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UNIABEU
CURSO DE PSICOLOGIA
Belford Roxo
2023
ESTHER TRAJANO MACHADO ALVES PINTO
Belford Roxo
2023
ESTHER TRAJANO MACHADO ALVES PINTO
GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
BANCA EXAMINADORA
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Orientador/a:
UNIABEU Centro Universitário
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Belford Roxo
2023
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. 20xx. xxxf. Monografia (Graduação em
Psicologia) – UNIABEU Centro Universitário, Belford Roxo, 2023.
Texto do resumo
Palavras-chave:
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Por fim, com este trabalho, espera-se que haja mais espaços para dialogar
sobre o tema apresentado; que as discussões acerca da construção da identidade
da mulher negra causem sensibilidade e gerem um despertar no que se refere a
ações que tenham como objetivo criar um despertar para questões da desigualdade
de gênero e raça. Reconhecer que o Brasil é uma país que carrega consigo, ainda
na atualidade, resquícios de uma nação escravocrata, possibilita, de início, a
abertura para a criação de um diálogo sobre o enfrentamento ao racismo e a
consequência dele na vida de tantas mulheres negras.
“Uma mulher negra diz que ela é uma mulher negra.
Uma mulher branca diz que ela é uma mulher.
Um homem branco diz que é uma pessoa. Grada Kilomba”
escravos, pobres e marginais sem que haja sistemas de espoliação, exploração, expropriação e
marginalização operando política, econômica, cultural, simbólica e psicologicamente na sociedade.
[...]. Tratar o pobre como categoria nativa é simplesmente remetê-lo ao estado de natureza. Diante
disso se mantém a lógica perversa de manter o escravo, o pobre e o marginal em sua culpa pessoal e
coletiva –imputa-lhe a impotência de mudar sua história social” (FONSECA, 2009, p. 14).
Quando finalmente ocorreu a Abolição no Brasil, as libertas
encontraram outras tantas dificuldades para se inserir na sociedade
em condições mais dignas. Seus problemas iam desde os obstáculos
para passar seus bens para os descendentes até o preconceito
sofrido em virtude de seu sexo e sua “cor”. Em 1890, uma lei proibiu
as mães solteiras de criar seus filhos. (DIAS, 2012, p. 379)
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“A violência simbólica é uma violência que se exerce com a cumplicidade tácita daqueles que a
sofrem e também, frequentemente, daqueles que a exercem na medida em que uns e outros são
inconscientes de a exercer ou a sofrer” (Bourdieu, 1996, p. 16).
todos os elementos favoráveis a exploração, tanto econômica
quanto sexual, e também ser o alvo de humilhações da
sociedade nos seus diferentes seguimentos. (Bordieu, 2012,
p. 7-8).
(Papali, 2003) Não havia outro caminho a ser trilhado pela mulher negra no
período de escravidão e no pós-abolicionista a não ser o caminho de resistência.
Após livres, as mulheres negras continuaram sendo discriminadas e vivendo sub a
ótica do preconceito e da desigualdade de gênero e raça. O sistema não foi feito
para assegurar e viabilizar o cumprimento de seus direitos; o mínimo de
sobrevivência era negado. Entretanto, para garantir seu sustento e, pelo menos,
tentar dignificar a si e aos seus filhos, a mulher negra encontra meios de trabalho,
ainda que, na visão da sociedade, classificados como subempregos. Os efeitos da
escravidão se perpetuaram durante toda a construção do Brasil, a partir do Brasil
colonial. As mulheres continuaram a ser sujeitadas à uma sociedade machista e
preconceituosa, contudo, encontraram um meio de se opor a situação na qual eram
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[...] faz-se referência às atividades culturalmente atribuídas às mulheres – como cuidar da casa e
dos filhos – e aos homens – como sustentar financeiramente a família.
submetidas socialmente. A luta por seus direitos e pela justiça, pelo avanço no que
se refere a questões econômicas, sociais e morais seguiram firmemente.
Aqui eu vou falar sobre aspectos raciais e de gênero que fazem com que o
acesso aos direitos básicos seja dificultado e falarei também sobre questões
profissionais e econômicas.
3. Vou escrever sobre as lutas de enfrentamento ao racismo e sexismo e
vou falar sobre como a Psicologia Social pode operar e contribuir contra
o racismo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BOURDIE, Pierre. A dominação Masculina. 11° ed. Tradução Maria Helena Kuhner.
Rio de janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
OLIVEIRA, Joana D’Arc de. Da senzala pra onde? Negros e negras no pós-abolição
em São Carlos, SP, (1880-1910). Tese (doutorado) – Instituto de Arquitetura e
Urbanismo, USP São Carlos, 2015.
PRIORE, Mary Del. A mulher na história do Brasil. São Paulo: Contexto, 1994.
SILVA, Maria da Penha. Mulheres negras: Sua participação histórica na sociedade
escravista. Cadernos Imbondeiro. João Pessoa, v.1, n.1, 2010.