas.
- Copy (Copiar): Copia os componentes, as linhas ou as etapas selecionadas
- Paste (Colar): O conteúdo copiado (Copy) ou recortado (Cut), será colado na área selecionada
- Insert Line (Insere linha): Introduzir uma linha em branco na área selecionada
- Delete Line (Apaga linha): Apagar a linha na área selecionada
- Insert Column (Insere coluna): Introduzir uma coluna na área selecionada
- Delete Column (Apaga coluna): Apagar a coluna no local selecionado
- Select All (Selecionar tudo): Selecionar todo o programa atual
- Find... (Procurar): Encontra o componente de acordo com o endereço especificado

- Replace... (Substitui): Substitui o endereço da instrução indicada por outro a ser especificado.
- Go To... (Ir para): Leva o cursor para um a linha desejada no programa;
- Symbol (Símbolos): Para atribuir comentários (Tag´s) às instruções do programa (entradas, saídas,
marcadores, contadores, etc,.). Também indica os endereços que já f oram utilizados no programa.
- Comment... (Comentário): Mostra ou edita comentários dos endereços;
- Delete unused comment... (Apaga comentários não usados): Apaga os comentários que não foram
usados no programa;
- Line Comment... (Comentário de linha): Mostra ou edita o início da linha de comentários,
comportando em cada linha até 64 caracteres;
- Output Comment... (Comentário de saída): Mostra ou edita o uma linha de comentários para as
saídas;

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PLC Menu (Menu PLC)

- Connect (Conexão): Conecta (LINK) ou desconecta (UNLINK) o microcomputador PC ao


PLC TPW-03 (LINK). Fazer a conexão significa estabelecer a comunicação serial entre os dois
equipamentos. A porta de comunicação, taxa de transferência (baud rate) e o formato de dados podem
ser selecionados conforme a configuração do PC;
- Run (Funcionar): Coloca a CPU do CLP em modo execução. Inicia o ciclo de varredura (scan) do
controlador;
- Stop (Para): Paralisa a execução da CPU do CLP;
- Após este comando o led indicativo RUN ficará continuamente aceso;
- Caso ocorra uma indicação de erro verifique a memória de sistema do controlador para identificar o
que está ocorrendo;
- Stop (Para): Paralisa a execução da CPU do CLP;
Após este comando o led indicativo RUN começará a piscar avisando que o controlador não está
executando a varredura.
- Read (Ler): Copia o programa do CLP para o PC;
- Write (Escrever): Copia o programa do PC para o CLP;
- Program Watch (Monitorar Programa): Monitora através do PC o status do programa do
CLP, indicando o estado das instruções do programa (entradas, saídas, marcadores, etc) e o conteúdo
de registradores;
- Device Test...(Teste de dispositivo): habilita a possibilidade de modificar bit´s ou word´s:
- Memory Watch (Monitorar Memória): Mostra a tabela com os valores reais dos registradores
selecionados;
- PLC -> Memory Pack: Transfere o programa do CLP para a memória de Backup;
- Memory Pack -> PLC: Transfere o programa da memória de Backup para o CLP;
- System Set (Ajuste da Memória): Podem ser ajustados dados da memória;
- Clear PLC (Apagar PLC): Limpa toda a memória do CLP (programas e ajustes feitos);
- Password -> Register... (Registro de Senha): Insere a senha com possibilidade de selecionar o nível
de pr oteção;
- Password -> Disable... (Desabilitar Senha): Desabilita a senha inserida;
- Password -> Delete... (Apagar Senha): Apaga a senha inserida;
- RTC Set... (Ajuste do RTC): Ajuste do Relógio de Tempo Real do CLP, com opções de data e hora;

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- Monitor Write: Escreve o programa para o CLP com o CLP em modo RUN. Se esta função for
habilitada o CLP será programado automaticamente no instante em que o programa é compilado
(comando “Compile”).

Compile Menu (Menu Compilar)

- Check (Verificar): Verifica erros em todo o programa;


- Compile (Compilar): Compila o programa atual;
- Compile All (Compilar tudo): Compila todos os programas;
Quando o programa é compilado, ele é convertido para linguagem de máquina, que será utilizada
na memória do CLP. Também quando executa -se o comando “compile” o software procura eventuais
erros no aplicativo, alertando quando existirem e já indicando com o cursor o local onde encontra -se
erro. Ver exemplo abaixo, onde existe um contato sem bobina na saída.

View Menu (Menu Exibir)

- List of Used Device (Lista dos componentes usados): Apresenta uma lista com todos os endereços e
seus respectivos comentários. Se o endereço estiver sendo utilizado no programa, este será marcado
com um asterisco;
- Memory (Memoria): Mostra a lista de instruções utilizadas no programa;

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- Toolbar à Main Toolbar (Barra de Ferramentas principal): Seleciona a barra de ferramenta


principal;
- Memory (Memoria): Mostra a lista de instruções utilizadas no programa;
- Toolbar à SFC Edit Toolbar (Barra de Ferramentas do Editor SFC): Seleciona a barra de
ferramentas para a programaç ão em SFC (Linguagem de programação não habilitada);
- Toolbar à Ladder Edit Toolbar (Barra de Ferramentas do Editor Ladder): Seleciona a barra de
ferramentas para a programação em Ladder;
- Project Window (Janela do projeto): Se selecionado mostra a janela onde contém os dados do
projeto;
- Ladder: Seleciona a linguagem de programação em Ladder;
- Boolean: Seleciona a linguagem de programação em Booleano (Lista de Instruções);
- SFC: Seleciona a linguagem de programação em SFC (não disponível);
- Show Note (Exibe notas): Se selecionado, mostra todos os comentários feitos no programa;

Help Menu (Menu Ajuda)

- Contents: Mostra os índices do software TPW3 -PCLINK;


- About (Sobre): Mostra a versão de software;
Ícones da Barra de Ferramentas

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3.3 RSLogix 1000


O software RSLogix 1000 é um programa desenvolvido pela Rockwell Software para editar
programas de aplicação dos CLPs da família SLC-500.
Através dele é possível:
- Criar novos programas offline ou online;
- Enviar programas para o CLP (download);
- Ler programas do CLP (upload);
- Salvar as aplicações em disquete, pen drivers;
- Editar programas offline ou online;
- Imprimir programas;
- Impor condições de forçamento (forces) em E/S;
- Monitorar estados de programa online, verificando ou alterando parâmetros.
3.3.1 Requisitos de sistema
Este software foi desenvolvido para plataformas Windows 98, 2000 e XP. O Hardware mínimo é
um microprocessador Pentium ou compatível com 16MB de RAM e 8 MB disponível em disco rígido
e uma porta serial RS232.

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3.3.2Navegando no RSLogix 1000

Quando você abrir um projeto no RSLogix 500, você terá a seguinte tela:

Barra de Título: Serve para mostrar o nome do programa e outras informações adicionais. No RS
Logix 5, além do título, ela pode mostrar o nome do projeto.
Barra de Menu: Local onde são acessados todos os comandos que podem ser dados no programa.
Basta clicar na opção para que o menu seja aberto.
Barra Online: Informa o modo de operação, e permite visualizar se há edições online ou forces. Você
visualiza ainda o driver configurado no RS Linx e o nó da rede.
Barra de Ícones: Ela contém muitas funções que você irá utilizar repetidamente no desenvolvimento,
e conferência da sua lógica de programa. A procura de instruções e/ou endereços aparece aí, bem como
a verificação se o seu programa não possui erros.
Barra de Instruções: Mostra o mnemônico das instruções numa tabela de categorias. Quando você
clica na categoria da barra de instruções, você muda a categoria trocando as instruções para as da
categoria selecionada. Clique na instrução para inseri-la no seu programa Ladder.
Arvore do Projeto: Contém todos os parâmetros e arquivos do seu projeto. Você pode clicar no ícone
desta árvore, e quando clicar com o botão da direita do mouse um menu de opções se abrirá. As opções
que se abrirão poderão ser para renomear o arquivo de programas, abrir um programa ou revelar
propriedades do arquivo de programas.
Área de Ladder: Nesta pane da janela de aplicação você verá os arquivos de programas em tempo
real. É aqui que você editará o Ladder.
Janela de Resultados: Mostra os resultados da procura em todo o programa, ou a verificação de erros
de projeto. Você pode alterar o tamanho desta janela ou deslocá-la na janela de aplicação.
Barra de Status: O campo da direita sempre informa o tipo de objeto quando há um selecionado. O
campo da esquerda fornece informações sobre posição da linha no ladder e dá explicações curtas sobre
as opções de menu e botões selecionados.
A Árvore do Projeto
Na árvore do projeto temos todas as pastas e arquivos do seu projeto.
As pastas são organizadas de forma a agrupar elementos afins. Para fechar uma pasta basta dar
um clique no sinal de “+”, e para abri-Ia clique no sinal de “-“. Como vemos na figura a seguir, as
pastas são as seguintes:
1 - Controlier (controle),
2 - Program Files,

