Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diabetes mellitus: é das endocrinopatias mais comuns nos cães e pode ser fatal se não for
diagnosticada e adequadamente tratada. A deficiência de insulina que ocorre no diabetes
mellitus é resultado da incapacidade das ilhotas pancreáticas em secretar insulina e/ou de
ação deficiente da insulina nos tecidos (Nelson, 1994a).
A terapia inicial é diferente para cada tipo de apresentação do diabetes mellitus. A finalidade
terapêutica é restabelecer a homeostase normal do metabolismo de proteínas, lipídios e
carboidratos (Hoenig, 1988). Para controlar a enfermidade são utilizadas aplicações diárias de
insulina no diabetes tipo I. Isto deve ser feito assim que o diabetes mellitus é diagnosticado
(Hoenig, 1988). A insulina comercial é classificada pela sua rapidez, duração e intensidade de
ação após administração (Tabela 1). As insulinas comumente utilizadas no tratamento a longo
prazo do diabetes incluem isophane (N.P.H.) ou Lente®, insulina zincoprotamina (PZI) e
Regular® (Hoenig, 1988; Wolfsheimer, 1991).
O tratamento pode ser realizado com a terapia hormonal (reposição de hormônio ADH), ou
com a terapia não hormonal, com o uso de cloridrotiazida ou a clorpropamida (Ettinger &
Feldman, 1997; Andrade, 2002; Birchard & Sherding, 2003). A terapia hormonal pode ser
realizada com o uso de DDAVP, medicamento de elevado custo. A clorpropamida foi a droga
escolhida no referido caso, principalmente pela facilidade de aquisição, administração e
reduzido custo. Esta droga é um hipoglicemiante oral da classe das sulfoniluréias, que
potencializa a ação de ADH nos túbulos distais renais e nos ductos coletores (Andrade, 2002;
Naves et al., 2003). Porém esta droga é contra-indicada na insuficiência renal ou hepática
significativa (Andrade, 2002).