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UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

GRUPO 2

ASSOCIAÇÃO LIVRE EM PSICANÁLISE

Aline Soares Monteiro R.A.:320102337

Camila Magalhães Neumann R.A.:320201255

Eduarda Cristina Dias Selestino R.A.:920105558

Ingrid Katherine Tavares R.A.:320100609

Lucas Felipe Balduino R.A.:320101577

Lucilene de Fátima Viana Fiuza R.A.:320107739

Robert de Almeida Ribeiro R.A.:320102292

Shayane Silva Oliveira Chaves R.A.:320102648

Thamires Aparecida da Silva R.A.:320104153

Vitória Silva dos Santos R.A.: 320102159

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ASSOCIAÇÃO LIVRE EM PSICANÁLISE

O presente relatório aborda a temática psicanalítica, Associação Livre,


fazendo uso dos conteúdos apresentados em sala, artigos e livros que serviram
como bases teóricas.
Inicialmente é importante destacar o conceito da temática abordada neste
trabalho, a Associação Livre trata-se do momento em que o paciente verbaliza
qualquer assunto que lhe surge à mente, trazendo conteúdos do inconsciente que
causam suas questões psicológicas (GAZZANIGA; HEATHERTON; HALPERN,
2018, p. 17).

Assim, a partir das obras e estudos de Freud, outros autores citam a


Associação Livre como algo que todo indivíduo faz de maneira involuntária, mas que
em uma análise psicanalítica ela ocorre de maneira “direcionada”.

A teoria psicanalítica, tendo como exigência interna o alcance do


inconsciente, encontrou na associação livre uma aplicação sistemática,
estabelecendo uma das maneiras que o analisando deveria se comunicar
no processo analítico. A associação livre como estratégia técnica
contemplou sua construção teórica sobre as formações inconscientes e
suas leis de funcionamento, a partir do trabalho de investigação do próprio
sujeito e de escuta da própria fala. (FIGUEIREDO E MOURA, 2015, P. 03
apud. ZIMERMAN, 1999).

No processo da análise psicanalítica, a associação livre é regra fundamental,


mas para que ela seja constituída e seu processo ocorra de maneira efetiva, é
imprescindível que o analisando se implique no processo verbalizando para o
analista todo o conteúdo que vier à sua mente por mais desconexos que pareçam
ser.

A partir da construção do método psicanalítico baseado na


associação livre, é evidente a importância da mesma e do motivo para ser
conhecida como regra fundamental do processo analítico. (FIGUEIREDO E
MOURA, 2015, P. 04)

Com isso, a associação livre não deve aparentar ou realmente ser algo
imposto pelo analista. O processo precisa ser realizado de maneira fluida e “natural”
em que o paciente não sinta – se pressionado ao verbalizar suas experiências.
Assim, esse fundamento Psicanalítico, além de ser regra dentro do setting

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terapêutico, ele também é o principal recurso para o trabalho analítico de acesso ao
inconsciente do analisando e resolução para os problemas psicológicos que
emergiam na vida dele.

Conclusão

O desenvolvimento do relatório proporcionou que o grupo tivesse um contato


mais aprofundado do tema estudado, maior compreensão e esclarecimento dos
assuntos abordados em sala de aula, através de pesquisas, leituras de artigos
relacionados, livros e a relação entre os temas apresentados em sala anteriormente.

As pesquisas realizadas nos permitiram sair um pouco do campo teórico, e


ampliar o nosso campo de estudo de como se constitui e ocorre a associação livre
dentro do setting terapêutico pela ótica Psicanalítica.

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Referências

MOURA, G. C., & FIGUEIREDO, M. L. de R. (2015). DO CONCEITO À


PRÁTICA: A ASSOCIAÇÃO LIVRE COMO REGRA FUNDAMENTAL DA CLÍNICA
DE REFERENCIAL PSICANALÍTICO. Caderno De Graduação - Ciências Humanas
E Sociais - UNIT - ALAGOAS, 2(3), 157–172. Recuperado de
https://periodicos.set.edu.br/fitshumanas/article/view/2036.

GAZZANIGA, Michael, HEATHERTON &Todd, HALPERN, Diane. Ciência


Psicológica. 5 ed. Artmed. Porto Alegre. 2018.

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