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GÊNERO EPISÓDIOS DE
PODCAST - DESMENTINDO
FAKE NEWS EM TEMPOS DE
PANDEMIA
Adriana Cristianetti1
RESUMO
1 Licenciada em Letras - Centro Universitário Uniasselvi; Pós-graduada em Administração Escolar, Supervisão e Orientação - Centro
Universitário Uniasselvi; Especialista em Alfabetização e Letramento e Psicopedagogia Institucional - Faculdade de Educação São
Luís. E-mail: acristianetti@edu.nh.rs.gov.br. Professora do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino. Novo Hamburgo, RS,
Brasil.
INTRODUÇÃO
ANÁLISE E REFLEXÃO
[...] o conceito de Projeto Didático de Gênero (PDG), que se caracteriza como um guarda
chuva que abriga, a partir de uma escolha temática, o trabalho com um ou mais gêneros
em um dado espaço (um bimestre por exemplo), sempre com a preocupação de relacionar
a proposta a uma dada prática social, verificando as esferas de circulação dos gêneros.
(2014, p. 24)
SOBRE AS OFICINAS
Imagem 1 - Podcast
Imagem 2 - Roteiro
ROTEIRO DE PODCAST
Tema
Duração
Vinheta entrada
Início
Vinheta
Apresentação
Vinheta
Conteúdo
Vinheta
Encerramento
Vinheta encerramento
CRITÉRIOS A AP NA COMETÁRIOS
Apresenta saudação (oi, olá, bom dia,
boa tarde, ou outro tipo)?
Diz o nome do(s) estudante(s), escola,
turma?
Apresenta efeitos sonoros (vinhetas,
música de fundo)?
Explica o conteúdo de forma clara?
É sobre uma fake news?
Desmente uma fake news?
O tempo está de acordo com o
solicitado (curto)?
Encerra despedindo-se?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O uso do PDG nas aulas de Língua Portuguesa fez com que os estudantes
se sentissem parte de um processo, no qual suas sugestões eram ouvidas e suas
decisões eram valorizadas e aceitas. Acredito que o modelo de ensino remoto
tenha auxiliado na construção deste PDG, que talvez, em sala de aula presencial,
não teria alcançado o mesmo resultado.
Mesmo estando vivendo um momento ímpar na educação, no qual professores
e estudantes foram desafiados a se reinventar, ficou evidente que somos capazes de
enfrentar as adversidades do ensino remoto, com qualidade de ensino, com interação e
com resultados satisfatórios.
A vivência do ensino remoto fez os estudantes se conectarem com as mídias
de maneira diferente. O que antes era só um lazer, um passatempo, se tornou uma
necessidade. Usar o celular para ter acesso a uma aula ou para se comunicar com
um professor foi uma novidade, um desafio. E para professores, acostumados a aulas
tradicionais, mostrou a capacidade de adaptabilidade, muitas vezes escondida entre
quadros e canetas.
Infelizmente, não alcançamos todos os estudantes, pois não conseguimos vencer
obstáculos como a desigualdade social, a falta de recursos tecnológicos e o descaso
com a educação, mas ficou a certeza de que aqueles que conseguiram participar dessa
experiência de criação dos episódios de podcast, no ensino remoto, saíram dela mais
autônomos, críticos e maduros no que tange a não propagação de notícias falsas e a
busca por fontes seguras e confiáveis. Acredito que o uso das tecnologias digitais por
esses nativos digitais não será mais vista da mesma forma.
Vale salientar que ainda não estamos de volta a nossa sala de aula presencial
como gostaríamos, e talvez a volta ao “normal” que conhecemos não seja possível, mas
temos a certeza de que o ensino remoto ou híbrido não nos assusta mais, pois somos
capazes de nos reinventar, de adquirir novos conhecimentos, através de habilidades
até então escondidas que nos mostram novas possibilidades e competências para uma
educação de sucesso.
Espero que esse relato possa incentivar colegas de profissão a manter a
esperança e a apostar, sempre, no potencial dos nossos estudantes. Eles são capazes
de tantas superações! E também a acreditar em nós, professores, educadores, pois
somos capazes de nos reinventar! Não desvalorizem os professores, não subestimem
os estudantes.
REFERÊNCIAS
ELIAS, Vanda; KOCH, Ingedore. Cap. 2 Escrita e interação. In: Ler e escrever: estratégias
de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.