Você está na página 1de 128

Documentação para formandos

Sistemas de canal

BMW Service
As informações contidas na documentação para formandos destinam-se exclusivamente aos
participantes neste seminário do "BMW Aftersales Training".

Modificações/suplementos dos dados técnicos devem ser consultados nas respectivas


informações actuais do "Serviço BMW".

Data da informação: Outubro 2004

conceptinfo@bmw.de

© 2004 BMW AG
Aftersales Training, München, Alemanha. A reimpressão, mesmo que parcial,
só com autorização por escrito do BMW AG, München.
Documentação para formandos
Sistemas de canal

As unidades de comando podem utilizar


os dados dos sensores de múltiplas
maneiras

As informações são transmitidas em


tempo real

Diagnóstico mais eficiente da rede de


bordo

Transferência de dados agora também


por meio de "luz"
Indicações referentes a esta documentação para formandos

Símbolos utilizados
Nesta documentação para formandos são utilizados os seguintes
símbolos para uma melhor compreensão e para realçar informações
importantes:

3 Contém informações que em conjunto com os sistemas descritos e


o seu funcionamento proporcionam uma melhor compreensão.

1 Identifica o fim de uma indicação.

Validade da documentação para formandos


Devido ao permanente desenvolvimento na construção e equipamento
das viaturas BMW, podem surgir divergências entre esta documentação
para formandos e as viaturas disponíveis na formação.
Na publicação foram documentadas exclusivamente viaturas com o
volante à esquerda. Nas viaturas com o volante à direita, os elementos de
comando estão em parte dispostos de modo diferente daquele
representado nos gráficos na documentação para formandos.

Fontes de informação adicionais


Relativamente aos assuntos individuais da viatura pode encontrar mais
informações nos sistemas de diagnóstico e reparação BMW ou também
na Internet em www.bmw.com.
Conteúdo
Princípios básicos

Objectivos 1
Para apoio na formação, 1

Modelos 3
Sistemas de canal e a sua aplicação 3

Introdução 5
Porquê sistemas de canal? 5
Visão geral dos sistemas de canal 6
Gateways 7

Funções 9
Sistemas numéricos 9
Possibilidades da transmissão de informação 10
Modos de comunicação de interfaces 14
Tipos de transferência de interfaces 16
Formatos dos dados da transferência de
dados 18
Velocidade e formatos de transmissão do
interface série 20
6
Objectivos
Sistemas de canal

Para apoio na formação,


manual de consulta na prática
Esta documentação para formandos deve Como preparação para o seminário é
transmitir-lhe informações sobre as funções e necessário estudar o SIP
novidades essenciais da transferência de Princípios básicos dos sistemas de canal e
dados através dos sistemas de canal. alimentação eléctrica.
Por favor, não se esqueça de
É mostrada a função dos sistemas de canal estudar o SIP (programa de
Com base na formação técnica e em conjunto formação e informação)
nas viaturas BMW e em que viaturas é que
com os exercícios práticos na formação, relativamente a este assunto.
podem ser encontrados os respectivos O conhecimento fundamental traz
deverá capacitar o participante a efectuar segurança na teoria e na prática.
sistemas de canal.
trabalhos de diagnóstico na área dos sistemas
A documentação foi concebida como apoio de canal nas viaturas BMW.
para a formação e complementa o conteúdo
do seminário parametrizado pela BMW
Aftersales Training.

1
6

2
7
Modelos
Sistemas de canal

Sistemas de canal e a sua aplicação


A tabela seguinte mostra a aplicação dos
sistemas de canal nas diferentes viaturas
BMW.
Período de execução

K-CAN P+S

byteflight
PT-CAN
Canal M
Canal K
Modelo

K-CAN
Canal I

MOST
CAN

E31 1989-1999 X
E36 1990-2002 X
E38 1999-2001 X X X
E39 1995-2004 X X X
E46 1997- X X X
E52 2000- X X X
E53 1999- X X X
E60 2003- X X X X
E61 2004- X X X X
E63 2003- X X X X
E64 2004- X X X X
E65 2001- X X X X
E66 2001- X X X X
E67 2002- X X X X
E83 2003- X X
E85 2002- X X X
E87 2004- X X X X

3
7

4
8
Introdução
Princípios básicos

Porquê sistemas de canal?


As actuais viaturas, desde o segmento baixo dados são transferidos de modo convencional
até ao segmento alto, incluem uma grande através de linhas de sinais. No entanto, devido
variedade de equipamentos electrónicos. ao aumento da complexidade das funções das
unidades de comando, este tipo de
É previsível que, também nos próximos anos,
transferência de dados só pode ser realizado
o volume de equipamentos electrónicos vá
através de um esforço considerável.
aumentar notoriamente. Tanto o legislador,
como também o cliente impulsionam este Processos originalmente autónomos de
desenvolvimento. O legislador está unidades de comando individuais são cada
interessado num melhoramento do vez mais acoplados entre si através de
comportamento da emissão de gases de sistemas de canal. Isto significa que os
escape e do consumo de combustível. No processos estão distribuídos, são
entanto, os desejos dos clientes relacionam- processados abrangendo a rede de bordo e
se com aperfeiçoamentos sempre inovadores actuam reciprocamente de modo
na área de conforto de condução e segurança coordenado.
de circulação.
Deste modo, a troca de dados dentro da rede
As unidades de comando, que satisfazem de bordo aumenta. Através desta troca
estas exigências já são empregues à muito tornam-se possíveis para além disso novas
tempo. As unidades de comando são funções. As consequências disto são por
empregues, p. ex., na área da Electrónica exemplo uma segurança de marcha
Digital do Motor e nos sistemas airbag. aumentada, conforto de condução
aumentado e economia melhorada da viatura.
A complexidade das funções realizadas neste
caso torna incontornável a troca de dados Estas exigências já não podem ser satisfeitas
entre as unidades de comando. No caso, os através das redes de bordo habituais.

Limites das redes de bordo habituais


O aumento de sistemas eléctricos na viatura Para minimizar estas desvantagens, na viatura
está limitado por diferentes factores: são aplicadas redes para a rede de bordo.
• Complexidade crescente da cablagem Subsequentemente, as redes são designadas
como sistemas de canal.
• Custos de produção mais elevados
Os sistemas de canal permitem uma
• Necessidade de mais espaço na viatura
interligação em rede das unidades de
• Configuração dos componentes comando individuais na viatura através de
dificilmente controlável "interfaces série". Daqui resultam diferentes
vantagens, que conduzem à aplicação destes
• Fiabilidade decrescente do sistema global
sistemas na viatura.

Vantagens dos sistemas de canal


• Maior fiabilidade do sistema global • Maior flexibilidade em caso de alterações
do sistema
• Complexidade decrescente da cablagem
• É possível a qualquer momento uma
• Redução do número de cabos individuais
expansão do volume de dados
• Redução das secções transversais das
• Transposição de funções novas para o
cablagens
cliente
• Colocação flexível dos cabos
• Diagnóstico eficiente
• Utilização múltipla de sensores
• Menores custos de hardware
• Possibilidade de transferência de dados
complexos

5
8

Visão geral dos sistemas de canal


Por princípio, distingue-se entre dois grupos Os sistemas de canal principal são
do sistemas de canal: responsáveis pela troca de dados dentro do
sistema.
• Sistemas de canal principal
Os sistemas de subcanais trocam dados no
• Sistemas de subcanais
sistema. Estes sistemas são utilizados para
trocar volumes de dados relativamente
pequenos em sistemas delimitados.

Sistemas de canal principal


Como sistemas de canal principal estão
disponíveis os seguintes canais:

Sistema de canal principal Taxa de transferência de Estrutura do canal


dados
Canal K* 9,6 kBit/seg. Linear - monofilar
Canal D 10,5 - 115 kBit/seg. Linear - monofilar
CAN 100 kBit/seg. Linear - bifilar
K-CAN 100 kBit/seg. Linear - bifilar
F-CAN 100 KBit/seg. Linear - bifilar
PT-CAN 500 kBit/seg. Linear - bifilar
byteflight 10 MBit/seg. Estrela - fibra óptica
MOST 22,5 MBit/seg. Ciclo - fibra óptica

* em modelos mais antigos


também designado como
canal I

Sistemas de subcanais
Como sistemas de subcanais estão
disponíveis os seguintes canais:

Sistemas de subcanais Taxa de transferência de Estrutura do canal


dados
Protocolo do canal K 9,6 kBit/seg. Linear - monofilar
BSD 9,6 kBit/seg. Linear - monofilar
Canal DWA 9,6 kBit/seg. Linear - monofilar
Canal LIN 9,6 - 19,2 kBit/seg. Linear - monofilar

6
8

Gateways
Uma gateway serve de interface entre várias Viatura Gateway
redes. A gateway permite a troca de dados,
apesar dos sistemas de canal individuais E38 Instrumento combinado
possuírem diferentes velocidades de E46 Instrumento combinado
transferência. E60/61 SGM
Actualmente estão instaladas as seguintes E63/64 SGM
gateways nas viaturas BMW:
E65/66/67 ZGM ou SGM
E83 Instrumento combinado
E85 Instrumento combinado
E87 Caixa de junções

7
8

8
9
Funções
Princípios básicos

Sistemas numéricos
Na tecnologia dos computadores existem três Um outro sistema numérico conhecido é por
sistemas numéricos importantes: o sistema exemplo o sistema numérico romano:
numérico decimal, binário e hexadecimal.
I, II, III, IV, V, VI, ..., X, ..., L, ..., C, ..., D, ..., M

Sistema decimal
O sistema decimal é o usual sistema numérico
árabe.
Este sistema numérico possui a base 10.
Existem portanto dez caracteres diferentes
para cada dígito numérico.
Daqui resultam dez possibilidades distintas de
representar um algarismo de um dígito: 0, 1, 2,
3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
Para representar um número de dois dígitos,
existem 100 possibilidades: 10 possibilidades
para o primeiro dígito, vezes 10 possibilidades
para o segundo dígito, ou seja, 102 = 10 x
10 = 100 possibilidades. O resultado é fácil de
verificar (0 até 99). 1 - Números decimais

Do mesmo modo, para representar um


Tratam-se aqui de potências 10. O dígito
número de três dígitos, existem:
multiplica-se por dez de casa para casa, da
103 = 10 x 10 x 10 = 1000 possibilidades esquerda para a direita.

Sistema binário
O sistema binário é um dos sistema Como abreviatura para código binário utiliza-
numéricos mais comuns no processamento se o sistema hexadecimal. Com dois números
de dados, visto que apenas conhece dois hexadecimais podem combinar-se números
estados: 0 e 1, ou, ligado ou desligado, ou, em binário de oito dígitos.
tensão elevada ou tensão baixa.
Cada caractere, imagens ou mesmo sons são
constituídos por uma determinada sequência
de números binários, ou seja, um tipo de
10010110. O computador ou a unidade de
comando pode processar informações
através deste código binário.

9
9

Possibilidades da transmissão de informação

Transmissão analógica
O termo analógico vem do Grego (analogos) e Um sinal analógico caracteriza-se pelo facto
significa em conformidade, do mesmo modo. de poder assumir um valor arbitrário entre 0%
e 100%. O sinal é portanto contínuo.
A representação analógica de dados
(= informações) é a representação através de Exemplos: instrumentos de medição de
uma grandeza física que está continuamente a ponteiro, termómetros de mercúrio, relógio de
variar, e que é directamente proporcional aos ponteiros
dados.

2 - Sinal analógico

Índice Descrição As causas para isto são factores


perturbadores como:
1 Máximo
• Comprimento do cabo
U Tensão
t Tempo • Resistência do cabo
• Ondas radioeléctricas
Por exemplo, ao ouvir música, o ouvido capta
sinais analógicos (alterações contínuas das • Sinais de comunicações móveis
ondas acústicas). Do mesmo modo, este som Por razões de segurança, a transmissão
em equipamentos eléctricos (sistema audio, analógica de informações no sector das
rádio, telefone etc.) é representado por viaturas automóveis não é imaginável. Para
tensões continuamente a variar. além disso, as variações de tensão seriam
No entanto, se um sinal eléctrico deste tipo for demasiado baixas, deixando de representar
transmitido de um equipamento para outro, ao valores fiáveis (ABS, airbag, gestão electrónica
receptor já não chega exactamente o que foi do motor etc.).
enviado pelo emissor.

10
9

Transmissão digital
O conceito digital vem do latim "Digitus" e Índice Descrição
significa dedo.
U Tensão
"Digital" é portanto tudo o que pode ser
contado por um par de dedos ou, mais t Tempo
precisamente, tudo o que está repartido por A representação digital é a representação de
níveis discretos. grandezas constantemente a variar em
números. Particularmente nos computadores,
todos os dados são representados como
sequências de zeros e uns (binário). Digital é
portanto o oposto de analógico.
Exemplos: multímetro digital, relógio digital,
CD, DVD

3 - Sinal digital

Transmissão em binário
A palavra "Bi" vem do grego e significa dois. • Lâmpada acesa - lâmpada não acesa
Um sinal binário só conhece dois estados • O relé desoperou - relé está atraído
possíveis: 0 e 1 ou high e low.
• Existe tensão - não existe tensão
Exemplos:

4 - Sinal binário

Índice Descrição Índice Descrição


1 High U Tensão
2 Low t Tempo

11
9

Nível de sinal
Para que, no sector dos veículos automóveis, • O sector high está situado entre 6 V e 12 V
os dois estados high e low possam ser
• O sector low está situado entre 0 V e 2 V
distinguidos inequivocamente, a cada um dos
estados é atribuída um sector claramente O sector entre 2 V e 6 V é o denominado
definido: sector proibido, que se destina à identificação
de defeito.

