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Sexta, 05 Novembro 2021 00:03

SELIGMANN, Z. As Consequências da Fornicação na Realização


Vocacional (2010)

INFORMAÇÕES DO ARTIGO E CRÉDITOS


Autor(es): Zelmira Seligmann
Título Original: Las Consecuencias de la Fornicación en la Realización Vocacional
Fonte: Centro de Humanidades - Josef Pieper
Tradução: Augusto Carlos Pola Júnior
Arquivos: Original - PDF

As Consequências da Fornicação na Realização


Vocacional
SELIGMANN, Zelmira, Las Consecuencias de la Fornicación en la Realización Vocacional.

In: Família e Sexualidade - VII Jornada de Psicologia Cristã, Pontifícia Universidade Católica Argentina (UCA), Buenos Aires, Argentina, 1 de outubro de 2010.

São cada vez mais numerosos os pacientes que devemos atender com essa estranha “patologia”: a incapacidade para a
vida matrimonial, seja os que já estão casados, seja os que visam a realização de um projeto matrimonial (se é que
querem mesmo se casar e realizar em uma vida familiar).

Além disso, encontramos muitos fracassos, inclusive após longos anos de convivência, de matrimônios que haviam
planejado ter uma família com filhos e uma certa estabilidade, onde nada parecia preceder o triste desenlace da
dissolução e desagregação da família.

Em todos esses casos - a impossibilidade de concretizar a própria vocação matrimonial, a incapacidade para levá-la adiante, tanto no começo
do matrimônio quanto após vários anos de convivência - pode ter diferentes causas, mas iremos analisar a mais comum, pois se refere a uma
certa mentalidade que aparece “como normal” em nossa cultura, cada vez mais afastada da lei natural, onde a “liberdade” e o capricho
subjetivo parecem ser os únicos valores pelo quais as pessoas se movem.

Por isso quero analisar o problema da fornicação – ou seja, o de manter relações sexuais pré-matrimoniais, entre varão e mulher, mas sem
estarem casados – e suas consequências psicológicas, sobretudo quanto à realização ou frustração da própria vocação.

Primeiramente é preciso fazer uma distinção – estudada por Santo Tomás que seguia a Aristóteles – entre o incontinente e o intemperante.

No incontinente a vontade é arrastada pela paixão, mas se arrepende à medida que a paixão vai desaparecendo. Isso quer dizer que há pessoas
que fornicam porque se deixam levar pelos impulsos, sem resistir a eles devidamente, afastando-se assim da ordem da razão, mas sabem que
agem mal e se arrependem do ato que foi praticado por debilidade. Sem dúvida, como observa Santo Tomás, a causa está principalmente na
alma (o corpo é somente ocasião de pecado), pois não se propõe a resistir com firmeza à tentação, mediante o juízo da mente[2].

Diferente é a situação do intemperado, que é aquele que não se arrepende, porque já tem o vício contrário à temperança. A temperança é uma
virtude que modera os prazeres sensíveis, submetendo-os ao juízo da razão. Por isso a intemperança é um vício (hoje em dia chamado de
“adicção ao sexo”) verdadeiramente corruptor da vida humana, e sobretudo da vida psíquica. Por que? Porque a bondade da virtude moral
reside no seguimento da ordem da razão, já que “não existe maior bem ao homem do que o racional”[3]. Na intemperança, a vontade decide
pecar por eleição própria, porque já tem o hábito adquirido pelo exercício. A pessoa já julga como bom o seguimento de suas paixões e não se
importa em contê-las. E vai além: justifica-as.

Por sua vez, quando Santo Tomás estuda a intemperança, diz que é um pecado “pueril”, ou seja, que é um vício próprio do infantilismo; como
os caprichos das crianças[4]. Por isso não resta dúvida de que afoga a pessoa em uma tremenda imaturidade, com todas as consequências que
isso acarreta nas responsabilidades de uma pessoa adulta, principalmente porque - como afirma Santo Tomás - é um vício que, por mergulhar
nos prazeres animais, turva a luz da razão.

