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SABOR X SAÚDE
GASTRONOMIA
CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
CIÊNCIA DOS ALIMENTOS permite estabelecer relação entre aspectos teóricos e práticos da
produção de alimentos e sua influência sobre as características sensoriais e nutricionais.
GASTRONOMIA X NUTRIÇÃO
“Conhecimentos teórico e prático acerca de tudo que diz respeito à arte culinária, às
refeições apuradas, aos prazeres da mesa ...” (Ferreira, 1999)
Alimento: É o material acessível ao organismo humano, com substâncias capazes de satisfazer suas
necessidades de manutenção, crescimento, restauração dos tecidos e dispêndio energético.
J Os alimentos são substâncias ingeridas pelo homem, como o leite, o pão, a carne, a
laranja.
Os alimentos são fontes de substâncias que nos garantem a vida, através de um “coquetel nutritivo”.
Zelando pela condição higiênica deste alimento, valorizamos este “coquetel nutritivo” e impedimos a
propagação de doenças.
Pois, assim como é fonte de vida, o alimento sem cuidados, pode transformar-se em foco de doença e morte,
como no caso de intoxicações alimentares graves.
Nutrientes: são substâncias contidas nos alimentos. Todo alimento é formado por nutrientes, de
qualidades diversas e em quantidades diferentes. Agrupamos os nutrientes entre: macro-
nutrientes e micro-nutrientes
Cada nutriente cumpre com uma função dentro do nosso organismo, porém, é indispensável a presença
de todos na alimentação diária
A importância dos alimentos decorre, essencialmente, da qualidade e da quantidade dos nutrientes que
os contém
è Os alimentos tem, em sua estrutura, outras substâncias, por exemplo: pigmentos, responsáveis
pela cor; fibras vegetais, relacionados com a textura dos alimentos; alcalóides, que são
substâncias com ação farmacológica, e óleos responsáveis pelo aroma
Fonte Alimentar: Leite e derivados, ovos, carnes diversas, feijões – ervilhas secas, grão de bico,
lentilha, oleaginosas- soja, amendoim, castanha de caju.
Estes alimentos permitem o estímulo e o controle das trocas e processos nutritivos do organismo.
è Para que as proteínas cumpram o seu papel na estruturação do organismo existe a participação
das vitaminas e sais minerais. Estes grupos de nutrientes agem como “campainha”, que soa para
dar instruções ao corpo, como, quando e onde formar tecidos novos e/ou liberar energia.
Fontes alimentares:
Agáricus campestres
Cogumelos
Frutas Frutas Cítricas Acerola, caju, laranja, limão,
abacaxi, goiaba, laranja-
cravo, tangerina Vitaminas A, C, folatos,
Outras frutas Banana, mamão, pera, potássio, fibras
manga, figo, melão, melância,
carambola, jambo, jaca,
manga
Leite e derivados Leites Vaca, cabra, búfala
Leites acidificados Coalhada, iogurte, yakut Cálcio, proteína, vitamina A e
Derivados Creme de leite (gordura do D
leite), manteiga, queijo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Araújo, W. Alimentos, Nutrição, Gastronomia & Qualidade de Vida. Nutrição em Pauta, São Paulo,
julho/agosto, 2000.
2. BASSOUL, E.; BRUNO, P.; KRITZ, S. Nutrição & Dietética. Rio de janeiro: SENAC/DN/DFP, 1996.
o
3. NUTRINEWS. Alimentação no 3 milênio, 2001. Disponível em: <
http://nutrinews.com.br/edicoes/9911/mat01.html> Acesso em 28/06/2001.
5. SCHILLING, M. Qualidade em nutrição: métodos de melhorias contínuas ao alcance de indivíduos e
coletividade. São Paulo: Varela, 1995.
MACRO-NUTRIENTES
O amido, material de reserva vegetal, também é formado pela combinação de moléculas de glicose.
CLASSIFICAÇÃO
MONOSSACARÍDEOS: são açucares simples, que não necessitam sofrer transformação para serem
absorvidos pelo organismo.
