UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA

HISTÓRIA DA ARQUITETURA IV

ARQUITETURA E URBANISMO
DOCENTE: Marcia Nunes

DISCENTES: André Alves - 04085480

Ana Cristina - 04092051

Marília Avelino de Souza Barbosa - 04088286

Maria Beatriz Nery Teles - 04093806

Glacyanne Gonçalves - 26004791

BELÉM PA
Maio de 2023
 O NEOCLÁSSICO E ECLETISMO EM BELÉM: Parque Cemitério Soledade

1- Valor de caráter ambiental ou urbano no espaço inserido

O Cemitério da Soledade é frequentemente referido como um símbolo da cidade.

O Cemitério da Soledade, também conhecido como Cemitério Nossa Senhora da Soledade, é
um dos cemitérios mais antigos e convencionais de Belém. Ele fica no bairro de São Brás e tem
uma história rica e é considerado um local de grande importância histórica e cultural para a
cidade.

Muitas personalidades históricas e figuras notáveis da região estão enterradas no Cemitério da

Soledade. É um local onde as pessoas podem visitar e expressar sua gratidão aos entes
queridos que já não estão mais entre nós.
Após uma epidemia de febre amarela no século XIX, o Cemitério de Nossa Senhora da
Soledade foi construído.

Nome atribuído: Cemitério de Nossa Senhora da Soledade: conjunto paisagístico

Localização: Av. Serzedelo Corrêa, nº 514 – Batista Campos – Belém-PA

Prefeitura Municipal de Belém-PA

Nome Atribuído: Cemitério Nossa Senhora da Soledade

Localização: Belém-PA

Terreno: 22.500m² (aproximadamente)

A construção de um novo cemitério na cidade de Belém foi necessária devido à epidemia de
febre amarela em meados do século XIX. O antigo no Largo da Campina era usado apenas por
escravos e pessoas sem recursos, e os mais pobres continuavam enterrando dentro das igrejas,
apesar da proibição. O novo cemitério foi inaugurado em janeiro de 1850, com a construção da
capela de Nossa Senhora da Soledade pelo Capitão Joaquim Vitorino de Sousa Cabral.
“Elementos de sobrevivência formal barroco-pombalina se ajustam a uma base bem clássica na
capela neoclássica, com sineira serrada, posterior, em largo arco, no oval”. A nova necrópole,
no entanto, enfrentava vários problemas, incluindo sua localização no centro da cidade e sua
pequena extensão, bem como problemas de higiene. Em dezembro do mesmo ano, o cemitério
foi transferido para a Santa Casa de Misericórdia, que assumiu as obras de acabamento.

O pórtico e o portão foram projetados pelo arquiteto-engenheiro Pezerat e foram construídos

com cantaria de pedra-de-lioz lavrada e escoada. O gradeamento foi importado da Inglaterra.
Em 1854, as melhorias foram concluídas. O cemitério passou por várias mudanças em 1863. O
arvoredo de casuarina foi removido, as grades de madeira foram substituídas por parapeitos de
tijolinhos côncavos, e a capela foi retalhada e caída. O jazigo do General Hilário Maximiliano
Antunes Gurjão é um dos monumentos funerários mais notáveis. Construído nas oficinas de
Lombardi, na Bréscia, o professor Allegretti do Instituto de Belas Artes de Roma fez o trabalho
de escultura. No entanto, o cemitério de Soledade continua sendo muito procurado mesmo
após sua desativação. Tanto pelas famílias dos falecidos quanto pelo dia das almas (segunda-
feira).

O Cemitério Nossa Senhora da Soledade, em Belém, Estado do Pará, Brasil, foi inaugurado em
1850. É um marco histórico em que os sepultamentos foram transferidos de igrejas ou locais
próximos para espaços públicos. Mais de 30 mil foram enterrados, engrossados por duas
epidemias: febre amarela (1850) e cólera (1855). O estilo monumental usado pela primeira vez
nos cemitérios europeus serviu de inspiração para o desenho do cemitério, que adotou
materiais, esculturas e cantaria de Portugal e Itália. Mausoléus e túmulos têm uma simbologia
funerária rica que revela valores sociais e econômicos da época, bem como valores familiares e
conjugais. O crescimento da produção de borracha natural na região amazônica trouxe poder
financeiro a esse estilo rico. Em 1880, os enterros cessaram, mas o local continuou recebendo
visitantes. O espaço foi usado para um novo propósito: manifestações de devoção às almas
santas do purgatório junto ao cruzeiro principal e devoções populares em sepulturas
particulares. Em 1964, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) tombou-
o devido a uma mobilização intelectual, evitando sua destruição. O antigo cemitério começou a
se deteriorar rapidamente como resultado da falta de enterros. O terreno foi alvo de
especulações urbanas, incluindo a construção de um conjunto habitacional e a demolição de
estradas.