Estudaremos principalmente os efeitos nocivos da intemperança, porque quando o vício já está instalado, as consequências são mais graves,
sobretudo levando em conta que o vício é causa da enfermidade mental e de todas as desordens patológicas do caráter. Também devemos
considerar que o problema da cultura atual é dado pela perversão da ordem da razão já desde a tenra infância e juventude, pois se vê como
negativo a subordinação dos impulsos à razão. Não há nenhuma dúvida de que a influência do modernismo foi determinante, e especialmente
a da psicanálise e de outras teorias psicológicas, ainda aceitas pelos católicos que educam, onde é posto em destaque o tema do “não
reprimir”, de deixar que sejam autênticos e espontâneos, de deixá-los em liberdade para manifestar o “amor”, de que sejam livres para viver a
vida como quiser, etc. Na cultura moderna já não se educa para a virtude, e muito menos para a virtude da temperança. E isso traz gravíssimas
consequências a nível psíquico e social.

Podemos ainda acrescentar que na cultural atual há uma “disposição” para a libertinagem e fornicação. Não somente pelos costumes
corrompidos de nossa sociedade (incentivados pelos poderosos meios de comunicação), que inclusive são confirmados por leis humanas
positivas, mas também, e principalmente, pela educação deficiente que os nossos jovens recebem. Mesmo a educação em âmbitos católicos.

As novas gerações já não veem como mal a prática de relações sexuais ocasionais com o “namorado”, e às vezes até no primeiro encontro. Por
princípio já não concebem uma vida de castidade, parecendo-lhes muito normal ir morar junto com seu “parceiro”. Às vezes há planos
matrimoniais de longo prazo, mas, na maioria dos casos, não existe nenhum projeto e se muda de parceiro com muita frequência. Por isso
podemos afirmar que hoje em dia a fornicação não se dá somente pelo fato de um transbordamento passional – o “incontinente” para
Aristóteles – senão que já existe a convicção de que é um direito viver com essa liberdade. E na maioria das famílias esta desordem é aceita,
geralmente porque assim se justifica os problemas dos próprios pais.

Entretanto, a análise que Santo Tomás faz deste vício me parece interessante, visto que a primeira coisa que observa é que um pecado que faz
a pessoa submergir em uma grande imaturidade, notando que são atos semelhantes aos das crianças, e isso por três razão:

1) Quanto ao objeto apetecido, a concupiscência tende a algo torpe, baixo, com ações que não são razoáveis, que não se ordenam a um fim
mais elevado, “não escutam a voz da inteligência” como já dizia Aristóteles (no Livro VII da Ética).

2) Em relação as consequências, aqueles que fornicam são como uma criança que se deixa levar por seus caprichos, crescem cada vez mais seus
desejos desordenados. Deste modo, a concupiscência, ao ver-se satisfeita, passa a exigir cada vez mais, estruturando-se assim uma
personalidade que não saber impor limites a seus impulsos e desejos desordenados;

3) Quanto ao remédio, assim como é necessário que se corrija a criança, a concupiscência deve ser contida para que diminua seu poder,
submetendo-a ao ditame da razão.

A fornicação também traz consequências[5] à inteligência e à vontade: por exemplo, a “cegueira da mente”, ou seja, a pessoa já não percebe a
bondade do fim e, portanto, não pode deliberar e aplicar os meios adequados a esse fim (é corruptora da prudência, segundo Aristóteles). E
assim cai facilmente na precipitação, nos juízos errados, na inconstância, razão pela qual também se equivoca muito a respeito das situações e
das pessoas que estão envolvidas em sua vida. Isso faz com que viva contínuas frustrações afetivas e – à medida que os anos passam – vai se
dilacerando também a vocação matrimonial a que podia estar chamado. A certa idade, quando a juventude já desfalece, e com isso as
possibilidades concretas de maternidade e paternidade, ocasiona grandes depressões, pois se deparam com a dor da não-desejada e tão
temida vida solitária.