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3 - Data Files,
4 - Force Files,
5 - Custom Data Monitors,
6 - Database.

3.3.3 Pasta Controller


Controlier Properties
Neste item Controiler Properties (propriedades do PLC), temos a possibilidade de modificar o
nome da aplicação, o modelo da CPU, senha, o driver, nó de comunicação e bloquear alguns acessos.
Vide na figura abaixo que para mudar o Password, devemos selecionar com um clique na aba superior.
O mesmo se dá para a configuração da comunicação.

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Processor Status
O item Processor Status (estado da PLC) nos mostra de forma organizada, o arquivo de Status do
PLC. Este é um dos arquivos mais importantes da aplicação, pois é nele que identificamos pôr
exemplo:
· Ajuste do relógio e calendário interno,
· Ajuste e visualização da velocidade da Varredura (Scan),
· Flags aritméticos (Carry, Zero, Overflow e Signal),
· Situação das chaves (dip-switches) do fundo do Cassis,
· Falhas graves (Major) e de advertência (Minar) do PLC,
· Bits de bateria fraca,
· Presença ou não de forces,
· Habilitação ou não de varredura e reset de Racks.

3.3.4 Configurações
É muito importante especificarmos todos os racks e cartões que estão associados ao do projeto
PLC. Clique no item I/O Configuration (configuração das entradas e saídas) para que se abra a tabela a
seguir.

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Faça então a escolha dos Racks locais, que podem ser no máximo 3 ou até se atingir 30 slots.
Para configurar o modelo dos Racks, clique no botão drag and drap e escolha o tamanho adequado.
Para configurar as cartões que ficarão nos slots, selecione em primeiro lugar o slot e depois
clique duas vezes no campo Current Card Avaliable.
Há alguns cartões que necessitarão de configuração. Para isso clique duas vezes sobre ele e uma
tela similar à mostrada a seguir, deverá ser configurada.

Channel Configuration
Cada modelo de CPU poderá apresentar variações da configuração mostrada a seguir, por isso
escolheremos o PLC de maior quantidade de canais.
Pode-se então a partir daí configurar os de menor complexidade.
O canal 0 é o canal responsável pela comunicação com o micro ponto a ponto, via RS 232 C.
Pode-se mudar nesta opção a velocidade de comunicação (Baud Rate) do micro com o PLC.
O Canal 1 pode ser o canal que comunica com a rede DH+ (CPU 5/04) ou a rede Ethemet (CPU
5/05).

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Passwords and Privileges


Apesar de não muito usual em ambientes industriais, existe a possibilidade de se criar senhas de
acesso (Passwords) e privilégios de classe (Privileges).
As Passwords são usadas quando se precisa bloquear todo acesso ao programa. O privilégio é
quando se quer criar níveis de proteção para algumas pessoas, bloqueando alguns acessos ou
modificações a panes do programa.

A Pasta Program Files


A pasta Program Files nada mais é do que o arquivo dos programas da aplicação. Os arquivos
são subdivisões do programa e podem ser chamados também de Subrotinas.
O primeiro arquivo (número 0) é o de sistema. Nele estão guardados o nome do programa, e as
senhas, caso elas existam.
O arquivo número 1 é dedicado a um tipo de programação em blocos que associado ao Ladder
permite uma melhor visualização do processo. O nome dado a este tipo de programação é SFC
(Seqüência Functian Chart). Só nos PLC’s da Família 5 é que teremos acesso a este arquivo.
Finalmente o arquivo de número 2, que se destina a conter a tipo de programação mais comum
dos PLC’s da Allen-Bradley (Rockwell), o Ladder. Não só ele, como os arquivos de 3 a 999 podem
conter programa Ladder.
3.3.5 Arquivos
Cross Reference
A chamada Referência cruzada (Cross Reference), é uma cópia dos Diagramas de Relés, que
possuíam em seu rodapé informações de onde encontrar os contatos, ou a bobina do relé. No programa
Ladder, como não poderia ser diferente, tem-se um equivalente, que indica onde encontrar no
programa todas as instruções relacionadas com um endereço. Veja a seguir como a janela da referência
cruzada aparece.

Data Files
A função do arquivo de dados (Data Files) é organizar a memória do PLC em partes distintas,
para que assim possamos pesquisar e alterar de maneira mais rápida valores de bits e de palavras.
Podemos criar até mil arquivos mas eles por default são oito:

O0 - Arquivo de Saídas (Output) - Representa a tabela imagem das saidas fisicas do PLC.

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I1 - Arquivo de Entradas (Input) - Representa a tabela imagem das entradas do PLC.


S2 - Arquivo dos estados do PLC (Status) - Vide mais detalhes na pasta Controlier, item Processor
Status.
B3 - Bits auxiliares (Bit) - São os bits utilizados para a lógica interna do PLC. Eles trabalham no
programa como se fossem relés auxiliares.
T4 - Arquivo de Temporizadores (Timer) - Se destinam a conter informações de bits de controle e
parâmetros internos das instruções que trabalham com temporizadores.
C5 - Arquivo de Contadores (Counter) - Se destinam a conter informações de bits de controle e
parâmetros internos das instruções que trabalham com Contadores.
R6 - Registradores de instruções avançadas (Register) – As instruções avançadas assim como os
temporizadores e contadores precisam de um arquivo que possa guardar os seus bits controle e
parâmetros. Só que como elas são menos usadas na programa, haverá apenas um arquivo comum para
todas elas.
N7 - Arquivo Inteiros ou Naturais (Natural) - Considera-se este arquivo como se fosse a memória de
armazenamento de valores. E usado em operações matemáticas ou em instruções que trabalhem com
valores do formato de uma palavra, é que você usará os elementos deste arquivo. São considerados
inteiros, porque nunca podem conter números maiores que os limites -32768 a 32767, ou fracionários.
F8 - Arquivo de Ponto Flutuante (Floating Poínt) - É um arquivo que também se destina a armazenar
elementos na memória do PLC, mas a sua grandeza no que diz respeito a valores é bem maior que o
anterior, além de guardar números fracionários.
A Pasta Force Files
O arquivo de forces é uma representação em forma de tabela, de todos os forces que estão
assinalados ou habilitadas na memória do PLC. Os arquivos são dois: Force de Saidas (O0) e Force de
Entradas (I1). Vide mais informações no texto Como fazer um Force.
A Pasta Custom Data Monitor
Um recurso muito importante que o RS Logix 500 traz é sem dúvida a tabela de dados
customizada. Nela podemos escolher os endereços a monitorar ou a modificar, sejam eles bits ou
palavras. Dessa forma fica mais fácil monitorar o processo, sem precisar ficar deslocando o cursor pelo
programa a procura de um valor ou outro do processo. Pode-se criar várias tabelas e gravá-las para
uma outra monitoração futura.
A Pasta Database
Esta pasta tem vários bancos de dados dos comentários do programa, onde podemos editar ou
modificar a base de dados. Como se sabe os comentários são divididos em quatro tipos:
· Comentários de Linha (Rung Coments),
· Comentários de Instrução (Instrution Coments),
· Comentários de Endereço (Address Coments),
· Comentários Simbólicos (Symbols).
Os comentários de Linha são feitos para se organizar o Ladder, separando em grupos as panes do
Ladder que dizem respeito a um determinado equipamento, setor do processo, ou simplesmente a uma
Lógica particular.
Os comentários de Instrução e Endereço, também chamados de Description, são aqueles onde
você pode descrever a função dentro do contexto do programa, ou o equipamento a que o endereço
está associado.
Os comentários de Endereço são aqueles que vão direto para o endereço, sem se preocupar com a
instrução que o endereço esta associado. Já os Comentários de Instrução, serão particulares para cada
instrução, mesmo que ela tenha o mesmo endereço.