Após uma vistoria técnica, a Defesa Civil Municipal interditou o local em 20 de março de 2021,
pois havia riscos de queda do pórtico. Ainda em 2021, foi anunciado que o local seria
restaurado e transformado em parque. Restaurado e revitalizado, o cemitério da Soledade em
Belém tornou-se um espaço cultural. Atualmente, o local é o Parque Cemitério da Soledade,
que une educação patrimonial e museu e está aberto ao público, comemorando o 407º
aniversário da capital paraense. O restauro do local está em andamento e deve ser concluído
até o fim de 2024. As visitas acontecem no bairro Batista Campos de quinta a segunda-feira,
das 9h às 17h. O público tem a oportunidade de caminhar entre túmulos e mausoléus
construídos no século XIX.
2- Valor artístico da arquitetura tumular de função ornamental

 Descrição do material utilizado e elementos neoclássicos ou ecléticos;

O mausoléu de Antônio Theodorico da Silva Penna foi construído utilizando o mármore

de lioz, desde paredes, pisos, coberturas, colunas, azulejos e as figuras alegóricas. O
mármore de lioz é uma pedra portuguesa amplamente reconhecida pela sua qualidade
e beleza. Uma de suas características distintivas é a sua tonalidade em bege ou creme,
que confere uma aparência suave e elegante à estrutura do mausoléu. Essa tonalidade
neutra permite que o mármore de Lioz se harmonize facilmente com os elementos
arquitetônicos e decorações presentes no mausoléu.
Além da sua estética, o mármore de Lioz também é valorizado por sua durabilidade e
resistência às intempéries. Essa pedra calcária é rígida e compacta, tornando-a
adequada para uma variedade de aplicações arquitetônicas, tanto internas quanto
externas.
Colunas Jônicas: As colunas jônicas são elementos arquitetônicos característicos do
estilo neoclássico e tem uma presença marcante da fachada e nas vistas laterais, as
colunas jônicas são amplamente associadas a uma estética clássica e atemporal. Além
disso, destacam por possuírem um capitel ornamentado com volutas, que são aspirais
simétricas que se projetam em direção ao topo da coluna.
 Frontão triangular: Na fachada do mausoléu, podemos observar a presença de um
frontão triangular, característica da arquitetura neoclássica. O frontão triangular está
localizado acima das colunas jônicas e é uma estrutura em forma de triângulo que
encerra a parte superior da fachada.
No centro do frontão, no espaço conhecido como tímpano, encontramos uma
representação da face do morto. Essa representação é uma escultura em relevo
esculpido diretamente no material do frontão. A face do morto no tímpano do frontão
é uma característica comum em mausoléus e serve como um elemento simbólico que
remete à pessoa ali sepultada, homenageando sua memória.

Dentículos: Os denticulados são pequenas projeções retangulares dispostas em uma

linha abaixo da cornija do frontão. Esses elementos têm a aparência de pequenos
dentes ou blocos e são um detalhe decorativo característico da ordem dórica. Eles
adicionam textura e ornamentos à fachada, conferindo um toque de elegância e
sofisticação ao mausoléu.

Escada: No mausoléu, os degraus são descritos como "simples", eles possuem uma
forma retangular básica, sem ornamentações ou detalhes elaborados. Na arquitetura
grega, as escadas tendem a ser mais suaves, com degraus simples e uma inclinação
menos acentuada. A presença de 5 degraus simples refere a interpretação de escada
mais discreta e funcional, em consonância com os princípios de simplicidade e
harmonia do estilo neoclássico.

Figuras: Na fachada do mausoléu, é mencionada a presença de cinco figuras alegóricas.

Duas delas estão localizadas na parte inferior da fachada, enquanto as outras três
estão posicionadas na parte superior.

 Identificação da pessoa sepultada:

Antônio Theodorico da Silva Penna nasceu em Minas Gerais, Brasil. Ele teve pelo menos cinco
filhos e cinco filhas com Ignez Bernardina Ferreira Teixeira. Em 1876, ele ocupou o cargo de
vereador em Belém do Pará de 1876 a 1879, conforme registrado nos "Annaes da Bibliotheca e
Archivo Público do Pará" - Tomo Nono, 1916. Ele faleceu em 10 de junho de 1883 em Londres,
Inglaterra, Reino Unido, e foi sepultado em Belém, Pará, Brasil.

