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MÓDULO 1
SUMÁRIO
Racionalismo Empirismo
RACIONALISMO
É a corrente que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível,
pondo a razão, o pensamento, como a principal fonte do conhecimento
humano. Seu método é a dedução. Seu conhecimento só é aceito como
racional se possuir em seus juízos necessidade lógica e validade universal,
sem precisar do uso da experiência.
No racionalismo, percebe-se a influência da Matemática, pois esta é um
conhecimento inteligível, puramente dedutivo e conceitual, com validade
universal e necessária, desse modo, pode-se enxergar que a maioria dos
racionalistas são matemáticos.
A forma mais primitiva de racionalismo está em Platão, este admitia que
o saber verdadeiro possuía necessidade lógica e validade universal. O mundo
da experiência não poderia fornecer um conhecimento verdadeiro, pois,
encontrava-se em constante modificação. Platão acreditava na teoria da
reminiscência para explicar a fonte do conhecimento. Seu racionalismo é
chamado de racionalismo transcendente, pois a alma, num mundo
suprassensível, teve contato com as ideias (o verdadeiro conhecimento) e
agora, somente recorda-se delas por meio da experiência sensível.
Diferenciando um pouco de Platão, Plotino concebe que o conhecimento
provém de um nous cósmico, uma inteligência ou espírito cósmico, onde o
espírito humano recebe as ideias deste nous, em que o espírito humano é
iluminado, contrapondo a Platão que acreditava num mundo das ideias, esta
teoria caracteriza-se pela iluminação. Agostinho dá um sentido mais cristão às
ideias de Plotino, ou seja, há uma substituição do nous pelo Deus cristão, desta
forma, pode se dizer que o espírito humano, ou a razão humana é iluminada
por Deus, podendo assim, chamá-la de racionalismo teológico.
Dentro da perspectiva de um racionalismo teológico, mas, de uma forma
mais intensa, há o teognosticismo e o ontologismo, aquele tendo como
referência Malebranche, filósofo francês, onde sua tese fundamental traduzida
diz: “Nós vemos todas as coisas em Deus”. Prega ele a teoria racional do
absoluto como fonte única, ou ao menos, a principal, do conhecimento
humano. Já o ontologismo, refere-se a Gioberti, filósofo italiano, que diz poder
conhecer as coisas contemplando o absoluto na nossa atividade criadora, ou
seja, o homem possui uma visão ou intuição direta e indireta de Deus.
Na modernidade, em contraposição ao racionalismo teológico e o
transcendente, temos o racionalismo imanente. Com isso, Descartes e Leibniz
trazem a doutrina das ideias ou conceitos inatos, onde estas são as mais
importantes fundamentadoras do conhecimento. Para Descartes, os conceitos
estão mais ou menos prontos, já em Leibniz, as ideias estão em potência.
No século XIX, há outra forma de racionalismo, que é estritamente
lógico, onde concebe o pensamento como a fonte única do conhecimento, não
existindo espaço para a experiência. Com isso esta forma de racionalismo
assume um caráter unilateral. Além disso, outro defeito comum do racionalismo
é a dogmatização do conhecimento por deduzir conhecimentos a partir de
simples conceitos.
EMPIRISMO
É a corrente que tem como fundamento que a obtenção do
conhecimento se dá através da experiência, assim, não se tira os conteúdos do
pensamento, como posiciona o racionalismo, ou seja, o espírito humano está
vazio de conceitos e somente através da experiência formulam-se os conceitos
gerais. Todos os conceitos, mesmos os mais abstratos e universais partem de
fatos concretos.
Já na antiguidade se via concepções empiristas. Os estoicos já falavam
que a alma é uma tábua onde não há nada escrito. Mas é na idade moderna
que vê os mais importantes representantes do empirismo: Jonh Locke e David
Hume, eles reconheceram a esfera da matemática como conhecimento válido,
em contrapartida, combatiam o princípio das ideias inatas. Para Locke, a alma
é um papel em branco e que somente através da experiência, estas iriam
imprimindo marcas neste “papel”. Para ele, havia dois tipos de experiência: a
interna e a externa, a aquela é a reflexão, esta, a sensação. Para Locke, as
ideias poderiam ser simples ou complexas.
