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É importante ressaltar que a Lei Pelé estabelece as diretrizes gerais para os direitos
da entidade formadora, no entanto, é possível que existam regulamentações
específicas por parte das federações esportivas e das entidades de administração
do desporto, complementando essas regras e garantindo uma maior segurança
jurídica para todas as partes envolvidas.
No que diz respeito aos efeitos do atraso de salário por tempo superior a três
meses, a Lei Pelé estabelece que o empregador ou associação desportiva que
estiver em atraso com os pagamentos salariais dos atletas não poderá participar de
competições oficiais ou amistosas, exceto mediante autorização expressa da
respectiva Federação ou Confederação a que estiver filiado. Essa medida visa
proteger os direitos dos atletas e evitar situações de inadimplência prolongada.
Nesse contexto, caso o salário esteja atrasado por pelo menos três meses, o atleta
tem o direito de encaminhar o pedido de rescisão do contrato, buscando
salvaguardar seus direitos e interesses.
Além disso, a lei prevê que o atleta profissional tem direitos assegurados no caso de
atraso de salário, seja no pagamento do salário propriamente dito, seja no
pagamento de direitos de imagem. Vale ressaltar que as verbas salariais não se
limitam exclusivamente ao salário fixo, abrangendo também outros direitos e
obrigações contratuais. Portanto, o atraso no cumprimento dessas obrigações pode
configurar uma situação que justifique o pedido de rescisão contratual por parte do
atleta.