O filme "The True Cost" explora os impactos da indústria da moda em vários aspectos.

Alguns
dos principais impactos abordados no documentário incluem: O impacto ambiental, já que a
indústria da moda é uma das mais poluentes, destacando os efeitos negativos da agricultura
intensiva de algodão. Além disso, a produção em larga escala de roupas resulta em uma
quantidade significativa de resíduos têxteis e poluição, mostrando a quantidade de roupas
descartadas que acabam em aterros. Outro destaque são as condições de trabalho
enfrentadas pelos trabalhadores da indústria da moda, especialmente em países em
desenvolvimento, onde eles precisam enfrentar salários baixos, muitas horas de trabalho, falta
de segurança e direitos trabalhistas. Destaca-se também a exploração social em busca do
lucro, incluindo o trabalho infantil e o trabalho forçado. O filme revela casos em que crianças
são envolvidas em trabalho nas fábricas têxteis, privando-as de uma educação adequada e
colocando-as em risco.

Existem várias razões pelas quais os trabalhadores se submetem à exploração. Alguns fatores
que contribuem são: Condições socioeconômicas já que muitos trabalhadores na indústria
têxtil vêm de comunidades carentes, onde as oportunidades de emprego são limitadas. Eles
podem enfrentar dificuldades econômicas e falta de opções de trabalho. Pressão econômica,
em casos, alguns trabalhadores podem ser pressionados a aceitar empregos precários devido à
necessidade de sustentar suas famílias, portanto, eles podem sentir que não têm escolha a não
ser aceitar as condições de trabalho e os baixos salários oferecidos, mesmo que sejam
explorados. Falta de proteção e representação, em alguns países, os direitos trabalhistas
podem ser fracos ou inadequadamente aplicados. Isso deixa os trabalhadores vulneráveis à
exploração, fazendo os donos de empresas não se importarem ou não acharem que precisam
dar condições melhores.

Esses trabalhadores estão presos nesse sistema, embora o mundo esteja trabalhando para
uma evolução no que se diz respeito a área da moda. É importante ressaltar que atualmente
existem movimentos e organizações que lutam pelos direitos dos trabalhadores na indústria
têxtil e buscam melhorar as condições de trabalho.

Os problemas na produção da indústria da moda em países asiáticos afetam nossa economia

em vários quesitos, já que a indústria têxtil é uma parte essencial da economia global. A
exploração dos trabalhadores leva a salários baixos, o que reduz o poder de compra dos
trabalhadores e afeta negativamente o crescimento econômico desses países. A indústria têxtil
é uma das mais globalizadas, com uma cadeia de suprimentos complexa que se estende por
diferentes países. Os problemas na produção, como
A indústria têxtil também pode ter impactos na saúde das pessoas. O uso intensivo de
produtos químicos tóxicos na produção de roupas, como pesticidas, corantes e produtos. Isso
pode ter efeitos adversos na saúde das comunidades locais, incluindo problemas respiratórios,
doenças de pele e intoxicação.

A produção nos países asiáticos desempenha um papel significativo na economia global,

especialmente no que diz respeito à indústria da moda e ao comércio de roupas. Em termos
econômicos, a produção em massa de roupas a baixo custo em países asiáticos tem levado a
desvalorização das roupas e o consumo em massa. Muitas empresas ocidentais deslocaram
sua produção para países com mão de obra barata, a fim de reduzir os custos de produção e
maximizar os lucros. Isso resultou em uma perda significativa de empregos na indústria têxtil
em alguns países, afetando negativamente a economia. Além disso, a dependência de uma
produção em massa de baixo custo tem levado a práticas insustentáveis e de exploração de
recursos naturais. A produção têxtil consome quantidades enormes de água, energia e
produtos químicos, causando danos ambientais significativos, como poluição da água e do ar,
desmatamento e contaminação do solo. Esses impactos têm efeitos negativos tanto para a
saúde humana quanto para o meio ambiente em escala global. No que diz respeito à saúde, os
trabalhadores muitas vezes são expostos a produtos químicos tóxicos, têm longas jornadas de
trabalho e não recebem proteção adequada. Isso pode levar a problemas de saúde
ocupacional, como doenças respiratórias e lesões físicas. Além disso, os efeitos negativos da
produção em massa de roupas se estendem às comunidades locais e dependendo do tipo de
produto utilizado esses problemas de saúde podem se estender também ao consumidor e
afetar o meio ambiente na hora do descarte da roupa, gerando cada vez maior poluição e
problemas para as comunidades da região.