Em Hume, há uma divisão das ideias em impressões e ideias. As
impressões são percepções nítidas das sensações; as ideias são cópias das
impressões, ou seja, com base nestas impressões surgem representações
menos claras da memória e da fantasia. Para cada ideia deve-se apontar uma
impressão correspondente.
Como representante do sensualismo, Condillac, contemporâneo de
Hume, defendeu que a única fonte do conhecimento era a sensação. Já o
filósofo inglês John Stuart, que atribuiu o conhecimento matemático à
experiência e até as leis lógicas do pensamento tem a base na sua validade na
experiência.
INTELECTUALISMO
APRIORISMO
O apriorismo nada mais é do que outra tentativa de conciliar
racionalismo e empirismo. Apesar de concordar com o intelectualismo no que
diz respeito a existência de um fator racional e um empírico no conhecimento
humano, o apriorismo situa o fator a priori no pensamento, na razão e não da
experiência. Desse modo, este tende ao racionalismo como sujeito que
desempenha o principal papel na produção do conhecimento.
Segundo o apriorismo, existe em nosso conhecimento elementos que
existem independentes da experiência, ou seja, são a priori. Estes elementos
são de natureza formal, isto é, formas do conhecimento que recebem seu
conteúdo da experiência. Em outras palavras, estes elementos a priori, ou
fatores apriorísticos são análogos a recipientes vazios que são preenchidos
com os conteúdos provindos da experiência. Neste caso, o material do
conhecimento provém da experiência, já a forma que este material irá adquirir
está no pensamento.
No apriorismo o pensamento sempre se mostra ativamente frente a
experiência, isto por que é ele que organiza o processo de conhecimento
levando as formas a priori ao conteúdo da experiência determinando os objetos
do conhecimento.
O fundador do apriorismo é Kant. Afirma ela que o material do
conhecimento apresenta-se como um caos e é o nosso pensamento que se
encarrega de dar ordem a este caos relacionando os conteúdos sensíveis entre
si. Isto se dá por intermédio das formas de intuição (tempo e espaço; ordena
espacial e temporalmente na sucessão ou na simultaneidade) e do
pensamento (doze, segundo Kant; por exemplo, a causalidade, proporciona
uma relação causal entre coisas).
Assim, fica clara a distinção entre os modos de conciliar racionalismo e
empirismo feitos por intelectualismo e apriorismo. Este atribui o fator racional à
razão, enquanto que aquele deriva os conceitos da experiência.
Observação
A primeira parte de uma investigação cientifica é a observação. Nessa parte
surge a ideia e as perguntas sobre a importância de fato são averiguadas. As
perguntas sobre o porquê de tal fato acontecer ou qual é a relação entre
fatores de uma determinada situação são levadas em consideração.
Hipótese
Após proceder a fase das perguntas, é necessário formular possíveis
respostas. As respostas não são meros “achismos” ou simples observações de
relações, mas precisam estar embasadas por estudos já existentes e
publicados. Neste momento, é possível criar respostas positivas ou negativas
às perguntas formuladas na observação.
Método de pesquisa
As deduções devem ser confirmadas por métodos empíricos, que vão
mostrar se a hipótese está ou não correta e se ela se sustenta. Nesta fase, é
possível fazer experiências dentro de laboratórios, testes, experimentações ou
pesquisas de campo, que vão variar de acordo com a área de estudos.
Publicação
Se a hipótese for aceita, ou melhor, se os resultados dos métodos de
pesquisa estiverem compatíveis com as hipóteses levantadas no começo do
processo, então a investigação cientifica foi comprovada e ela deve ser
divulgada para servir de base para novos estudos. As divulgações acontecem
em congressos e simpósios da área, bem como em revistas de publicações
científicas. Um estudo científico, quando fica por muito tempo sem ser refutado
por outros estudos, torna-se uma teoria.