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3.3.6 Menu de Arquivos

New - Cria uma nova aplicação, acionando o comando ou o botão.


Open - Abre um arquivo de aplicação já existente, acionando o comando ou o botão.
Close - Fecha a aplicação que está sendo editada sem sair do RS Logix 500.
Save - Salva a aplicação que está sendo editada, acionando o comando ou o botão.
Save As.- Salva a aplicação que está sendo editada com um nome ou caminho que pode ser escolhido.
Backup Project.-.Cria uma cópia do programa original.
LoadISave workspace.- Carrega subrotinas prontas para ser utilizadas numa aplicação.
Print View.-.Imprime o Ladder que estiver selecionado na tela.
Print Preview - Permite a visualização da impressão do Ladder antes de ir para a impressora.
Report options - Mostra as opções que podem ser impressas, para a sua escolha.
Report Preview - Verifica como ficará a impressão antes mesmo de ir para a impressora.
Print Report - Comando para que se imprima o que foi selecionado no comando Report Options.
Print Setup.-.Seleção das características da impressora.
Page Setup.-.Seleção das características da página.
Sumary Info.-.Mostra algumas das características da aplicação que se está trabalhando.
Exit - Fecha o RS Logix 500

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3.3.7 Como fazer para editar arquivos e programas

Undo - Desfaz o que foi apagado ou modificado voltando um ou vários passas para traz, de acordo
com a quantidade de vezes que se aciona o comando ou o botão.
Redo - Refaz aquilo que foi apagado ou modificado voltando um ou vários passas para traz, de acordo
com a quantidade de vezes que se aciona o comando ou o botão.
Cut - Propriedade de cortar uma instrução, linha ou arquivo de programa Ladder.
Copy - Propriedade de copiar uma instrução, linha ou arquiva de programa Ladder.
Paste - Propriedade de passar uma instrução, linha ou arquivo de programa Ladder que foi copiada ou
cortada anteriormente.
Delete - Propriedade de apagar uma instrução, linha ou arquivo de programa Ladder.
Insert - Propriedade de inserir unia instrução, linha ou arquivo de programa Ladder.
Append - Propriedade de inserir uma instrução no programa Ladder.
Insert Rung - Propriedade de inserir uma linha no programa Ladder acima do cursor.
Append Rung - Propriedade de inserir uma linha no programa Ladder abaixo do cursor.
Verify File - Verificação do arquivo determinando se ele mesmo possui erros. Pode-se acionar o
comando ou o botão.
Verify Project - Verificação do projeto determinando se ele mesmo possui erros. Pode-se acionar o
comando ou o botão.
Quick Key Mode - Comando que proporciona o acesso imediato a edição do programa Ladder.
ASCII Edit Mode - Comando que proporciona o acesso imediato a edição da linha do programa
Ladder através da digitação, ou alteração da mesma.
Insert Mode - Proporciona a entrada no modo de inserção no teclado.
Revision Notes - Permite visualizar alguma nota de revisão que tenha sido digitada na hora da criação
da revisão do programa.
Start Rung Edits - Permite a edição de uma linha selecionada no programa.
Accept Rung - Confere se há algum erra na linha que foi editada e envia uma mensagem para a janela
de resultados.
Cancel Rung Edits - Cancela as edições que estiverem em tramite, retornando com a linha original.
Assembly Edits - Este é o último passo para se efetivar as modificações onIine de um programa.
Pode-se aceitar alteração de várias linhas simultaneamente.
Cancel Edits - Cancela todas as modificações online nas linhas do programa de uma vez.

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Test Edits - Este passo permite a verificação onIine das linhas que estão sendo modificadas, fazendo a
execução das mesmas.
Untest Edits - Após ter sido verificada a lógica das linhas em edição (Test Edits) onIine pode-se voltar
atrás, fazendo as linhas originais serem executadas.
Forces - Endereços de entrada e saída podem ser forçados a atingir valores, independente de seus
estados físicos ou lógicos.
O Menu View

Standard - Esta barra mostra os botões de comandos mais usuais do windows, verificação de arquivo
ou projeto e procura (Find).
Results - Esta barra normalmente não aparece marcada como opção Default, porém se na hora da
verificação do arquivo ou programa aparecerem erros ela aparecerá na tela. Outra maneira dela
aparecer é quando fizermos a procura Find.
Online - A barra Online é de extrema importância na verificação e mudança dos modos de operação,
verificação e ativação de Forces, verificação de edições pendentes no programa.
Instrution - Barra responsável pela edição de Ladder onde podemos escolher as instruções pôr
categorias.
Instrution Palette - Trata-se de uma palheta de instruções onde escolhe-se a instrução através de um
clique de mouse, ao invés de digitá-la.
Zoom In - Aumenta o tamanho do programa cada vez que se dá um comando ou se clica no botão.
Zoom Out - Diminui o tamanho do programa cada vez que se dá um comando ou se clica no botão.
Properties - Comando que faz abrir uma janela de acesso as características do programa Ladder.
Permite mudar cores, Fontes, formato dos comentários, entre outras.

3.3.8 Como fazer para procurar arquivos e programas

Find.-.Procura pela instrução/endereço onde o cursor está posicionado.


Replace.-.Muda a instrução/endereço onde o cursor está posicionado por uma nova
Instrução/endereço.
Advanced Diagnosties.-.Tipo de procura que nos permite localizar partes do programa Ladder a partir
de comentários de titulo.
Goto.-.Procura realizada a partir da linha, ou do arquivo que se quer localizar.
Find Next - Procura para frente da instrução/endereço onde o cursor está posicionado.
Find Previons - Procura para traz da instrução/endereço onde o cursor esta posicionado.
Next Error - Localiza para frente um erro de programa identificado pela verificação.
Prev Error - Localiza para frente um erro de programa identificado pela verificação.

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O Menu Comms

System Comms.-. Permite a seleção do driver e do nó de comunicação já configurado previamente no


RS Linx. Tem acesso também a download e upload de programas.
Who Active Go Online - Acessa o RS Linx permitindo que se tenha uma visão da rede já configurada,
e a partir dai entre Online no nó selecionado.
Go Online - Entra em comunicação com o nó configurado anteriormente.
Upload - Leva para o micro uma cópia do programa que está no nó acessado.
Download - Envia para o nó configurado, o programa que está no micro.
Mode.-. Muda o modo de trabalha do nó rede. Se existir uma CPU, ela deverá estar com a chave
frontal na posição REM.
Clear Fault - Limpa as falhas maiores da CPU.
Clear Processor Memory - Limpa o programa da memória da CPU ou da memória do micro.
EEPROM.- Armazena o programa que está na memória da CPU na EEPROM instalada no PLC ou
vice versa. Desta forma se tem um Backup do programa que roda no PLC.
Histogram - Monitoração de uma palavra ou bit de programa onde é permitido um acompanhamento
de seus estados e do intervalo de permanência neste estado. É apresentado junto com a monitoração,
um gráfico do estado x tempo.
O Menu Tools

Options - É aberta uma janela de configuração do tamanho da linha de comentário, auto-salvamento,


Browsers onde serão gravados os módulos do programa. Ele tem ainda em uma outra página, a réplica
da janela de configuração dos drivers e nó de comunicação.
Delete Unused Memory - Comando recomendado quando se necessita fazer uma redução do tamanho
do programa eliminando-se apenas partes desnecessárias do programa.
Database - Mostra um sub-menu que permite copiar, mover, deletar, modificar o formato da tabela de
dados, etc...