Não são menores os estragos que a fornicação causa na vontade, pois a pessoa se torna cada vez mais egoísta, cresce seu amor-próprio, nessa
busca do prazer desordenado que, não só o afasta dos demais, mas também o separa de Deus. Como muito bem observa Santo Tomás, o amor
às coisas da vida presente, onde se encontra o prazer, separam-no da vida futura, porque quem não reprime os prazeres carnais não somente
não pode se ocupar dos espirituais, mas inclusive se sente incomodado por eles.

Quando vivem com este pecado, afastam-se de Deus e dos sacramentos, e aqui nos referimos aos que são católicos. Quando convivem, é
porque sabem que estão em falta e, no fundo, só lhes importa viver esses momentos de prazer, de “estar-bem” com seu parceiro. E quando
voltam a ficar sós, embora queiram voltar aos sacramentos, muitas vezes não retornam, porque sabem que não podem se Confessar, uma vez
que não há arrependimento do que fizeram,  não há propósito de emenda, já que, se voltassem a se encontrar com outra pessoa, voltariam a
fornicar. Por isso disse muito bem Santo Tomás que é um problema da alma e não do corpo. É que mentalmente já estão dispostos à
fornicação, como se fosse algo normal, embora consigam ver claramente que isso entra em choque com sua consciência, de modo que não
podem facilmente retornar a Deus e à vida sacramental. Afogam-se em um ateísmo prático.

A cegueira da mente, a desordem a respeito da razão, e a vontade ferida pelo vício, com toda a carga de egoísmo que supõe, comprometem
seriamente sua vida futura e seu projeto vocacional. Por que não só elegem mal suas amizades e parcerias (que muitas vezes os “usam” ou se
“usam” mutuamente), mas também elegem mal a pessoa com quem se casam, tornando o risco do fracasso matrimonial muito alto. O
discernimento torna-se muito difícil para eles, porque seu apego ao sensível turva a razão. E o problema não é causado apenas pela má eleição,
mas também pelas patologias do caráter que logo aparecerão na vida comunitária, podendo fazê-la insuportável, envolvendo depois aos filhos,
se é que os têm. Evidentemente estas situações trazem consequências muito negativas para a sociedade em geral.

A fornicação, ao tornar-se vício (“adicção ao sexo”), estrutura a personalidade de modo a colocar em perigo o matrimônio, os seus fins e a
realização vocacional neste estado de vida. Por isso requer uma retificação e purificação da vida, para a realização de uma boa família.

Muitas vezes é certamente necessário fazer uma “reeducação” do caráter e uma adaptação ao matrimônio e seus fins por causa dos maus
hábitos que já se conformaram à personalidade. Nestas pessoas, é necessário reduzir a impulsividade sem limites, desarraigar os caprichos e
desejos egoístas que entorpecem a vida em comum, desenvolver a capacidade de raciocinar, de enfrentar a realidade, de assumir
responsabilidades adultas; é necessário também fazer com que a pessoa vença o medo das relações estáveis e duradouras, o medo dos
abandonos, e, às vezes, é até necessário desenvolver a sensibilidade e o afeto, que foram endurecidos e esfriados pelo vício. Na maioria das
vezes é preciso fazer uma adaptação aos fins do matrimônio: corrigir a imaturidade para a vida em comum, despertar o desejo dos filhos e, o
que é mais difícil, fazer que tomem consciência da responsabilidade em seu cuidado e educação.
E nisso não podemos deixar de considerar as gravíssimas consequências da anticoncepção em si mesma (como princípio que rege estes atos
desordenados) e dos métodos contraceptivos usados nas relações pré-matrimoniais. Pior: em muitos casos se recorre diretamente ao aborto
provocado, que é um crime abominável. Nestas circunstâncias em que realmente se brinca com a vida e a morte, o tema do aborto e suas
consequências psíquicas para toda a vida já estão hoje em dia muito bem estudados, tendo-se muita bibliografia a respeito (cf. por exemplo
“Miriam, por que choras?”, Pius Stössel, Combel, 2004). E não só na mulher, mas também no varão, que não somente tem sua paternidade
frustrada, mas além disso se converte em homicida do próprio filho. Já sabemos quão graves são os efeitos do aborto e da anticoncepção, que
além de provocarem problemas orgânicos (hormonais, de esterilidade, etc) somam-se ainda os transtornos psíquicos, como depressões,
angústias, tentativas de suicídios, sentimento de culpa, fobias, incompreensão do parceiro, solidão, tristeza, problemas de comunicação, etc.