Teoria
Todas as teorias são originadas dos processos investigativos, mas mesmo
isso não lhe confere caráter de verdade absoluta. Com a evolução das
pesquisas, é perfeitamente possível derrubar uma teoria e criar outras com
base nas novas evidências, observações e, consequentemente, hipóteses e
métodos de pesquisa.
Há muito tempo busca-se um consenso quanto à definição do que é a
Matemática. No entanto, nas últimas décadas do século XX tomou forma uma
definição que tem ampla aceitação entre os matemáticos: Matemática é a
ciência das regularidades (padrões). Segundo esta definição, o trabalho do
matemático consiste em examinar padrões abstratos, tanto reais como
imaginários, visuais ou mentais. Ou seja, os matemáticos procuram
regularidades nos números, no espaço, na ciência e na imaginação e formulam
teorias com as quais tentam explicar as relações observadas.
Na visão moderna, outra definição - a Matemática é a investigação de
estruturas abstratas definidas axiomaticamente, usando a lógica formal como
estrutura comum. As estruturas específicas geralmente têm sua origem nas
ciências naturais, comumente na Física, no entanto os matemáticos também
definem e investigam estruturas por razões simplesmente internas à
Matemática (Matemática Pura), por exemplo, ao se perceber que as estruturas
fornecem uma generalização unificante de vários subcampos ou uma
ferramenta útil em cálculos comuns.
Muitos matemáticos estudam as áreas que escolheram por razões
estéticas, simplesmente por considerarem as estruturas investigadas belas em
si mesmas. Historicamente, as principais disciplinas dentro da matemática
surgiram da necessidade de se efetuarem cálculos no comércio, medir terras e
predizer eventos astronômicos. Essas necessidades podem ser, sem grande
rigor, relacionadas com as grandes subdivisões da matemática: o estudo das
estruturas, o estudo dos espaços e o estudo das alterações.
O estudo de estruturas começa com os números naturais e números
inteiros. As regras que governam as operações aritméticas são as da Álgebra
elementar e as propriedades mais profundas dos números inteiros são
estudadas na teoria dos números.
A investigação de métodos para resolver equações leva ao campo da
Álgebra abstrata, que, entre outras coisas, estuda anéis e corpos – estruturas
que generalizam as propriedades possuídas pelos números.
O conceito de vetor, importante para a física, é generalizado no espaço
vetorial e estudado na Álgebra Linear, pertencendo aos dois ramos da estrutura
e do espaço.
O estudo do espaço se originou com a Geometria, primeiro com a
Geometria Euclidiana e a Trigonometria; mais tarde foram generalizadas nas
geometrias não-euclidianas, as quais cumprem importante papel na formulação
da teoria da relatividade.
A teoria de Galois permitiu resolverem-se várias questões sobre
construções geométricas com régua e compasso. A Geometria Diferencial e a
Geometria Algébrica generalizam a geometria em diferentes direções: a
Geometria Diferencial enfatiza o conceito de sistemas de coordenadas,
equilíbrio e direção, enquanto na Geometria Algébrica os objetos geométricos
são descritos como conjuntos de solução de equações polinomiais. A teoria
dos grupos investiga o conceito de simetria de forma abstrata e fornece uma
ligação entre os estudos do espaço e da estrutura. A topologia conecta o
estudo do espaço e o estudo das transformações, focando-se no conceito de
continuidade.
Entender e descrever as alterações em quantidades mensuráveis é o
tema comum das ciências naturais e o cálculo foi desenvolvido como a
ferramenta mais útil para fazer isto. A descrição da variação de valor de uma
grandeza é obtida por meio do conceito de função. O campo das equações
diferenciais fornece métodos para resolver problemas que envolvem relações
entre uma grandeza e suas variações.
Os números reais são usados para representar as quantidades
contínuas e o estudo detalhado das suas propriedades e das propriedades de
suas funções consiste na análise real, a qual foi generalizada para análise
complexa, abrangendo os números complexos.
A análise funcional trata de funções definidas em espaços de dimensões
tipicamente infinitas, constituindo a base para a formulação da mecânica
quântica, entre muitas outras coisas.
