Você está na página 1de 1

GUIÃO

DIREITO DE PETIÇÃO
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DOS CIDADÃOS

1. Nos termos do art. 48.º, da CRDTL e 155.º, do RPN, todo o cidadão tem o direito de
apresentar petições, queixas e reclamações, individual ou coletivamente, perante os órgãos
de soberania ou quaisquer autoridades, para defesa dos seus direitos, da Constituição, das
leis ou do interesse geral.

2. Nos termos do art. 157.º, do RPN, as petições são dirigidas ao Presidente do


Parlamento, que as remete à comissão competente em razão da matéria.

3. Nos termos do art. 156.º, do RPN, as petições devem ser:

i. reduzidas a escrito e conter a identificação do seu titular e a respetiva


residência, devendo ainda ser por ele assinadas ou por outra pessoa, a seu
pedido, quando não possa ou não saiba assinar;

ii. As petições devem ser compreensíveis e especificar claramente o seu objectivo;

iii. Nas petições com uma diversidade de autores é suficiente a identificação e


residência de 1 dos seus autores;

4. Nos termos do art. 158.º e 159.º, do RPN, a comissão deve apreciar as petições no prazo
de 90 dias e elaborar 1 relatório com as providências que julgue adequadas. A comissão
pode propor que a petição seja submetida ao Provedor de Direitos Humanos e Justiça. Mais
se informa:

a. A apreciação em Plenário depende de aprovação da comissão competente em


razão da matéria.

5. Nos termos do art. 160.º, do RPN, o Presidente do Parlamento comunica, por escrito, ao
autor ou ao 1º dos autores da petição o relatório da comissão e as acções seguintes que
serão aplicadas.

Parlamento Nacional | Direito de Petição – Guião de participação política aos cidadãos

Página 1 de 1

Você também pode gostar