Registro no cartório no Centro de Memória da Amazônia – UFPA

3- Valor da Simbologia e Função Ornamental

TÚMULO DE PRETA DOMINGAS

Vaso/Urna: Ele possui o simbolismo de quando a alma se separa do corpo Píras: é um dos
emblemas dedicado a traição de judas e está ligada a paixão. Na arte funerária, as piras
costumam ladear o tumulo tal como os vasos. Possuem formato bojudo, muitas vezes
complementando decorações florais. A Píra também é dividida ordenadamente em três partes:
a base, o corpo e as chamas.

As chamas geralmente simbolizam a eternidade da alma Ampulheta: simboliza a rápida

passagem do tempo a todo momento (a ampulheta pode ou não ser alada)

Flores:

Flor perpetua da areia: possui vários significados podendo eles serem: amor imortal, devoção e
amizade perpetua.

Flor saudades roxas: assim como o próprio nome diz, a flor simboliza a saudade.

MAUSOLÉU DE ANTONIO THEODORICO DA SILVA PENNA

Na arte funerária, a figura dos anjos além de serem seres espirituais que exercem o papel d
mensageiros entre Deus e os homens também costumam representar os guardiões dos
túmulos.

Estatua de anjo com uma trombeta: Essa estatua, no contexto do Cristianismo, podendo ser o
Anjo Gabriel, pois geralmente carrega uma trombeta. Assim, representando mensageiro do
juízo final.

Estatua de anjo com o Livro da Vida: No cristianismo, o Livro da Vida é o livro no qual Deus
gravou os nomes de todos aqueles que estão destinados ao céu. Assim, na arte funerária, o
anjo segurando o Livro da Vida no tumulo/mausoléu representa a ida para o céu/um plano
maior do falecido.

Estatua de mulher segurando um bebê: Conforme as sete virtudes sagradas, a figura de uma
mulher carregando uma criança representa a virtude Caritas (Caridade) que representa a
generosidade, auto sacrifício e o amor incondicional.

Estatua de mulher olhando para o céu: Nas sete virtudes, ela representa Fides (Fé)
representando a firmeza da fé, a pureza, simplicidade e sabedoria. Alcançar a pureza através de
educação e melhorias de si mesmo.

Terceira Estatua (perdida): Considerando que as outras duas espadas que ela deveria
acompanhar são alegorias as virtudes da Santíssima Trindade, ela seria Spes (Esperança). Ela
pode ser representada com uma ancora ao seu lado ou um barco em sua cabeça, simbolizando
a “viagem” da alma para uma nova terra, mas ela é mais comumente vista segurando um cesto
de flores.
-Descrição de Material

Tanto o mausoléu do Antonio Theodorico, quanto o túmulo da preta Domingues, foram

construídos em cantaria de lioz e mármore; a técnica da cantaria de lioz consiste em no ofício
ou arte de talhar blocos de rocha bruta de forma a constituir sólidos geométricos,
normalmente paralelepípedos, de variável complexidade, para utilização na construção,
podendo ter o efeito decorativo ou estrutural.

O lioz destacou-se por suas características físicas e mecânicas, permitindo sua

utilização como elemento estrutural, mas com dureza suficiente para ser trabalhada; por seu
aspecto estético, variando conforme o tipo de corte na pedra; e ainda por sua facilidade de
obtenção. Passou a ser referido como a pedra real ou de cantaria de Pêro Pinheiro. O lioz foi
amplamente utilizado em Portugal em monumentos e túmulos de ilustres, como Vasco da
Gama e Luís de Camões, na pavimentação de igrejas, e como elemento decorativo em fachadas
de casas em Lisboa.

Foi muito utilizada em Portugal como rocha ornamental e para a construção de

elementos estruturais, como padieiras e ombreiras. Elementos arquitetônicos construídos
nesta pedra, nomeadamente padieiras ornamentais, arcos e pelourinhos, foram transportados
para diversas regiões do Império Português. Além de igrejas, palácios e chafarizes, espalhados
por Portugal e seus antigos territórios, o lioz foi empregue em importantes monumentos. Ele é
encontrado em diversos elementos arquitetônicos no Brasil, na pavimentação de edifícios e
passeios públicos de centros históricos.