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O Menu Window

Arrange - Quando acionado abre uma janela onde se seleciona a maneira de organizar as janelas do
arquivo de aplicação. Esta organização pode ser Vertical, Horizontal, em Cascata. Podemos ainda
retomar com as características defaut das janelas e barras de menu.
OBS: Existe ainda a possibilidade de seleção das janelas através do clique sobre o titulo da mesma que
aparece logo abaixo do Arrange.
O Menu Help

Contents - A abertura da janela de Help geral é feita quando se dá um clique nesta opção.
Using HeIp - Help do windows que lhe ensina com usar o Help.
Using the Keyboard - Trata-se de um help que traz um resumo das teclas de atalho utilizadas no
software.
SLC Instrution HeIp - Oferece um Help de todas as instruções do SLC de forma a facilitar a sua
programação.
Support and Training HeIp - Traz várias informações de como localizar suportes técnicos e
treinamento para os softwares de Rockwell.
About RS Logix 500.-.Oferece informações gerais do RS Logix. São elas a revisão, número de série,
contato telefônico e postal para dúvidas técnicas, etc...

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3.3.9 Passos para abrir um programa


1 - Dê um click na opção Open... do menu ou use o botão da barra de ferramentas. A caixa de
diálogo abaixo será aberta:

2 - Escolha um tipo de arquivo, onde este pode ser vindo do RS Logix 500 ou de qualquer
software anterior a ele. Pôr exemplo do APS.
3 - Depois clique em 0K para abri-lo.

Passos para Editar um Programa


As Edições são feitas toda vez que estamos fazendo adequações do programa para que ele
funcione de maneira a atender os requisitos que a produção estipulou. E certo que os ajustes as vezes
são demorados e a melhor maneira de fazê-los é deixando a CPU em modo PROG (programação).
Há situações entretanto, em que não é possível parar o processo, assim as modificações deverão
ser feitas em modo RUN, com o PLC Online.
CUIDADO: Observe que os modelos de CPU 5/01 e 5/02 não aceitam modificações online.
ATENÇÃO: Sempre que fizer edições Online, deve-se ter cuidado redobrada, pois qualquer
descuido pode ser fatal para os equipamentos, ou para as pessoas envolvidas no processo.
Os passos para a edição online ou offline serão descritos a seguir, mas note que em modo RUN
aumenta o número de passos para uma maior segurança.
1 - Entre na aplicação a ser editado pelo RS Logix 500. Siga os passos do item Como abrir um
arquivo.
2 - Acesse o arquivo Ladder a ser editado dando um clique sobre o item definido para ele na
pasta Program Files. Pôr exemplo LAD 3.
3 - Localize a linha no arquivo deslocando o cursor sobre o programa, ou utilizando o search para
levá-lo a instrução pretendida.
4 - Clique duas vezes na borda lateral esquerda da linha, se quiser modificar a linha como um
todo (Online serão necessários mais dois cliques). Aparecerá então toda a linha, pôr extenso.
Modifique sobre o que você quiser e de <ENTER>.
5 – Em edição Offline para verificar se as alterações não possuem erros, e também sair do modo

de edição, clique no botão: . Em edição Online, clique no botão:


ATENÇÂO
1 - Deve-se testar a linha editada, para ter certeza que ela esta funcionando dentro da lógica prevista.

Assim clique em: e confirme com yes a pergunta.

2 - Se a lógica estiver ok, confirme as modificações com: em seguida yes para confirmar. Dessa
forma você estará saindo do modo de edição em definitivo.

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Passos para Salvar um programa


Para salvar a arquivo com o mesmo nome e no mesmo diretório, use a opção Sane do menu ou
use o botão da barra de ferramentas. Será mostrada então a janela a seguir onde podemos optar pôr
uma nova revisão e até fazer comentários da mesma.

3.3.10 Passos para baixar um programa


Quase sempre é preciso enviar o programa para a CPU, por causa de alguma falha, ou por
alguma modificação mais radical que foi feita Offline. Para isso temos que fazer o Download. Faça
então assim:
1 - Entre Offline no programa a ser enviado para a CPU.
2 - Na Barra Online abra a caixa de mudança de modo e clique no item Download (Vide figura).
ATENÇÃO: O Download deve ser feito sempre com a CPU no modo PROG, porque não é
possível se transferir um programa com outro rodando no mesmo PLC.

Passos para fazer Upload


Assim como é preciso fazer modificações na própria CPU, enquanto ela está trabalhando. Não se
pode esquecer que uma cópia deste programa deve estar sempre na memória do micro, de forma que

numa eventual perda do mesmo, possamos ter um back-up. Por isso devemos sempre fazer um Upload
do programa para o micro. Veja como se faz:
1 - Entre Online, se já não estiver.
2 - Na Barra Online abra a caixa de mudança de modo e clique no item Upload (Vide figura).

Passos para fazer Force


O Force é a maneira de obter um estado num endereço independente de qualquer outra condição.
Os Forces só podem ser feitos para endereços de entrada e saída físicos (sempre Online), sendo assim é
impossível forçar endereços lógicos. É o caso de bits auxiliares e bits com endereços de saídas.
Os Forces são muito perigosos, porque se implementados sem um prévio estudo de seus efeitos,
podem ocasionar danos pessoais ou ao equipamento. Por isso saiba bem os seus efeitos.
Um Force de entrada é feito desconsiderando-se qualquer mudança no estado do campo.
Portanto, se uma entrada é forçada para ON, não importa o que ocorra no campo, que ela manterá seu

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estado. Com relação a uma saída, acontece o mesmo, mas neste caso ela independe dos estados da
lógica do programa.
Siga os passo abaixo para a perfeita implementação do Force.
1 - Acesse a linha de programa onde o Force será feito.
2 - Clique com o botão direto do mouse sobre a instrução a ser forçada.
Nas opções que aparecerem escolha Force ON, ou Force 0FF.
3 - Para que o Force tenha efeito deve-se alterar na Barra Online a caixa que informa Forces
Disable para Enable All Forces. Em seguida confirme com yes.

No caso de remoção dos forces retome a Barra Online, e altere do modo Forces Intalled para
Remove All Forces.
Se você só quiser retirar um único Force, clique com o botão direito do mouse sobre a instrução e
escolha a opção Remove Force.
3.3.11 Passos para alterar o Modo de Operação
Os Modos de Operação são a maneira com que o PLC deve trabalhar.
Existem três Modos: PROG, RUN e TEST. Sempre que quiser alterar o Modo pelo programa
deve-se manter a chave frontal do PLC em REM.
· Modo PROG tem como finalidade podermos alterar o programa ou qualquer um de seus arquivos.
Pode-se até mesmo fazer um Download. As saídas são totalmente desenergizadas, e o programa não
executa o Scan.
· Modo RUN roda o programa e são limitadas as alterações no que diz respeito a arquivos. Não
podemos fazer Download, mas o Upload é possível.
· Modo TEST o PLC roda o programa, sem entretanto energizar as saídas. Para arquivos, Upload e
Download, valem as mesmas considerações que no modo RUN.
Deve-se seguir os passos:
1 - Estando no programa Online, clique na caixa seletora de Modo na Barra Online.
2 - Selecione o Modo desejado: PROG, RUN ou TEST.
3 - Em seguida confirme com Yes.