5 - Nível de sinal

Índice Descrição Índice Descrição


1 Sector high U Tensão
2 Sector proibido t Tempo
3 Sector low

Representação codificada
Um código é uma directiva inequívoca para outra forma de representação, onde o
representar uma reserva de caracteres numa conteúdo das informações não é alterada.
outra reserva de caracteres.
Códigos importantes em EDV são ASCII e o
Um exemplo de um código é o alfabeto código hexadecimal.
"Morse". Cada letra do alfabeto e os
O utilizador de um computador prime, por
algarismos são codificados através de uma
exemplo, a tecla D no teclado. A letra é então
sequência de sinais de diferentes
ilustrada numa sequência binária 0100 0100
comprimentos.
(codificado). A sequência de caracteres passa
Em código Morse, o conhecido sinal SOS em seguida do teclado, através do cabo por
(save our souls) é: meio de um sinal eléctrico, até ao
processador. O processador interpreta
curto curto longo longo curto curto (descodifica) esta sequência de caracteres
curto longo curto correctamente como letra D.
S O S A sequência de caracteres e o seu sinal
eléctrico são denominados como informação
O código serve para converter informação,
codificada.
representada de modo codificado, para um

12
9

Bit e byte
No computador, todas as informações são
memorizadas e processadas como bits
(Binary Digit = menor unidade de informação).
Por essa razão é necessário converter todos
os dados (letras, números, sons, imagens
etc.), num código binário para processamento
no processador.
Para a representação de um caractere utilize
os sistemas usuais e códigos de oito bits.
Oito bits são reunidos num byte. Podem assim
codificar-se 256 caracteres.

Designações comuns para unidades de


bytes superiores:
• 1 kilobyte (KB) = 210 bytes, ou seja
1024 bytes
• 1 megabyte (MB) = 220 bytes, ou seja,
1024 KB (1.048.576 bytes)
• 1 gigabyte (GB) = 230 bytes, ou seja
1024 MB (1.073.741.824 bytes)
3 A conversão não corresponde
exactamente ao factor 1000, mas sim ao
factor 1024. 1

13
9

Modos de comunicação de interfaces

Princípios básicos
Um interface estabelece a comunicação entre hardware e o software devem ser iguais em
o computador e o seu ambiente (outros todos os participantes.
equipamentos).
Se estas condições não estiverem satisfeitas,
Para que os dados sejam correctamente serão conseguidas por uma gateway (unidade
transmitidos através de um interface, o de comando).

6 - Interface

Índice Descrição Índice Descrição


1 Computador 3 Software
2 Interface 4 Hardware

Na comunicação entre os equipamentos


através de interfaces, faz-se a distinção entre
dois modos de comunicação:
• Comunicação ponto-a-ponto (Point-to-
Point)
• Comunicação multiponto (Multipoint)

Comunicação ponto-a-ponto (Point-to-Point)


A comunicação ponto-a-ponto (Point-to-
Point) apenas é adequada para ligar dois
equipamentos entre si num trajecto de
transmissão.
O seguinte gráfico representa um exemplo de
7 - Comunicação ponto-a-ponto (Point-to-Point)
uma comunicação ponto-a-ponto (Point-to-
Point). As duas unidades de comando são
ligadas entre si através do canal K.

14
9

Comunicação multiponto (Multipoint)

8 - Comunicação multiponto
(Multipoint)

Nas comunicações multiponto (Multipoint) A um dos equipamentos é atribuído


podem existir mais de dois equipamentos no geralmente a função de controlo do trajecto
mesmo trajecto de transmissão. de transmissão. Este equipamento é então
designado por unidade de comando Master
Para o efeito é necessário atribuir aos
(principal). Todos os equipamentos restantes
equipamentos individuais números
possuem a função Slave (secundária).
inequívocos (endereços), para os poder
contactar especificamente.

15
9

Tipos de transferência de interfaces


Na transferência de dados através de um • Transferência "Simplex"
interface, por regra, faz-se a distinção entre
• Transferência "Semiduplex"
três modos de funcionamento,
independentemente do sentido de • Transferência "Duplex total"
transferência:

Transferência "Simplex"
A transferência de dados apenas ocorre num
sentido, ou seja é unidireccional: o emissor
transfere dados para o receptor.
Exemplo: PC - impressora

9 - Transferência "Simplex"

Índice Descrição
1 Emissor
2 Dados
3 Receptor

Transferência "Semiduplex"
Os dois equipamentos podem trocar dados Exemplo:
entre si. Nessa ocasião, podem assumir
Nos radiotelefones só pode falar-se
alternadamente a função de um emissor ou de
(transmitir), caso seja premida uma
um receptor. No entanto, não é possível
determinada tecla. Para ouvir (receber), deve
transferir os dados em simultâneo.
soltar-se esta tecla.

10 - Transferência
"Semiduplex"

Índice Descrição Índice Descrição


1 Emissor 3 Receptor
2 Dados 4 Interruptor

16
9

Transferência "Duplex total"


A troca de dados pode ocorrer
simultaneamente em ambos os sentidos, ou
seja bidireccionalmente. Para cada sentido
existe uma linha própria (canal de dados).
Exemplo:
Ao telefonar, pode transmitir-se e receber-se
em simultâneo (falar e ouvir).

11 - Transferência "Duplex total"

Índice Descrição
1 Emissor
2 Dados
3 Receptor

17
9

Formatos dos dados da transferência de dados


Para a codificação de uma mensagem Conforme o modo, como os bytes individuais
utilizam-se normalmente códigos de 7 bits de uma mensagem são transmitidos do
(ASCII) ou códigos de 8 bits (IBM; código emissor para o receptor, faz-se a distinção
ASCII ampliado). Por esta razão., a unidade entre o formato de transferência paralelo e
habitual na transferência de dados é um série.
código de 8 bits = 1 byte.

Formato de transferência paralelo


Na transferência de dados paralela são cabo com sete ou oito linhas conduzidas em
transmitidos sete a oito bits de modo síncrono paralelo (mais linha de massa), entre os dois
(em paralelo), do emissor para o receptor. Para equipamentos.
transmitir dados em paralelo, deve existir um

12 - Formato de transferência
paralelo

Índice Descrição Índice Descrição


1 Emissor MSB Bit de maior valor
2 Dados LSB Bit de menor valor
3 Receptor

A transmissão paralela pode ser caracterizada Devido ao maior dispêndio nos dispositivos de
sumariamente como se segue: encaixe e dos cabos, uma transmissão
paralela só é aplicada em trajectos de
Bit paralelo e byte série
transmissão curtos.
Esta transmissão é aplicada sempre que é
Exemplo:
exigida uma elevada velocidade de
transmissão. PC - impressora.

18
9

Formato de transferência série


O interface série serve principalmente para a A diminuição sucessiva da velocidade da
comunicação digital entre os equipamentos transferência de dados dos bits repercute-se
de processamento de dados. negativamente.
Os dados a transferir são transmitidos Enquanto que um interface paralelo de 8 bits
sucessivamente por bits (série) numa única pode transmitir um byte de dados numa
linha. unidade de tempo, um interface série
necessita para o mesmo byte no mínimo oito
Este processo oferece a vantagem de reduzir
unidades de tempo.
o dispêndio e os custos para a cablagem.
Quanto maior uma distância a vencer, mais
evidentes se tornam as vantagens da
transmissão série.

13 - Formato de transferência
série

Índice Descrição
1 Emissor
2 Dados
3 Receptor

A transmissão série pode ser caracterizada


sumariamente como se segue:
Bit paralelo e byte série

19
9

Velocidade e formatos de transmissão do interface série


Interfaces série são geralmente utilizados bits não forem avaliados pelo receptor no
quando existe uma ou várias das seguintes mesmo compasso de tempo, ocorrem
condições: falseamentos dos dados transferidos.
• Vencer grandes distâncias, p. ex. entre as A velocidade de transferência é designada
unidades de comando como factor Baud. É assim indicado quantas
condições de sinal (símbolos) são transferidos
• Economia de cabos individuais
por segundo. Em função do procedimento de
• Elevadas exigências em segurança contra transferência, um símbolo também pode
perturbações (cabo protegido por malha) transferir vários bits (paralelo). O factor Baud é
então mais pequeno que o factor de bit.
• Volume de dados reduzido
Só se for transportado um bit por símbolo
O problema principal da transferência de
(série), é que o factor de coincide com o factor
dados série é a sincronização temporal do
Baud.
fluxo de dados entre o emissor e o receptor.
A duração de um bit pode ser determinado
O emissor, em função da frequência
através do valor característico do factor Baud
elementar, transmite cada bit de dados com
(1 : factor Baud).
um comprimento pré-determinado. Se estes

Transferência de dados síncrona


Uma possibilidade de manter o comando de Este processo é o formato de transferência
tempo igual no emissor e no receptor, reside síncrono. Nessa ocasião, utiliza-se apenas o
no facto de se utilizar um gerador de impulsos gerador de impulsos do emissor. A sua
comum. frequência elementar deve ser conduzida
através de um linha própria para o receptor.

14 - Formato de transferência
síncrono

Índice Descrição Índice Descrição


1 Impulso de sincronização 4 Início
2 Dados 5 Receptor
3 Fim

Na transferência síncrona, os dados são início do bloco é enviado um sinal de iniciar e


normalmente enviados em blocos. Para o no final um sinal de reconhecimento de fim.
efeito, o receptor deve ser sincronizado para a
transferência em bloco. Por este motivo, no

20
9

Transferência de dados assíncrona


O tipo de comando de tempo geralmente Na transferência síncrona, cada caractere
utilizado entre o emissor e o receptor é o começa com um bit de início. Com este bit de
formato de transferência assíncrono. início, o receptor pode sincronizar-se com o
impulso do emissor. A seguir, são transferidos
Na transferência de dados assíncrona, entre o
cinco a oito bits de dados e eventualmente um
emissor e o receptor não existe nenhuma
bit de controlo (bit de paridade).
impulso do sistema comum. O início e o fim do
bloco de dados são identificados por bits de Os bits de dados são enviados na linha,
início e de paragem. começando com o bit de menor valor do
caractere. Por último é enviado o bit de maior
O emissor só envia os próximos dados,
valor. Depois disso, seguem-se ainda entre
quando a recepção dos habituais dados tiver
um e dois bits de paragem. Estes bits de
sido confirmada pelo receptor.
paragem servem como pausa mínima entre a
Este processo é relativamente lento. A taxa de transferência de dois caracteres.
transmissão de dados depende para além
Os bits de paragem conferem ao receptor
disso do comprimento do canal.
tempo, para se preparar para o caractere
O sincronismo entre o emissor e o receptor na seguinte.
transferência de dados assíncrona só é
Este conjunto do bit de início, bit de dados e
estabelecido e mantido por um período de um
de paragem também é designado por
caractere.
estrutura do caractere.
O processo também é denominado
A seguinte imagem mostra a configuração
procedimento de iniciar-parar. Condicionado
desta estrutura de caractere da transferência
pelo tempo que cada vez é necessário para
de dados assíncrona:
alcançar o sincronismo, o factor de bits é
menor que na transferência de dados
síncrona.

15 - Formato dos dados


assíncrono

Índice Descrição Índice Descrição


1 Receptor 6 Bits de controlo
2 Bit de início 7 Bit de paragem
3 Bit de menor valor 8 Bit de paragem
4 5 - 8 bits de dados 9 Sinal: canal livre
5 Bit de maior valor

O formato de transferência deve ser idêntico


no emissor e no receptor. Para o efeito é
necessário que os seguintes parâmetros nos
dois equipamentos estejam ajustados do
mesmo modo:
• Factor Baud
• Controlo de paridade
• Número de bits de dados
• Número dos bits de paragem

21
9

22
Conteúdo
Canal K / canal da
carroçaria
Visão geral do sistema 1
Visão geral do canal, E85 1

Funções 5
Aspectos gerais 5
Nível de tensão no canal K 6
8
Visão geral do sistema
Canal K

Visão geral do canal, E85


Nas páginas seguintes encontrará a visão Os outros dois sistemas de canal ilustrados
geral do sistema do E85. Neste gráfico está como byteflight e PT-CAN serão descritos e
ilustrado o canal K com as suas unidades de explicados em capítulos posteriores.
comando.

1
8

1 - Canal K no E85

2
8

Canal K no E85:

Índice Descrição Índice Descrição


CDC Selector de CDs LSZ Unidade de regulação/
comutação das luzes
CID Display central de informação NAV Navegação
CVM Módulo da capota de Cabrio PDC Controlo da distância de
estacionamento
EWS III Imobilizador electrónico RADIO Rádio
GM 5 Módulo base 5 RLS Sensor de chuva/luz de
médios
HIFI HiFi SM Módulo do banco
IHKA Sistema integrado de SZM Comandos na consola central
chaufagem e ar condicionado
automáticos
IHKS Comando integrado da TEL Telefone
chaufagem
IHS Comando integrado da VM Módulo de vídeo
chaufagem

3
8

4
9
Funções
Canal K

Aspectos gerais
O canal K interliga em rede os componentes A comunicação das restantes unidades de
do equipamento eléctrico geral de viaturas, comando, que possuem capacidade de
dos sistemas de informação e de comunicação e trocam dados entre si, estão
comunicação e do sistema de segurança. conectadas no canal K. O canal K é um
interface monofilar bidireccional.

Transferência de dados
Visto que o canal K apenas tem disponível Para o efeito, o emissor e o receptor utilizam
uma única linha, mas transfere os dados em respectivamente os seus próprios geradores
ambos os sentidos, os dados são transferidos de impulsos.
em funcionamento semiduplex. Daqui resulta
A sincronização entre o emissor e o receptor é
que apenas pode ser enviado ou recebido.
estabelecida através do bit de início no
Visto que o emissor não envia o impulso, os caractere transmitido.
dados são transferidos de modo assíncrono.

1 - Transferência de dados
assíncrona

Índice Descrição Índice Descrição


1 Receptor 6 Bits de controlo
2 Bit de início 7 Bit de paragem
3 Bit de menor valor 8 Bit de paragem
4 5 - 8 bits de dados 9 Sinal: canal livre
5 Bit de maior valor

Em primeiro lugar é enviado um bit de início, A verificação de paridade pode ser acordada
com ajuda do qual o receptor se pode entre o emissor e o receptor, no entanto não é
sincronizar com o impulso do emissor. A obrigatoriamente necessário.
seguir, em função do código utilizado, são
Se por exemplo, tivermos uma paridade par, o
enviados 5 a 8 bits de dados e eventualmente
bit de paridade completa o número de uns até
um bit de paridade.
um número par. Se um bit já apresentar uma
Seguem-se ainda dois bits de paragem. Estes paridade par, o bit de paridade é colocado pelo
bits de paragem servem como pausa mínima emissor no "0" lógico. Se, pelo contrário,
entre a transferência de dois caracteres. Eles tivermos um bit ímpar, o emissor coloca o bit
conferem ao receptor tempo, para se preparar de paridade no "1" lógico. Durante a
para o caractere seguinte. transferência, o número total de uns é de novo
par.
Entre o bit de dados de maior valor e o bit de
paragem pode ainda ser inserido um bit de No receptor é avaliada a paridade do caractere
paridade para proteger a transferência de recebido. Se não corresponder ao acordo, é
dados. O bit de paridade providencia um sinalizado um erro de transmissão.
controlo fácil dos dados transferidos. A
paridade é o número de níveis 1 lógicos num
dado em binário. Se este contiver um número
par de bits 1 (0, 2, 4,....), então tem uma
paridade par, em caso de número ímpar (1, 3,
5,....) possui uma paridade ímpar.

