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ASSUNTO DISCUTIDO: A obra analisada é um artigo cujo tema abordado fala sobre

“A colocação dos pronomes pessoais átonos e a sua síntese de colocação nos


livros didáticos”, escrito pelo autor Francisco Eduardo Viera da Silva, Trabalho
realizado na disciplina Língua Portuguesa 5, no curso de Letras da UFPE, sob
orientação da Professora Márcia Mendonça, em 1999.2. O assunto que está sendo
discutido por dois motivos principais: a frequente substituição de alguns pronomes
pessoais átonos pelas suas respectivas formas retas, em enunciados vazados no
registro informal, a explicação das regras lusitanas de CPPA, inadequadas. Ao
falante do português brasileiro tais fatores distanciam a norma culta e coloquial da
língua, fazendo com que enunciados gramaticalmente corretos assemelhem-se a
verdadeiras construções alienígenas, para um estudante do ensino fundamental.
Neste confuso panorama autores dos livros didáticos de língua portuguesa
deparam-se com algumas dificuldades na abordagem deste tópico em sala de
aula. O objetivo do artigo é mostrar como os professores fazem para sanar essas
enormes diferenças entre os registros informal e culto da língua. Foi citado
algumas reflexões a respeito dos conceitos e da metodologia propostos nos LDs,
duas coleções do Guia do livro didático: 5ª a 8ª séries, publicado pelo MEC (Brasil,
1988) na tentativa de representar perspectivas diferentes do tema a ser analisado,
além da análise dessas coleções foi fundamentada em Bechara (199), uma vez
que trata da gramática normativa do português mãos concatenada com a evolução
dos estudos linguísticos e das pesquisas em língua portuguesa. A obra traz pontos
importantes ao refletir na didática dos livros didáticos enquanto detentores do
conhecimento, mas que precisam de uma variável do olhar do profissional para
tonar a sala um ambiente prazeroso e de aprendizado.
CONCLUSÃO: Desta forma o professor deve ter umas visões críticas em relação ao
LDs, para que as regras gramaticais não se tornem um enfadonho exercício de
memorização, é necessário oferecer aos alunos de forma reflexiva ao invés de
aceitar textos que não abordem um entendimento conclusivo no aprendizado,
sendo necessário levar em conta o pré-conhecimento do aluno para a elaboração
de novos conteúdos com significados no contexto em que vivem.
ANÁLISE CRÍTICA: Este texto nos leva uma reflexão de que aprender a norma
padrão só é atingido quando o aluno consegue comparar de diferentes formas de
dizer uma mesma coisa. E as regras auxiliam a organizar nossos pensamentos, a
nos libertar para poder expressar de forma crítica e consciente, é sair do senso
comum e atingir maturidade com novos conhecimentos que nos darão asas para
entender, sendo protagonistas inseridos no mundo com as ideias organizadas e
com o direito de comunicação.

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