O lioz apresenta as seguintes características técnicas médias:

· Resistência à compressão: 1050 kg/cm2
· Resistência à compressão após teste de gelividade: 1380 kg/cm2
· Resistência mecânica à flexão: 147 kg/cm2
· Densidade aparente: 2703 kg/m3
· Absorção de água à pressão atmosférica normal: 0,1% (peso)
· Porosidade aberta: 0,3% (volume)
· Coeficiente de dilatação linear térmica: 3,3×10−6/°C
· Resistência ao desgaste (abrasímetro Amsler): 2,2 mm
· Resistência ao choque: 45 cm
Além de igrejas, palácios e chafarizes, espalhados por Portugal e seus antigos territórios, o lioz
foi empregue em importantes monumentos, como por exemplo, em Lisboa, no:

· Mosteiro dos Jerónimos

· Torre de Belém
· Escadaria do Terreiro do Paço
· Estação do Rossio
· Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva
· Convento de Mafra
Em Coimbra:
· Ponte de Santa Clara
· Em Cáceres (Mato Grosso)
· Marco do Jauru
· No Recife
· Igreja Matriz da Boa Vista
Em Salvador:
Catedral Basílica Primacial São Salvador.
Basílica de Nossa Senhora da Conceição da Praia

O Mármore é uma rocha metamórfica originada de calcário exposto a altas

temperaturas e pressão de baixa a moderada. O mármore é uma rocha explorada para uso em
construção civil.

No seu comércio, possuem uma variedade de cores e texturas, estruturas que as

tornam bastante rentáveis na indústria de rochas ornamentais.

Em Portugal, as maiores explorações de mármore localizam-se em torno da zona de

Estremoz, Borba e Vila Viçosa, de onde é extraído o chamado Mármore de Estremoz. No Brasil,
as maiores concentrações de mármore estão no estado do Espírito Santo, sendo este também
o maior produtor de rochas ornamentais do país.

Na Idade Média, o mármore passou a ser usado no interior de casas e igrejas tornando-
se um material indispensável na construção civil e amplamente utilizado até hoje. Foi somente
nesse período que Itália, Espanha, França e Suíça usavam o mármore por meio do comércio
das rochas. Esses países deram o pontapé inicial para o que viria a se tornar o grande comércio
de pedras naturais. O uso do mármore em construções foi ganhando cada vez mais espaço e
interpretações diferentes, ao longo dos anos. Se antes o mármore era utilizado como sinônimo
de riqueza e grandeza, hoje a versatilidade de seu uso é mais ampla, mas ainda carrega em sua
raiz o luxo, pois é capaz de transformar qualquer ambiente simples em sofisticado. Neste caso
o valor do mármore colocado, tanto no tumulo da Preta Domingas como do Antônio
Theodórico foi porque como abordado ele era um símbolo de riqueza e imponência, já que era
utilizado em grandes monumentos como igrejas e casa reais.

1. 4-Identificação da pessoa sepultada:

Preta Domingas ao que se sabe foi uma mulher escravizada e que tá enterrada no cemitério da
Soledade. Preta Domingas morreu dia 25/03/1871, e seu túmulo é em um lugar bem localizado
dentro do cemitério. Os cemitérios também têm divisão social. Segundo alguns relatos,
Domingas era bondosa e cuidava com extremo carinho de uma criança, que ao crescer, lhe
ofereceu o tal túmulo como homenagem. Entretanto, segundo fontes de Heraldo Maués, a
mulher escravizada morreu vítima de maus tratos por partes de seus patrões, mas não
apresenta a comprovação do fato. Hoje, Preta Domingas é Santa Popular e em volta do seu
túmulo a velas e agradecimentos por graças alcançadas. No epitáfio, lê-se: “Aqui jazem os
restos mortaes da Preta Domingas. Faleceu em 25 de março de 1871. Signal de gratidão”. A
gratidão explica o fato de uma escrava estar entre os mausoléus de ricos e poderosos.
Provavelmente, seu último senhor lhe concedeu esta homenagem.
5. PROPOSTA DE EQUIPAMENTO URBANO

Placa de informações em braille para acessibilidade de deficientes visuais.

O desafio da inclusão: a falta de acessibilidade para cegos no Brasil.