5
9

Nível de tensão no canal K


Se uma mensagem for transmitida no canal K,
o nível de tensão encontra-se entre 0 V e
12 V.
Se o nível de tensão mudar de low para high,
isto é das um 1 lógico.
No caso de uma mudança de high para low,
isto significa um 0 lógico.

2 - Nível de tensão no canal K

6
Conteúdo
K-CAN
Controller Area Network
da carroçaria
Introdução 1
Aspectos gerais 1

Visão geral do sistema 3


K-CAN 3
F-CAN 6

Funções 7
Princípios básicos 7
Transferência de dados 11
Identificação e processamento de defeitos 13
Divisão do K-CAN 14
7
Introdução
K-CAN

Aspectos gerais
K-CAN figura para Controller Area Network da o CAN permite formar de modo eficaz
carroçaria. CAN foi desenvolvida pela empresa sistemas de alto rendimento controlado por
Robert Bosch GmbH como sistema de canal ocorrências. No sistema CAN multifunções
para automóveis ligeiros de passageiros. principal, os dados podem ser trocados
directamente entre um número arbitrário de
Condicionado pelo procedimento de acesso e
participantes no canal.
um endereçamento orientado para o objecto,

Aplicação na viatura
O K-CAN (Controller Area Network da Um outro canal da família CAN é o F-CAN. F-
carroçaria) transfere a informação na área da CAN figura para Controller Area Network da
carroçaria. No E65/66, o K-CAN é novamente suspensão. Este canal está configurado e
subdivido no sistema K-CAN e a periferia K- funciona exactamente como o K-CAN. No
CAN. entanto, o F-CAN é utilizado exclusivamente
para a transferência de dados dos
O K-CAN, como linha de cobre bifilar
componentes da suspensão. Um exemplo
entrelaçada, funciona com uma velocidade de
para isto é o controlo dinâmico da
transmissão de 100 kBit/seg. e substitui o
estabilidade.
canal K utilizado até agora.

Vantagens
As vantagens do canal CAN são:
• Maior velocidade de transferência de dados
comparativamente à ligação por fios
tradicional
• Melhor compatibilidade electromagnética
(EMV)
• Características de marcha de emergência
aperfeiçoadas

1
7

2
8
Visão geral do sistema
K-CAN

K-CAN
Nas páginas seguintes encontra-se ilustrado o
K-CAN no E65. O K-CAN no E65 está dividido
em duas áreas:
• SISTEMA K-CAN
• PERIFERIA K-CAN

3
8

1 - Sistema/periferia K-CAN E65

4
8

K-CAN no E65:

Índice Descrição Índice Descrição


AHM Módulo para reboque RLS Sensor de chuva/luz
BZM Painel de comando na SH Aquecimento independente
consola central
BZMF Painel de comando na parte SHD Tejadilho de correr/deflector
de trás da consola central
CAS Sistema de acesso à viatura SMBF Módulo do banco do
acompanhante
CIM Módulo de integração da SMBFH Módulo do banco traseiro
carroçaria direito
CON Unidade de comando SMFA Módulo do banco do
(controller) condutor
DWA Sistema de alarme anti-roubo SMFAH Módulo do banco traseiro
esquerdo
HKL Elevador da tampa da mala TMBFT Módulo da porta do
acompanhante
IHKA Sistema integrado de TMBFTH Módulo da porta traseira
chaufagem e ar condicionado direita
automáticos
LM Módulo de comutação das TMFAT Módulo da porta do condutor
luzes
PDC Controlo da distância de TMFATH Módulo da porta traseira
estacionamento esquerda
PM Módulo de potência WIM Módulo do limpa-vidros
RDC Sistema de controlo da
pressão dos pneus

5
8

F-CAN

Índice Descrição
1 Sensor DSC 1
2 Sensor DSC 2
3 Direcção activa, servomotor
4 Comandos na coluna da
direcção
5 Controlo dinâmico da
estabilidade - DSC
6 Direcção activa - AFS

2 - F-CAN no E60

6
9
Funções
K-CAN

Princípios básicos
O Controller Area Network da carroçaria, A velocidade de transmissão é de 100 kBit/
abreviadamente K-CAN, é aplicado em seg.
viaturas BMW para a interligação em rede de
K-CAN baseia-se numa topologia em forma
componentes do sistema electrónico conforto
de linha. Trata-se portanto de uma estrutura
e carroçaria.
de canal.
Tal como p. ex., comando das lâmpadas,
ajuste dos bancos e sistema de ar
condicionado.

Estrutura do canal
Cada aparelho terminal (nó, unidade de
comando) numa rede com estrutura de canal
está conectada a uma linha comum.

1 - Estrutura de canal de uma


rede

O K-CAN é um canal multifunções principal. A vantagem da utilização de linhas bifilares é a


Cada unidade de comando conectada ao de se poder recorrer à utilização de uma linha
canal pode enviar mensagens. monofilar, também em caso de perturbação.
As unidades de comando comunicam Vantagens:
controladas por ocorrências. A unidade de
• Fácil de instalar
comando, que pretende transmitir, envia a sua
mensagem quando o canal está livre. Se o • Fácil de expandir
canal não estiver livre, é enviada a mensagem
• Linhas curtas
com a maior prioridade.
• Característica do regime de emergência
Visto não existirem endereços de recepção,
numa linha
cada unidade de comando escuta a
mensagem enviada. Por esta razão, durante o Desvantagens:
funcionamento, é possível acrescentar, sem
• Expansão limitada da rede
mais, outras estações de recepção ao
sistema. Não é necessário alterar o software • Métodos de acesso complexos
nem o hardware.
Para a transferência de dados utilizam-se
actualmente linhas bifilares de cobre. No
entanto, também são possíveis soluções de
linhas de fibra óptica com base em fibra de
vidro ou plástico. As linhas de fibra óptica são
sensíveis a temperaturas elevadas, tal como
surgem no compartimento do motor.

7
9

Resistência terminal
Do ponto de vista eléctrico, um condutor • Frequência da transferência de dados no
percorrido por corrente possui sempre uma sistema de canal
resistência óhmica, indutiva e capacitiva. Ao
• Carga indutiva ou capacitiva no percurso de
transferirem-se dados do ponto "A" para o
transmissão
ponto "B", a soma total destas resistências
tem influência sobre a transferência de dados. • Comprimento do cabo para a transferência
Quanto maior a frequência de transferência, de dados
mais se evidência a resistência indutiva e
Quanto mais comprida a linha, maior será a
capacitiva. Isto pode levar a que, no final da
componente indutiva da linha.
linha de transmissão, esteja disponível um
sinal já não identificável. Por este motivo, a As unidades de comando estão divididas em
linha é "adaptada" por resistências terminais, o unidades de comando principais e restantes
sinal original mantem-se. unidades de comando. O valor da resistência
determina esta divisão.
A resistência indutiva resulta, p. ex. do efeito
de bobina da linha. A resistência capacitiva Para garantir um percurso exacto do sinal nos
resulta p. ex. da instalação de linhas em sistemas de canal, utilizam-se resistências
paralelo à carroçaria. terminais. Estas resistências terminais
encontram-se nas unidades de comando dos
As resistências terminais num sistema de
sistemas de canal.
canal são diferentes.
Valores das resistências terminais no K-CAN:
Em geral, dependem dos seguintes
parâmetros: Unidade de Restantes
comando base unidades de
comando
820 Ω 12 000 Ω

Nível de tensão no K-CAN


Se o nível de tensão do CAN-High mudar de
low para high, isto é um 1 lógico. Se o nível de
tensão voltar a mudar para low, isso é um 0
lógico.

2 - Nível de tensão no K-CAN (GT-1)

8
9

Índice Descrição
CAN_H Sinal CAN-High
CAN_L Sinal CAN-Low

Se no K-CAN for transmitido um bit


dominante, a diferença de tensão entre as
linhas CAN-H e CAN-L é de 3 V.
A tensão no CAN-H contra a massa é de 4 V.
A tensão no CAN-L contra a massa é de 1 V.
Exemplo:
Uma resistência terminal deficiente origina a
alteração do nível de tensão. Esta alteração da
tensão tem efeito sobre o sistema CAN. A
3 - Nível de tensão no K-CAN comunicação dos participantes de canal deixa
de funcionar correctamente.

Wake-up (despertar) no K-CAN


O chamar da unidade de comando na
interligação do K-CAN é alcançado através do Índice Descrição
canal. Foi assim possível suprimir a anterior 1 Unidade de comando
função do borne 15 como linha de chamada.
2 Microprocessador
3 Resistência terminal
4 Unidade de emissão e
recepção
5 MOS-Fet

A mensagem para chamar é transmitida do


receptor do CAN directamente para o estágio
final da unidade de comando. O estágio final
intercala o borne 30 e o dispositivo é
chamado.

4 - Resistência terminal do K-CAN

9
9

Reconhecimento e desactivação de participantes defeituosos


Para que um participante defeituoso não Se forem excedidas taxas de erros
possa perturbar de modo permanente a estabelecidas, a liberdade de procedimento
comunicação de dados no canal, o protocolo da unidade de comando afectada é restringida
CAN inclui uma monitorização de unidades de ou mesmo desacoplada da rede.
comando.

Características do regime de emergência


Só o K-CAN possui características de marcha
de emergência. O K-CAN é accionado como
canal monofilar, se:
• Uma linha CAN (fio) estiver interrompida
• Existir um curto-circuito de uma linha CAN
(fio) contra a massa
• Existir um curto-circuito de uma linha CAN
(fio) contra a tensão de alimentação UB+

10
9

Transferência de dados
Uma mensagem é enviada assincronamente, • Comprimento da estrutura de dados
ou seja sem impulso de sincronização, numa
• A mensagem propriamente dita com um
estrutura de dados (Data Frame). Esta
comprimento de até 8 bytes
estrutura de dados inclui informações como:
• Mecanismos para a identificação de
• Marca de início da estrutura de dados
defeitos
• Identificador - para identificar o conteúdo
• Marca de fim da estrutura de dados
da mensagem e a sua prioridade

5 - Formato de mensagem

Índice Designação Descrição


SOF Start of Frame Identifica o início de um formato de
mensagem
Identifier Identificador Indicação do tipo de dados e da sua
prioridade
RTR Remote Tramsmission Request Identifica se se trata de uma estrutura
de dados ou uma estrutura de
solicitação sem bytes de dados
(Remote Frame)
Control Campo de controlo Indica se se trata de um formato
normal ou um formato ampliado
Data Field Campo de dados Campo de dados com 0 a 8 byte
CRC Cyclic Redundancy Check Indica a soma de verificação, para o
reconhecimento de erros de bits
ACK Acknowledgement Neste campo é confirmada a
recepção correcta do receptor
EOF End of Frame Identifica o fim de um formato de
mensagem
IFS Inter Frame Space Distância mínima entre duas
mensagens

Caso uma unidade de comando pretenda determina qual a unidade de comando que
enviar dados, coloca a sua mensagem no pode enviar em primeiro lugar. Este conflito de
canal. A unidade de comando encontra-se acesso ao canal é ganho pela unidade de
assim no modo de envio. Todas as outras comando que possui o identificador mais
unidades de comando encontram-se agora no baixo e deste modo a prioridade mais elevada.
modo de recepção. Após receberem a Esta unidade de comando pode agora enviar a
mensagem, com base no identificador, sua mensagem completa, enquanto que as
decidem se a mensagem é relevante para si outras unidades de comando têm de aguardar
ou não. Após o fim da mensagem, todas as que o canal fique livre.
unidades de comando voltam a estar prontas
Se um participante pronto a enviar reconhecer
para enviar mensagens através do canal.
que o canal já está ocupado, o pedido de envio
No entanto, se várias unidades de comando é retardado até ao fim da actual transmissão.
pretenderem enviar simultaneamente
mensagens, a prioridade da mensagem

11
9

Protocolo orientado para mensagens


O protocolo CAN não se baseia numa troca de verificam se esta mensagem é relevante para
dados através do endereçamento do receptor si. As mensagens podem portanto ser
da mensagem. Os dados são porém assumidas por nenhum, um, muitos ou todos
transmitidos através da identificação da os participantes.
mensagem transmitida por meio de um
Através das possibilidades de filtragem de
reconhecimento da mensagem (Identificador)
mensagens, integradas nas unidades de
Este identificador indica em simultâneo a
comando, os participantes podem ser
prioridade das mensagens enviadas.
aliviados da aceitação de mensagens que não
Com base na identificação de uma mensagem interessam.
recebida, todas as unidades de comando

Atribuição de prioridade para mensagens


Visto que o identificador determina ocupação do canal. Esta característica
simultaneamente a prioridade de uma assegura, mesmo em situações de excepção
mensagem, é possível permitir às mensagens, (p. ex. em caso de efeitos de perturbação de
de acordo com a sua importância, um acesso longa duração), que mensagens
ao canal correspondentemente rápido. particularmente importantes sejam
transmitidas prioritariamente. Deste modo, a
Mensagens particularmente importantes
função do sistema também é assegurada em
podem assim obter o acesso ao canal num
fases de capacidade de transporte
tempo de acesso curto. Estes tempos de
restringidas.
acesso curtos não dependem da actual

Capacidade multifunções principal (multimaster)


A atribuição do direito de acesso não é Se várias unidades de comando pretenderem
efectuada por uma unidade de comando em enviar em simultâneo, é colocado em marcha
posição superior (comando principal do canal). um mecanismo que decide qual a mensagem
Cada participante pode iniciar com o mesmo que é enviada em primeiro lugar. O critério
direito uma mensagem, logo que o canal para o envio rápido é a prioridade da
tenha ficado livre. mensagem. Cada participante pode assim
comunicar directamente com todos os outros
participantes.