3.3.12 Passos para adicionar símbolos e comentários no programa


Os símbolos podem ter até 20 caracteres. Os caracteres podem ser as letras de A a Z e números
de 0 a 9. O símbolo não pode começar com um caractere numérico. Os espaços não são permitidos.
É possível utilizar vários métodos para adicionar símbolos e descrições aos endereços no banco
de dados.
1) É possível abrir o arquivo de programa e adicionar a documentação diretamente à instrução
endereçada.
· Clique na instrução dentro do arquivo do programa que você deseja documentar.
· Clique com botão direito do mouse e selecione Editar Símbolo ou Editar descrição.

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· No caso de Editar símbolo digite símbolo de sua escolha e pressione [ENTER], no caso de
descrição digite a descrição e dique em 0K.

2) É possível modificar a documentação atribuída ao endereço no arquivo de dados.

3) É possível modificar o banco de dados através de editor de banco de dados.


4) Os símbolos podem ser digitados sem precisar definir suas designações de endereços primeiro.
Apenas dique em uma instrução e digite em uma instrução e digite um nome de símbolo em vez de um
endereço. Em seguida, será possível atribuir endereços aos símbolos utilizados no programa no Editor
de Banco de Dados. clique no ícone Endereço/Símbolo da pasta Banco de Dados da árvore de projetos
para acessar o Editor de Banco de Dados.

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Passos para criar uma nova aplicação


1 - Para criar uma nova aplicação dê um dique na opção New... do menu ou use o botão da barra
de ferramentas. A caixa de diálogo abaixo será aberta.

2 - A opção Processor Name deve ser preenchida com o nome sugerido para o projeto.
3 - Escolha a CPU que você irá trabalhar, assim como a série/revisão e tamanho da memoria.
4 - Se necessário, escolha o Driver e o nó de rede (Processor node)que será usado para
comunicação. Vide informações abaixo para informar-se de como configurar o driver no RS Linx.
5 - Clique em 0K para que o novo arquivo seja aberto
3.3.13 Configuração do driver no RS Linx
Para salvar uma aplicação do RS Logix no PLC, e imprescindível que se configure antes o driver
no RS Linx. Para isso faça o seguinte:
1 - Abra o Software RS Linx.

2 - Clique no botão e escolha um dos drivers disponíveis (Avaliable Drivers Types). Pôr
exemplo RS-232 DF1 Devices. Vide figura na seqüência.

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3 - Adicione-o na lista de drivers configurados (Configured Drivers) com o botão Add New e OK
na sequência.
4 - Aparecerá uma nova janela onde selecionaremos pôr exemplo a porta de comunicação
(COM1, COM2,...) e o tipo de conexão fisica (Placa KT/KE, Canal 0 do PLC, etc...). Um exemplo está
mostrado na figura a seguir.

5 - Configure em Comm. Port a porta de comunicação do Micro (COM1 ou COM2) e em Device


a opção SLC-CH0/Micro/Panelview. Em seguida clique no botão Auto-configure, caso o cabo de
comunicação da CPU esteja ligado ao micro. Isto fará com que as outras informações da janela sejam
automaticamente lidas do PLC.
6 - Clique em 0K e retome a tela inicial do RS Linx.
7 - Minimize o software RS Linx, para que você possa comunicar no futuro com a CPU via RS
Logix.
OBS: Caso você não tenha uma CPU na hora da configuração, você não deverá apertar Auto-configure
Configuração do Driver no RS Logix 500
Abra o menu Tools, e clique na opção Options- system comms. Selecione o Driver da lista de
drivers, e o número do nó da rede que se quer comunicar. A partir dai o seu micro está pronto para
comunicar com o SLC-500.
3.3.14 Passos para criar um Programa Ladder
Após ter criado uma nova aplicação siga os seguintes passos:
1 - Na Barra de Instruções clique em inserir degrau.
2 - Insira uma instrução da Barra de Instruções, escolhendo a categoria e a instrução que você
precisar. Na categoria são abertas uma série de opções, basta clicar nas abas inferiores da Barra.

3 - Digite o endereço ou os parâmetros da instrução e dê <ENTER>.

4 - Repita os passos 2 e 3 até que a linha seja completada, não esquecendo que a edição deve ser
feita sempre da esquerda para a direita. No caso de paralelos na linha, vide as informações a seguir.
5 - Se quiser uma nova linha, repita os passos 2, 3 e 4.
6 - Para verificar se o seu programa não possui erros, e também sair do modo de edição, dique no
botão verificador de erros.

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Criação de Paralelos
O paralelo deve ser feito depois que a parte linear da linha é editada. Siga os seguintes passos:
1 - Posicione o cursor no lado esquerdo de onde o paralelo deverá aparecer.
2 - Na Barra de Instruções dique no botão:
3 - Em seguida clique e arraste com o mouse o lado direito do paralelo, envolvendo assim as
instruções que ficarão dentro do paralelo (só solte quando a caixa vermelha ficar verde).
4 - Insira uma instrução da Barra de Instruções, escolhendo a categoria e a instrução que você
precisar. Na categoria são abertas uma série de opções, basta clicar nas abas inferiores da Barra.
5 - Digite o endereço ou os parâmetros da instrução e dê <ENTER>.
Para salvar o arquivo com outro nome ou em um diretório diferente use a opção Save As... do
menu file. Opere essa caixa de diálogo como em qualquer outro programa para Windows.

3.3.15 Passos para Imprimir um Programa


1- Clique no comando Report options onde se terá acesso a tela das opções de impressão, e
poderemos selecionar o que será impresso. Não pressione o botão ao lado antes de selecionar.
Dentre as opções as mais importantes está a pasta Program Files, onde podemos escolher a lista
de programas, e a faixa do programa a ser impressa. Se quisermos todo o programa, basta manter em
Program Files Range a seleção All Files. Há também os campos Reports (seleção geral), Title, Header
and Footer (cabeçalho e rodapé), Data Files (arquivo de dados), Data Monitor (Tabela de monitoração)
e Cross Reference (Referência Cruzada).

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2 - Após selecionado dê um clique no botão Print ou vá até o comando Print Reports. Em


seguida, como é de costume no windows ele mostrará a janela de configuração da impressora.
Configure-a de acordo com a conveniência.

Instruções para programação em Ladder

O conjunto de instruções do soft RSLogix 500 é muito completo, podendo encontrar as mais
diversas instruções necessárias para uma aplicação de grande porte. A seguir será apresentado as
principais instruções, caso necessite de informação sobre alguma outra instrução você encontrará no
menuHelp.
3.3.16 Instruções básicas
Examinar se Energizado (XIC)

Examina o bit da tabela de dados I:1/0, o qual corresponde ao terminal 0 de um módulo


de entrada localizado no cartão E/S 1. Se este bit da tabela de dados estiver energizado (1), a instrução
é verdadeira.
Examinar se Desenergizado (XIO)

Examina o bit da tabela de dados I:1/1, o qual corresponde ao terminal 1 de um módulo


de entrada localizado no cartão E/S 1. Se este bit da tabela de dados estiver desenergizado (0), a
instrução é verdadeira.
Energizar Saída (OTE)

Se as instruções de entrada que antecedem esta instrução de saída na mesma linha


passam a verdadeira, o bit 0:2/0 é energizado, o qual corresponde ao terminal 0 de um módulo de saída
localizado no cartão E/S 2.