J Glicose, frutose, galactose
GLICOSE (DEXTROSE): é a forma de açúcar que circula no sangue e se oxida para fornecer
energia. No metabolismo humano, todos os demais açucares se transformam em glicose. Encontrado
no milho, na uva, figo, outras frutas e vegetais
GALACTOSE: faz parte da lactose, açucar do leite. Quase nunca é encontrado livre na natureza,
mas é obtida principalmente pela hidrólise da lactose
DISSACARÍDEOS: são açúcares duplos. São combinações de açucares simples, podendo sofrer
desdobramento à monossacarídios, pela ação de enzimas específicas no trato digestivo.
J Sacarose (açúcar da cana): frutose + glicose
J Lactose (açúcar do leite): galactose + glicose
J Maltose (açúcar do malte e da cevada): glicose + glicose
J Pectina
Indigerível. Encontrada nas frutas, confere densidade as geléias
J Celulose
Indigerível –Fibra vegetal. Não são desdobradas pelo sucos digestivos, conseqüentemente não é
absorvida, não sendo portanto utilizada como fonte de energia.
¬ Desempenha papel importante na ação mecânica, estimulando os movimentos peristálticos.
São fontes de celulose todos os vegetais, pois ela constitui a parede da célula vegetal.
J Glicogênio
Armazena-se no fígado e tecido muscular. Quando na corrente sangüínea entra uma quantidade de
glicose para utilização direta, o indivíduo combina muitas moléculas de glicose (até 30.000 para
formar o glicogênio). Do mesmo modo, quando a glicose é necessária, o glicogênio é quebrado e a
glicose se torna logo disponível para a energia.
As reações mais importantes dos carboidratos com relação à nutrição são a fermentação e as
reações de pardeamento não enzimático.
FERMENTAÇÃO
Originalmente o termo deriva da palavra latina fermentare (fazer subir) referindo-se a formação de
espuma durante a fermentação da cerveja e do vinho.
¬ Na indústria de alimentos realizam-se muitos tipos de fermentação: alcoólica, acética, láctea, ....
1. Caramelização
0
Quando se aquece a sacarose por volta de 135 C o açúcar funde-se e torna-se marrom, denominado
caramelização. O caramelo tem um agradável sabor amargo-doce e um aroma típico.
2. Reação de Maillard
Consite na interação do grupo carbonilo de um açúcar redutor e o grupo amino livre de um
aminoácido ou proteína resultando em melanoidinas.
Em alguns produtos, a reação é desejável quando leva à melhoria da aparência e do “flavor”, como
no caso da fabricação de cerveja, pão, café torrado, batata frita, carne de peixe assada e na
produção de caramelo entre outros.
¬ Estas reações provocam significantes perdas de certos aminoácidos (lisina, arginina, histidina e
triptofano), diminuição da digestibilidade da proteína e, portanto, redução do valor nutritivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ANDERSON, L. et al. Nutrição. 17 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
2. BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F.O. Química do processamento de alimentos. 3. ed.São Paulo: Varela,
2001.
3. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
FENNEMA, Owen R. Química de los alimentos. 2.ed. Zaragoza: Acribia, 2000.
OLIVEIRA, J.E.D.de; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais. 2.ed. São Paulo:Sarvier, 2008.
5. SCHILLING, M. Qualidade em nutrição: métodos de melhorias contínuas ao alcance de
indivíduos e coletividade. São Paulo: Varela, 1995.
PROTEÍNAS
Em função dos aminoácidos existentes numa proteína , pode ser classificado em proteína
completa e incompleta
FUNÇÃO
FONTES
ANIMAL: leite e produtos derivados, carnes, vísceras (língua, fígado, coração), aves, pescados,
incluindo os mariscos e ovos
VEGETAIS: leguminosas (teor mais elevado de proteínas), nozes, cereias (arroz, trigo, macarrão,
aveia)
No valor total de calorias de uma dieta normal, a participação das proteínas é de 10 a 15%
DESNATURALIZAÇÃO
A maioria dos aminoácidos e proteínas são solúveis em água, formando soluções coloidais.
A perturbação da estrutura da proteína pelo aquecimento, agitação mecânica ou luz ultra violeta
freqüentemente é seguido por uma reorganização que origina diversas mudanças nas propriedades.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ANDERSON, L. et al. Nutrição. 17 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
2. BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F.O. Química do processamento de alimentos. 3. ed.São Paulo: Varela,
2001.
3. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
FENNEMA, Owen R. Química de los alimentos. 2.ed. Zaragoza: Acribia, 2000.