Para esclarecer e investigar os fundamentos da matemática foram
desenvolvidos os campos da teoria dos conjuntos, lógica matemática e teoria
dos modelos.
Quando os computadores foram concebidos, várias questões teóricas
levaram à elaboração das teorias da computabilidade, complexidade
computacional, informação e informação algorítmica, as quais são investigadas
na ciência da computação.
Uma teoria importante desenvolvida pelo ganhador do Prêmio Nobel,
John Nash, é a Teoria dos jogos. Ramo da matemática que estuda a interação
entre estratégias, a Teoria dos Jogos foi desenvolvida inicialmente como
ferramenta para descrever e prever o comportamento econômico, possui
atualmente aplicações nos mais diversos campos, como no estudo de disputas
comerciais.
Os computadores também contribuíram para o desenvolvimento da
teoria do caos, que trata com o fato que muitos sistemas dinâmicos obedecem
a leis que, na prática, tornam seu comportamento imprevisível. A teoria do
caos tem relações estreitas com a geometria dos fractais, como o conjunto de
Mandelbrot, exemplo de fractais gerados por computadores, sendo um dos
mais conhecidos.
Um importante campo na matemática aplicada é a Estatística, que
permite a descrição, análise e previsão de fenômenos aleatórios e é usada em
todas as ciências. A análise numérica investiga os métodos para resolver
numericamente e de forma eficiente vários problemas usando computadores e
levando em conta os erros de arredondamento. A matemática discreta é o
nome comum para estes campos da matemática úteis na ciência
computacional.
As ideias matemáticas são testáveis, mas normalmente não através de
evidência do mundo natural, como em Biologia, Química, Física e disciplinas
similares. Em vez disso, as ideias matemáticas que ainda não foram provadas
podem ser testadas computacionalmente.
Na ciência, evidência vinda do mundo natural pode-nos fazer aceitar ou
rejeitar uma ideia, mas o mesmo não é necessariamente verdade em
Matemática. O conceito de infinito, por exemplo, é matematicamente válido
independentemente de encontrarmos ou não qualquer evidência de que um
número infinito do que quer que seja realmente existe no mundo natural. Talvez
o mais importante seja que as ideias científicas nunca podem ser provadas de
forma absoluta, pois novas evidências e perspectivas podem levar-nos a revê-
las. Por outro lado, algumas ideias matemáticas, podem ser provadas
absolutamente.
As inovações na matemática contribuem para novas descobertas em
Matemática e muitas vezes levam a novos métodos de investigação em
ciências como Biologia, Química e Física. Mesmo o conhecimento matemático
que é desenvolvido de forma puramente abstrata, sem qualquer consideração
por potenciais aplicações científicas, muitas vezes acaba por ser útil na
investigação científica. Por exemplo, em 1909, o matemático David Hilbert
começou a desenvolver ferramentas matemáticas para estudar espaços de
dimensão infinita, que foram utilizadas mais de 10 anos depois para formalizar
a mecânica quântica — uma das teorias fundamentais da física moderna.
Muitos matemáticos trabalham em problemas que nos ajudam a
compreender e explicar o mundo natural. Por exemplo, a descoberta por Isaac
Newton das regras básicas do movimento só foi possível graças aos avanços
que ele fez em cálculo infinitesimal (um importante ramo da Matemática).
Enquanto algumas disciplinas matemáticas (por exemplo, Matemática
Aplicada) têm como finalidade ajudar-nos a entender entidades físicas do
mundo real, outras (por exemplo, Geometria Algébrica), concentram-se
principalmente em desenvolver o conhecimento matemático abstrato, e mesmo
assim esse conhecimento abstrato acaba frequentemente por ter
posteriormente aplicações no mundo real.
Considerando a Matemática como fazendo parte da estrutura do mundo
natural, então toda a investigação matemática pode ser vista como tendo o
objetivo de explicar o mundo natural.
• ESPAÇO E FORMA;
• NÚMEROS E OPERAÇÕES;
• GRANDEZAS E MEDIDAS;
• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO.
