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2. Joã o Silva, solteiro e sem filhos, reside sozinho em imó vel pró prio adquirido no ano de
2010. Em 2011, Joã o contratou empréstimo com o Banco XPTO no valor de R$ 100.000,00
(cem mil reais), pelo qual se obrigou a restituir mensalmente o valor de R$ 5.000,00 (cinco
mil reais), em 30 prestaçõ es iguais. Pagas as 10 primeiras prestaçõ es, num total de R$
50.000,00 (cinquenta mil reais), Joã o é demitido de seu emprego, tornando-se impossível
a continuidade do pagamento das prestaçõ es. Em razã o do inadimplemento, o Banco XPTO
ingressa com açã o de cobrança para reaver o saldo do empréstimo realizado.
Considerando-se que o imó vel em que Joã o reside é o ú nico bem de seu patrimô nio capaz
de solver a dívida contraída, em consonâ ncia com os princípios do Direito Civil
contemporâ neo, pode o bem imó vel ú nico de pessoa solteira ser penhorado? Justifique sua
resposta com base na lei e no posicionamento jurisprudencial. (1,5 pontos)
5. Bruno ajuizou contra Flá vio açã o de execuçã o de título executivo extrajudicial, com base
em instrumento particular, firmado por duas testemunhas, para obter o pagamento
forçado de R$ 10.000,00 (dez mil reais). Devidamente citado, Flá vio prestou, em juízo,
garantia integral do valor executado e opô s embargos à execuçã o dentro do prazo legal,
alegando, preliminarmente, a incompetência relativa do juízo da execuçã o e, no mérito,
que o exequente pleiteia quantia superior à do título (excesso de execuçã o). No entanto,
em seus embargos à execuçã o, embora tenha alegado excesso de execuçã o, Flá vio nã o
apontou o valor que entendia ser correto, tampouco apresentou cálculo com o
demonstrativo discriminado e atualizado do valor em questã o. Considerando essa situaçã o
hipotética, assinale a afirmativa correta (1 ponto):
6. Marcos foi contratado por Jú lio para realizar obras de instalaçã o elétrica no
apartamento deste. Por negligência de Marcos, houve um incêndio que destruiu boa parte
do imó vel e dos mó veis que o guarneciam. Como nã o conseguiu obter a reparaçã o dos
prejuízos amigavelmente, Jú lio ajuizou açã o em face de Marcos e obteve sua condenaçã o
ao pagamento da quantia de R$ 148.000,00 (cento e quarenta e oito mil reais). Apó s a
prolaçã o da sentença, foi interposta apelaçã o por Marcos, que ainda aguarda julgamento
pelo Tribunal. Jú lio, ato contínuo, apresentou có pia da sentença perante o cartó rio de
registro imobiliá rio, para registro da hipoteca judiciá ria sob um imó vel de propriedade de
Marcos, visando a garantir futuro pagamento do crédito. Sobre o caso apresentado,
assinale a afirmativa correta (1 ponto):
A) Jú lio nã o pode solicitar o registro da hipoteca judiciá ria, uma vez que ainda está
pendente de julgamento o recurso de apelaçã o de Marcos.
B) Jú lio, mesmo que seja registrada a hipoteca judiciá ria, nã o terá direito de preferência
sobre o bem em relaçã o a outros credores.
C) A hipoteca judiciá ria apenas poderá ser constituída e registrada mediante decisã o
proferida no Tribunal, em cará ter de tutela provisó ria, na pendência do recurso de
apelaçã o interposto por Marcos.
D) Jú lio poderá levar a registro a sentença, e, uma vez constituída a hipoteca judiciá ria,
esta conferirá a Jú lio o direito de preferência em relaçã o a outros credores, observada a
prioridade do registro.
A) Como Daniela deixou de contestar a açã o, ela e seu marido nã o poderiam ter
apresentado reconvençã o, devendo ter ajuizado açã o autô noma para buscar a indenizaçã o
pretendida.
a) Certo
b) Errado