OLIVEIRA, J.E.D.de; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais. 2.ed. São Paulo:Sarvier, 2008.
5. SCHILLING, M. Qualidade em nutrição: métodos de melhorias contínuas ao alcance de
indivíduos e coletividade. São Paulo: Varela, 1995.
¬ Macronutrientes
¬ Insolúveis em água,
¬ Extração com solventes polares (éter, éter de petróleo, clorofórmio, benzeno, acetona etc..).
¬ Fonte de energia para o organismo
¬ Auxilia na síntese de hormônios
1) Um grupo consiste de compostos de cadeia aberta com grupos de cabeça polar e cauda longa
hidrocarbonada não polar, incluindo ácidos graxos, triglicerídeos, esfingolipídeos,
fosfolipídeos e glicolipídeos
ÁCIDOS GRAXOS
Os componentes essenciais dos lipídios são os ácidos carboxílicos alifáticos, conhecidos como
ácidos graxos
Ácidos graxos são compostos que possuem uma cadeia hidrocarbonada e um grupamento
carboxila terminal
OH
CH3 – CH2 – CH2 – CH2 ................................. CH2 – CH2 - C
O
Ácidos graxos Insaturados (Constituído de uma cadeia hidrocarbonada com uma ou mais ligações
duplas).
Ácido Linoléico 18:2 (∆ 9,12)
Ácido Linoléico 18:2 ϖ 6
ASSIM DENOMINADOS
¬ MONOINSATURADO: quando o ácido graxo possui uma única dupla ligação (azeite de oliva)
¬ POLINSATURADO: duas ou mais ligações (óleo de canola, milho, girassol...)
LIPÍDEOS
Soja Soja
¬ Os ácidos graxos essenciais são poliinsaturados que não podem ser sintetizados pelo corpo
humano e, portanto, tem que ser ingeridos na alimentação.
¬ Os dois tipos principais de ácidos graxos poliinsaturados que não podem ser sintetizados pelo
homem são os seguintes:
Para uma alimentação saudável, a escolha deverá cair sobre os lipídeos poliinsaturados.
No valor total de calorias de uma dieta normal, a participação dos lipídeos será de 20 a
30%
Os lipídeos fornecem 9 Kcal/g quando utilizados pelo organismo
RANCIFICAÇÃO
São reações de decomposição das gorduras, da qual resulta a formação de sabor e odor a ranço,
que podem ocorrer tanto durante o armazenamento como no seu processamento.
RANCIFICAÇÃO OXIDATIVA
R Esta transformação se deve ao ataque do oxigênio em lipídios que contém ácidos graxos
insaturados, formando-se peróxidos de hidrogênio inicialmente, posteriormente se
decompõem a ácidos, álcoois aldeídos, cetonas e, responsáveis pelas características
organolépticas e físico-químicas associadas a este tipo de rancificação.
RANCIDEZ HIDROLÍTICA
R Esta transformação pode ser provocada por enzimas (lipase) ou por agentes químicos como
ácidos e bases, rompe as ligações ésteres dos lipídios.
HIDROGENAÇÃO
R Este processo produz ácidos graxos saturados, utilizado industrialmente para converter azeites
em gorduras sólidas, como por exemplo a margarina.
GORDURA TRANS
Atenção: É importante lembrar que não há informação disponível que mostre benefícios a saúde a
partir do consumo de gordura trans.
Não. O nome gordura trans vem da ligação química que a gordura apresenta, e
ela pode estar presente em produtos industrializados ou produtos in natura,
como carnes e leites.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ARAÚJO, J.M. A. Química de alimentos:teoria e prática.3.ed. Viçosa: Universidade Federal de
Viçosa, 2004
2. BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F.O. Química do processamento de alimentos. 3. ed.São Paulo:
Varela, 2001.
3. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
4. FENNEMA, Owen R. Química de los alimentos. 2.ed. Zaragoza: Acribia, 2000.
5. OLIVEIRA, J.E.D.de; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais. 2.ed. São Paulo:Sarvier, 2008.
6. SCHILLING, M. Qualidade em nutrição: métodos de melhorias contínuas ao alcance de
indivíduos e coletividade. São Paulo: Varela, 1995.