Santo Tomás já advertia sobre a gravidade da fornicação neste sentido, porque é um pecado cometido diretamente contra a vida humana:
“aplica um dano evidente à vida de quem há de nascer, por causa do ato cometido”[6]. Por isso vai contra o direito natural, que exige a
estabilidade do matrimônio para a procriação e educação da prole.

Outros aspectos que me parece importante ressaltar é que, quando enfrentam situações de crises, não conseguem superá-las, porque sempre
buscam soluções no aspecto sensível e – frente a novas frustrações – as crises são agravadas. Obviamente, nisso influi o fato de que não sabem
usar a razão.

Também sabemos por experiência que costumam ter graves problemas de comunicação, porque a desordem interior é levada aos atos
exteriores, principalmente à palavra. E nisso concorda Santo Tomás quando, seguindo a São Isidoro, diz que é por quatro causas: quanto à
matéria do discurso, só retira as “torpezas” de seu interior; quanto à precipitação e inconsideração, precipita-se em palavras impensadas e fala
de coisas “tolas”; quanto ao fim, porque busca o prazer e o querer ficar bem diante dos demais, com expressões muitas vezes extraviadas; e
quanto à cegueira da mente, própria de quem fornica, irrompe em loucuras e estupidez, mudando o sentido das palavras para expressas suas
concupiscências[7]

A temperança é uma virtude requerida para viver bem a vida presente, ordenando e moderando as necessidades vitais, mas o seu fim próprio é
a felicidade, à qual subordina estas necessidades. Por isso os que fornicam e não moderam os impulsos de suas concupiscências não só são
submergidos em uma profunda tristeza, mas além disso vivem preocupados e inquietos. A insegurança os tortura, porque, ao não serem
capazes de submeter suas paixões à razão para tornar sua vida “razoável”, as coisas presentes escapam de suas mãos. Têm consciência de que
muitas situações os atropelam e que não podem controlá-las. De fato, se não podem controlar seus próprios impulsos, tampouco podem
resolver devidamente os problemas que lhes são apresentados cotidianamente.

Outro aspecto que não podemos deixar de lado, dado que também traz consequências negativas para a vida e comum, é a ira. O imaturo
caprichoso responde com raiva àquelas coisas que não estão como gostaria que estivessem. Quem fornica, ao ter grande debilidade no
controle de suas emoções e ao ter um egoísmo sempre crescente, se irrita com frequência quando algo o desgosta, e por isso torna a
convivência insuportável. Este também é outro aspecto da instabilidade dos concubinatos. Há estudos estatísticos recentes que demonstram
que o matrimônio estável reduz notavelmente o stress nas pessoas.

Por último, quero refletir sobre as possíveis causas deste fenômeno moderno que considera a fornicação como um vício “aceitável”
socialmente, como se fosse algo normal.

Uma primeira causa – e muito importante certamente – creio que seja o grave problema educativo que vivemos atualmente; principalmente a
falta de boa doutrina e dos ensinamentos das verdades mais fundamentais, uma vez que nem sequer ensinam os Mandamentos da Lei de Deus
e a gravidade de sua transgressão, não somente para com Deus, mas também como causadora de enfermidades mentais. É certo que esta
crítica inclui a educação católica que, em muitos lugares, é deficiente.

