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01/04/2021 Modernidade em cores regionais – Novos Estudos

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Modernidade em cores
regionais
Benno Alves
RESENHA (HTTP://NOVOSESTUDOS.COM.BR/CATEGORY/RESENHA/)
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Resenha de Weinstein, Barbara. The color of modernity: São Paulo and the making of race and nation in
Brazil. Durham and London: Duke University Press, 2015. 458 p.

O livro mais recente de Barbara Weinstein, The color of modernity: São Paulo and the making of race and
nation in Brazil, lançado no início de 2015, é um daqueles trabalhos que consolidam um modelo para os
estudos futuros. Nesse sentido, seu alcance pode ir bem além do que o tema sugere e inspirar
pesquisadores a investirem mais na intersecção entre sociologia e história.

A obra conjuga um ponto de partida teórico desa ador com pesquisa histórica ampla e rigorosa, a qual vinha
sendo levada a cabo pelo menos desde 2003 (cf. Weinstein, 2003). Weinstein aponta o sentido crítico dessa
combinação em sua fala na conferência da American Historical Association: ir para além da proposição
antiga de que discursos sobre o sucesso e o fracasso econômicos de povos e regiões naturalizam as
desigualdades e questionar mais a fundo como eles operam para produzir e aprofundar as desigualdades, na
condição de elementos ativos (cf. Weinstein, 2008). É essa a diferença que, em The color of modernity, a
autora marca em relação à proposição do economista Albert O. Hirschman acerca das desigualdades
regionais (p. 2) – e que se revela central em sua investigação sobre a formação de uma identidade regional, a
paulista, no seio de uma nação profundamente desigual.

O primeiro capítulo tem por objetivo provar uma tese importante para a sustentação do argumento do livro: a
de que uma ideologia regional a relacionar progresso, industriosidade, iniciativa, virilidade e branquidade –
entre outras “virtudes” – já começara a vingar em São Paulo mesmo antes de a região ter se tornado uma
das mais ricas e, eventualmente, a mais poderosa do Brasil. O bandeirantismo, tema dileto de intelectuais da
região no século XIX e no início do seguinte, é analisado por Weinstein como o ancestral da narrativa da “São
Paulo triunfante” que se consolidaria em meados do século XX. O espírito desbravador e audaz que os
ideólogos paulistas queriam ver nos bandeirantes se trans gurou na iniciativa econômica do empresário
capitalista; a “sobriedade” do estilo de vida, em industriosidade e vocação para o trabalho, e assim por diante.

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Desse modo, a narrativa da região “que deu certo” não pode ser concebida somente como consequência ou
justi cativa do sucesso político e econômico. Na visão de Weinstein, a narrativa contribuiu para produzi-lo,
proposição a nada com o conceito de “trabalho ideológico” utilizado pela autora (p. 31). Duas questões
cam em aberto, todavia: como avaliar o peso de uma tal narrativa e como explicar seu surgimento e sua
aderência. Nas conclusões, Weinstein alerta que não é possível separar claramente causas e consequências
no caso analisado. Resta o desa o de aprofundar a compreensão das razões pelas quais em determinadas
regiões desenvolvem-se narrativas “triunfantes”, mesmo antes de qualquer signi cativo triunfo político ou
econômico, enquanto noutras vingam narrativas regionais mais modestas, ou até conformistas. O livro dá
uma contribuição fundamental, porém não a resposta do problema.

Uma ideia cuja centralidade na obra precisa ser destacada é a de região. O livro deixa claro que dois modos
de compreendê-la devem ser evitados. O primeiro é representar a região (assim como a nação) em termos
“estritamente espaciais” (p. 9). A preocupação em afastar de início uma de nição assim restrita in uenciou a
ressalva de Stanley Blake em seu trabalho sobre o regionalismo nordestino (no qual foi orientado pela própria
Weinstein). Para Blake, seria importante diferenciar sua investigação sobre a formação da ideia de “nordeste”
e da gura do “nordestino” das pesquisas sobre regiões e regionalismos realizadas por brasilianistas nos
anos 1970, que partiam de de nições estritamente espaciais e políticas (Blake, 2011, p. 12). A segunda
noção que deve ser evitada é a que opõe região e nação como alicerces excludentes do pertencimento e da
identidade. Weinstein defende que o regionalismo paulista continha um projeto nacional; hierárquico, é
verdade, que colocava São Paulo no topo e no centro da nação, mas, precisamente por isso, um projeto de
escopo nacional (p. 9).