FIBRAS
Fibras, complexo de carboidratos, geralmente definida como parte de uma planta que não podem ser
digeridas pelo organismo.
R Os alimentos de origem animal (carnes, ovos e produtos de laticínios) não contém fibras.
A fibra dietética pode ser classificada , dependendo de sua solubilidade em água, em solúveis e
insolúveis. Ambas possuem benefícios diferentes a saúde, e deveriam ser consumidas
diariamente.
¬ Alguns alimentos possuem um só tipo de fibra, outros possuem uma mistura dos dois tipos de
fibras
Fibras solúveis e insolúveis são importantes partes de uma dieta saudável. De acordo com o “Guia
da Pirâmide alimentar”, deve-se incluir na dieta diária:
¬ Portanto, a fibra da dieta deveria aumentar para 8g/dia na idade de 3 anos e 25g/dia na idade de
20 anos
O uso de dietas ricas em fibras reduz o risco de obesidade e ajuda na perda e manutenção do peso,
porque alimentos com alto teor em fibras tendem a ser ricos em carboidratos e pobres em gorduras
levando a interação dos seguintes mecanismos:
¬ Alimentos com alto teor em fibras aumenta o intervalo das refeições, levando a um
aumento da sensação de saciedade,
¬ Esvaziamento gástrico é mais lento, desta forma aumentam a sensação de plenitude,
¬ Reduzem a concentração sérica de insulina, desta forma reduzem o consumo de
alimentos, porque a insulina estimula o apetite.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
O profissional que atua na área de alimentos deve ter conhecimento dos alimentos, para poder
orientar, de forma correta, qualquer indivíduo que venha necessitar de uma seleção de alimentos
para obtenção de uma dieta que preserve ou promova a sua saúde, bem como, para a elaboração de
refeições que possam incluir tais nutrientes.
è É pouco comum não encontrar estes componentes em um alimento composto; nos alimentos
simples, porém, pode ocorrer com freqüência a ausência de um ou mais componentes listados.
Os óleos, por exemplo, não contém fibras; o açúcar não contém proteína.
* Somente é utilizado para este cálculo os nutrientes que podem fornecer energia para o
R Somente serão utilizados para cálculo, os componentes que podem produzir energia
quando utilizados pelo nosso organismo
Uma das estratégias desenhadas pela Política Nacional de Alimentação foi facilitar a escolha de
alimentos saudáveis a partir das informações contidas nos rótulos de alimentos com o objetivo de
redução dos índices de sobrepeso, obesidade e doenças crônico degenerativas associadas aos
hábitos alimentares da população.
Em 21 de Março de 2001, foi publicada a resolução que estabelece que todos os alimentos e
bebidas embalados devem apresentar Informação Nutricional. Isto significa que a partir de 21 de
Setembro de 2001, além de informações gerais, os fabricantes de alimentos começam a
disponibilizar os produtos com as seguintes informações:
R Valor energético
R Carboidratos
R Proteínas
R Gorduras Totais
R Gorduras trans
R Fibra Alimentar
R Sódio
Obs: no caso de produtos importados, as informações acima devem estar em Português.
Com o objetivo de auxiliar o consumidor na escolha de seus alimentos, evitando que ele possa se
enganar na hora da compra, foram regulamentadas algumas informações que os rótulos dos
alimentos não podem declarar.
R Palavras, sinais, desenhos que possam tornar a informação do rótulo falsa, insuficiente,
incompreensível ou que possam levar a um erro do consumidor;
R Atribuir ao produto qualidades que não possam ser demonstradas;
R Destacar a presença ou ausência de componentes que são próprios dos alimentos;
R Ressaltar em certos produtos a presença de alguma substância que é adicionada como
ingrediente em todos os alimentos de fabricação semelhante;
R Indicar que o alimento possui propriedades terapêuticas ou medicinais;
R Aconselhar o uso do produto para melhorar a saúde, para evitar doenças ou como ação
curativa.
Exemplos:
Declarar que leite, queijo, iogurte são alimentos ricos em cálcio, pois todos estes alimentos são ricos
em cálcio.
Declarar que óleo vegetal apresenta vitamina E, pois todos os óleos vegetais apresentam vitamina E.
Declarar que óleo vegetal não apresenta colesterol, pois todos os óleos vegetais não apresentam
colesterol em sua composição.