Outra possível causa são os grupos de pares, os “amigos”, os ambientes sociais, os meios de comunicação, a cultura em geral, o medo de ser
diferente dos demais, que está muito presente nos adolescentes (e em muitos adultos também) e que fez com que o Papa Bento XVI lhes
pedisse para que fossem capazes de ir “contracorrente”.

Fundamentando-me em minha experiência como psicoterapeuta, posso comprovar que há jovens e adultos que – mesmo havendo tido uma
formação adequada – afirmam que têm “cedido” contra seus princípios, que traíram sua consciência por não querer ficar mal diante dos outros,
para não passarem por “tontos” e reprimidos, por medo de serem excluídos dos grupos que participam. Aliás, muitas vezes este vício começa
pelas exigências do parceiro e pelo medo de perder o seu afeto.

Infelizmente também podemos relatar que os pais, e às vezes até os avós, apoiam a iniciativa de seus filhos irem morar com seu namorado(a).
Muitos pais assim justificam suas próprias situações irregulares ou a vida que levaram antes do matrimônio, e até aproveitam para se
desligarem da educação de seus filhos, que é sempre árdua.

Recordemos que as consequências negativas da fornicação estão principalmente relacionadas ao cumprimento dos fins do matrimônio: a ajuda
mútua, a procriação e a educação da prole. Esta última missão é de longo prazo.

Neste papel central da educação, é muito importante o testemunho da família e, sobretudo, o exemplo dos pais. Muitos jovens de hoje não
encontram diretivas claras dos pais com respeito ao comportamento sexual. Isso é uma negligência e um abandono gravíssimo da sua missão.
E aqui teríamos que envolver a todos que educam: docentes, sacerdotes, etc.

Para terminar, quero apresentar a causa principal deste problema: a ausência da vida sacramental. Dom Bosco, um grande educador da
juventude, já fundamentava seu sistema preventivo (para prevenir do pecado) em pilares: o amor, a razão e a religião. O mais importante é a
vida religiosa (porque inclui os outros dois), a oração e a frequência dos sacramentos: A Confissão e a Eucaristia. Pode-se educar na castidade,
mas se não recorrer à oração e à graça dos sacramentos, não se terá força para vencer as tentações que são cada vez mais fortes na sociedade
em que vivemos.

Em sentido contrário – e isto é uma grande esperança – muitos jovens hoje em dia não só consagram sua vida a Deus com o voto de castidade,
mas também há muitos que prometem viver sua virgindade até o matrimônio. Há inclusive movimentos de jovens que se comprometem a
recomeçar uma vida mais plena e feliz através de uma renovada castidade. Mas todos eles sabem que necessitam de uma força especial que
não vem da própria natureza ferida e assediada por tantas tentações do meio ambiente, mas somente de Deus.

Hoje, no dia da festa de Santa Teresinha, também devemos recordar os seus pais, os beatos Luis e Zélia, que souberam formar um matrimônio
santo e dar frutos de santidade. Uma família digna de ser imitada.

 Notas:

[1] Disponível em https://centropieper.blogspot.com/2015/03/las-consecuencias-de-la-fornicacion-en.html

[2] Cf. Santo Tomás de Aquino, Suma de Teologia, II-II q. 156.

[3] Pseudo-Dionisio Areopagita, De div. Nom, cap 4. Citado em S. Th II-II q. 141 a. 6 corpus.

[4] Cf. S. Th. II-II q. 142 a. 2

[5] Cf. S. Th. II-II q. 153 a. 5: Aqui estão bem classificadas as filhas da luxúria.

[6] S. Th. II-II q. 154 a. 2 corpus.

[7] S. Th. II-II q. 153 a. 5 ad 4.

Publicado em Psicologia

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