Em termos positivos, a ideia de região que põe em movimento o argumento do livro é sobretudo um modo de
imaginar e representar grupos sociais. Não pressupõe, portanto, a existência de uma base “real” – como um
território, por exemplo – a tornar mais ou menos óbvios ou necessários a existência de uma região e seus
limites. Na construção discursiva da região, esses limites se fazem presentes, mas são exíveis e podem ser
rede nidos e reinterpretados. O território, a língua, a “raça”, características étnicas e outros elementos que
geralmente são tomados como distintivos dos grupos sociais são elementos mobilizados no processo de
constituição discursiva da região, mas eles não o explicam. Importa, para Weinstein, investigar como uma
região vem a ser imaginada em relação a outras e onde é colocada a linha demarcatória do pertencimento.

Em relação a uma literatura recente (e crescente) preocupada com o surgimento, transformação e


desaparecimento de “fronteiras” [boundaries] entre grupos sociais (cf. Lamont, 2002; Wimmer, 2013), a obra
de Weinstein pode ser vista de duas maneiras distintas. De um lado, aproxima-se, por sua preocupação com
o caráter relacional da construção das distinções entre grupos, bem como pela abordagem em termos de
processo – dois pressupostos, entretanto, di cilmente contestados abertamente nos dias de hoje. Por outro
lado, afasta-se, pelo caráter histórico, e não comparativo, da análise, o que implica também que, à diferença
da teoria proposta por Wimmer, o conteúdo do processo histórico importa mais do que a sua forma (ou do
que a possibilidade de enquadrá-lo em uma tipologia sociológica).

A análise de The color of modernity é organizada em torno a dois eventos fundamentais para a formação da
identidade paulista: a breve, mas intensa, guerra de 1932 contra o governo nacional, e as comemorações do
quarto centenário da cidade de São Paulo, em 1954. A estratégia de centrar a pesquisa e a análise em
eventos muito diferentes, mas de sentido convergente, é bastante efetiva. O primeiro deles, o con ito de
1932, é especialmente rico em documentação e em interpretações. Naquele momento, foi febrilmente
elaborada e disputada pelos paulistas a oposição entre seu estado, sua terra e seu povo e o resto do país,
muitas vezes pensado em termos não simplesmente nacionais, mas na forma de outras regiões –
principalmente o nordeste. Já o aniversário da cidade de São Paulo, em 1954, foi menos abundante tanto em
exaltação cívica quanto em documentação. Assim, nessa parte, a análise apoia-se menos em declarações
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inequívocas de superioridade regional por parte de membros das elites paulistas (que, todavia, não deixaram
de surgir em 1954) e mais em indícios, indiretos, tais como os encontrados na composição e nos objetivos
dos festejos o ciais preparados pelas autoridades para a ocasião. Weinstein mostra que o sentido da
construção [making] da identidade regional nesses dois eventos não é só convergente, mas também
complementar: em 1932, urgência de a rmar a superioridade regional no calor do con ito e, logo, na
contramão da rápida e traumática derrota militar sofrida por São Paulo; em 1954, celebração da
inquestionável posição dianteira do estado na economia nacional e de seu “cosmopolitismo”.

Contrastando ainda esses dois momentos, a autora nota que a retórica do sucesso regional se manteve mais
ou menos inalterada: baseava-se na ideia de que São Paulo era uma exceção (condensada na questão
retórica “Por que São Paulo?”), bem como nas imagens idealizadas de bandeirantes, da “civilização do platô”
e na alegoria da locomotiva a puxar vagões vazios (representando os demais estados brasileiros). Manteve-
se, inclusive, a associação entre progresso e branquidade, em ambos os momentos tributária de uma dupla
exaltação histórica: da sociedade luso-brasileira colonial e dos imigrantes (principalmente os europeus). Mas
duas coisas já não podiam ser iguais em 1954. Primeiro, os argumentos deterministas e raciais perderam
espaço. Segundo, não era mais possível (ou desejável) invocar as comemorações em nome de “todo São
Paulo”, como foi a regra durante o con ito de 1932 (p. 262).

