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Sujeitos determinados e indeterminado.
Publicado por Dílson Catarino (https://gramaticaonline.com.br/author/dilson/) em 20 de junho de 2018
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A resposta a essas perguntas indica que termo exerce a função sintática de sujeito do verbo.
Sujeito Simples:
É aquele que possui apenas um núcleo, que será representado por substantivo, pronome substantivo ou qualquer palavra
substantivada. Núcleo é a palavra que, dentre todas as que surgem na função sintática, realmente exerce a função. Observe
as seguintes orações:
– Os homens destroem a natureza.
Obs: Todas as palavras que surgirem antes do núcleo de qualquer função sintática exercem a função de adjunto
adnominal (aa). Portanto, no exemplo citado, o artigo os funciona como adjunto adnominal.
– O vento soprava muito forte naquela tarde.
Obs: O sujeito dessa frase não é inexistente, como à primeira vista possa parecer, já que há o núcleo vento, mesmo que este
seja um fenômeno da natureza. Haverá sujeito inexistente quanto o verbo for o representativo do fenômeno da natureza,
como na frase seguinte:
Nessa frase, não há sujeito, uma vez que o próprio verbo indica o fenômeno.
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Sujeito Composto:
É aquele que possui dois ou mais núcleos, que são, quase sempre, ligados pela conjunção e, pela conjunção ou, pela
preposição com ou pelos conectivos correlatos assim … como / não só … mas também / tanto … como / tanto … quanto, nem
… nem. Observe a seguinte frase:
– Tanto os cientistas quanto os religiosos estão temerosos.
Quem está temeroso? Resp.: Tanto os cientistas quanto os religiosos. Núcleos = cientistas e religiosos. Sujeito Composto.
Os artigos os e os são adjuntos adnominais.
Sujeito Oculto:
A) Quando, ao se perguntar ao verbo quem é o sujeito, se obtiver como resposta um destes pronomes: eu, tu, ele, ela, você,
nós ou vós, sem surgir escrito na oração. O sujeito oculto também pode ser chamado de sujeito elíptico, sujeito desinencial
ou sujeito subentendido.
– Estudaremos a matéria toda.
B) Quando o verbo estiver no Imperativo, ou seja, quando o verbo indicar ordem, pedido, apelo ou conselho, com exceção
de Chega de e Basta de. Esses dois verbos participam de orações sem sujeito.
– Estudem, meninos!
O verbo está no Imperativo, pois indica conselho. Portanto o sujeito é oculto. O termo meninos se denomina vocativo.
– Basta de baderna, meninos! Nesse caso, não há sujeito.
C) Quando não surgir o sujeito escrito na oração, porém estiver claro no contexto.
– Os governadores chegaram a Brasília ontem à noite. Terão um encontro com o presidente.
Quem terá um encontro? Resp.: Não surge o sujeito escrito na oração, porém, na oração anterior, aparece, com clareza, quem
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é o sujeito = os governadores, portanto o sujeito de ter é oculto.
Sujeito Indeterminado:
Haverá sujeito indeterminado, quando se perguntar ao verbo quem é o sujeito e se obtiver como resposta o pronome eles,
sem surgir escrito na oração nem claramente em oração anterior.
– Deixaram uma bomba na casa do deputado.
Quem deixou uma bomba? Resp.: Eles. Não surge o sujeito escrito na oração, nem aparece, com clareza, anteriormente,
quem é o sujeito. O sujeito, portanto, é indeterminado.
Haverá sujeito indeterminado também quando houver a presença do pronome se, índice de indeterminação do sujeito, que
surge junto de verbo transitivo direto com objeto direto preposicionado, de verbo transitivo indireto com objeto indireto, de
verbo de ligação com predicativo do sujeito ou de verbo intransitivo sem sujeito claro. Por exemplo:
– É necessário que todos estudem.
Quando a oração subordinada substantiva subjetiva não se iniciar pela conjunção integrante que, nem pela conjunção
integrante se e o verbo estiver no infinitivo, no gerúndio ou no particípio, a oração se denominará oração subordinada
substantiva subjetiva reduzida de infinitivo, ou de gerúndio ou de particípio.
– É preciso estudar mais.
Que é preciso? Resp.: Estudar mais = oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
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Sujeito Acusativo:
Será sujeito acusativo o sujeito de um verbo no infinitivo ou no gerúndio de uma oração que funcione como objeto direto
quando o verbo da oração principal for fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou ouvir.
– Fizeram a garota se retirar.
Quem fez? Resp.: Eles. Não surge o sujeito escrito na oração, nem aparece, com clareza, anteriormente, quem é o
sujeito. O sujeito do verbo fazer é, portanto, indeterminado.
O verbo fazer é verbo transitivo direto (Quem faz, faz algo) e tem como objeto direto toda a oração a garota se retirar, pois
isso é que foi feito, e não a garota foi feita, como pode, à primeira vista, parecer. A oração que funciona como objeto direto
chama-se oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo.
O verbo da oração subordinada substantiva objetiva direta está no infinitivo (retirar-se) e tem como sujeito o
substantivo garota, pois ela que se retirou. O substantivo garota, portanto, é sujeito acusativo.
O sujeito acusativo poderá ser representado por um substantivo ou palavra substantivada ou ainda por um destes pronomes
oblíquos átonos: me, te, se, o, a, nos, vos, os, as.
Quando o sujeito acusativo for um substantivo plural, o verbo no infinitivo tanto poderá se flexionar quanto não se flexionar.
Em todos os outros casos, o verbo ficará no singular.
– Vi as garotas cantar.
– Vi as garotas cantarem.
– Vi-as cantar.
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