Arbitragem isenta de destruição


Visto que se pode aceder a qualquer Neste processo, os identificadores das
momento ao canal, é possível que vários mensagens são comparados entre si. A
participantes pretendam ocupar em mensagem mais importante (prioridade) pode
simultâneo o canal. Em caso de outros então ser enviada em primeiro lugar.
procedimentos de acesso ocasionais dá-se
Com este mecanismo assegura-se que não
uma destruição das mensagens intercaladas.
se perde capacidade do canal e
A resolução do conflito de acesso exige uma
adicionalmente são tomadas em
nova ocupação do canal no âmbito de uma
consideração as prioridades das mensagens.
estratégia adequada de resolução.
No protocolo CAN é por isso aplicado um
processo que assegura o envio da mensagem
mais importante no respectivo momento.
Este mecanismo é denominado arbitragem
isenta de destruição.

12
9

Identificação e processamento de defeitos


Da área de aplicação do protocolo CAN em Os seguintes mecanismos são aplicados para
automóveis ligeiros de passageiros resultam o reconhecimento e processamento de
solicitações particularmente elevadas no que defeitos:
respeita à segurança de transferência de
• Monitorização de bits
dados. Para assegurar esta segurança, no
protocolo CAN são estabelecidas várias • Monitorização do formato do telegrama
medidas para o reconhecimento de
• Comparação da soma de verificação
mensagens deficientes.
• Monitorização através do emissor
• Monotorização do cumprimento da regra
de codificação de bit

13
9

Divisão do K-CAN
No E65, as funções que, no E38, estavam Com o E65, é introduzido o SISTEMA K-CAN
englobadas na ZKE (Electrónica Central da e a PERIFERIA K-CAN.
Carroçaria), encontram-se distribuídas por
As unidades de comando e funções novas no
muitas unidades de comando individuais.
K-CAN são p. ex. o sistema de acesso à
Estas unidades de comando e novas unidades
viatura (CAS), painel de comando na consola
de comando encontram-se conectadas no K-
central (BZM), painel de comando na parte de
CAN.
trás da consola central (BZMF) e o módulo de
potência (PM).

SISTEMA/PERIFERIA K-CAN
O número de elementos da viatura (unidades Vantagens da separação por SISTEMA/
de comando/módulos) está distribuído por PERIFERIA K-CAN:
dois sistemas de canal "independentes". Esta
• Expansão dos elementos da viatura por
distribuição do K-CAN em SISTEMA e
canal é possível a qualquer momento
PERIFERIA permite aliviar o canal.
• Menor carga de dados pelos consumidores
O canal possui mais disponibilidade e isto,
do canal no sistema de canal através de
também em caso de colisão. No caso de uma
uma segunda linha
colisão podem falhar componentes através de
curto-circuito no K-CAN. A PERIFERIA K- • Maior fiabilidade
CAN estende-se nestas áreas perigosas.
Caso a PERIFERIA K-CAN falhasse, o
3 Actualmente, a divisão do K-CAN nas
áreas SISTEMA e PERIFERIA só pode ser
SISTEMA K-CAN ainda é mantido.
encontrada no E65/66. 1

SISTEMA K-CAN
Componentes no SISTEMA K-CAN • Módulo de integração da carroçaria (CIM)
Os componentes no SISTEMA K-CAN são as • Chaufagem independente (SH)
unidades de comando principais, outras
• Controller (CON)
unidades de comando e sistema de canal.
• Módulo de comutação das luzes (LM)
Unidades de comando principais:
• Controlo da distância de estacionamento
• Unidade de regulação/comutação das luzes
(PDC)
(LSZ)
• Sistema de controlo da pressão dos pneus
• Sistema integrado de chaufagem e ar
(RDC)
condicionado automáticos (IHKA)
• Sensor de chuva/luz (RLS)
• Sistema de acesso à viatura (CAS)
• Módulo do limpa-vidros (WIM)
• Módulo central de acesso (ZGM)
• Tejadilho de correr/deflector (SHD)
• Control Display (CD)
• Instrumento combinado
Outras unidades de comando:
• Módulo do reboque (AHM)
• Painel de comando na consola central
(BZM)
• Painel de comando na parte de trás da
consola central (BZMF)
• Sistema de alarme anti-roubo (DWA)

14
9

PERIFERIA K-CAN
Componentes na PERIFERIA K-CAN
Os componentes na PERIFERIA K-CAN são
as unidades de comando principais, outras
unidades de comando e sistema de canal.
Unidades de comando principais:
• Sistema de acesso à viatura (CAS)
• Módulo da porta do condutor (TMFAT)
• Módulo da porta do acompanhante
(TMBFT)
• Elevador da tampa da mala (HKL)
Outras unidades de comando:
• Módulo da porta traseira direita (TMBFTH)
• Módulo da porta traseira esquerda
(TMFATH)
• Módulo do banco traseiro esquerdo
(SMFAH)
• Módulo do banco do condutor (SMFA)
• Módulo do banco do acompanhante
(SMBF)
• Módulo do banco traseiro direito (SMBFH)
• Módulo de potência (PM)

15
9

16
Conteúdo
PT-CAN
Powertrain Controller Area
Network
Introdução 1
Aspectos gerais 1

Visão geral do sistema 3


PT-CAN 3

Funções 7
Princípios básicos 7
Transferência de dados 9
Identificação e processamento de defeitos 10
7
Introdução
PT-CAN

Aspectos gerais
PT-CAN figura para Powertrain Controller Com uma velocidade de transferência de
Area Network. A CAN foi desenvolvida pela 500 kBit/seg., o PT-CAN é o canal CAN mais
empresa Robert Bosch GmbH como sistema rápido em viaturas BMW. Este canal conecta
de canal para automóveis ligeiros de todas as unidades de comando e módulos
passageiros. que fazem parte da propulsão. Neste caso,
trata-se de uma ligação em paralelo de todos
Condicionado pelo procedimento de acesso e
os utilizadores de canal.
um endereçamento orientado para o objecto,
o CAN permite formar de modo eficaz A particularidade deste canal CAN é a de estar
sistemas de alto rendimento controlado por equipado com três linhas em vez de duas.
ocorrências. No sistema CAN multifunções
A terceira linha é utilizada como linha Wake-up
principal, os dados podem ser trocados
(despertar) e não tem qualquer relação com a
directamente entre um número arbitrário de
função propriamente dita do canal CAN.
participantes no canal.

Utilização na viatura
O canal CAN foi utilizado pela primeira vez no O PT-CAN, pelo contrário, na área da
E38 na gestão do motor. O sistema de canal propulsão e do trem de rodagem.
serve para a troca de dados entre a
O canal CAN no E38, E39 e no E46 equivale
Electrónica Digital do Motor e o Comando
ao PT-CAN a partir do E65.
Adaptativo da Caixa de Velocidades.

1
7

2
8
Visão geral do sistema
PT-CAN

PT-CAN
Nas páginas seguintes encontra-se uma visão
geral do PT-CAN em várias viaturas BMW.

3
8

1 - Visão geral do PT-CAN em várias viaturas BMW

4
8

PT-CAN no E60:

Índice Descrição Índice Descrição


ACC Sistema activo da velocidade DSC Controlo dinâmico da
de cruzeiro estabilidade
AFS Direcção activa EGS Comando electrónico da
caixa de velocidades
AHL Faróis direccionais EKP Bomba eléctrica do
combustível
ARS Sistema activo de SGM Módulo de segurança e de
estabilização do balanço acesso
DDE Electrónica Digital Diesel SMG Caixa de velocidades
sequencial manual
DME Electrónica Digital do Motor
PT-CAN no E65:

Índice Descrição Índice Descrição


ACC Sistema activo da velocidade DSC Controlo dinâmico da
de cruzeiro estabilidade
AHL Faróis direccionais EDC-K Controlo electrónico dos
amortecedores-contínuo
ARS Sistema activo de EGS Comando electrónico da
estabilização do balanço caixa de velocidades
DDE Electrónica Digital Diesel EMF Travão de estacionamento
electrónico
DME Electrónica Digital do Motor GRS Sensor do factor de
desequilíbrio direccional
DME2 Electrónica Digital do Motor 2 SGM Módulo de segurança e de
acesso
PT-CAN no E83:

Índice Descrição Índice Descrição


AHL Faróis direccionais KOMBI Instrumento combinado
DME/DDE Electrónica Digital do Motor/ LWS Sensor de guinada
Electrónica Digital Diesel
DSC Controlo dinâmico da SVT Servotronic
estabilidade
DSC-SEN Sensor de controlo dinâmico VG-SG Caixa de transferência,
da estabilidade unidade de comando
EGS Comando electrónico da
caixa de velocidades

5
8

PT-CAN no E85:

Índice Descrição Índice Descrição


DME Electrónica Digital do Motor KOMBI Instrumento combinado
DSC Controlo dinâmico da LWS Sensor de guinada
estabilidade
EGS Comando electrónico da SMG Caixa de velocidades
caixa de velocidades sequencial manual
EPS Direcção assistida
electromecânica
PT-CAN no E87:

Índice Descrição Índice Descrição


DDE Electrónica Digital Diesel EGS Comando electrónico da
caixa de velocidades
DME Electrónica Digital do Motor EKP Bomba electrónica do
combustível
DSC Controlo dinâmico da JB Caixa de junções
estabilidade

6
9
Funções
PT-CAN

Princípios básicos
O Powertrain Controller Area Network, Como p. ex., Electrónica Digital do Motor e
abreviado PT-CAN, é utilizado nas viaturas controlo dinâmico da estabilidade (PT-CAN =
BMW para interligação em rede de 500 kBit/seg.).
componentes das unidades de comando que
PT-CAN baseia-se numa topologia em forma
fazem parte da propulsão.
de linha. Trata-se portanto de uma estrutura
de canal.

Estrutura do canal
A estrutura de canal do PT-CAN difere da do A terceira linha serve apenas de linha Wake-up
K-CAN apenas devido à terceira linha. (despertar).

Nível de tensão no PT-CAN


No canal não activo, o nível low e high do canal Índice Descrição
encontra-se em 2,5 V.
1 PT-CAN inactivo
Se o canal ficar agora activo, o nível de tensão
do CAN-Low muda para low (1,0 V). O CAN- CAN_H Sinal CAN-High
High, pelo contrário, muda para high (4 V), isto CAN_L Sinal CAN-Low
é um 1 lógico. V Volt (nível de canal)
t Tempo

1 - Nível de tensão no PT-CAN

7
9

Resistências terminais do PT-CAN


Para garantir um percurso exacto do sinal nos Índice Descrição
sistemas de canal, utilizam-se resistências
terminais. 1 Unidade de comando
2 Microprocessador
3 Resistência terminal
4 Unidade de emissão e
recepção
5 MOS-Fet

Valores das resistências terminais:

Unidade de
comando
Resistência terminal 120 Ω

No PT-CAN, as resistências terminais estão


instaladas nas duas unidades de comando
mais afastadas. A resistência combinada
resultante da ligação em paralelo de duas
resistências 120 Ω é de 60 Ω. Esta resistência
pode ser medida no canal entre as linhas
2 - Resistência terminal do PT-CAN
CAN-H e CAN-L.

Linha Wake-up (despertar) na interligação PT-CAN


A linha Wake-up (despertar) é uma linha de A linha Wake-up permite tirar as unidades de
chamada independente. A linha de chamada comando do modo Sleep (modo de baixo
não tem qualquer relação com a função consumo de corrente) para o modo de
propriamente dita do PT-CAN. funcionamento normal.

8
9

Transferência de dados
Os dados são transferidos como no K-CAN. A unidade de comando coloca a sua
mensagem no canal. Todas as outras
As mensagens são, portanto, enviadas de
unidades de comando recebem a mensagem
modo assíncrono, sem impulso de
e decidem se esta é relevante para si.
sincronização, numa estrutura de dados (Data
Frame). Esta estrutura de dados inclui No entanto, se várias unidades de comando
informações como: pretenderem enviar simultaneamente
mensagens, a prioridade da mensagem
• Marca de início da estrutura de dados
determina qual a unidade de comando que
• Identificador - para identificar o conteúdo pode enviar em primeiro lugar.
da mensagem e a sua prioridade
Se um participante pronto a enviar reconhecer
• Comprimento da estrutura de dados que o canal já está ocupado, o pedido de envio
é retardado até ao fim da actual transmissão.
• A mensagem propriamente dita com um
comprimento de até 8 bytes
• Mecanismos para a identificação de
defeitos
• Marca de fim da estrutura de dados

9
9

Identificação e processamento de defeitos


Da área de aplicação do protocolo CAN em Os seguintes mecanismos são aplicados para
automóveis ligeiros de passageiros resultam o reconhecimento e processamento de
solicitações particularmente elevadas no que defeitos:
respeita à segurança de transferência de
• Monitorização de bits
dados. Para assegurar esta segurança, no
protocolo CAN são estabelecidas várias • Monitorização do formato do telegrama
medidas para o reconhecimento de
• Comparação da soma de verificação
mensagens deficientes.
• Monitorização através do emissor
• Monotorização do cumprimento da regra
de codificação de bit

10
Conteúdo
Linhas de fibra óptica

Introdução 1
Porquê linhas de fibra óptica? 1

Funções 3
Linhas de fibra óptica de plástico 3
Princípio da transmissão óptica 4

Indicações SAV 7
Particularidades referentes ao manuseamento
com linhas 7
Instruções de reparação 9
7
Introdução
Linhas de fibra óptica

Porquê linhas de fibra óptica?


Na transferência de dados, voz ou imagens, os Em comparação com as linhas de cobre, as
volumes de dados a transferir são cada vez linhas de fibra óptica necessitam de menos
maiores. espaço de montagem para a mesma largura
da banda disponível. Em comparação com as
Hoje em dia, a tecnologia de fibra óptica já é
linhas de cobre, as linhas de fibra óptica
aplicada nas telecomunicações e em
possuem para além disso um peso menor.
instalações industriais. Esta tecnologia está
em condições de dominar estes grandes Ao contrário do que sucede nas linhas de
volumes de dados, tendo em simultâneo cobre, nas quais, para a transferência de
outras vantagens. dados, são transmitidos sinais de tensão
digitais e analógicos, na linha de fibra óptica
Elevadas taxas de dados em linhas de cobre
são transmitidos feixes de luz.
provocam uma forte radiação
electromagnética. Esta radiação pode As linhas de fibra óptica comuns são:
perturbar outras funções na viatura.
• Linhas de fibra óptica de plástico
• Linhas de fibra óptica de vidro.