Essa descoberta sobre a mudança na linguagem da superioridade regional abre uma pista frutífera para as
pesquisas sobre o período pós-1945 no Brasil. Se é verdade que a época é comumente caracterizada pelo
nacionalismo e pelo triunfo da ideia de democracia racial (ou seja, pela recusa formal do racismo), Weinstein
sugere que “a diferença ‘regional’ tornou-se uma categoria ainda mais útil para naturalizar e explicar as
desigualdades que de niam tantos aspectos da sociedade brasileira” (p. 230). Portanto, considerando a
proposição inicial do livro sobre o poder determinante das ideologias regionais, compreende-se a atenção a
dois momentos decisivos em que tomaram corpo ideias que iriam moldar tanto as representações quanto as
relações econômicas e políticas entre as regiões do país.

Apesar da delimitação do foco da pesquisa nos dois eventos, o livro cobre uma variedade de temas. As
expressões do regionalismo paulista são exploradas em suas intersecções com gênero, raça e classe. A
autora insiste, nessa medida, que “o paulista” de nido pela ideologia regional era homem, branco e de classe
média. Buscando colocar em perspectiva e questionar cada uma dessas de nições, dedica um capítulo à
investigação da gura da mulher paulista e outro à crítica da noção de que a esfera pública paulista era
composta fundamentalmente por cidadãos de classe média. Emergem à cena, desse modo, sujeitos
mantidos à sombra das de nições o ciais.

Já questão racial é discutida ao longo de praticamente todo o livro. Weinstein se mantêm atenta para os
“lugares” reservados aos negros nas representações regionalistas, acompanhando as transformações
desses “lugares” nos diferentes momentos. O mesmo para as possibilidades de atuação política dos negros.
Destaca-se a persistência de um “lugar do negro”, mesmo em diferentes momentos e em situações
contrastantes. A análise de dois casos é reveladora.

Primeiro, o da Legião Negra, batalhão formado por negros e comandado por um o cial branco, que combateu
por São Paulo em 1932 (foi uma das unidades que mais participou de confrontos, aliás). Havia, pelo menos,
duas razões pelas quais a Legião era importante mesmo para os membros das elites que relutavam em
reconhecer a presença e a importância dos negros em São Paulo: ela era um emblema de que a causa
paulista não era exclusivista ou racista (p. 144), apesar de os soldados brasileiros serem frequentemente
retratados durante o con ito na imprensa de São Paulo como hordas de nordestinos mercenários, mestiços e
incultos e os soldados paulistas como rapazes brancos, de classe média e voluntários (situação que faz
pensar na guerra de imagens pela de nição do público dos protestos de rua atuais). Além disso, a Legião era
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uma unidade valorosa, da qual di cilmente seria possível abrir mão, no seio de um exército formado
basicamente pela força pública paulista, menos equipada do que o exército nacional, e por voluntários
inexperientes. A intrigante formação de uma unidade exclusivamente negra em plenos anos 1930, fenômeno
peculiar ao esforço de guerra em São Paulo, leva Weinstein a questionar se a mobilização em bases raciais
não seria especialmente aceitável e relevante naquele contexto, provavelmente à diferença do resto do país
(p. 135). E a sugerir uma possível relação com a intensidade da discriminação racial e com a emergência
precisamente em São Paulo de um movimento negro ativo nos anos 1930, como documentaram Florestan
Fernandes (2008) e, recentemente, Paulina Alberto (2011).

A segunda situação, que contrasta e atesta a permanência do “lugar do negro” na identidade regional
paulista, é a mobilização política pelo reconhecimento dos negros e de sua contribuição para São Paulo
durante as comemorações de 1954. Representantes negros conseguiram apenas com muita di culdade
concluir a encomenda de uma estátua da “Mãe Preta” e incluir sua inauguração entre os eventos o ciais do
quarto centenário da cidade de São Paulo. À diferença da atitude em relação aos grupos imigrantes, o comitê
organizador não tinha especial interesse em valorizar a presença e a contribuição dos negros para a cidade.