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Energizar Saída com Retenção (OTL)

Se as condições de entrada anteriores a esta instrução de saída na mesma linha passam a


verdadeira, o bit 0:2/12 é energizado, o qual corresponde ao terminal 12 de um módulo de saída
localizado no cartão E/S 2.
Desernergizar Saída com Retenção (OTU)

Se as condições de entrada anteriores a esta instrução de saída na mesma linha passam a


verdadeira, o bit 0:2/9 é desenergizado, o qual corresponde ao terminal 9 de um módulo de saída
localizado no cartão E/S 2. Isto é necessário para desenergizar um bit que foi energizado com retenção
(OTL).
Subida do Monoestável (OSR)

Esta é uma instrução de entrada condicional que dispara um evento para ocorrer uma vez.
Se a condição de entrada for de falso para verdadeiro, a OSR é verdadeira durante uma varredura.
Temporizador na Energização (TON)

Se a condição de entrada se toma verdadeira, o


temporizador começa a incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando o valor
acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador pára e energiza o
bit de executado do temporizador (DN).
Temporizador na Desenergização (TOF)

Se a condição de entrada é falsa, o temporizador começa


a incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando o valor acumulado (ACC) é maior ou
igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador para e energiza o bit de executado do
temporizador (DN).
Temporizador Retentivo (RTO)

Se a condição de entrada se toma verdadeira, o


temporizador começa a incrementar em intervalos selecionados (Time Base). Quando a linha passa a

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falsa, o temporizador pausa a temporização e retorna somente quando a linha for verdadeira. Quando o
valor acumulado (ACC) é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o temporizador pára e
energiza o bit de executado do temporizador (DN).
Nos temporizadores existem os bit EN, DN e TT, o bit EN é verdadeiro quando a linha for
verdadeira, o bit DN é verdadeiro quando o valor acumulado for igual ao pré-selecionado e o bit TT é
verdadeiro durante a contagem de tempo. Quando for necessário usar o valor acumulado durante o
programa deve se usar o seu endereço, como por exemplo: T4:0.ACC
Contador Crescente (CTU)

Se a condição de entrada se toma verdadeira, o contador inicia


a contagem incrementando em 1 sempre que a linha passa de falsa para verdadeira. Quando o valor
acumulado é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o contador energiza o bit de executado
(DN).
Contador Decrescente (CTD)

Se a condição de entrada se toma verdadeira, o contador inicia


a contagem decrementando em 1 sempre que a linha passa de falsa para verdadeira. Quando o valor
acumulado é maior ou igual ao valor pré-selecionado (Preset), o contador energiza o bit de executado
(DN).
Rearme do Temporizador ou Contador (RES)

Se a condição de entrada se toma verdadeira, o valor acumulado (ACC) do


temporizador ou contador é ressetado (=0).
Nos contadores existem os bit CU, CD e DN, os bits CU e CD são verdadeiros quando a linha for
verdadeira, o bit DN é verdadeiro quando o valor acumulado for maior ou igual ao pré-selecionado no
contador. Quando for necessário usar o valor acumulado durante o programa deve se usar o seu
endereço, como por exemplo: C5:0.ACC.
Para se obter um contador crescente e decrescente (UP-DOW) usa-se dois contadores, um UP e
um DOW, com o mesmo endereço.

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Instruções de comparação
Igual a (EQU)

Se o valor em Source A é igual ao valor em Source B, esta instrução é


verdadeira.
Maior ou Igual a (GEQ)

Se o valor em Source A é maior ou igual ao valor em Source B,


esta instrução é verdadeira.
Maior que (GRT)

Se o valor em Source A é maior ao valor em Source B, esta


instrução é verdadeira.
Menor ou Igual (LEQ)

Se o valor em Source A é menor ao valor em Source B, esta


instrução é verdadeira.
Diferente (NEQ)

Se o valor em Source A é diferente valor em Source B, esta instrução


é verdadeira.

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Teste de Limite (LIM)

Quando a instrução se torna verdadeira, ela testa se o valor no campo


Test esta dentro ou fora de uma faixa especificada em limite inferior e limite superior. O valor da
instrução é verdadeiro quando o valor de teste estiver entre os limites..
Instruções matemáticas
Adição (ADD)

Quando a condição de entrada for verdadeira, some o valor do


parâmetro Source A ao valor do parâmetro Source B e armazene o resultado no parâmetro Dest. Os
dados podem ser valores ou endereços que contém valores, mas ambos não podem ser constantes.

Divisão (DIV)

Quando a condição de entrada for verdadeira, divide o valor do


parâmetro Source A pelo valor do parâmetro Source B e armazene o resultado no parâmetro Dest. Os
dados podem ser valores ou endereços que contém valores, mas ambos não podem ser constantes.
Multiplicação (Mul)

Quando a condição de entrada for verdadeira, multiplique o valor do


parâmetro Source A pelo valor do parâmetro Source B e armazene o resultado no parâmetro Dest. Os
dados podem ser valores ou endereços que contém valores, mas ambos não podem ser constantes.

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Subtração (SUB)

Quando a condição de entrada for verdadeira, o valor do parâmetro


Source B é subtraído do valor do parâmetro Source A e o resultado é armazenado no parâmetro Dest.
Os dados podem ser valores ou endereços que contém
valores, mas ambos não podem ser constantes.

Negação (NEG)

Quando as condições da linha são verdadeiras, a instrução altera o


sinal da origem e o coloca no destino. Os parâmetros de origem e destino devem ser endereços de
palavras.

Computação (CPT)

Quando a condição de entrada for verdadeira, a


operação é executada e o resultado é enviado ao destino.

Instruções de movimentação
Movimentação (MOV)

Quando a condição de entrada for verdadeira, uma cópia do parâmetro


Source é movida para o parâmetro Dest. Assim, o valor original é eliminado no destino.

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Limpar (CLR)

Quando a condição de entrada for verdadeira, essa instrução de saída


zera todos os bits da palavra. O destino deve ser um endereço de palavra.
Converter para BCD (TOD)

Quando a condição de entrada for verdadeira, essa instrução de saída converte um valor de origem
inteira de 16 bits para BCD e armazena-o no destino. Se o valor for negativo, o sinal é ignorado e a
conversão ocorre como se o numero fosse positivo
Converter de BCD para Inteiro (FRD)

Quando a condição de entrada for verdadeira, essa instrução de saída converte um valor BCD na
origem para um inteiro e armazena-o no destino.

3.3.17 Exemplos de programas


Os exemplos a seguir foram implementados em uma estrutura de hardware seguindo os
endereços apontados na figura a seguir:
Programa 1

O programa 1 visa nos mostrar a diferença entre as instruções Examine ON e Examine OFF. No
primeiro degrau uma instrução Examine ON no endereço I:1/0 comanda o endereço de saída O:2/1. A
saída será verdadeira quando a entrada for nível lógico 1, ou seja, receber tensão. Se a chave ligada na
entrada for NA a saída será verdadeira quando a chave estiver acionada, mas se for NF a saída será
verdadeira quando a chave não estiver acionada.

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No segundo degrau uma instrução Examine OFF no endereço I:1/0 comanda o endereço de saída
O:2/2. A saída será verdadeira quando a entrada for nível lógico 0, ou seja, não receber tensão. Se a
chave ligada na entrada for NF a saída será verdadeira quando a chave estiver acionada, mas se for NA
a saída será verdadeira quando a chave não estiver acionada.
Programa 2

O programa 2 visa nos mostrar o funcionamento da lógica seqüencial, onde os endereços de saída
serão comandados por uma seqüência de sinais de entrada. Considerando que todas as chaves são NA
(I:1/0 = CH1, I:1/1 = CH2 e I:1/2 = CH3) teremos as seguintes condições para cada endereço de saída:
Para que o endereço O:2/1 seja verdadeiro é necessário que as chaves CH1 e CH3 estejam
acionadas e a chave CH2 não esteja acionada. Para que o endereço O:2/2 seja verdadeiro é necessário
que as chaves CH2 e CH3 estejam acionadas e a chave CH1 não esteja acionada. Para que o endereço
O:2/0 seja verdadeiro é necessário que as chaves CH1, CH2 e CH3 não estejam acionadas.
Programa 3

O programa 3 visa nos mostrar o funcionamento do comando por selo. No primeiro degrau a
chave de ligar (I:1/1) é NA e a chave de desligar (I:1/0) é NF. Para que o endereço de saída (O:2/0)
mude de falso para verdadeiro é necessário que se pulse a chave de ligar, tornando a entrada I:1/1
verdadeira, enquanto a chave de desligar deverá estar sem acionamento. Sendo a chave de desligar NF
o endereço I:1/0 será verdadeiro tornando verdadeiro o endereço O:2/0 que irá selar a saída, pois está