Nas empresas essa responsabilidade se inicia na seleção de matérias-primas sustentáveis,

adoção de práticas de produção responsáveis, a garantia de condições de trabalho justas em
suas fábricas e o compromisso com a transparência em relação às suas práticas. Elas também
podem ser responsáveis pela educação dos consumidores sobre os impactos da moda e
promover uma mudança de mentalidade em direção ao consumo consciente. Os fabricantes e
fornecedores de matérias-primas têm a responsabilidade de adotar práticas sustentáveis em
sua produção. Por fim, os consumidores também têm uma responsabilidade importante no
ciclo da moda ao fazer escolhas conscientes, como preferir marcas sustentáveis e éticas,
valorizar a qualidade em vez da quantidade, e prolongar a vida útil das roupas através do
cuidado adequado, além de poderem exercer pressão sobre as empresas e promover
mudanças positivas na indústria. Portanto nota-se que a responsabilidade é compartilhada ao
longo da cadeia produtiva do design de moda. Cada participante desempenha um papel
fundamental na construção de uma indústria mais sustentável, e é necessário um esforço
conjunto para alcançar mudanças positivas.

A People Tree é uma empresa conhecida por seu compromisso com a produção de moda
sustentável e ética. Embora seja apenas um exemplo de uma empresa que adota esse tipo de
iniciativa, sua existência e sucesso demonstram que é possível implementar práticas
responsáveis na indústria têxtil em maior escala. A possibilidade de expansão desse tipo de
iniciativa para toda a produção têxtil depende de vários fatores, como a conscientização dos
consumidores, uma vez que se a conscientização continuar a aumentar e os consumidores
optarem cada vez mais por marcas responsáveis, isso pode impulsionar a expansão dessas
iniciativas. Outro fator é a mudança na mentalidade das empresas, pois para que haja uma
mudança significativa na indústria têxtil, é necessário que mais empresas adotem práticas
sustentáveis. Isso requer uma mudança na mentalidade das empresas, onde o lucro não é o
único foco, mas também a responsabilidade social e ambiental. Vale ressaltar também o apoio
governamental como outro fator, como criação de regulamentações e incentivos que
favoreçam a produção têxtil sustentável, isso pode desempenhar um papel importante na
expansão dessas iniciativas. Políticas que promovam o comércio justo podem encorajar mais
empresas a adotarem práticas responsáveis. Embora a expansão de iniciativas como a People
Tree para toda a produção têxtil possa enfrentar desafios, é encorajador ver que mais
empresas estão se comprometendo com a sustentabilidade. Com o apoio de consumidores
conscientes, uma mudança na mentalidade das empresas e um ambiente regulatório
favorável, a possibilidade de uma indústria têxtil mais sustentável e ética se torna cada vez
mais viável.

Adotando o Design Sustentável e ajudando a propagá-lo para que alcance mais pessoas, já que
o designer está em contato direto com seu público e possui a oportunidade de educar seu
consumidor. Isso inclui a seleção de materiais sustentáveis e de baixo impacto ambiental, o
uso de técnicas de produção menos prejudiciais ao meio ambiente, como tingimento natural, e
o desenvolvimento de designs que aumentem a durabilidade das peças. Os designers podem
se comprometer a trabalhar com fornecedores e fabricantes éticos. podem se esforçar para
conhecer e divulgar informações sobre a origem e a produção de suas roupas. Isso envolve
rastrear a cadeia de suprimentos, garantir a transparência em relação aos fornecedores e
comunicar essas informações aos consumidores. A transparência permite que os
consumidores tomem decisões informadas e incentivam outras empresas a adotarem práticas
responsáveis.

A economia solidária e o comércio justo são conceitos e práticas que visam promover uma
abordagem mais justa e equitativa para a economia e o comércio.

A economia solidária é uma forma de organização econômica baseada na cooperação e

solidariedade. Ela busca promover relações econômicas mais igualitárias e democráticas. Na
economia solidária, o foco está na valorização do trabalho e na geração de emprego digno.
Isso pode ser alcançado através de iniciativas que incentivam a colaboração, a inclusão e a
justiça social. A economia solidária pode ajudar a sociedade humana ao fortalecer as
comunidades locais, proporcionar oportunidades de trabalho e renda para grupos
marginalizados e promover o empoderamento econômico. Além disso, ela incentiva práticas
sustentáveis de produção e consumo, reduzindo o impacto ambiental e contribuindo para a
preservação dos sistemas de sustentação da vida no planeta. Já o comércio justo é uma
abordagem que busca criar condições comerciais mais justas e equitativas para os produtores
de países em desenvolvimento. Ele se baseia em princípios como o pagamento de preços
justos, a garantia de boas condições de trabalho e o respeito pelos direitos humanos e
ambientais. Tem como objetivo aumentar o acesso ao mercado e promover o processo de
desenvolvimento sustentável. O comércio justo procura criar os meios e oportunidades para
melhorar as condições de vida e de trabalho. Sua missão é promover a equidade social, a proteção
do ambiente e a segurança econômica através do comércio.

Em um nível mais amplo, tanto a economia solidária quanto o comércio justo contribuem para
a construção de uma economia mais justa, inclusiva e sustentável. Eles promovem uma
abordagem que valoriza o bem-estar humano, a equidade social e a preservação dos recursos
naturais, criando um impacto positivo para a sociedade e o planeta.