Voltando um pouco, a hipótese de Weinstein sobre a saliência da discriminação racial em São Paulo segue
sugestão de Alberto e ajuda a revelar, com efeito, uma falta importante na obra. Se é verdade que São Paulo
se de niu, ao longo do século XX, pela associação entre progresso, modernidade, imigração e branquidade,
também é verdade, como notou a própria autora, que a sociedade local se tornou cada vez mais plural e
menos possível de enquadrar nesses termos restritos – devendo-se destacar a expressiva migração
nordestina para a cidade a partir da década de 1950. Em 1954 já era muito difícil calcar as comemorações
em uma de nição tão exclusivista da “sociedade paulista” (ou paulistana, o que é mais ou menos indiferente
tanto por causa do conceito de região adotado quanto pelo caráter intercambiável da delimitação nas
próprias fontes). São Paulo permaneceu o centro econômico do país, mas no pós-guerra a imagem do Brasil
“branco” se deslocava mais para o sul. A autora mostra que o grande “outro” implicado na formulação do
regionalismo paulista, seu contraste, foi sempre o nordeste. No entanto, deixa escapar quase
completamente, talvez por uma eloquente ausência nas fontes, um sul com o qual o regionalismo paulista
parece possuir relação complexa; do qual às vezes se vê como parte, às vezes como expressão exacerbada,
urbana, que extrapola o provincianismo, ou às vezes, ainda, o qual vê simplesmente como mais um “outro”.

Foi precisamente nos anos 1950 que surgiram as formulações mais diretas de uma “sociologia do Brasil
meridional” branco, em oposição aberta à ideia do Brasil mestiço de Gilberto Freyre (como exemplo notável,
cf. Martins, 1989 [1955]). Ser radicalmente consequente com o conceito de região adotado implicaria ter de
considerar o regionalismo paulista no interior de um contexto no qual outros regionalismos disputam o
mesmo campo de ideias, em busca de de nir regiões cujos contornos e características pouco têm de
evidente. Ainda que as relações com outras ideologias regionais em formulação possam não aparecer
claramente nas fontes, seria um ganho para a análise ter em mente suas prováveis implicações nas tomadas
de posição dos atores envolvidos na construção do regionalismo paulista – se não como foco de análise, ao
menos como balizas. Esse embate pela de nição racializada das regiões brasileiras não teria também
determinado, em associação com os outros fatores levantados por Weinstein, aquela transformação na
retórica da superioridade regional?

The color of modernity é particularmente sugestivo para os cientistas sociais e historiadores interessados
em investigar raça sob a perspectiva da construção das ideias raciais e suas transformações. No Brasil,
ainda há muita pesquisa por fazer se assumimos que raça e os modos de categorizar racialmente (duas
realidades sociológicas inseparáveis) têm história e se desenvolvem de forma relacional. Estabelecendo um
modo de conectar esse problema ao da desigualdade (regional) e à construção de ideologias regionais,
Weinstein indica um caminho promissor, em particular para as pesquisas históricas sobre branquidade (ou
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branquitude), que abordam a construção e as transformações do racismo com foco nas formulações
dominantes – ou no lado dominante das fronteiras raciais. O livro deveria ser traduzido o quanto antes, pois é
excelente e de grande interesse para os pesquisadores no Brasil.

Benno Alves é doutorando em sociologia pela Universidade de São Paulo

Referências

ALBERTO, Paulina. Terms of inclusion: black intellectuals in twentieth century Brazil. University of North
Carolina Press, 2011.

BLAKE, Stanley. The vigorous core of our nationality: race and regional identity in Northeastern Brazil.
University of Pittsburgh Press, 2011.

FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Global, 2008 [1964].

LAMONT, Michèle; MOLNÁR, Virág. The study of boundaries in the social sciences. Annual Review of
Sociology, n. 28, p. 167–195. 2002.

MARTINS, Wilson. Um Brasil diferente: ensaio sobre fenômenos de aculturação no Paraná. São Paulo: T. A.
Queiroz, 1989 [1955].

WEINSTEIN, Barbara. Racializando as diferenças regionais: São Paulo X Brasil, 1932. Esboços, n. 13, v. 16, p.
281–303. 2006.

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______. Developing inequality. American Historical Association Presidential Address, 2008. Disponível em:
<https://www.historians.org/about-aha-and-membership/aha-history-and-archives/presidential-
addresses/barbara-weinstein (https://www.historians.org/about-aha-and-membership/aha-history-and-
archives/presidential-addresses/barbara-weinstein)>. Acesso em: 4 abr 2016.

WIMMER, Andreas. Ethnic boundary making: institutions, power, networks. Oxford University Press, 2013.

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