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Meningite e Encefalite
Meningite e Encefalite
Indice
CAPITULO I..............................................................................................................................4
1.1 Introdução.........................................................................................................................4
CAPITULO II............................................................................................................................5
2.1 Meningite..........................................................................................................................5
2.1.1 Epidemiologia.............................................................................................................5
2.1.2 Causas da Meningite...................................................................................................5
2.1.3 Modo de transmissão...................................................................................................6
2.1.4 Período de incubação..................................................................................................6
2.1.5 Riscos..........................................................................................................................6
2.1.6 Quadro clínico.............................................................................................................7
2.1.7 Exames auxiliares e diagnóstico..................................................................................7
2.1.8 Diagnóstico diferencial...............................................................................................7
2.1.9 Conduta.......................................................................................................................8
2.1.10 Meningite Bacteriana – Tratamento empírico...........................................................8
2.2 Encefalite...........................................................................................................................8
2.2.1 Definição.....................................................................................................................8
2.2.2 Etiologia......................................................................................................................9
2.2.3 Quadro clínico.............................................................................................................9
2.2.4 Exames auxiliares e diagnóstico................................................................................10
2.2.5 Diagnóstico diferencial.............................................................................................10
2.2.6 Conduta/Tratamento..................................................................................................10
2.2.7 Formas de prevenção................................................................................................11
CAPITULO III.........................................................................................................................12
3.1 Conclusão........................................................................................................................12
Referências Bibliográficas...................................................................................................13
4
CAPITULO I
1.1 Introdução
O presente trabalho tem como tema principal: Meningite e Encefalite, onde por seu
turno abordamos questões como etimologia, quadro clínico, diagnóstico diferencial,
tratamento, entre outras relevantes para a compreensão das inflamações supracitadas. O
presente trabalho tem como objetivo a compreensão das inflamações que acontecem a
nível do tecido cerebral e das membranas que envolvem o sistema nervoso central,
designados Encefalite e Meningite respectivamente.
CAPITULO II
2.1 Meningite
O termo meningite vem do latim moderno “meninga” e do grego “menix”, que
significa membrana. Define-se meningite como um processo inflamatório das
membranas que revestem o encéfalo e a medula espinal, conhecidas coletivamente
como meninges (dura-máter, aracnóide e pia-máter) e também o LCR (Hoffman et al.,
2009 como citado em Perreira, 2014).
O processo de origem infeciosa pode ser causado por uma grande variedade de
microrganismos. Esses microrganismos são de distribuição e predominância variadas,
dependendo das características particulares de cada região.
2.1.1 Epidemiologia
É uma doença frequente em Moçambique, principalmente nas zonas frias.No
período entre 1993 e 2000, foram registados nos hospitais rurais, 2151 casos
cumulativamente, com uma média de 269 casos anuais. A taxa de letalidade mostrou
uma tendência crescente.
2.1.5 Riscos
O risco desta patologia é mais elevado em crianças com menos de 5 anos e em
adultos com mais de 60 anos. Estima-se que mais de 75% de todos os casos de
meningite ocorram em crianças com menos de 5-2 anos de idade, e esta é uma das
infeções que acarreta maior risco de vida para as mesmas. (Hoffman et Al., 2009;
Nadel, 2012 como citado em Perreira, 2014, p. 16).
6 Factores predisponentes
2.1.9 Conduta
Em face de meningite bacteriana, deve-se iniciar urgentemente antibióticos
empíricos. O Tratamento antibiótico deve durar entre 7 e 21 dias, sendo mais
prolongado para Tuberculose (terá aula específica), e nas infecções oportunísticas nos
doentes com SIDA (criptococose é para toda a vida). (MISAU 2013, p. 111).
