Redes Industriais

Aula 1 - Redes Industriais e Automação

Prof. Selmo Eduardo Rodrigues Júnior

9 de outubro de 2017

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Conteúdo Programático

1 Conceito de Automação;
2 Pirâmide de Automação Industrial;
3 Papel das Redes Industriais;
4 Resumo;
5 Próxima Aula;
6 Referências.

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Objetivos da Aula

Saber definir Automação;

Identificar os vários ramos da automação;
Conhecer as vantagens e desvantagens da automação;
Interpretar a pirâmide de automação industrial e as suas camadas;
Entender o papel das redes industriais.

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Conceito de Automação

Definição
Conjunto de técnicas e tecnologias que utiliza comandos
programados para controlar e operar processos, tornando-os mais
eficientes, seguros e reduzindo a intervenção humana.
Etimologia: do latim automatus, que significa mover-se só;
Uso de diversos componentes: computadores, dispositivos
mecânicos, hidráulicos, eletrônicos, pneumáticos, etc.
Está presente em diversas atividades humanas.

Ramos da Automação
Automação Industrial;
Automação Comercial;
Automação Residencial e Predial.

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Conceito de Automação

(a) Produção de Automóveis. (b) Produção de Biscoitos.

Figura 1: Exemplos na Automação Industrial.

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Conceito de Automação

(a) Dispositivos Diversos. (b) Software para Controle de Caixa.

Figura 2: Exemplos na Automação Residencial.

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Conceito de Automação

Figura 3: Aplicações da Automação Residencial.

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Conceito de Automação
Vantagens da Automação
Aumento da produtividade e segurança operacional;
Aproximar ao máximo a produção real à capacidade nominal da
planta;
Melhor qualidade e conforto;
Melhoria da robustez e consistência dos processos ou do produto;
Redução dos custos e despesas diretas de mão-de-obra humana;
Aumento na velocidade de processamento das informações.

Desvantagens da Automação
Custos de desenvolvimento e custo inicial altos;
Custos de manutenção;
Ameaças e vulnerabilidade de segurança:
Desemprego estrutural e desigualdade social.
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Pirâmide de Automação Industrial

Nível 5
Gerenciamento
Corporativo

Nível 4
Gerenciamento da Planta

Nível 3
Supervisão

Nível 2
Controle

Nível 1
Dispositivos de Campo, sensores e atuadores

Figura 4: Representação da Pirâmide de Automação Industrial.

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Pirâmide de Automação Industrial

Nível 1 - Dispositivos de Campo

Chão-de-fábrica;
Aquisição de dados e controle manual;
Contato direto com a planta ou processo;
Atuadores, sensores, transmissores e outros componentes;
Baixo nível de inteligência.

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Pirâmide de Automação Industrial

Nível 2 - Controle
Controle automatizado das atividades da planta;
Controlador Lógico Programável (CLP);
Nível maior de inteligência.

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Pirâmide de Automação Industrial

Nível 3 - Supervisão
Supervisão e otimização dos processos.
Produção de relatórios e gráficos;
Sistemas SCADA e de Interface Homem-Máquina;
Ferramentas de controle remota;
Banco de dados para armazenamento e consulta de dados históricos
do sistema.

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Pirâmide de Automação Industrial

Nível 4 - Gerenciamento da planta

Planejamento da produção;
Controle e logística de suprimentos;
Relativa concatenação com a gestão e a administração empresarial.

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Pirâmide de Automação Industrial

Nível 5 - Gerenciamento corporativo

Foca na administração dos recursos da empresa;
Centralização das informações;
Gestão de vendas e de recursos.

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Papel das Redes Industriais

Comunicação das Camadas

Necessidade de comunicação entre os diferentes dispositivos e entre
as camadas;
Uso de Rede de Computadores para realizar essa comunicação.

Motivação para Redes Industriais

Ambiente hostil, sujeito a perturbações eletromagnéticas;
Elevada temperatura e umidade;
Muita sujeira;
Tempos de resposta e a segurança dos dados são críticos;
Diversidade de tipos de equipamentos.

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Papel das Redes Industriais

Redes Industriais
As Redes Industriais é quem interliga todos os envolvidos no
processo de automação e faz o transporte dos dados;
Fluxo de informações de toda a planta para todas as camadas,
ajudando no processo de tomada de decisões;
Combinação gradual de diferentes sistemas e protocolos de
comunicação;

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Papel das Redes Industriais

Figura 5: Redes Industriais na Pirâmide de Automação Industrial.

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Revisão da Aula

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Próxima Aula

Aula 2
Quando tiver pronto

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Referências

ALBUQUERQUE, Pedro U. B. de; ALEXANDRIA, Auzuir Ripardo de.

Redes industriais: aplicações em sistemas digitais de controle
distribuído protocolos industriais, aplicações SCADA. 2. ed. São
Paulo: Ensino Profissional, 2009. 258 p.
ROSÁRIO, J. M. Princípios de Mecatrônica, Pearson, 2005.
SEN, S. K. Fieldbus and Networking in Process Automation, CRC
Press, 2014.
TANENBAUM, A. S. Redes de computadores. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.

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