1
7

2
8
Funções
Linhas de fibra óptica

Linhas de fibra óptica de plástico


Nas viaturas BMW são instaladas • Económico
exclusivamente linhas de fibra óptica de
plástico.
As linhas de fibra óptica de plástico possuem
as seguintes vantagens em relação às linhas
de fibra óptica de vidro:
• Grande secção transversal de fibra -
produção técnica simplificada
• Relativamente insensíveis a poeiras
• Manuseamento fácil, visto que o plástico,
ao contrário do que sucede com o vidro,
não parte.
• Processamento fácil - pode ser cortada,
lixada ou fundida

Estrutura
Uma linha de fibra óptica é uma fibra cilíndrica
fina de plástico, que se encontra envolvida
uma bainha fina. A linha de fibra óptica
propriamente dita está incorporada no
material de revestimento, que serve apenas
como protecção das fibras propriamente ditas.

1 - Estrutura de uma linha de fibra óptica

Índice Descrição
1 Núcleo de fibra
2 Bainha
3 Revestimento almofadado

3
8

Princípio da transmissão óptica


Cada sistema que transmite sinais eléctricos de radiação, de modo que a potência radiante
com a ajuda de feixes de luz é constituído, em desta fonte seja proporcional às variações
princípio, pelos componentes representados temporais do sinal.
na figura seguinte. O sinal comanda uma fonte

Comparação de um sistema de mensagens óptico com um


sistema de mensagens convencional
Quando um sistema de mensagens óptico é (computador - Internet), pode identificar-se
comparado com uma transmissão por modem semelhanças:

2 - Comparação de um
sistema de mensagens
óptico com um sistema de
mensagens convencional

Índice Descrição Índice Descrição


A Transmissão óptica 4 Fotodíodo (díodo de
recepção)
B Transmissão eléctrica 5 Receptor
1 Fonte 6 Desmodulador (unidade
receptora do modem)
2 Díodo emissor de luz (díodo 7 Cabo
de emissão)
3 Linhas de fibra óptica 8 Modulador (unidade
emissora do modem)
A linha de fibra óptica assume a função do Transmissão óptica
canal de transmissão. A linha de fibra óptica é
No entanto, na transmissão de mensagens
praticamente insensível em relação a efeitos
óptica, os sinais digitais são convertidos em
electromagnéticos externos.
sinais ópticos por intermédio de um díodo
emissor de luz.
Transmissão via modem
Os sinais ópticos são transmitidos para a
Na transmissão via modem, os sinais digitais
próxima unidade de comando através de uma
são convertidos em sinais analógicos por
linha de fibra óptica.
intermédio do modulador, a unidade emissora
do modem. Os sinais analógicos são Nesta unidade de comando, o fotodíodo volta
transmitidos através da rede telefónica para o a converter os sinais ópticos em sinais digitais.
computador seguinte.
Neste computador, o desmodulador, a
unidade receptora do modem, converte os
sinais analógicos de novo em sinais digitais.

4
8

Princípio da transmissão de luz


O sinal eléctrico formado pela unidade de Índice Descrição
comando, é convertido num sinal óptico num
componente de emissão e é feito incidir na 1 Díodo emissor
linha de fibra óptica. O núcleo de fibra serve 2 Bainha
para a condução das ondas luminosas. Para 3 Núcleo de fibra
que a luz irradiada não saia do núcleo de fibra,
este encontra-se revestido por uma bainha. A 4 Díodo receptor
bainha permite uma reflexão e, com isso, a
retransmissão da luz no núcleo. A luz percorre assim a linha de fibra óptica.
Com auxílio de um componente de recepção,
a luz volta a ser convertida num sinal eléctrico.

3 - Princípio da transmissão com luz

Atenuação da luz
Com o aumento da distância percorrida, a luz Índice Descrição
conduzida na fibra perde em fluxo luminoso.
Este processo é designado por atenuação. 1 Díodo emissor
2 Bainha
3 Núcleo de fibra
4 Díodo receptor

4 - Atenuação da luz dentro de uma linha de fibra óptica

Aplicação
Para viaturas BMW foram desenvolvidos dois Para que as linhas de fibra óptica possam ser
sistemas de canal ópticos para a transferência distinguidas para os diferentes sistemas de
de dados: MOST e byteflight. canal, existem actualmente três cores
distintas:
O comprimento da luz é de 650 nm (luz
vermelha). • Amarelo: byteflight
• Verde: MOST
• Cor-de-laranja: linha de reparação SAV

5
8

6
9
Indicações SAV
Linhas de fibra óptica

Particularidades referentes ao manuseamento com linhas


de fibra óptica
Ao trabalhar na cablagem da viatura • O raio de curvatura é inferior a 5 cm
recomenda-se muito cuidado. Ao contrário do
• A fibra óptica está vincada
que sucede com os cabos de cobre, uma
danificação não provoca uma varia imediata, • A fibra óptica está esmagada ou
tornando-se posteriormente perceptível para comprimida
o cliente.
• Revestimento almofadado da linha de fibra
Uma medida para a qualidade do sinal é a óptica danificado
atenuação. Uma atenuação demasiado
• Linha de fibra óptica esticada em demasia
grande pode ter várias razões:
• Sujidade ou gordura nas extremidades
abertas
• Arranhões nas extremidades abertas
• Linha de fibra óptica sobreaquecida

Raio de curvatura
Não se devem efectuar curvaturas em linhas
de fibra óptica de plástico mais fechada que
50 mm. 50 mm correspondem aprox. ao
diâmetro de uma garrafa de bebida. Uma
curvatura ainda mais fechada da linha de fibra
óptica perturba a operacionalidade ou origina
mesmo a destruição da linha de fibra óptica de
plástico.
Num local com uma curvatura ainda mais
fechada sai luz, visto que neste caso o feixe de 1 - Linha de fibra óptica curvada
luz deixa de poder ser reflectido
correctamente.

Vincar
Ao montar as linhas de fibra óptica, estas não 3 Mesmo um vinco único e breve destrói a
devem de modo algum ser vincadas, visto que linha de fibra óptica 1
isso danifica o núcleo de fibra e a bainha. A luz
é parcialmente dispersa no ponto vincado. A
consequência são perdas na transmissão.
2 - Linha de fibra óptica vincada

Marca de pressão
Também as marcas de pressão devem ser em
qualquer caso evitadas, visto que através da
pressão se pode alterar de forma permanente
a secção transversal condutora de luz. Na
transmissão existe então uma perda de luz.
3 Mesmo cintas de cabos demasiado
apertadas podem causar marcas de pressão
deste tipo. 1

3 - Marca de pressão numa linha de fibra óptica

7
9

Ponto de fricção
Ao contrário do que sucede nas linhas de
cobre, a fricção nas linhas de fibra óptica não
provoca curto-circuito. Os pontos de fricção
provocam, em vez disso, perdas de luz ou
entrada de luz externa. O sistema é danificado
ou falha completamente.

4 - Ponto de fricção na linha de fibra óptica

Distensão
Ao esticar, o fio é distendido e a secção
transversal do núcleo de fibra diminui. A
consequência é um fluxo menor de luz. Puxar
também pode levar à destruição de uma linha
5 - Esticar da linha de fibra óptica
de fibra óptica.

Sobreaquecimento
O sobreaquecimento da linha de fibra óptica Uma temperatura de 85 °C, p. ex., na secagem
não provoca uma avaria imediata, causando de tinta ou ao soldar, não deverá ser excedida.
apenas posteriormente uma falha.

Superfícies finais sujas ou arranhadas


Uma outra origem de defeito possível são as Arranhões nas superfícies finais dispersam os
superfícies finais sujas ou riscadas. As feixes de luz a incidir. Chega menos luz ao
superfícies finais estão protegidas contra receptor.
contactos involuntários, no entanto, através de
um manuseamento inadequado podem
ocorrer perturbações.
A sujidade na extremidade da fibra impede a
entrada e saída do feixe de luz. A sujidade
absorve a luz e a atenuação é demasiado
elevada.

7 - Superfícies finais arranhadas da linha de fibra óptica

6 - Superfícies finais da linha de fibra óptica sujas

8
9

Instruções de reparação
3 As linhas de fibra óptica no sistema Para aplicar correctamente as camisas na linha
MOST só podem ser reparadas uma vez entre de fibra óptica, utiliza-se um alicate de cravar
as duas unidades de comando. 1 especial.
3 A linha de fibra óptica no sistema O modo de procedimento exacto encontra-se
byteflight não pode ser reparada. 1 descrito nas instruções de utilização do
alicate.

9
9

10
Conteúdo
byteflight

Introdução 1
Introdução 1

Visão geral do sistema 3


byteflight 3

Funções 7
Princípios básicos 7
Transferência de dados 8
Módulo emissor/receptor 12
Master byteflight 13
7
Introdução
byteflight

Introdução
O sistema byteflight foi desenvolvido pela A tecnologia byteflight tem interesse
BMW em conjunto com a Motorola, Elmos e particularmente no sector dos veículos
Infineon prioritariamente para processos automóveis, visto que são exigidas
relevante em termos de segurança em solicitações de tempo real muito elevadas em
automóveis ligeiros de passageiros. Este caso de taxas de dados elevadas. Para além
sistema de canal é utilizado prioritariamente disso, a transferência de dados também deve
para a transmissão de dados do sistema funcionar sem erros de transmissão num
airbag especialmente críticos em termos de ambiente electromagnético muito difícil.
tempo.

Utilização na viatura
O byteflight foi instalado pela primeira vez no O sistema byteflight tem aplicação nos
E65/E66/E67 para os componentes sistemas de segurança ISIS (Sistema
relevantes em termos de segurança, tais Integrado de Segurança Inteligente) e ASE
como os sistemas airbag. Mais tarde (Sistema Electrónico de Segurança
juntaram-se as viaturas E85, E60/E61 e E63/ Avançada). Estes dois sistemas de segurança
E64. são responsáveis pelo comando dos airbags,
dos tensores dos cintos de segurança e a
separação do borne de segurança da bateria.

Comparação do E65 e E60


As funções do SIM e ZGM foram englobados Os módulos das portas no E60 assumem a
no SGM nos modelos mais recentes do E65, função dos satélites das portas dianteiras.
assim como em todos os modelos do E60.

byteflight E65 (antigo) byteflight E60


Módulo central de acesso (ZGM) Módulo de segurança e de acesso (SGM)
Módulo de informação da segurança (SIM)
Comandos na coluna da direcção (SZL) Comandos na coluna da direcção (SZL)
Satélite centro da viatura (SFZ) Satélite centro da viatura (SFZ)
Satélite do pilar A esquerdo (SASL)
Satélite do pilar A direito (SASR)
Satélite da porta dianteira esquerda (STVL) Módulo da porta do condutor (TMFA)
Satélite da porta dianteira direita (STVR) Módulo da porta do acompanhante (TMBF)
Satélite do pilar B esquerdo (SBSL) Satélite do pilar B esquerdo (SBSL)
Satélite do pilar B direito (SBSR) Satélite do pilar B direito (SBSR)
Satélite do banco do condutor (SSFA)
Satélite do banco do acompanhante (SSBF)
Satélite do banco traseiro (SSH)

1
7

2
8
Visão geral do sistema
byteflight

byteflight
Nas seguintes páginas, o byteflight é Como Master (principal) byteflight servem
representado nas diferentes viaturas BMW. aqui o módulo de informação da segurança ou
o módulo de segurança e de acesso.

3
8

1 - Comparação do byteflight em diferentes viaturas BMW

4
8

E65 (2001-2004):

Índice Descrição Índice Descrição


SASL Satélite do pilar A esquerdo SSBF Satélite do banco do
acompanhante
SASR Satélite do pilar A direito SSFA Satélite do banco do
condutor
SBSL Satélite do pilar B esquerdo STVL Satélite da porta dianteira
esquerda
SBSR Satélite do pilar B direito STVR Satélite da porta dianteira
direita
SFZ Satélite centro da viatura SZL Comandos na coluna da
direcção
SIM Módulo de informação da ZGM Módulo central de acesso
segurança
SSH Satélite do banco traseiro
E65 (a partir de 03/2004):

Índice Descrição Índice Descrição


SASL Satélite do pilar A esquerdo SSH Satélite do banco traseiro
SASR Satélite do pilar A direito SSBF Satélite do banco do
acompanhante
SBSL Satélite do pilar B esquerdo SSFA Satélite do banco do
condutor
SBSR Satélite do pilar B direito STVL Satélite da porta dianteira
esquerda
SFZ Satélite centro da viatura STVR Satélite da porta dianteira
direita
SGM Módulo de segurança e de SZL Comandos na coluna da
acesso direcção
E60:

Índice Descrição Índice Descrição


SBSL Satélite do pilar B esquerdo SZL Comandos na coluna da
direcção
SBSR Satélite do pilar B direito TMFA Módulo da porta do condutor
SFZ Satélite centro da viatura TMBF Módulo da porta do
acompanhante
SGM Módulo de segurança e de
acesso
E85:

Índice Descrição Índice Descrição


Kombi Instrumento combinado SIM Módulo de informação da
segurança
SBSL Satélite do pilar B esquerdo STVL Satélite da porta dianteira
esquerda
SBSR Satélite do pilar B direito STVR Satélite da porta dianteira
direita

5
8

6
9
Funções
byteflight

Princípios básicos
O byteflight é utilizado em viaturas BMW para Os dados são transmitidos com uma
a interligação em rede de unidades de velocidade de 10 MBit/seg. A taxa de
comando. As unidades de comando servem transmissão de dados é portanto 20 vezes
para a activação dos sistemas airbag, sistemas superior à do canal de alta velocidade PT-
de retenção e borne de segurança da bateria. CAN. Para a interligação em rede das
unidades de comando individuais só é
Para a transferência de dados utilizam-se
necessária respectivamente uma linha de fibra
linhas de fibra óptica de plástico. As linhas de
óptica, que pode transmitir os dados em
fibra óptica utilizam impulsos de luz para a
ambos os sentidos, ou seja
transferência de dados. Por esta razão, num
bidireccionalmente. As unidades de comando
ambiente electromagnético difícil, em relação
comunicam controladas por tempo e por
às linhas de cobre tradicionais, elas são
ocorrências. Os dados podem ser
consideravelmente menos sujeitas a
transmitidos de modo síncrono ou também de
deficiências.
modo assíncrono.

