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Doença Celíaca
Doença Celíaca
1.1 Objetivos
1.1.1 Geral
✓ Analisar a Doença Celíaca.
1.1.2 Especificidades
✓ Conceituar os termos-chave;
✓ Avaliar o Quadro clinico e Diagnostico da Doença Celíaca;
✓ Explicar a Classificação da Doença Celíaca;
✓ Compreender as manifestações extra intestinais da Doença Celíaca;
1.2 Metodologia
A compilação da obra em estudo baseou-se na busca de conteúdos em diversas fontes com
maior enfoque na pesquisa bibliográfica, relatórios que abordam este tema na íntegra e
outros conteúdos bibliográficos eletrónicos em formato pdf como refere (Lakatos &
Marconi, 2010), que abordam amplamente o tema “Doença Celíaca;” e o manual de
normas para publicação de trabalhos que ajudaram a enriquecer o conteúdo e a estrutura
deste trabalho.
2. Doença Celíaca
A doença celíaca, também conhecida por enteropatia sensível ao glúten, é uma doença do
intestino delgado caracterizada pela intolerância ao glúten, uma proteína presente em
diversos alimentos, como trigo, aveia e cevada.
Em alguns casos, a inflamação pode ser tão severa, que destrói as vilosidades da mucosa
do intestino delgado, que são responsáveis pela absorção de boa parte dos nutrientes. O
resultado deste processo de inflamação e lesão da mucosa intestinal é uma síndrome de má
absorção intestinal.
2.1 Fisiopatologia
A doença celíaca é uma patologia de origem autoimune, sendo uma doença diferente da
alergia ao glúten.
2.3.2 Adultos
✓ Diarreia crónica (antigamente era considerada o sintoma mais comum); Perda de
peso; Anemia; Distensão abdominal; Lassitude e mal-estar; Edema.
2.3.1 Diagnostico
De uma maneira geral, o diagnóstico tem por base a realização de testes serológicos e uma
eventual avaliação histológica, através de biopsia, tanto em crianças, como em adultos
(Heredia et al., 2007). A confirmação da doença depende da biópsia intestinal e da presença
concomitante de serologia positiva específica para a DC (Fasano e Catassi, 2001).
Quando se suspeita de DC, antes de iniciar uma DIG, deve-se em primeiro lugar proceder
ao diagnóstico, uma vez que a isenção de glúten pode alterar negativamente os resultados
dos testes serológicos e melhorar a histologia (Rostom et al., 2006).
Exames De Sangue:
Exame Histopatológico:
2.5 Tratamento
Infelizmente, o único tratamento da DC é a DIG. O tratamento da DC consiste na dieta
sem glúten, devendo-se, portanto, excluir da alimentação alimentos que contenham trigo,
centeio e cevada, por toda a vida.
A eliminação completa do glúten da dieta dos pacientes com doença celíaca leva à remissão
sintomática, sorológica e histológica na maioria dos pacientes. Com a aderência à dieta
livre de glúten o crescimento e desenvolvimento das crianças se normalizam, e muitas
complicações da doença nos adultos são evitadas.
Com controle dietético estrito, os níveis de anticorpos podem diminuir muito rápido após
a instituição da dieta. Pelo contrário, nem sempre se consegue a resolução histológica
completa, ou pode levar anos (Heredia et al., 2007; Farrell e Kelly, 2010).
Os pacientes com casos severos que requerem hospitalização são descritos como tendo
uma crise celíaca. Os pacientes devem ser encorajados a consumir alimentos naturais ricos
em ferro e folatos, especialmente se houver deficiência documentada destes minerais. Os
pacientes devem consultar um nutricionista bem informado a respeito das dietas livres de
glúten. Nem todos os nutricionistas estão familiarizados com a complexidade de uma dieta
livre de glúten, e, em alguns casos, os grupos de apoio locais ou nacionais podem fornecer
a maioria da informação requerida (Heredia et al., 2007; Farrell e Kelly, 2010).
3. Conclusão
Apos a compilação do presente trabalho, percebe-se que a DC continua a ser um tema que
levanta inúmeras preocupações na comunidade científica. Dadas as suas características
clínicas, é uma doença que nem sempre é diagnosticada, contribuindo para a falta de dados
epidemiológicos reais e impossibilitando, desta forma, o devido tratamento e
acompanhamento de muitos doentes. Percebe-se que apresentação clínica da doença é
diversa, sendo cada vez menos usual a forma clássica da doença. Pois o seu diagnóstico
deve ser feito com base numa análise complementar de testes serológicos e biopsia
intestinal, não podendo ser esquecido que os sinais clínicos da doença são imprescindíveis
para o diagnóstico definitivo. Por fim, contatou-se que até aos dias de hoje, a DIG é o único
tratamento estabelecido em DCs, o qual apresenta evidências científicas na remissão da
doença. Efetivamente, a exclusão do glúten contribui para que haja melhoras significativas,
todavia, a privação alimentar colabora para perdas na qualidade de vida do indivíduo.
Referencias bibliográficas
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complicated algorithms. American Journal of Medicine.
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Heredia, P. C., et al. 2007. [Adult celiac disease]. Revista médica de Chile.
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