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Itumbiara,
2019/2
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Itumbiara,
2019/2
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................5
3. METODOLOGIA..................................................................................................10
4. REFERÊNCIAS.....................................................................................................16
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1. INTRODUÇÃO
Diante do competitivo mercado de trabalho, é imprescindível que as
empresas tenham um bom planejamento de seus processos, conhecimento da produção e
controle de todas as atividades realizadas, a fim de conseguir consolidar seu espaço no
mercado, um menor custo e, consequentemente, aumento do lucro, buscando assim
sobreviver em meio a essa competição acirrada com seus concorrentes. Diante disso,
torna-se necessário um departamento de Planejamento e Controle da Produção - PCP
atuante e eficaz em suas análises e resultados.
Há uma grande quantidade de vertentes que devem ser observadas para se
obter os melhores resultados e, segundo de Andrade (2011), um dos maiores desafios
que as empresas encontram está relacionado à forma com que elas lidam com as
incertezas do mercado, prevendo o padrão de consumo dos estoques com maior precisão
e levando em consideração as particularidades de cada caso. Entre essas vertentes se
encontra a gestão de estoques, que tem importante papel para a continuidade dos
processos e garantia do lead time satisfatório ao cliente, o que gera um diferencial
competitivo perante aos concorrentes.
Com base neste contexto, levanta-se o seguinte questionamento: de que
forma a gestão de estoques contribui para diminuir a frequência com que se atrasam os
pedidos, evitando assim zerar o estoque e/ou ter que realizar pedidos de emergência?
As organizações têm em seu fluxo de materiais a garantia da continuidade
operacional atrelado ao estoque, este que tem peso significativo nos custos de produção.
Aperfeiçoar este fluxo é de vital importância para a competividade no mercado
(SANTOS; RODRIGUES, 2006).
Este trabalho, portanto tem como objetivo principal demonstrar como a
Gestão de Estoques, atrelada à previsão de demanda pode ser de extrema utilidade para
otimizar a administração de estoques de grandes indústrias.
Mais especificamente serão expostas as problemáticas encontradas na gestão
de estoque que direcionam para utilização de ferramentas como ponto de pedido,
estoque mínimo e estoque máximo, lote econômico de compras e estoque de segurança,
na busca para minimizar os impactos causados pelo ressuprimento de estoques.
Justifica-se, portanto este trabalho, pelo potencial de reduzir a falta de peças
que afetam diretamente a disponibilidade dos implementos utilizados na produção, que
podem ter um impacto negativo nas empresas.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
A origem da Gestão de Estoques está na antiguidade, mas não há um
registro oficial sobre quando se deu o início desta atividade. Ao observar como os
primeiros homens controlavam seus estoques de alimentos, fica claro que estes
conceitos são utilizados de certa forma até os dias atuais. Um grande exemplo disso está
na civilização do Egito Antigo. Os egípcios faziam o controle de grãos e cereais de suas
plantações para garantir o abastecimento da população entre os intervalos de colheita e
plantio. Esse controle de estoque evoluiu gradativamente com o tempo e, hoje, oferece
novas possibilidades com o uso da tecnologia.
A Revolução Industrial no século XVIII e o início da concorrência no
mercado pelas primeiras indústrias fez com que começasse a vislumbrar a necessidade
de melhorar o controle dos materiais comprados, trocados ou produzidos, ainda assim
com pouco conhecimento e definição do que seria administrar materiais.
No Brasil, conforme Sucupira (2003) citado por Carvalho e Oliveira (2009),
relata que houve uma demora no desenvolvimento da gestão de estoque causado pela
falta de competitividade do setor varejista, onde lojas individuais tinham uma gestão
centralizada no proprietário, que decidia todas as tarefas de todos os setores da empresa.
Com a inflação aumentou-se então, a competitividade do mercado,
entretanto os gerentes não tinham a preocupação com estoques pois a manutenção
destes trazia a valorização do dinheiro investido em produtos.
As empresas brasileiras só iniciaram a mudança destes conceitos a partir da
influência de três fatores predominantes: a redução das taxas de inflação, o sistema de
informatização empresarial e aumento da competitividade (SUCUPIRA, 2003 citado
por CARVALHO e OLIVEIRA, 2009), Costa (2002, p. 17) afirma que a administração
de materiais:
[...] é uma das atividades de gestão mais importantes para as empresas. A
manutenção da competitividade depende diretamente da forma com que os
materiais são geridos, os quais devem possuir níveis compatíveis com suas
demandas como também as compras necessitam ser cada vez mais ágeis, para
que possam atender às necessidades de aumento da velocidade da renovação
dos estoques. Girar o mais rápido possível, reduzindo os níveis de
armazenamento, sem que isso acarrete em desabastecimento, é o grande
desafio à gestão de materiais, visto que a manutenção da lucratividade da
empresa depende disso.
Estoque é uma forma de capital imobilizado, pois o mesmo não gera lucro
de imediato, mas é importante para que não se falte itens em demanda pelo cliente. A
gestão de estoque busca de forma eficiente, com baixo custo atender as necessidades de
materiais da empresa, mantendo uma alta rotatividade e o nível de estoque ideal
(PEREIRA,et al. 2015).
Os estoques de segurança existem por causa das incertezas da demanda e do
lead time de fornecimento. Segundo Ballou (2006), se a demanda fosse determinística e
a reposição fosse instantânea, não haveria a necessidade desse tipo de estoque.
Para garantir os níveis de estoques dentro da necessidade da produção é
necessário o planejamento de consumo. Chiavenato (2005) conceitua que MRP
(Material Requiriment Planning) ou planejamento das necessidades de materiais recorre
da necessidade de atendimento ao mercado, ou seja, a demanda de produtos acabados
disponíveis ao cliente final.
Tendo em vista clientes internos para que utilizam destes estoques para
manter máquinas disponíveis para produção a importância de se ter uma gestão de
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estoque consistente faz-se fundamental. Uma das opções para garantir o funcionamento
dos equipamentos é manter um estoque de segurança.
ressuprimento seja feito antes que o estoque mínimo seja atingido, visto que este não
pode ser excedido, para que o prazo de entrega ao cliente não seja afetado.
O cálculo do ponto de pedido (estoque mínimo) é considerado de suma
importância de apoio à gestão de estoques e no controle financeiro das empresas, de
forma a evitar a ruptura de estoque, em resumo que faltem itens estocados atrasando a
entrega, assegurando assim que a demanda seja atendida (EGESTOR, 2019).
Pode ser calculado através da fórmula:
PP=d ×T + E Seg
Onde,
d = demanda diária
T = tempo de ressuprimento
ESeg = estoque de segurança
√ 2 x D x Cp
Q=
Ce
Onde:
D = Demanda do período
Cp = Custo por pedido
Ce = Custo de Armazenagem
∑ ( pi∗x i )
i−1
x p= n
∑ pi
i−1
Onde:
x p = média ponderada (previsão para o próximo período)
n = número de observações
pi = peso atribuído
x i= observação na série
MAD=¿ D−P∨ ¿ ¿
n
Onde:
MAD = desvio absoluto médio
D = demanda real
P = demanda prevista
n = número de observações
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2.2.
3. METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
13. MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística Básica. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva,
2013.
17. RENNO, R. Administração geral para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
645 p.