Penicilina G Cristalizada, EV, 20-24 milhões de UI por dia de 6/6 horas ou de 4/4
horas, isto é, 5 a 6 milhões de UI EV de 6 em 6 horas, ou o Ampicilina, EV, 12 gramas
por dia de 6/6 horas ou de 4/4 horas, isto é, 3 g de 6/6 horas ou Alternativamente, usar
Cloranfenicol, EV, na dose máxima de 4 gramas/dia, isto é, 1 g de 6 em 6 horas
Antibioticoterapia, segundo a etiologia bacteriana: Neisseria meningitidis,
Streptococcus pneumoniae – respondem a Penicilina G e ampicilina. O meningococo
também responde ao cloranfenicol. Haemophilus influenzae – cloranfenicol ou
ceftriaxona (nível 3 de prescrição)
2.2 Encefalite
2.2.1 Definição
De acordo com Ministério da Saúde (2013, p. 108), “encefalite é uma
inflamação do parênquima cerebral, que geralmente está associadas a meningite
(‘meningoencefalite’).
2.2.2 Etiologia
Segundo MISAU (2013, p. 112), “os agentes mais relevantes das encefalites são
os vírus. A causa mais comum da encefalite aguda espontânea é o hepesvirus simples
tipo 1 (HSV1). Os arbovírus são responsáveis por casos esporádicos e epidêmicos de
encefalite. Outras etiologias virais comuns são enterovírus, vírus da papeira, vírus
epstein barr (EBV) e virus varicela zóster (VZV)”.
2.2.6 Conduta/Tratamento
Instituir tratamento de suporte para todos casos de encefalite, corrigindo:
Hipóxia (desobstrução das vias aéreas e administração de oxigénio se saturação baixa),
a hipovolemia e Choque (Cristaloides e.v.), Hidratação de manutenção, baixar a febre
(paracetamol/Ibuprofeno); instituir também Suporte Nutricional, Anticonvulsivantes
(diazepam se necessário) e cuidados intensivos gerais de enfermagem. (MISAU, 2013).
O tratamento com aciclovir necessita ser iniciado o mais breve possível nos
casos suspeitos de encefalite por HSV-1, HSV-2 e VZV, considerando a elevada
morbidade e mortalidade que ocorrem nestas situações. A dose recomendada consiste
em 10mg/kg de 8/8 horas, por via intravenosa (IV) durante 14 a 21 dias. Ganciclovir e
foscarnet IV são drogas de escolha no tratamento da encefalite por CMV. A biópsia
cerebral pode ainda ser recomendada nos casos de piora clínica em que o agente
etiológico não tenha sido definido. (Idem).
CAPITULO III
3.1 Conclusão
Neste capítulo, marcamos o ponto final, no que diz respeito a apresentação das
informações do nosso trabalho científico sobre “ Meningite e Encefalite”. Já no
desenvolvimento deste trabalho, deixamos de forma sucinta e minuciosa as noções
básicas dos temas acima apresentados. Onde desenvolvemos sobre a Meningite, suas
causas, diagnósticos e outros elementos. Para MISAU (2013, p. 107), define a
meningite como sendo uma doença que consiste na inflamação das meninges, isto é,
das membranas que revestem o sistema nervoso central (o encéfalo e a medula
espinhal). E os demais detalhes que completam está matéria.
Nesta conclusão endereçamos o nosso agradecimento ao leitor por nos ter acompanhado
até este parágrafo.
13
Referências Bibliográficas
Greenlee, J. E. (2022). Encefalite. Manual MSD : Versão para profissionais de saúde.
Universidade de Utah Healh. Extraído de:
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol
%C3%B3gicos/infec%C3%A7%C3%B5es-encef%C3%A1licas/encefalite
Rose, E. T. (2017, Setembro 06). Encefalite: tipos, tratamento, e como prevenir. Minuto
Saudável. Extraído de: https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-encefalite-tipos-
tratamento-prevencao-tem-cura/
Puccioni-Sohler, M. (2013). Encefalite Viral. In: Joaquim Pereira Brasil Neto; Osvaldo
M. Takayanagui. (Org.). Tratado de Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia.
1ed.Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda., , v. 84, p. 742-747. Extraído de:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4178748/mod_resource/content/1/Encefalite
%2520Viral.pdf