A acessibilidade é um direito fundamental de todas as pessoas e, infelizmente, ainda é um

desafio para muitos brasileiros com deficiência visual. A falta de acessibilidade para cegos no
Brasil é um problema que afeta não só a mobilidade, mas também o acesso à informação, à
educação e ao mercado de trabalho.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de 6,5
milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil. Desse total, apenas 1% tem acesso à
educação superior e menos de 1% está empregado formalmente. Isso mostra como a falta de
acessibilidade pode limitar as oportunidades dessas pessoas e impedir que elas realizem seu
potencial.

Lei Brasileira de Inclusão: o papel do governo na promoção da acessibilidade.

A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) é uma importante ferramenta para promover a
acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência visual e outras deficiências. A lei
estabelece diretrizes e normas para garantir o acesso à educação, ao trabalho, à cultura e ao
lazer, entre outros direitos.

O governo tem um papel fundamental na implementação da Lei Brasileira de Inclusão e na

promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência visual. É preciso investir em políticas
públicas que garantam a acessibilidade nos espaços públicos, no transporte, na educação e no
mercado de trabalho.
A importância da educação sobre inclusão e acessibilidade para tornar a
sociedade mais justa e igualitária
A educação sobre inclusão e acessibilidade é fundamental para promover uma sociedade mais
justa e igualitária. É preciso conscientizar as pessoas sobre a importância da acessibilidade e da
inclusão de pessoas com deficiência visual e outras deficiências.

A educação sobre inclusão e acessibilidade deve começar desde cedo, nas escolas. É
importante que as crianças aprendam desde cedo sobre a importância do respeito às
diferenças e da inclusão social. Além disso, é preciso capacitar os profissionais da educação
para lidar com a diversidade e promover a inclusão de alunos com deficiência visual.

Proposta:

Pensando na acessibilidade dento do espaço (Parque da Soledade), foi pensado em um

equipamento urbano que já vem sido muito utilizado em muitos outros espaços: a placa de
informações em braille, a qual fará uma grande diferença na acessibilidade viabilizando, desse
modo, uma inclusão necessária no ambiente.

É importante salientar, também, que para haver uma melhoria e inclusão efetiva essas placas
deverão ser instaladas por toda a área do parque, incluindo a entrada. E ainda, pisos guia para
que esses possam auxiliar no deslocamento dessas pessoas a fim de proporcionar uma melhor
leitura do espaço como um todo, tendo a função de mapa e guia.

Equipamento:
Braille:

O Braille é um sistema de escrita em relevo para pessoas cegas, que consiste em pontos em
relevo que representam as letras do alfabeto e outros símbolos.

A importância do respeito às diferenças e da empatia para uma sociedade

verdadeiramente inclusiva.

Por fim, é importante destacar a importância do respeito às diferenças e da empatia para uma
sociedade verdadeiramente inclusiva. A inclusão não é apenas uma questão de acessibilidade
física, mas também de atitudes e comportamentos.

É preciso que as pessoas sejam conscientizadas sobre a importância do respeito às diferenças e

da valorização da diversidade. A empatia é fundamental para que possamos entender as
dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência visual e outras deficiências e buscar
soluções para promover a inclusão.

Em resumo, a acessibilidade para cegos no Brasil ainda é um desafio, mas existem iniciativas e
tecnologias que podem ajudar a promover a inclusão e a autonomia dessas pessoas. É preciso
que o governo, as empresas e a sociedade como um todo se engajem na promoção da
acessibilidade e da inclusão para tornar o Brasil uma sociedade mais justa e igualitária.

BIBLIOGRAFIA

- http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1857

-https://www.ipatrimonio.org/belem-cemiterio-de-nossa-senhora-da-soledade/#!/
map=38329&loc=-1.4572860000000045,-48.489629,17

- https://pt.wikipedia.org/wiki/Cemit%C3%A9rio_de_Nossa_Senhora_da_Soledade

-https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rmore
-http://carpediemturismo.com.br/voce-sabe-o-que-e-pedra-lioz/

-https://pt.wikipedia.org/wiki/Cantaria

-http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=3855738pagfis=

-http://memoria.bn.br/pdf/222402/per222402_1884_00053.pdf

-https://www.vlibras.com.br/acessibilidade-para-cegos-no-brasil/

-https://images.app.goo.gl/4aGKhMi5y6TJZwuJ9

-https://images.app.goo.gl/e1tgYpaWoLE8UHY1A

-https://images.app.goo.gl/ztszJt3DdCQbjXzG7

https://www.thescottishsun.co.uk/wp-content/uploads/sites/2/2018/02/
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