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em paralelo com o endereço da chave de ligar. Mesmo que a chave de ligar esteja sem acionamento, a
saída será verdadeira até que se acione a chave de desligar, tornando falsa a saída.
No segundo degrau a chave de ligar (I:1/1) e a chave de desligar (I:1/0) são NA. Para que o
endereço de saída (O:2/0) mude de falso para verdadeiro é necessário que se pulse a chave de ligar,
tornando a entrada I:1/1 verdadeira, enquanto a chave de desligar deverá estar sem acionamento.
Sendo a chave de desligar NA o endereço I:1/0 será verdadeiro tornando verdadeiro o endereço O:2/0
que irá selar a saída, pois está em paralelo com o endereço da chave de ligar. Mesmo que a chave de
ligar esteja sem acionamento, a saída será verdadeira até que se acione a chave de desligar, tornando
falsa a saída.
Programa 4

O programa 4 visa nos mostrar o funcionamento das instruções de retenção (L e U). Quando as
condições que precedem a instrução liga (L) mudam de falso para verdadeiro o endereço desta se torna
verdadeiro e permanece verdadeiro até que a instrução desliga (U) mude de falso para verdadeiro, as
ações de ligar e desligar são executadas apenas com pulso, não necessita de retenção. A vantagem no
uso desta instrução é que não é necessário o uso do contato de selo, porém é necessário duas lógicas
para comandar um único endereço, uma lógica para ligar e uma para desligar.
Programa 5

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O programa 5 é um modelo de comprovação de funcionamento do temporizador para ligar


(TON), onde se pode observar o funcionamento dos seus endereços auxiliares (EN, DN e TT) e da
bobina reset (RES).
Quando as condições que precedem a instrução TON mudarem de falso para verdadeiro, o valor
acumulado será incrementado a cada intervalo de tempo definido em time base. Quando o valor
acumulado for igual ao valor do preset o bit DN será verdadeiro. Durante a contagem de tempo o bit
TT é verdadeiro. O bit EN é verdadeiro quando as condições que precedem a instrução TON forem
verdadeiras. Se durante a contagem de tempo, as condições que precedem a instrução TON mudarem
de verdadeiro para falso, o valor acumulado será ressetado. A instrução RES também pode ser usada
para ressetar o valor acumulado.
Caso seja necessário o uso do valor acumulado em outra parte do programa seu endereço é o
seguinte: T4:0.acc
Programa 6

O programa 6 é um modelo de comprovação de funcionamento do Contador crescente (CTU),


onde se pode observar o funcionamento dos seus endereços auxiliares (DN e CU) e da bobina reset
(RES).
Quando as condições que precedem a instrução CTU mudarem de falso para verdadeiro, o valor
acumulado será incrementado. Quando o valor acumulado for igual ou superior ao valor do preset o bit
DN será verdadeiro. O bit CU é verdadeiro quando as condições que precedem a instrução TOF forem
verdadeiras.
A instrução RES pode ser usada para ressetar o valor acumulado. Caso seja necessário o uso do
valor acumulado em outra parte do programa seu endereço é o seguinte: C5:0.acc

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4. Exercícios

4.1. Exercícios de sensores

1 – O que são sensores?

2 – Como é chamado o sistema em que há realimentação do sinal de saída?

3 – Qual é a importância de se conhecer a faixa de atuação de sensores?

4 – Cite três tipos de sensores.

5 – Qual é a função de um sensor de proximidade?

6 – Explique com suas palavras como funciona um sensor de proximidade indutivo.

7 – Explique com suas palavras como funciona um sensor de proximidade capacitivo.

8 – Se quisermos detectar um bloco metálico em uma linha de produção, que tipo de sensor, indutivo
ou capacitivo, deveremos utilizar?

9 – E se quisermos detectar um líquido dentro de uma garrafa, que sensor deveremos utilizar?

10 – Qual é o princípio de funcionamento dos sensores fotoelétricos?

11 – Quais são as cores usuais dos fios de um sensor de proximidade?

12 – Como é ligada a carga em um sensor do tipo PNP?

13 – O que são encoders?

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14 – Qual é a principal diferença entre as termo resistências e os termistores?

4.2. Exercícios de Tabela Verdade

A partir dos circuitos de comando abaixo, complete as tabelas-verdade:

a)

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b)

c)

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d)

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e)

f)

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g)

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h)

4.3 Exercícios de Estrutura de CLP’s

1 – O que quer dizer a sigla CLP?

2 – Qual é a definição de CLP?

3 – Quais são as três etapas do ciclo de varredura?

4 – Cite três partes de um CLP.

5 – O que faz o processador do CLP?

6 – Quais são os dois tipos de interface de saída de CLP’s?

7 – Cite três dispositivos que podem ser ligados às entradas de um CLP.

8 – Cite três dispositivos que podem ser ligados às saídas de um CLP.

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4.4 Exercícios de lógica LADDER

Monte a tabela-verdade para cada um dos diagramas lógicos abaixo:

a)

b)

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c)

d)

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e)

f)

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g)

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h)

i)

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j)

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k)

l)

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4.5. Exercícios com temporizadores e contadores

Complete os diagramas de tempo dos circuitos LADDER, depois implemente no CLP e teste para
verificar o funcionamento:

a)

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b)

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c)

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d)

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e)

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f)

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4.6 Exercícios de Set e Reset

a)

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b)

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c)

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d)

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e)

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4.7. Exercícios de programação


1 - Monte um esquema para acionar uma saída, utilizando uma chave liga/desliga (knob) de duas
posições.
2 - Monte um esquema para acionar uma saída, utilizando push-bottoms, sendo um para ligar e outro
para desligar.
3 - Implemente um esquema de partida direta, utilizado botoeira liga e desliga por push-bottoms,
incluindo contato de relé térmico. Utilize apenas contatos abertos das botoeiras e relé térmico.
4 - Como seria o comando anterior utilizando-se contatos fechados para o botão de desliga e o relé
térmico?
5 - Faça um esquema para acionar duas saídas através de uma chave liga/desliga (knob) de duas
posições e outra chave (knob) de duas posições como seletora de saída. Ou seja, uma das chaves deve
estar ligada para que alguma saída esteja acionada. E a outra chave seleciona uma das duas saídas, se
estiver aberta, liga a primeira saída, se estiver fechada, liga a outra saída.
6 - Faça um esquema com três chaves liga/desliga (knob), sendo uma para habilitar as saídas e as
outras duas para fazer a seleção de uma entre quatro saídas, conforme a tabela.

Ent Ent Ent Said Said Said Said


0 1 2 0 1 2 3
0 x x 0 0 0 0
1 0 0 1 0 0 0
1 0 1 0 1 0 0
1 1 0 0 0 1 0
1 1 1 0 0 0 1

Obs.: o x representa que aquela entrada não faz diferença, pode estar em 0 ou 1.

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7 - Faça o mesmo para quatro chaves e oito saídas.

Ent Ent Ent Ent Said Said Said Said Said Said Said Said
0 1 2 3 0 1 2 3 4 5 6 7
0 x x x 0 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0
1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0
1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0
1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0
1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0
1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0
1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1

8 - Repita o exercício 5, porém utilizando push-bottoms para ligar e desligar as saídas.

9 - Implemente um esquema de partida direta com reversão, utilizando push-bottoms e relé térmico,
apenas com contatos abertos nas botoeiras e relé térmico.

10 - Implemente a partida direta com reversão, utilizando contato fechado para o botão de desliga e
para o relé térmico.

11 - Implemente a partida do motor Dahlander.

12 - Faça um esquema que, ao ser acionada uma botoeira, ligue uma saída por 3 s e desligue-o.
Coloque botoeira de desliga.

