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Escherichia coli (colibaciloses)

Comensal do intestino

Cepas não produtoras x cepas produtoras de toxina

O rebanho que possui redução de imunidade por conta de fatores ambientais e de manejo (por
conta do stress, excesso de cortisol), terão maior quantidade de cepas produtoras de toxina.

E.coli enterotoxigênica:

- acomete animais jovens

- Suinos, bovinos, potros, ovinos

- Causa diarreia liquida

- Toxina termolábeis (LT) – Monofosfato de adenosina cíclico – cAMP

- Toxina termoestáveis (ST) – Monofoafato de guanosina cíclico -cGMP

- Sai cloreto e consequentemente atrai mais sódio, que leva agual. Então a perda de água para
o interior do lumen intestinal

- Sinais clínicos: diarreia amarela a branca, abdomem retraído, desidratação e ausência de


febre.

- Macro: ID dilatado, flácido e com conteúdo liquido e amarelo.

- Micro: sem alteração (considerado um achado, faz pensar em um diagnóstico).

Salmonelose

Contamina a espécie humana através da ingestão de alimentos.

A contaminação mais comum é orofecal (alimentos, agua, fômites) -> Fezes de animais doentes
ou portadores.

Patogenia: ela é encontrada na superfície dos enterócitos, é captada pelas células M (célula
que apresenta antígeno para as células dendríticas, que apresenta para linfócitos). A salmonela
consegue escapar da fagocitose do macrófago.

No intestino:

-Macro: musoca avermelhada e ulceras (ulceras em botão).

-Micro: mucosa com necrose, infiltrado inflamatório polimorfonuclear e depois mononuclear,


edema e hemorragia.

No fígado:

-Macro: pontos brancos multifocais (nódulos paratifoides)

-Micro: áreas de infiltrado de mononuclear com ou sem necrose.

Parvovírus

- Cães: Parvovírus canino tipo 2 (PVC-2)

- Gatos: Vírus da panleucopenia felina.


Patogenia: contato direto e indireto, replica na orofaringe, linfonodos mesentéricos e timo.
Células na fase S do ciclo celular -> nessa fase que o vírus atua sobre a célula. Criptas do jejuno
e íleo, timo, baço e medula óssea.

NÃO É ENTERITE BACTERIANA, TOMA ANTIBIOTICO POIS HÁ UMA PORTA DE ENTRADA PARA
BACTÉRIA.

Forma cardíaca: miocardite linfocítica 3-8 semanas.

Sinais clínicos: anorexia, letargia, febre, vomito, diarreia mucóide ou sanguinolenta.

Macro: serosa granular com petéquias, dilatado, conteúdo liquido fibrinoso e na maioria das
vezes hemorrágico.

Micro: atrofia e fusão das vilosidades, necrose de células epiteliais das criptas, criptas dilatadas
com restos celulares. A necrose é linfóide nas placas de Peyer, linfonodo e timo.

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