''É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno
como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do
seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade
estética e de sua imaginação'' (PCNs,1998)
É muito mais fácil aprender por meio de jogos, e isso é válido para todas
as idades, desde o maternal até a fase adulta. O jogo em si possui
componentes do nosso dia a dia e o envolvimento desperta o interesse do
estudante, que se torna sujeito ativo do processo, e a confecção dos próprios
jogos é muito mais emocionante do que apenas jogar.
Os jogos trabalhados em sala de aula devem ter regras a serem
seguidas. Esses jogos podem ser classificados com as denominações a seguir.
Multiplique por 5: 5 x n
Some 6: 5 x n + 6
Multiplique por 4: 4 x ( 5 x n + 6)= 4 x 5 x n + 4 x 6 = 20 x n + 24
Some 9 : 20 x n + 24 + 9 = 20 x n + 33
Multiplique por 5: 5 x (20 x n + 33) = 5 x 20 x n + 5 x 33 = 100 x n + 165
Obs.: Quando todos terminam, conclui-se que o resultado de todos foi 10. Se
alguém obteve outro resultado é porque se enganou nos cálculos e deve
refazê-los. Vamos mostrar com letras o que acontece nessa atividade.
Vamos usar uma letra para representar o número pensado. Desta vez,
usaremos a letra a.
Multiplique por 2: 2 x a
Acrescente 20: 2 x a + 20
Divida por 2: (2 x a + 20) : 2= 2xa :2 + 20 : 2 = a +
10
Subtraia o número pensado: a + 10 – a = 10
Aproximadamente 2 a 4 anos
Características
É a época da fantasia e da invenção.
Tipos de atividades adequadas
Brincadeiras sem regras ou com poucas regras e bem simples, imitações de
situações conhecidas. Formas básicas de movimento, gosta de representar e
de ser estimulada.
Aproximadamente 4 a 6 anos
Características
Começa a aceitar regras e compreendê-las, apresenta maior atenção e
concentração, interesse por números, letras, palavras e seus significados, o
grupo começa a ter importância.
Tipos de atividades adequadas
Brincadeiras com ou sem regras, atividades de muita movimentação, como, por
exemplo: barra-manteiga, toca de coelho e outras.
Aproximadamente 6 a 8 anos
Características
Boa discriminação visual e auditiva, atenção e memória, aceita regras, convive
bem com o grupo, começa a definir seus próprios interesses, despertar da
competitividade.
Tipos de atividades adequadas
Brincadeiras, pequenos jogos, atividades em equipes, desafios e competições,
jogos pré-desportivos. Ex.: Nunca três, alerta, bola ao túnel.
Aproximadamente 8 a 10 anos
Características
Capacidade de reflexão, memória, raciocínio concreto e abstrato, o grupo é
cada vez mais importante.
Tipos de atividades adequadas
Brincadeiras, pequenos jogos, atividades em grupos, atividade de ação,
atividades que envolvam raciocínio, desafios, início das experiências, pré-
desportivos. Ex.: pular sela, queimada, mãe da rua, pega-pega.
Aproximadamente 10 a 12 anos
Características
Excesso da disputa, separação dos sexos, meninas pré-púberes, meninos
ainda infantis, necessidade de aceitação no grupo, necessidade de cooperação
entre os sexos.
Tipos de atividades adequadas
Menor interesse pelas brincadeiras, pequenos jogos, grandes jogos com regras
adaptadas, integração social, pré-desportivos e participação em campeonatos.
Ex.: bola ao guarda, estafetas, caça ao tesouro.
Aproximadamente 12 a 14 anos
Características
Revalorização do sexo oposto, supervalorização da competição, grande
discrepância de habilidade e de maturidade entre os sexos, falta de percepção
dos limites sociais, necessidades de autoafirmação, conflitos de personalidade,
são altamente influenciáveis pelo grupo.
Tipos de atividades adequadas
Desvalorização das brincadeiras, pequenos jogos em grande escala, grandes
jogos, atividades que demonstrem habilidades, pré-desportivos e esporte
completo com regras. Ex.: handebol, gincanas, futebol, jogos de estafetas.