13 - Faça um esquema que ligue uma saída após 6.3 s da botoeira ter sido acionada. Coloque botoeira
de desliga.

14 - Faça um esquema que, ao ser acionada uma botoeira, ligue uma saída por 5.2 s, desligue-o e ligue
outro indefinidamente. Coloque botão de desliga.

15 - Elabore um esquema de partida estrela-triângulo, com 7 s de ligação em estrela.

16 - Refaça o exercício anterior, de forma que exista um intervalo de segurança entre a saída 3 (ligação
estrela) e a entrada de 2 (ligação triângulo) de 0.5 s. Este intervalo é chamado de tempo morto.

17 - Faça um esquema que ligue uma máquina 3.2 s depois de ter sido acionada um push-bottom,
desligue essa máquina depois de 5.8 s e ligue outra indefinidamente. Coloque botão de desliga.

18 - Faça um esquema para ligar duas máquinas, uma de cada vez, após acionada a botoeira, de forma
que uma fique ligada por 2.8 s e outra por 3.7 s, alternadamente de forma a criar um ciclo. Inclua botão
de desligamento.

19 - Repita o exercício anterior para três máquinas, com 5.1 s para a terceira máquina.

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20 - Faça um comando bi-manual com 0.3 s de atraso de acionamento do comando. Este comando
deve ligar uma saída quando duas botoeiras forem ligadas simultaneamente, mas de forma que a saída
só ligue se as botoeiras tiverem sido acionadas ao mesmo tempo.

21 - Faça um esquema de comando para criar a seguinte seqüência:

a) Ao apertar a botoeira, liga Saída 1;


b) Depois de 3.5 s, desliga Saida1 e liga Saída 2;
c) Depois de mais 1.2 s, liga Saída 3;
d) Depois de mais 2.1 s, desliga Saída 2 e Saída 3 e reinicia o processo.

22 - Faça um esquema de comando para criar a seguinte seqüência:

a) Ao apertar a botoeira, liga Saída 1 e Saída 2;


b) Depois de 3.1 s, desliga Saída 2 e liga Saída 3;
c) Depois de mais 1.5 s, desliga Saída 1;
d) Depois de mais 2.9 s, liga Saída 4;
e) Depois de mais 1.0 s, desliga Saída 3;
f) Depois de mais 1.3 s, desliga Saída 4 e reinicia o processo.

23 - Faça um esquema de comando com a seguinte seqüência:

a) Ao apertar a botoeira, liga Saída 1 e Saída 3;


b) Depois de 3.5 s, Saída 1 desliga;
c) Depois de mais 1.0 s, Saída 2 liga;
d) Depois de mais 2.9 s, Saída 3 desliga e Saída 4 liga;
e) Depois de mais 1.5 s, Saída 5 liga;
f) Depois de mais 5.3 s, Saída 4 desliga;
g) Depois de mais 2.5 s, Saída 2 e Saída 5 desligam e o ciclo se reinicia.

24 – Faça um esquema de contagem de peças, com um sensor de contato NA e um comando para reset.
O contador deve contar até 7 e acionar um alarme. Ao se acionar o reset o alarme deve ser desligado.

25 – Faça um esquema de contagem de peças que conte até 10 e, depois de 3 s, seja resetado
automaticamente para reinício de contagem.

26 – Faça um esquema para um semáforo de pedestres, que, ao ser acionado, liga a luz amarela para
veículos por 5 s e a vermelha por 15 s. Observe o diagrama.

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27 – Repita o exercício anterior, mas de forma que, 5 s antes da luz verde para veículos voltar a
acender, a luz verde para pedestres deve ser apagada e a luz vermelha deve permanecer piscando a
intervalos regulares de 1,0 segundo.

28 – Monte um programa para um CLP que controle um semáforo de um cruzamento, de forma que o
verde se mantenha por 10 s, o amarelo por 5 s e o vermelho por 15 s. Inclua botão de desligamento.

29 – Repita o exercício anterior, de forma que ao ser acionado o botão de desligamento, todos os
semáforos fiquem piscando em amarelo.

30 – Faça um esquema de CLP para comandar um cilindro pneumático, de forma que, ao ser acionada
a botoeira, o cilindro avança, ficando avançado por três segundos e então recua, mantendo-se recuado.
As chaves fim-de-curso indicam o avanço e o recuo do cilindro.

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31 – Repita o exercício anterior, porém para uma válvula de duplo solenóide.

32 – Faça um esquema de CLP para comandar os cilindros da figura, de forma que a seguinte
seqüência seja formada: A+, B+, B-, A-. As chaves fim-de-curso devem comandar a seqüência, que
será iniciada por uma botoeira e encerrada por outra.

33 – Refaça o exercício anterior para a seguinte seqüência: A+, B+, A-, B-.

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34 - Tanque de Agitação de Produtos

Mapa das entradas / saídas:


Entradas:
Botoeira Liga __
Botoeira Desliga __
Sensor de Nível Máximo __
Sensor de Nível Mínimo: __
Sensor de Tanque Vazio: __

Saídas:
Motor do Agitador: _ _
Válvula de Entrada: _ _
Válvula de Saída: __

Funcionamento:
1 - A botoeira liga inicia o processo e a Desliga interrompe o processo;
2- A Válvula de entrada é aberta até o Nível Máximo ser atingido;
3 – Quando o Nível Máximo é atingido o Motor do Agitador é ligado e após 10 segundos a
Válvula de Saída é aberta;
4 - A Válvula de Saída fica aberta até que o Nível Mínimo seja atingido;
5 – Quando o Nível Mínimo for atingido o Motor do Agitador é desligado;
6 - Ao ser detectado que o Tanque está vazio, a Válvula de Saída é fechada.

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7 - Termina o ciclo.

35 – TANQUE DE AGITAÇÃO DE PRODUTOS

Mapa das entradas / saídas:


Entradas:
Botoeira Liga __
Botoeira Desliga __
Sensor de Tanque Vazio __
Saídas:
V1 - Válvula de Entrada de Leite; __
V2 - Válvula de Entrada de Glucose; __
V3 - Válvula de Entrada de Essência; __
V4 - Válvula de Entrada de Gordura; __
Válvula de Entrada do Tanque; __
Válvula de Saída do Tanque; __
Motor do Agitador; __
Funcionamento:
1- A Botoeira liga inicia o processo e a Desliga encerra;

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2 - A Válvula de Entrada do Tanque é acionada;


3 - A Válvula do Tanque de Leite é acionada por 10 segundos, fechando - se em seguida;
4 - A Válvula do Tanque de Glucose é acionada por 15 segundos, fechando - se em seguida;
5 - O Motor do Agitador é ligado;
6 - A Válvula do Tanque de Essência é acionada por 5 segundos, fechando - se em seguida;
7 - A Válvula do Tanque de Gordura é acionada por 10 segundos, fechando - se em seguida;
8 - O Motor do Agitador é desligado depois de 15 segundos da entrada de todos os
ingredientes.
9 - Após o Motor do Agitador ser desligado, a Válvula de Saída do Tanque de Mistura é
acionada e fica ligada até que o sensor de tanque vazio detecte.
10 - O ciclo termina.

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COOPERATIVA ESCOLA DOS ALUNOS DO CEDUP 94
“DARIO GERALDO SALLES” – COOPERSALLES

5. Referências Bibliográficas

1. Apostila WEG – Automação de processos industriais;


2. Manual WEG – Instalação e Programação TP-02;
3. Apostila IEE/UERJ – Controladores Lógicos Programáveis;
4. Apostila Dexter – Curso de Automação Industrial.
6. MANUAL TÉCNICO ALENN BRADLEY, 1785-6.8.2
7. GEORGINI, Marcelo, Automação Aplicada – Descrição e Implementação de Sistemas
Seqüenciais com PLCs - 5ª Edição. São Paulo: editora Erica,2000
8. Edições FIEMG. CLP

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