Estrutura em estrela
O sistema byteflight tem uma configuração posição superior (Master) através de uma linha
em forma de estrela. própria. A Master (principal) recebe os dados
provenientes de uma Slave (secundária).
Depois disso, transmite-os imediatamente a
todas as Slaves (secundárias). A Slave
(secundária), que se encontra endereçado
regista os dados. Visto que o Master (principal)
não conhece nenhum regulamento de
acesso, assumindo apenas a função pura de
distribuição, as unidades de comando
individuais têm de se entender através de um
protocolo. No caso é determinado, quem e o
que é que pode ser enviado e quando não se
pode enviar.
Vantagens:
• Interligação em rede simples
• Expansão simples
• Elevada segurança contra falhas
Desvantagens:
• Elevada complexidade de cablagem
• Falha da rede em caso de falha ou
sobrecarga do Master (principal)
1 - Estrutura em estrela Devido à topologia em forma de estrela, o
byteflight continua operacional, mesmo em
Índice Descrição caso de falha das unidades de comando
Principal Unidade de comando em individuais (Slaves). Em cada unidade de
(master) posição superior comando da interligação byteflight, os sinais
eléctricos são convertidos em sinais ópticos
Secundário Unidade de comando em
com ajuda do módulo emissor/receptor. O
(slave) posição inferior
centro da estrutura em estrela é formado pelo
1, 2, 3, 4, 5, n Participantes 1, 2, 3, 4, 5, n módulo de informação da segurança. Nos
modelos BMW mais recentes, esta posição
As unidades de comando em posição inferior central é assumida pelo módulo de segurança
(Slaves) numa rede com estrutura em rede e de acesso.
estão ligadas à unidade de comando em

7
9

Transferência de dados
No byteflight, vários sensores estão No byteflight podem ser transmitidos dados
instalados em pontos estratégicos na viatura. com um comprimento máximo de doze bytes.
Eles estão situados nos satélites, que estão
A estrutura de dados inclui informações como:
ligados com o SIM ou o SGM, através do
sistema de canal. • Marca de início da estrutura de dados
Todos os sensores são explorados de forma • Identificador
permanente e os dados são distribuídos por
• Comprimento da estrutura de dados
todos os satélites.
• Mensagem com até 12 bytes
A transferência de dados funciona como no
canal CAN por meio de telegramas de dados, • Mecanismos para a identificação de
que, com excepção do número dos bytes de defeitos
dados, têm exactamente a mesma estrutura.
• Marca de fim da estrutura de dados

2 - Estrutura de um telegrama de dados

Índice Designação Descrição


ID Identificador Determina a prioridade e o conteúdo de
dados do telegrama
LEN Comprimento Contém o número de bytes de dados (até
12 byte)
D0 Byte de dados 0 Primeiro byte de dados
D 11 Byte de dados 11 No máximo o último byte de dados
CRCH Cyclic Redundancy Check High É formada a soma de verificação de 15 bits
(verificação cíclica de redundância a partir de ID, LEN e dos dados
High)
CRCL Cyclic Redundancy Check High É formada a soma de verificação de 15 bits
(verificação cíclica de redundância a partir de ID, LEN, DATA
Low)
1 Sequência de iniciação
2 Bit de início
3 Bit de paragem

O byteflight reúne as vantagens da O SIM ou o SGM emite um impulso de


transferência de dados síncrona e assíncrona. sincronização, ao qual as restantes unidades
Garantem-se assim tempos de acesso de comando se têm de manter.
rápidos para mensagens importantes e
utilização flexível para mensagens menos
importantes.

8
9

3 - Prioridades do telegrama

Índice Designação Descrição


1 Identificador Determina a prioridade do telegrama
2 Alarme de impulso de Impulso de sincronização em estado de alarme
sincronização
3 Low Priority Message Telegrama com baixa prioridade
4 Impulso de sincronização Impulso de sincronização em estado isento de
normal defeitos
5 High Priority Message Telegrama com elevada prioridade
t_sync Tempo de ciclo Tempo de ciclo de um impulso de sincronização

Nos telegramas distingue-se entre prioridade Comunicações com elevada prioridade são
elevada e baixa. A distinção é feita através do por exemplo os dados do sensor.
identificador. O sector permitido encontra-se
Comunicação com baixa prioridade são por
entre 1 e 255, onde o 1 representa a
exemplo as mensagens de estado e o
prioridade mais elevada.
diagnóstico.

Satélites
No ISIS, vários sensores estão instalados em Antes de cada byte existe um bit de início.
pontos estratégicos na viatura. Eles Após cada byte segue-se um bit de paragem.
encontram-se nos satélites, que estão ligados O byte seguinte é um byte de comprimento
ao SIM através da byteflight. que indica o número de bytes de dados.
Um telegrama começa sempre com a Depois disso, seguem-se até um máximo de
sequência de iniciação. Segue-se então um doze bytes. A seguir vem a soma de
identificador. Com este identificador verificação. O fim do telegrama é formado por
determina-se a prioridade do telegrama de um duplo bit de paragem.
dados.
O comprimento de um telegrama pode variar
Todos os sensores são explorados de forma entre 4,6 µseg. e 16 µseg.
permanente e os dados são distribuídos por
todos os satélites.

9
9

4 - Fluxo de dados dos


sensores para o SIM

Índice Descrição
1 Satélite com sensores
2 Módulo de informação da segurança

A imagem mostra como todos os dados


recolhidos pelos sensores são transmitidos
para o SIM através do byteflight.

5 - Telegramas de dados aos


satélites

Índice Descrição
1 Satélite com sensores
2 Módulo de informação da segurança
3 Airbag disparado

A imagem mostra como todos os telegramas O respectivo satélite decide qual o sistema de
de dados fornecidos pelos satélites são retenção que é activado.
retransmitidos para todos os satélites.

10
9

Processo de acesso ao canal


O acesso ao canal é controlado através de Exemplo de transmissão
uma atribuição estipulada de intervalos de
A unidade de comando A envia o identificador
tempo. Nesta operação de controlo, dentro de
4 e a unidade de comando B o identificador 1.
um determinado lapso de tempo, só pode ser
Os lapsos de tempo para o identificador 1 e 4
enviada uma determinada mensagem. A
demoram tanto quanto a transmissão das
mensagem está identificada através do seu
mensagens exige. A mensagem com o
identificador.
identificador 1 é enviada em primeiro lugar.
Este procedimento exige naturalmente uma
Só depois da mensagem ter sido transmitida
sincronização temporal suficientemente
por completo é que se seguem as solicitações
precisa de todos os participantes do canal. No
de emissão para o identificador 2 e 3. Visto
byteflight, o sistema é sincronizado através
que os lapsos de tempo dos identificadores 2
do envio cíclico (periódico) de um impulso, o
e 3 não estão atribuídos, surgem apenas com
denominado impulso de sincronização. O
lapsos de tempo de espera muito curtos.
impulso de sincronização é emitido pela
unidade de comando central, o SIM ou o Agora pode ser enviada a mensagem com o
SGM. identificador 4.
No intervalo de tempo entre dois impulsos de
sincronização podem-se enviar as
mensagens. Mensagens muito importantes
são enviadas sincronamente em cada ciclo.
No restante intervalo de tempo podem ser
enviadas de modo assíncrono mensagens
menos importantes, que apenas necessitam
de ser enviadas ocasionalmente.

11
9

Módulo emissor/receptor
O módulo emissor/receptor é um módulo que Os módulos emissores/receptores são
está em condições de converter sinais constituídos por um díodo emissor de luz
eléctricos em sinais ópticos e enviá-los por (LED) e um fotodíodo. Estão montados um
fibra óptica. Cada satélite dispõe de um sobre o outro, na denominada tecnologia
módulo emissor/receptor (S/E) eléctrico/ "Chip-on-Chip". Consegue-se assim um
óptico. acoplamento perfeito de ambos os
componentes na linha de fibra óptica.
Os módulos emissores/receptores estão
respectivamente ligados ao acoplador em O módulo emissor/receptor contém o LED
estrela inteligente no SIM através da linha de para o circuito do excitador. Este módulo
fibra óptica do byteflight. No SIM, também inclui, para além disso, o amplificador de
existe um módulo emissor/receptor para cada recepção para a conversão do sinal óptico em
satélite. sinais digitais. Além disso, encontra-se
integrada uma monitorização da qualidade de
transmissão óptica.
Se surgir um dos seguintes defeitos numa das
linhas de fibra óptica, o satélite é desactivado:
• Se não for recebido nenhum sinal óptico ao
longo de um período de tempo definido
• Se nenhum díodo de emissão enviar luz
permanente
• Se a atenuação for demasiado elevada
A perda de intensidade luminosa, comparável
com a resistência eléctrica de uma linha, é
denominada atenuação.
A intensidade luminosa emitida é comparada
com a recebida. A atenuação autorizada está
estabelecida no sistema.
6 - Acoplador em estrela e satélites com módulo emissor/receptor Se a atenuação autorizada for excedida, pode
existir um dos seguintes defeitos:
Índice Descrição
• Vinco na linha de fibra óptica e, deste modo,
SE Módulo emissor/receptor aumento da atenuação
Todas as informações transmitidas no • Carga sobre a linha de fibra óptica
byteflight são telegramas de dados, que são • Esforço de tracção da linha de fibra óptica
enviadas sob a forma de impulsos de luz. Os (alongamento)
módulos emissores/receptores no SIM
recebem os impulsos de luz dos satélites • Interrupção da linha de fibra óptica
respectivamente conectados. No acoplador • Danificação da linha de fibra óptica
em estrela inteligente, os telegramas de
dados são enviados para todos os satélites. A
troca de dados é possível em ambos os
sentidos.

12
9

Master byteflight
O Master byteflight cumpre duas funções: ser configurado por software como comando
principal de canal. No entanto, no sistema
• Geração dos impulsos de sincronização
apenas pode existir um comando principal de
(Sync Pulse).
canal. Todos os outros participantes no canal
• Colocar os satélites no modo de alarme. (Slaves de canal) utilizam o Sync Pulse para a
sincronização interna. Cada participante pode
No ISIS, o SIM está configurado como Master
enviar telegramas entre o Sync Pulse no
(principal) do byteflight (comando principal de
byteflight.
canal). No ASE, o SGM assume o Master
byteflight. Por princípio, cada satélite pode

Impulsos de sincronização
O comando principal do byteflight no SIM Sync Pulse. A duração de um Sync Pulse,
disponibiliza os impulsos de sincronização caso exista um estado de alarme, é de aprox.
num intervalo de tempo de 250 µseg. O modo 2 µseg. Em situação normal, o Sync Pulse é
de alarme é transmitido em toda a largura do de aprox. 3 µseg.

7 - Ciclos do byteflight

Índice Descrição Índice Descrição


A Alarme de impulso de Z1 Ciclo 1
sincronização
B Impulso de sincronização Z2 Ciclo 2
normal
C Impulsos de sincronização Z3 Ciclo 3
D Telegramas Z4 Ciclo 4

13
9

byteflight. O interruptor high side do circuito


eléctrico de ignição no satélite é comandado
Com base em todas as informações
através do modo de alarme do byteflight. O
existentes dos sensores, o comando principal
interruptor low side é comandado pelo
de canal tem de decidir se os satélites devem
microprocessador no satélite. Através dos
ser colocados no modo de alarme. Através da
telegramas transmitidos com os sinais de
colocação do modo de alarme pelo comando
sensor, o algoritmo de disparo reconhece se o
principal de canal, todos os circuitos de
interruptor low side deve ser fechado.
corrente de ignição do sistema de prevenção/
segurança são colocados em estado de A imagem seguinte mostra os caminhos de
prontidão para o disparo. busca do sinal, necessários para o disparo,
tomando como exemplo um estágio de
Para activar um estágio de ignição devem ser
ignição.
sempre transmitidos dois sinais separados no

8 - Curva do sinal para


disparar um circuito de
corrente de ignição

Índice Designação
1 Impulso de modo de alarme
2 Interruptor high side
3 Condensador de ignição
4 Cápsula de ignição
5 Interruptor low side
6 Microprocessador
7 Satélite

14
Conteúdo
MOST
Media Oriented System
Transport
Introdução 1
O que é o MOST? 1

Visão geral do sistema 3


MOST 3

Funções 7
Princípios básicos 7
Transferência de dados 9
7
Introdução
MOST

O que é o MOST?
O MOST é uma tecnologia de comunicação 2. A tecnologia MOST disponibiliza um
para aplicações multimédia, desenvolvida modelo básico lógico para o comando da
particularmente para a utilização em veículos variedade e complexidade de dados.
automóveis.
Vantagens do MOST:
MOST significa "Media Oriented System
• Possibilidade de elevadas taxas de
Transport". O canal MOST utiliza os impulsos
transmissão de dados
de luz para transmitir dados.
• Serviços de informação e de
A tecnologia MOST satisfaz duas exigências
entretenimento podem decorrer em
essenciais:
paralelo e de modo síncrono, sem provocar
1. O canal MOST transporta dados de interferência um no outro
comando, audio, vídeo e navegação.
• Boa compatibilidade electromagnética

Por que razão se utiliza o MOST em viaturas BMW?


Já no E38 foram instalados componentes À medida que as viaturas foram sendo
multimédia como: aperfeiçoadas aumentou o número de
componentes multimédia, que foram
• Telefone
consideravelmente alargados nos seus
• Rádio âmbitos de funções.
• Televisão Devido à nova interligação lógica em rede dos
componentes resulta um considerável
• Sistema de navegação
crescimento da complexidade do sistema.
• Selector de CDs
Visto que esta nova dimensão de
• Amplificador complexidade dos sistemas com os já
conhecidos sistemas de canal já não pode ser
• Display multi-informativo / monitor de bordo
vencida, é necessária uma nova tecnologia de
canais: MOST.