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção de 60 g (1 fatia)
*
Quantidade por porção % VD( )
Valor calórico 156 kcal 8%
Carboidratos 23 g 8%
Proteínas 2,3 g 3%
Gorduras Totais 6,1 g 11 %
Gorduras Saturadas 2,1 g 10 %
Gorduras trans 0,9 g “Vd não estabelecido
Fibra Alimentar 0,8 g 3%
Sódio 110 mg 5%
*valores diários de referência com base em uma dieta de 2000 kcal ou 8400kj. Seus valores diários
podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessiades energéticas
Fonte: Resolução Federal RDC n. 360/03
O QUE É PORÇÃO? A porção é a quantidade que normalmente uma pessoa sadia, maior de 5 anos
e em bom estado nutricional consome por vez para compor uma alimentação saudável. Aqui estão
exemplos de porções:
E OS VALORES DIÁRIOS (VD) ? São as quantidades de nutrientes que a população brasileira deve
consumir para ter uma alimentação saudável. Para cada nutriente existe um valor diferente.
Carboidratos 300 g
Proteínas 75 g
Gorduras Totais 55 g
Gorduras saturadas 22 g
Fibra Alimentar 25 g
Sódio 2400 mg
NECESSIDADES DIÁRIAS
A quantidade de calorias que cada pessoa necessita diariamente depende de alguns fatores como:
R Idade
R Sexo
R Quantidade de atividade física
R Funcionamento do corpo
LEMBRE – SE !!!
REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
os
No Brasil, as Portarias do Ministério da Saúde n 27, 29, 30 e 38 em vigor, recentemente editadas,
são as que regulamentam o tema.
O termo é aplicado quando cumprido o atributo baixo ou reduzido para valor energético
Embora o termo light seja relacionado aos alimentos com teor reduzido de açúcares, gorduras ou
energia, pode ter alimento light com teor reduzido de sódio ou de outros nutrientes que não estão
associados com a redução energética.
INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Especialmente os produtos light estão popularmente relacionados com produtos de baixo valor
calórico, levando ao consumidor a entender que podem ser ingeridos quantas porções desejar.
Atenção!! Isto não é verdade, as prepaações light também devem ser consumidas com
moderação, quando se faz opção por diminuição do teor calórico da dieta.
DIET
CHOCOLATE DIET
Informação Nutricional Outras informações encontradas no
cada 100 g contém
Valor energético 508,8 kcal Sem adição de açúcar
Carboidrato 47,2 g
Chocolate ao leite diet para ingestão
Sacarose 0,8 g
controlada de açúcares
Dextrose <0,5 g
Frutose < 0,5 g Alimento não reduzido de calorias
Lactose 26,7 g
Consumir preferencialmente sob
Proteína 15,4 g orientação de nutricionista ou médico
Lipído 30,2 g
Fibra Alimentar < 0,5 g
Este produto denominado diet , apesar de ser um alimento sem adição de açúcar, não é reduzido
de calorias
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BRASIL. Portaria MS/SVS n. 27, de 13/01/1998. Diário Oficial União, Seção 1, 16/01/1998.
2. BRASIL. Portaria MS/SVS n. 28, de 13/01/1998. Diário Oficial União, Seção 1, 15/01/1998.
3. BRASIL. Portaria MS/SVS n. 29, de 13/01/1998. Diário Oficial União, Seção 1, 30/01/1998.
4. BRASIL. Portaria MS/SVS n. 38, de 13/01/1998. Diário Oficial União, Seção 1, 15/01/1998.
5. COELHO, A.I.M.; PEREIRA, C.A.S. Alimentos Light e Diet. Viçosa: UFV, 2001.
ALIMENTOS FUNCIONAIS
Mas existem outros alimentos que, quando consumidos adequadamente, são capazes proteger o
organismo contra determinadas doenças. Isso evidencia o conceito de que a saúde é um bem que
pode ser controlado através da alimentação. Esses alimentos que possuem funções benéficas à
saúde recebem o nome de ALIMENTOS FUNCIONAIS.
Dentre esses alimentos, os que se destacam pelo seu efeito benéfico à saúde são o tomate, a soja,
as crucíferas, o chá verde, o alho, as frutas cítricas, os cereais, os laticínios, os óleos de
peixes, as uvas roxas e o vinho tinto.