Aproximadamente 14 a 18 anos
Características
Grande identificação com o sexo oposto, grande diferença de habilidades e
força entre os sexos, aceitação e discussão das diferenças de habilidades
entre os sexos, apresenta um pouco de necessidade de autoafirmação,
desprezo pelas atividades físicas, valorização por atividades culturais e sociais.
Tipos de atividades adequadas
Esporte propriamente dito, gincanas com múltiplas dificuldades, grandes jogos,
valorização por atividades juntos à natureza. Ex.: Torneios simples e rápidos,
gincanas, jogos com grande apelo social (vôlei, futsal e outros).
Adultos
Características
Revalorização da atividade física, valorização da atividade lúdica, aceitação do
sexo oposto nas atividades, supervalorização da estética, a atividade lúdica
não serve somente para a prática da atividade física, e sim para lazer,
dificuldade de se expor, dificuldade para se organizar, aceita a derrota e a
vitória mais facilmente, prefere atividades lúdicas em grupos.
Tipos de atividades adequadas
Esportes, atividades em grupos, gincanas, jogos de salão, desafios culturais,
modismos, cinema, teatro, shows, dança, festas, reuniões em grupo para bate-
papo, atividades culturais, passeios e viagens em grupo.
Terceira idade
Características
Necessidade de integração social, necessita e valoriza a atividade em grupo,
necessita de atividade física, necessidade de atividades lúdicas, valoriza a
atividade cultural, não sente dificuldade de se expor, valoriza mais a
participação que o resultado, aceita a derrota com naturalidade.
Tipos de atividades adequadas
Esportes e brincadeiras com adaptação à regra para facilitar de acordo com
sua faixa etária, supervalorização de atividades recreativas com o grupo,
atividades artesanais e manuais, passeios junto à natureza, viagens , turismo
em geral. Ex.: festas, danças, música, bocha, bingo.
As atividades lúdicas devem permitir que a pessoa se expresse, se sinta
útil, alegre, gratificada, que possa resolver situações de forma criativa sentindo
prazer pela atividade.
Já são conhecidos muitos benefícios de certos jogos. No entanto, é
importante que o professor, ao utilizar um jogo, tenha definidos objetivos a
alcançar e saiba escolher o jogo adequado ao momento educativo. Enquanto a
criança está apenas brincando, incorpora valores, conceitos e conteúdos.
O desenvolvimento da autonomia na criança é aspecto fundamental para
a maturidade emocional e o equilíbrio entre o psíquico e o mental. Alguns jogos
têm como objetivo o desenvolvimento da criança: poder arriscar-se, ter de fazer
sua parte sozinha e ser responsável por suas escolhas e atos.
Nos jogos competitivos, quando são trabalhadas as emoções deles
decorrentes, possibilita que a criança internalize conceitos e possa lidar com
seus sentimentos dentro de um contexto grupal, o que a prepara a vida em
sociedade.
O jogo para a criança é o exercício, é a preparação para a vida adulta. A
criança aprende brincando, é o exercício que a faz desenvolver suas
potencialidades.
2.8- O Uso de Materiais Concretos na Educação Matemática
Cursista: _____________________________________________
1ª Questão:
Quais as características do conhecimento matemático?
2ª Questão:
Por que o professor de matemática deve compreender as características do
conhecimento matemático?
3ª Questão:
O professor de matemática deve buscar inovações metodológicas na mediação
que faz entre o estudante e o conhecimento. O que resulta dessa atitude?
4ª Questão:
O homem constrói sua própria matemática. Qual o significado dessa ideia na
produção de conhecimentos pelos estudantes?
5ª Questão:
“O professor que sabe produzir conhecimento matemático, aprende
matemática e pode ensinar a outrem a fazer o mesmo”. Justifique esse
pensamento.
6ª Questão:
Escreva algumas coisas que você faz ou observa que envolvam
conhecimentos matemáticos em atividades de
a) produção de conhecimento.
b) uso da linguagem matemática
c) Investigação científica ou solução de problemas.