1
7

2
8
Visão geral do sistema
MOST

MOST
Nas páginas seguintes encontra-se uma visão
geral do sistema MOST em várias viaturas
BMW.

3
8

1 - Visão geral do MOST das várias viaturas BMW

4
8

MOST no E60:

Índice Descrição Índice Descrição


CCC Computador de SGM Módulo de segurança e de
comunicação da viatura acesso
CDC Selector de CDs TEL Telefone
HUD Head-Up Display TOP-HIFI Amplificador Top-HiFi
M-ASK Controlador múltiplo do VM Módulo de vídeo
sistema audio
SDARS Serviço receptor satélite
digital audio

MOST no E65:

Índice Descrição Índice Descrição


ASK Controlador do sistema audio NAV Navegação
AVT Amplificador de antena/ SDARS Serviço receptor satélite
sintonizador digital audio
CD Control Display SG FD Unidade de comando do ecrã
para os lugares traseiros
CDC Selector de CDs SGM Módulo de segurança e de
acesso
DVD Digital Versatile Disk SVS Sistema de processamento
de voz
Kombi Instrumento combinado TEL Telefone
LOGIC7 Amplificador VM5Drive Módulo de vídeo

MOST no E87:

Índice Descrição Índice Descrição


CCC Computador de RAD2 Rádio 2 (BMW Professional)
comunicação da viatura
CDC Selector de CDs TCU Unidade de comando da
telemática (Telematic Control
Unit)
JB Caixa de junções TOP-HIFI Amplificador Top-HiFi
M-ASK Controlador múltiplo do ULF Sistema de carga e de mãos-
sistema audio livres universal
RAD1 Rádio 1 (BMW Audio/
Business CD)

5
8

6
9
Funções
MOST

Princípios básicos
O MOST está configurado como anel óptico. Uma característica essencial de uma rede
São transportados diferentes dados (dados de multimédia é a de não transportar apenas
comando, audio e gráficos) e disponibilizados dados de comando e dados dos sensores.
serviços de dados (SMS, TMC etc.).
Características
O canal MOST está configurado em estrutura
• Taxas de dados mais elevadas: 22,5 MBit/
de anel e utiliza impulsos de luz para a
seg.
transferência de dados. A transferência de
dados ocorre exclusivamente num sentido. • Transmissão de dados síncrona/assíncrona
Como meio de transmissão utilizam-se linhas
• O MOST atribui os nós das unidades de
de fibra óptica.
comando no canal
Através do MOST, os componentes
• Linhas de fibra óptica como meio de
individuais vão aumentando, formando uma
transmissão
unidade central.
• Estrutura em anel
Os componentes interagem ainda com mais
intensidade. A expansão do sistema através O MOST não representa apenas uma rede no
de componentes individuais torna-se mais sentido convencional, mas também uma
fácil através do princípio Plug&Play (conectar tecnologia integrada para multimédia e
e iniciar). comando de redes.
O MOST está em condições de comandar e
gerir dinamicamente as funções distribuídas
na viatura.

Estrutura em anel

1 - Estrutura em anel de uma


rede

Índice Descrição Índice Descrição


R Receiver (receptor) t Transmitter (emissor)

Cada aparelho terminal (nó, unidade de No anel circula uma mensagem que indica
comando) está conectado entre si numa rede que pode ser transmitido. Esta mensagem é
com estrutura de anel, através de um anel lida por todos os nós (unidades de comando)
formado por cabos. e retransmitida.

7
9

Se um nó pretender enviar dados, modifica a Concreto: O sentido físico da luz vai da


mensagem de estado de prontidão para envio unidade de comando Master (principal) (p. ex.
e altera-a para uma mensagem de "ocupado". controlador múltiplo do sistema audio) para o
Em seguida, acrescenta o endereço do conector dos condutores de fibra óptica e daí
receptor, um código de processamento de para as unidades de comando (p. ex. selector
defeitos e os dados. de CDs no compartimento da mala). A partir
da última unidade de comando, a luz dirige-se
Para que a qualidade do sinal seja mantida, o
novamente de volta para o Master através da
nó, pelo qual passa o pacote, volta a gerar os
ficha Flash.
dados (Repeater).
Vantagens:
O nó, que se encontra endereçado como
receptor, copia os dados e transmite-os no • Comando distribuído
círculo. Se os dados voltarem a alcançar o
• Grande expansão da rede
emissor, este retira os dados do anel e
restabelece a mensagem de estado de Desvantagens:
prontidão para emissão.
• Localização complexa de defeitos
• Em caso de perturbações, falha da rede
• Elevada complexidade de cablagem

8
9

Transferência de dados
Cada unidade de comando MOST pode Em caso de falha de um componente, o
enviar dados no canal MOST. Só a unidade de Receiver (receptor) e o Transmitter (emissor)
comando Master (principal) pode efectuar estão conectados entre si. O anel continua
uma troca de dados entre o canal MOST e os assim operacional. Só se uma unidade de
outros sistemas de canal. comando estiver alimentada com tensão é
que o Receiver e o Transmitter estão
Para satisfazer as diferentes solicitações das
separados. Estas duas unidades, em conjunto
aplicações na transferência de dados, cada
com o sistema de emissão e recepção, estão
mensagem MOST está dividida em três
completamente operacionais.
partes:
NetService decompõe os conjuntos de dados
• Dados de comando: p. ex. regulação da
em partes individuais ou junta-os.
intensidade luminosa
O Receiver e o Transmitter são um
• Dados assíncronos: p. ex. sistema de
desenvolvimento da BMW em colaboração
navegação, representação vectorial
com a Infineon e Oasis. As informações são
• Dados síncronos: p. ex. sinais audio, de TV transmitidas através de impulsos de luz com
e de vídeo um comprimento da onda de 650 nm (luz
vermelha visível). Para gerar a luz não se utiliza
O canal MOST possui uma estrutura em anel.
nenhum Laser, mas sim um LED. O canal
Os diferentes canais (canal síncrono, canal
pode ser chamado opticamente, ou seja, não
assíncrono e canal de comando) são
é necessária uma linha de chamada extra. O
transmitidos num suporte de modo síncrono.
consumo de corrente em modo Sleep
Os dados estão disponíveis em todo o anel, ou
(descanso) é muito reduzida.
seja, os dados são lidos sem serem destruídos
(copiados) e podem ser utilizados deste modo
pelos diferentes componentes.
A estrutura do canal MOST permite uma fácil
ampliação de componentes. O local de
instalação dos componentes no anel é
independente da função. Não é necessária
nenhuma apresentação para futuros sistemas
(p. ex. altifalante de bobina dupla).

9
9

2 - Transferência de dados
no canal MOST

Índice Descrição Índice Descrição


1 Dados síncronos 3 Dados de comando
2 Dados assíncronos

Canal de comando
Através do canal de comando utilizam-se regulação do volume e dados para o
sinais de comando, como por exemplo diagnóstico.

Canal síncrono
O canal síncrono está reservado
principalmente para o envio de dados audio.

Canal assíncrono
O canal assíncrono transmite dados gráficos
do sistema de navegação, como por exemplo,
apresentação de mapa e setas direccionais.

10
9

3 - Fluxo de dados na interligação MOST

Índice Descrição
1 Canal síncrono
2 Canal assíncrono
3 Canal de comando

Interligação de unidades de comando


A ligação entre as unidades de comando O módulo de fibra óptica de 2 pinos é idêntico
individuais faz-se através de um canal em anel, em todas as variantes de ficha. A gama de
que transporta os dados apenas num sentido. peças e as peças de contacto foram
consideradas como padrão dentro da
Isto significa que uma unidade de comando
cooperação MOST.
possui sempre duas linhas de fibra óptica, uma
para o emissor e uma para o receptor. O pino 1 destina-se sempre à linha de fibra
óptica que chega e o pino 2 à linha de fibra
Nas unidades de comando MOST dá-se um
óptica que sai.
puro acoplamento de fibra. Os díodos
emissores/receptores, através da fibra
também existente na unidade de comando,
podem assim ser posicionados em qualquer
posição na unidade de comando.
As superfícies de fibra podem assim ser
deslocadas de volta para a ficha da cablagem.
Torna-se assim desnecessária uma protecção
adicional das superfícies terminais sensíveis.

4 - Ficha para a linha de fibra óptica

Registo das unidades de comando no MOST


As unidades de comando instaladas no canal BMW determinar as unidades de comando
MOST são memorizadas num ficheiro de instaladas e a sua ordem.
registo na unidade de comando Master
Ao iniciar as unidades de comando do canal
(principal). A memorização faz-se durante a
MOST, todas as unidades de comando
produção e, no caso de um reequipamento de
enviam a sua identificação à unidade de
unidades de comando, após a programação
comando Master (principal). A unidade de
da unidade de comando.
comando Master (principal) detecta assim
Neste ficheiro de registo encontram-se quais as unidades de comando que se
memorizadas as unidades de comando e a encontram no canal MOST. Se faltar o registo
sua sequência no canal MOST. O ficheiro de de uma ou várias unidades de comando, pode
registo permite ao sistema de diagnóstico determinar-se o local do defeito durante o
diagnóstico.

11
9

Larguras de banda
A largura de banda indica a capacidade da O objectivo é que, num futuro próximo, todos
rede, ou seja, quantos dados podem ser os ocupantes possam chamar diferentes
transmitidos em simultâneo. serviços ao mesmo tempo, p. ex.:
A largura de banda das diferentes aplicações é • O condutor chama as indicações de
muito distinta. navegação
• O acompanhante ouve rádio
• Um passageiro do habitáculo traseiro ouve
CD
• Um outro passageiro do habitáculo traseiro
vê um DVD

Aplicação Largura de faixa Formato dos dados


AM-FM 1,4 Mbit/seg. Síncrono
MC 1,4 Mbit/seg. Síncrono
CD 1,4 Mbit/seg. Síncrono
MD 1,4 Mbit/seg. Síncrono
Telefone 1,4 Mbit/seg. Síncrono
SBS 1,4 Mbit/seg. Síncrono
Televisão 1,4 Mbit/seg. Síncrono
VCD 1,4 Mbit/seg. Síncrono
DVD 2,8 - 11 Mbit/seg. Síncrono/assíncrono
Navegação 250 Kbit/seg. Assíncrono
1,4 Mbit/seg. Síncrono
Serviço de telemática Diferente Síncrono

A taxa de transmissão de dados de 1,4 MBit/ Canais para informações de comando


seg. para dados audio é calculado a partir de recebem uma largura de banda menor de 700
uma frequência de amostragem de 44,1 kHz kBit/seg. Isto corresponde a aprox. 2700
por canal (em caso de estéreo dois canais) telegramas por segundo. De momento não
com uma resolução de 16 bits. existe nenhum dispositivo, que consiga
receber e processar um terço destes
A largura de banda do MOST de 22,5 MBit/
telegramas por segundo.
seg. é utilizada em multiplex de tempo de
canais síncronos e assíncronos e canais de De futuro, o MOST será equipado com uma
comando. A divisão em canais síncronos e taxa de transmissão de dados de 50 - 150
assíncronos faz-se segundo a necessidade. MBit/seg.

12
Conteúdo
Sistemas de subcanais

Introdução 1
O que são sistemas de subcanais? 1

Funções 3
Canal LIN 3
Protocolo do canal K e canal M 5
Interface série de dados por bits 6
8
Introdução
Sistemas de subcanais

O que são sistemas de subcanais?


Adicionalmente aos sistemas de canal A seguir encontram-se apresentados os
também são utilizados sistemas de subcanais. sistemas de subcanais mais importantes:
Sistemas de subcanais são sistemas de canal
• Canal LIN (canal Local Interconnect
de série e posição inferior.
Network)
• BSD (interface série de dados por bits)
• Canal M
• Protocolo de canal K

Taxas de dados
Subcanal Taxa de transferência de Estrutura do canal
dados
BSD 9,6 kBit/seg. Linear, monofilar
Protocolo do canal K 9,6 kBit/seg. Linear, monofilar
Canal M 9,6 kBit/seg. Linear, monofilar
Canal LIN 9,6 - 19,2 kBit/seg. Linear, monofilar

1
8

2
9
Funções
Sistemas de subcanais

Canal LIN
O canal LIN foi desenvolvido para que a A padronização economiza os custos no:
indústria automóvel tenha à sua disposição
• Desenvolvimento
uma rede normalizada.
• Produção
• Durante a manutenção SAV da viatura

Componentes
O sistema de canal LIN é constituído pelos principais (Master) e secundárias (Slaves). É
seguintes componentes: autorizada, no máximo, uma unidade principal
por cada sistema de canal LIN.
• Unidade de comando em posição superior
(Master (principal)) A taxa de transmissão de dados do canal LIN
pode ir até 19,2 kBit/seg.
• Unidades de comando em posição inferior
(Slaves (secundárias)) São possíveis as seguintes velocidades de
transferência:
• Linha monofilar
• 2,4 kBit/seg.
No canal LIN, uma linha de canal monofilar
bidireccional serve de meio de transmissão. O • 9,6 KBit/seg.
protocolo de canal está rigorosa e
• 19,2 kBit/seg.
hierarquicamente estruturado em unidades

Local de instalação
O canal LIN encontra-se instalado
actualmente nos seguintes sistemas:
• Sistema de ar condicionado (9,6 kBit/seg.)
• Entre o módulo da porta do condutor e o
bloco de interruptores da porta do condutor
(19,2 kBit/seg.)
• Controlo da pressão dos pneus (9,6 kBit/
seg.)

Unidade principal (master) do canal LIN


O módulo de comando do sistema de ar Cada mensagem começa com o envio de uma
condicionado é o comando principal de canal parte superior da mensagem através do
LIN. comando principal de canal LIN. Esta parte
superior da mensagem é constituído por uma
O comando principal de canal LIN transmite as
fase de sincronização (pausa de sincronização
solicitações da unidade de comando para as
e byte síncrono) seguido do byte do
Slaves (secundárias) (unidades de comando
identificador.
em posição inferior) do seu sistema.
A transferência de dados pode ter um
A unidade principal (master) do canal LIN
comprimento de 2, 4 ou 8 byte.
controla o tráfego de mensagens na linha de
canal.

3
9

1 - Configuração da mensagem do canal LIN

Índice Descrição Índice Descrição


1 Pausa de sincronização 6 Campo de dados
2 Faixa de sincronização 7 Soma de verificação
3 Identificador 8 Parte superior da mensagem
4 Início 9 Parte inferior da mensagem
5 Parar

O byte do identificador contém as seguintes mensagem inclui a mensagem para a Slave


informações: (secundária). No final da mensagem encontra-
se a soma de verificação.
• Endereço da Slave
A soma de verificação permite uma maior
• Comprimento da mensagem
segurança de dados durante a transferência. A
• Dois bits para proteger a informação soma de verificação é formada pela Master a
partir dos bytes dos dados e anexada ao fim da
O identificador determina se a Master
mensagem. As mensagens actuais são
(principal) transmite dados para a Slave
transferidas, de forma cíclica, pela unidade
(secundária) ou se está a aguardar por uma
principal (master) do canal LIN.
resposta da Slave. A parte inferior da

Unidade secundária (slave) do canal LIN


As unidades secundárias (slaves) do canal LIN (master) do canal LIN e só comunicam com
do sistema de ar condicionado são, p. ex.: este quando solicitados. Só para a finalização
do modo Sleep, uma unidade secundária
• Motores de ajuste para as portinholas de
(slave) do canal LIN pode enviar por si mesma
distribuição do ar
a sequência de Wake-up (despertar). As
• Regulador para o ventilador unidades secundárias do canal LIN estão
montadas nos participantes executivos do
• Aquecimento suplementar eléctrico
sistema de canal LIN, p. ex. nos motores
As unidades secundárias (slaves) do canal LIN passo-a-passo para o ajuste das portinholas
esperam por comandos da unidade principal do ventilador.

4
9

Protocolo do canal K e canal M


A configuração do protocolo do canal K, assim
como do canal M é tecnicamente idêntica à do
canal K. O protocolo do canal K, ao contrário
do canal K, não é diagnosticável.

Protocolo do canal K
O protocolo do canal K é constituído, com o O protocolo do canal K conecta o sistema
canal K, pelos seguintes componentes: electrónico do manípulo exterior de cada porta
e o sistema de acesso à viatura. Através deste
• Emissor
canal impede-se entre outros o chamar do
• Receptor sistema de canal completo (p. ex.: crianças a
brincar no manípulo da porta).
• Linha monofilar
O protocolo do canal K transmite os sinais do
A transferência de dados dá-se apenas num
bloco de interruptores da porta do condutor
sentido, ou seja é unidireccional.
para o módulo da porta (p. ex.: funções do
A velocidade de transmissão é de 9,6 kBit/ levanta-vidro, cortina protectora do sol).
seg.
A função do sistema de alarme anti-roubo está
O protocolo do canal K é utilizado actualmente distribuído pelas duas unidades de comando
para os seguintes sistemas: (sistema de alarme anti-roubo e sirene de
corrente de emergência). Através do
• Sistema de retenção múltiplo
protocolo do canal K permite-se a
• Unidade de comando da telemática comunicação destas unidades de comando
(chamada de emergência) entre si.
• Detecção de ocupação do banco
• Sistema electrónico do manípulo exterior da
porta
• Porta do condutor
• Sistema de alarme anti-roubo

Canal M
A transferência de dados do canal M decorre
unidireccionalmente e também possui uma
velocidade de 9,6 kBit/seg.
O canal M foi utilizado para o sistema de ar
condicionado.

5
9

Interface série de dados por bits


O interface série de dados por bits é utilizado Índice Descrição
para ligar o alternador e o sensor inteligente de
bateria à Electrónica Digital do Motor. 1 Alternador
2 Interface série de dados por
bits
3 Electrónica Digital do Motor
4 Sensor inteligente da
bateria

2 - Visão geral do interface série de dados por bits

6
Conteúdo
Gateway

Funções 1
Troca de dados 1
Regras gateway 2
Gateways 3

Resumo 5
Todos os assuntos mais uma vez
resumidamente. 5
8
Funções
Gateway

Troca de dados
As gateways servem para o acoplamento de transmissão em cada um dos sistemas de
sistemas de canal de diferentes tipos. Através canal.
das gateways ligam-se sistemas de canal com
A gateway cumpre uma dupla função:
diferentes características lógicas e físicas.
• Reunir informações de diferentes redes.
Deste modo pode assegurar-se a troca de
dados apesar de diferentes velocidades de • Enviar as informações para a rede certa.

1 - Exemplo de uma ligação


gateway

Índice Descrição Índice Descrição


1 Sistema de canal linear 3 Sistema de canal em forma
(p. ex. K-CAN) de anel (p. ex. MOST)
2 Gateway (p. ex. M-ASK)

Os dados enviados pelos diferentes sistemas Índice Descrição


de canal chegam à gateway. As velocidades,
volumes de dados e níveis de urgência das 1 Gateway
mensagens individuais são filtradas na 2 Preparação das mensagens
gateway e eventualmente compensadas. 3 Sistema de diagnóstico e
informação
4 CAN da carroçaria
5 Powertrain Controller Area
Network
6 byteflight

Com base nas regras gateway e tabelas de


conversão, a gateway converte as mensagens
para o respectivo sistema de canal
responsável.
O sistema de canal responsável é agora
operado. As mensagens alcançam o seu
endereço de destino. As mensagens que não
2 - Percursos de comunicação na gateway
são tão importantes, permanecem em caso de
necessidade na memória da gateways. As
mensagens restantes são enviadas mais
tarde.

1
8

Regras gateway

3 - Regras gateway no
exemplo de uma estação
de comboios

Índice Descrição Índice Descrição


GW-R Regras gateway Bus 2 Canal lento
GW-T Tabela gateway A -> B Exemplo de tabelas:
Mensagem de A para B
1 Combóio 1 com mensagem B -> A Exemplo de tabelas:
amarela Mensagem de B para A
2 Combóio 2 com mensagem 5 min Cadência de 5 minutos
vermelha
3 Gateway 1h Cadência de 1 hora
Bus 1 Canal rápido

O combóio rápido 1 chega com uma cadência Se o comboio com a locomotiva estiver
de 5 minutos à estação. Este comboio possui completamente carregado, as mensagens são
uma mensagem (amarelo) para o comboio estacionadas na estação. Quando estiver
com a locomotiva. A mensagem do comboio é preparado um novo comboio com uma
mudada para a primeira carruagem do locomotiva, este é carregado de novo.
comboio com a locomotiva.
Entretanto chega mais um comboio rápido 2
com uma mensagem (vermelho) para o
comboio com a locomotiva. Visto que a
locomotiva ainda não partiu, a segunda
mensagem também é mudada para a
locomotiva e é atrelada atrás da primeira
carruagem. Este procedimento é repetido até
o comboio com a locomotiva partir passado
uma hora.

2
8

Gateways
Nas viaturas BMW a função gateway é • Controlador múltiplo do sistema audio (M-
instalada nas seguintes unidades de ASK)
comando:
• Sistema de acesso à viatura (CAS)
• Módulo central de acesso (ZGM)
• Control Display (CD)
• Módulo de segurança e de acesso (SGM)
• Instrumento combinado

Exemplo: módulo central de acesso


As unidades de comando do controlo acordo com determinadas regras gateway e
dinâmico da estabilidade (DSC) e da de tabelas de conversão para o canal do
Electrónica Digital do Motor (DME) enviam um sistema K-CAN.
mensagem cada uma no PT-CAN. As
Visto o canal do sistema K-CAN ser mais lento
mensagens chegam, através do PT-CAN, ao
que o PT-CAN, são anexadas ambas as
módulo central de acesso.
mensagens.
Numa memória intermédia da gateway são
As mensagens chegam, através do canal do
guardadas as mensagens da PT-CAN. Estas
sistema K-CAN, aos seus locais de destino.
mensagens são convertidas na gateway, de

4 - Conversão das
mensagens da DME e do
DSC no canal K-CAN

Índice Descrição Índice Descrição


1 Mensagem do controlo 3 Sinal do controlo dinâmico da
dinâmico da estabilidade estabilidade (velocidade)
2 Mensagem da Electrónica 4 Sinal da Electrónica Digital do
Digital do Motor Motor (rotações do motor)

3
8

4
9
Resumo
Sistemas de canal

Todos os assuntos mais uma vez resumidamente.


Nos seguintes capítulos estão resumidas as Esta enumeração deve fornecer-lhe, de forma
informações mais importantes relativas aos compacta, os conteúdos e uma nova
sistemas de canal BMW. verificação dos assuntos que deve conhecer
presentes nesta documentação para
formandos.

Princípios básicos
Os sistemas de canal são aplicados em Esta transmissão pode ser efectuada num
viaturas BMW para a interligação em rede das sentido, em ambos os sentidos
unidades de comando individuais. alternadamente ou em simultâneo.
Os dados digitais, bits e bytes, são
transmitidos em série através dos canais
individuais.

Canal K
O canal K é um dos primeiros sistemas de Com uma única linha apenas, o canal K
canal em viaturas BMW. transmite os seus dados com uma velocidade
de 9,6 kBit/seg. A transferência de dados é
efectuada de modo assíncrono.

K-CAN
O K-CAN é um canal muito eficiente assegurada uma segurança
controlado por ocorrências. A sua velocidade consideravelmente superior na transmissão
de transmissão é de 100 kBit/seg. no sector de dados.
da carroçaria.
O protocolo CAN possui para além disso
Devido à utilização de uma linha bifilar diferentes mecanismos para a identificação e
entrelaçada, o K-CAN possui uma melhor correcção de defeitos.
compatibilidade electromagnética. Está assim

PT-CAN
Em comparação com o K-CAN, o PT-CAN é, O PT-CAN possui adicionalmente um terceira
com 500 kBit/seg., o sistema de canal mais linha, que funciona como linha Wake-Up
rápido. Por esta razão utiliza-se o PT-CAN na (despertar).
área da propulsão e do trem de rodagem.

Linhas de fibra óptica


As linhas de fibras transportam dados com Elas possuem uma compatibilidade
auxílio da luz. electromagnética muito boa. As linhas de fibra
óptica são por isso muito adequadas para a
transmissão de elevadas taxas de dados.

byteflight
byteflight é um sistema de canal em forma de Visto que o byteflight reúne as vantagens da
estrela, que transmite os dados através de transferência de dados síncrona e assíncrona,
linhas de fibra óptica com uma taxa de dados é aplicado nas áreas relevantes em termos de
de 10 MBit/seg. segurança, como os sistemas airbag.
5
9

MOST
O sistema MOST possui uma configuração transferência de dados dos componentes
em forma de anel e, com uma taxa de dados multimédia.
de 22,5 MBit/seg., é actualmente o canal mais
Ele distingue-se pela sua fácil ampliabilidade.
rápido em viaturas BMW.
Também neste sistema de canal, os dados
Devido ao seu elevado fluxo de dados, o
são transmitidos de modo síncrono e também
MOST é particularmente adequado para a
assíncrono.

Sistemas de subcanais
Os subcanais são sistemas de canal em Os subcanais mais importantes são:
posição inferior, que possuem uma taxa de
• Canal LIN
dados de 9,6 - 19,2 kBit/seg.
• Protocolo do canal K
Os sistemas de subcanais transmitem os
dados de modo linear em apenas uma linha. • Interface série de dados por bits
• Canal M

Gateway
As gateways servem para o acoplamento de Ela coordena a comunicação de dados de
sistemas de canal de diferentes tipos. modo semelhante a uma estação de
comboios.
As gateways permitem, por exemplo, a
passagem de dados de um sistema de canal
lento para uma sistema de canal mais rápido.

6
Índice de abreviaturas

ABS Sistema antibloqueio de travões


ACC Sistema de controlo activo da velocidade de cruzeiro
AHL Luz adaptativa às curvas
AM Modulação de amplitude
ARS Dynamic Drive
ASK Controlador do sistema áudio
CAN Controller Area Network
CCC Car Communication Computer (computador de comunicação da viatura)
CD Compact Disc
CDC Selector de CDs
CID Central Information Display (display central de informações)
CVM Módulo de Capota Cabrio
DDE Electrónica Digital Diesel
DME Electrónica Digital do Motor
DSC Controlo dinâmico da estabilidade
DVD Digital Versatile Disk
EGS Comando electrónico da caixa de velocidades
EKP Bomba eléctrica do combustível
EMF Travão de estacionamento
EMV Compatibilidade electromagnética
EPS Direcção assistida electromecânica
FM Modulação de frequência
HUD Head-Up Display
ID Característica de identificação
IHKA Sistema integrado de chaufagem e ar condicionado automáticos
JB Caixa de junções, unidade de comando da caixa de junções
K-Bus Canal da carroçaria
K-CAN CAN da carroçaria
KOMBI Instrumento combinado
LED Díodo luminoso
LSZ Unidade de regulação/comutação das luzes
LWS Sensor de guinada
M-ASK Controlador múltiplo do sistema áudio
MD Minidisc
NAV Navegação
PDC Park Distance Control (controlo da distância de estacionamento)
PT-CAN Powertrain Controller Area Network
RLS Sensor de chuva/luz
SBSL Satélite do pilar B esquerdo
SBSR Satélite do pilar B direito
SDARS Satellite Digital Audio Radio Service
SFZ Satélite centro da viatura
SIM Módulo de informação da segurança
Participante (Subscriber), módulo de identificação
SM Módulo do banco
SMG Caixa de velocidades sequencial manual
Caixa de velocidades sequencial M
SMS Serviço de mensagens curtas
SSFA Satélite do banco do condutor
STVL Satélite da porta dianteira esquerda
STVR Satélite da porta dianteira direita
SVS Sistema de processamento de voz
SZL Comandos na coluna da direcção
SZM Comandos na consola central
TCU Unidade de comando de telemática (Telematic Control Unit)
TMC Canal de informações de trânsito (Traffic Message Channel)
ULF Sistema de carga e de mãos-livres universal
VM Módulo de vídeo
ZGM Módulo central de acesso
Dieser Text muss hier stehen, damit die Seite vom API-
Dieser
Client nichtText ist notwendig,
gelöscht wird. damit die Seite nicht quergestellt wird.!
BMW Service
Aftersales Training

80788 München

Fax +49 89 382-34450


:

Você também pode gostar