Aumento da digestibilidade da
lactose.
Antioxidante
Antiaterogênico
Óleos (girassol, azeite oliva, óleo de Fitoesteróis Influenciam nos níveis de lipídeos
palma) plasmáticos
Óleo de pescado, farinha de pescado, Ácido Graxo omega 3 Prevenção e controle de doenças
pescado cardiovasculares
Antiaterogênico, aumenta a
resistência do sistema
imunológico
Refrências Bibliográficas
1. PEREIRA, A. N.; ALVES, R. P.; OBSTESZCZAK, E. Alimentos Funcionais. Disponível em:<
http://www.brchef.zip.net/html/alimentos_funcionais.html> acessado em: 17 nov. 2001.
2. SALGADO, J.M.; ALVARENGA, A.; LOTTEMBERG, A.M.P.; BORGES, V.C. Impacto dos alimentos
funcionais para a saúde.Nutrição em Pauta, 2001. Disponível em:<
http://www.nossacasa.net/nutricaoempauta/default.asp> acessado em: 17 nov. 2001.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
2. Os nutrientes são substÂncias contidas nos alimentos. Todo alimento é formado por nutrientes. de
qualidades diversas e em quantidades diferentes. Como são agrupados os nutrientes? Quem são
eles?
3. Quanto à função como são classificados os grupos de alimentos? Cite-os e de exemplos de alimentos
que fazem parte de cada componente dos grupos?
5. Quantas calorias são fornecidas pelos carboidratos quando metabolizados (utilizados) pelo
organismo?
7. Qual o nome do dissacarídeo formado por uma molécula de glicose e frutose, encontrado na cana de
açúcar, melaço, vegetais, frutas, mel etc.?
8. Cite exemplos de açúcares que o organismo não consegue hidrolisar em uma forma mais simples para
poderem ser absorvidos e utilizados pelo organismo?
10. Cite exemplo de carboidratos que não necessitam serem hidrolisados para poderem ser abosrvidos e
utilizados pelo nosso organismo?l
4. Todas as proteínas de origem animal têm valor nutritivo protéico maior do que as de origem vegetal?
Por que?
6. E verdade que a mistura de cereais e leguminosas tem o mesmo valor nutritivo protéico que urna
proteína de origem animal?Justifique sua resposta
7. Diferencie aminoácidos essenciais de não essenciais? Na sua opinião os aminoácidos não essenciais,
como o nome já diz, não há necessidade para o organismo comparando-os com os aminoácidos
essenciais? Justifique sua resposta?
8. Quantas calorias são fornecidas pelas proteínas quando metabolizados (utilizados) pelo organismo?
1. O que são ácidos graxos essenciais? Quem são eles?Onde podem ser encontrados?
4. Quantas calorias são fornecidas pelos lipídeos quando metabolizados (utilizados) pelo organismo?
7. Quanto a presença de ácidos graxos, como são classificados os lipídeos? Explique sucintamente cada
classe e exemplifique?
8. Quais os prejuízos que podem ser acarretados pela presença de lipídeos rancificados no alimento
produzido ou quando do seu consumo?
Como
9. você conceituaria hidrogenação? Com que finalidade é utilizado industrialmente? Há alguma
indicação que o uso indiscriminado deste tipo de produto possa ser prejudicial ao organismo?
Justifique sua resposta?
2. Como pode ser calculado o valor calórico de um alimento? Cite os nutrientes utilizados no calculo e
justifique sua resposta?
4. Qual a importância para os consumidores da informação nutricional contida nos rótulos dos produtos?
8. Cite alguns pontos positivos dos alimentos considerados funcionais, quando ingeridos como parte de
uma dieta?
1. Por que a fibra dietética (FD) representa recurso para ajudar a controlar a obesidade?
3. Qual é a quantidade média diária aceitável de fibra dietética numa dieta normal para um adulto?
4. Quais os alimentos deveriam ser escolhidos para aumentar a taxa útil de FD numa dieta?
5. Que condições fisiológicas e/ou patológicas poderiam ser associadas à falta de FD na alimentação?
6. Como você conceituaria fibra dietética? É importante a ingestão de alimentos que contenham fibra na
alimentação diária? Por que?