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Ocorre que nos últimos anos passou-se a ter um novo entendimento (bem isolado, mas
existente), sendo que pode recair sobre o dono da obra a responsabilidade subsidiária
caso comprovada contratação do empreiteiro sem idoneidade econômico-financeira.
Por sua vez, a Orientação Jurisprudencial nº 191 da SBDI-1 do TST afasta apenas a
responsabilidade do dono da obra quanto às obrigações trabalhistas contraídas pelo
empreiteiro. Ou seja, tal isenção não alcança as ações indenizatórias decorrentes de
acidentes do trabalho, que têm cunho civilista e prescindem da existência do vínculo
de emprego ou da relação de trabalho. Logo, em tais reclamações, envolvendo
empregado contratado por empreiteiro ou subempreiteiro, é inaplicável o entendimento
anteriormente citado, uma vez que a responsabilidade decorre do disposto nos artigos
186, 927 e 932, III, do Código Civil.
RESUMINDO: