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CAMPO MOURÃO
2022
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Campo Mourão
2022
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1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho, trataremos a respeito de um estudo a partir de laudos de sondagens
de um caso real, para a realização da estimativa da capacidade de carga de um
elemento de fundação por estaca e também para a estimativa de recalque deste
mesmo elemento. Utilizaremos como base para cálculos e análises, o método de
Aoki & Velloso (1975), o mesmo, é empregado para a determinação de cargas em
estacas de fundações.
2 OBJETIVO
3 REFERENCIAL TEÓRICO
O ensaio SPT é regulado pela norma ABNT NBR 6484 (2020), intitulada
"Solo-Sondagens de simples reconhecimentos com SPT - Método de ensaio". Em
seu anexo A, tal código normativo correlaciona o índice de resistência à
penetração de solos grosso e finos com sua compacidade e consistência,
respectivamente. A tabela 1, presente no anexo A da ABNT NBR 6484 (2020)
como (Tabela A.1 – Estado de compacidade e consistência), apresenta a relação
citada.
4 MATERIAIS E MÉTODOS
A partir dos ensaios apresentados na figura 1 e 2, foi possível fazer a média entre
eles e assim obter um NSPT médio para a realização dos cálculos.
5
𝑘*𝑁(𝑏𝑎𝑠𝑒) 2
𝑅𝑏 = 𝐹1
* π * 𝐷 * 0, 25 (1)
α*𝑘*𝑁(𝑚é𝑑𝑖𝑜)
𝑅𝑙 = 𝐹2
* π * 𝐷 * ∆𝐿 (2)
𝑅 = 𝑅𝑏 + 𝑅𝑙 (3)
Nesse caso, a estaca é escavada com trado helicoidal, com diâmetro de 25cm.
Mas esse método é incorreto para a situação, pois em nenhuma camada do solo
encontramos essa resistência.
𝑅𝑙 ≤ 𝑃𝑎 < 𝑅 (5)
ρ𝑖 = ρ𝑒 + ρ𝑠 (6)
Para iniciar, é preciso traçar o diagrama normal e descobrir o Pi. Com isso temos o
ρ𝑒, que é definido por:
𝑛
1
ρ𝑒 = 𝐸𝐴
* ∑ 𝑃𝑖 * 𝐿𝑖 (7)
𝑖
𝑃𝑏
ρ𝑠 = 𝐻 2
(8)
π*(𝐷*ℎ𝑏* 2
)
𝑃𝑏
ρ𝑠 = 𝐻 2
(9)
π*(𝐷*ℎ𝑙* 2
)
−𝑎*𝑆
𝑃 = 𝑅 * (1 − 𝑒 ) (10)
10
𝑃
𝑙𝑛(1− 𝑟 )
𝑎 =− 𝑆
(11)
Para verificar o perfil das estacas, utilizaremos a carga recebida dos pilares, as
mesmas apresentadas na figura 4.
Para encontrar a média dos NSPT´s, fizemos uma média aritmética simples e
posteriormente repetimos os passos citados no parágrafo anterior. Com isso, foi
possível chegar aos valores de NSPT médio, que serão utilizados nos cálculos, e
também definimos as camadas do solo, como apresentado na figura 6.
12
Cota da
L (M) Nspt RB (KN) RB*(KN) RL (KN) RL*(KN) R (KN) R*(KN)
base
0 0 - - - - - - -
-1 0 1,75 0 0 0,00 0 0 0
-2 1 3,00 11,00 11 2,03 2 13 15
-3 2 4,00 14,67 15 5,50 6 21 20
-4 3 8,00 29,33 29 10,14 10 39 40
13
0 0 - - - - - - - - - -
-1 0 1,75 0 0 0,00 0 0 0 0 0 0
-2 1 3,00 11,00 11 2,03 2 13 15 7,50 5,00 0,50
-3 2 4,00 14,67 15 5,50 6 21 20 10,00 10,00 1,00
-4 3 8,00 29,33 29 10,14 10 39 40 20,00 20,00 2,00
-5 4 6,50 23,83 24 19,41 19 43 45 22,50 20,00 2,00
-6 5 9,50 34,83 35 26,94 27 62 60 30,00 30,00 3,00
-7 6 10,00 36,67 37 37,95 38 75 75 37,50 35,00 3,50
-8 7 12,50 45,83 46 49,53 50 96 95 47,50 45,00 4,50
-9 8 13,00 47,67 48 64,02 64 112 110 55,00 55,00 5,50
-10 9 19,00 69,67 70 79,08 79 149 150 75,00 75,00 7,50
-11 10 14,50 53,17 53 101,09 101 154 155 77,50 75,00 7,50
-12 11 17,50 64,17 64 117,89 118 182 180 90,00 90,00 9,00
-13 12 47,50 - - 138,17 138 138 140 70,00 65,00 6,50
-14 13 79,00 - - - - - - - - -
-15 14 60,00 - - - - - - - - -
14
27 ≤ 30 < 60
Δτv,L,1 Δτv,L,2
hb (m) Camada H (m) Δτv,b (kPa) Δτ,v(kPa)
(kPa) (kPa)
0 1 1 0,31 5,39 6,93 12,63
1 2 1 0,21 2,58 1,27 4,07
2 3 1 0,15 1,51 0,52 2,18
3 4 1 0,12 0,99 0,28 1,38
4 5 1 0,09 0,70 0,17 0,96
5 6 1 0,07 0,52 0,12 0,71
6 7 1 0,06 0,40 0,09 0,55
7 8 1 0,05 0,32 0,06 0,43
8 9 1 0,04 0,26 0,05 0,35
9 10 1 0,04 0,22 0,04 0,29
10 11 1 0,03 0,18 0,03 0,25
11 12 1 0,03 0,16 0,03 0,21
Tabela 8: Recalques: imediato total, das camadas de solo e devido ao encurtamento elástico
P R ρi a (mm-¹)
30 60 3,39 0,20447
Pa (KN) ρ (mm)
17
0 0
5 -0,43
10 -0,89
15 -1,41
20 -1,98
25 -2,64
30 -3,39
35 -4,28
40 -5,37
45 -6,78
50 -8,76
55 -12,15
57 -14,65
58 -16,63
59 -20,02
59,9 -31,29
Ainda para uma melhor discussão podemos utilizar a carga recebida dos pilares e
traçar um perfil para as estacas, e através da curva carregamento-recalque pode-se
verificar o recalque para cada comprimento de estaca. Esse perfil é apresentado na
tabela 11.
Número de Número de
Carga Admissivel Carga
estacas estacas Comprimento
Pilar do sistema transferida às
empregadas - empregadas - da estaca (m)
estaca-solo fundações (tf)
Calculado Engenheiro
P1 7,38 6,70 1 1 6
P2 5,68 5,30 1 1 5
P3 7,38 7,30 1 1 6
P4 11,28 9,20 1 2 8
P5 8,51 8,30 1 2 7
P6 13,94 13,60 1 2 10
P7 11,28 17,50 2 3 8
P8 11,28 17,80 2 3 8
P9 8,51 8,00 1 2 7
P10 7,38 14,40 2 2 6
P11 13,94 12,00 1 2 10
P12 11,82 11,70 1 2 9
P13 13,94 12,10 1 2 10
P14 11,28 10,30 1 2 8
P15 13,94 12,70 1 2 10
P16 11,28 11,10 1 2 8
P17 13,94 13,30 1 2 10
P18 13,94 13,00 1 2 10
P19 13,94 13,00 1 2 10
P20 11,28 10,00 1 2 8
P21 11,28 17,00 2 3 8
P22 8,51 24,10 3 3 7
P23 5,68 5,10 1 1 5
Σ= 273,50
µ= 11,89
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CINTRA, J.C.A; AOKI, N. Fundações por estacas: projeto geotécnico. São Paulo:
Oficina de Textos, 2010;