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CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA E PERIODICIDADE

(AULA PRÁTICA Nº 5)

Profª Me Beatriz Gatti

Turma TA
Maria de Fátima Alves Pereira 220078088
Camilly Vitória Gonçalves Cândido 122078013
Maria Paula Figueiredo do Nascimento 123078044
Giulia de Sousa Miranda 123078035

VOLTA REDONDA – RJ
2023
1. Introdução
1.1 Configuração Eletrônica e Periodicidade
A configuração eletrônica e periódica dos elementos químicos foi um
desenvolvimento de grande importância para compreender-se as
características dos elementos e suas correlações, ou seja, para cada grupo
presente nela, temos elementos com características semelhantes.
Podemos observar que os elementos são divididos em metais, não-metais e
semimetais. A essas características, temos como metal a tendência de um
elemento em perder elétrons, sendo assim um elemento eletropositivo. Quanto
mais alta essa tendência, maior o caráter metálico do elemento e maior a sua
eletropositividade. Compreendendo a respeito deste conceito, podemos
entender sobre o que são considerados ácidos e bases. De acordo com a
definição de Brönsted-Lowry, ácidos são substâncias capazes de doar cátions
na forma de H+, ou seja, doar prótons. Já uma substância atua como base se
ela recebe esse próton (H+).
Para confirmarmos se uma solução é básica ou ácida, existem diferentes
indicadores de pH que alteram a sua cor quando colocados no líquido. O pH é
o potencial hidrogeniônico que está relacionado com a concentração de íons
[H+] em uma solução. Desta forma, quanto maior a quantidade de H +, mais
ácida é a substância. A escala de pH varia de 0 à 14, sendo de 0-6 solução
ácida, 8-14 básica e 7 como neutra.

O papel de tornassol vermelho e azul também podem prever se uma


solução aquosa é ácida ou básica, porém não é preciso para estimar o valor de
pH da solução. Para isso, o mais indicado é a fenolftaleína ou alaranjado de
metila.

A fenolftaleína é um composto químico que é frequentemente utilizado


como indicador de pH em soluções aquosas. Ela é um composto incolor em
soluções ácidas (pH baixo) e se torna rosa em soluções alcalinas (pH básico).

O indicador alaranjado de metila é um corante sintético amplamente


utilizado como indicador de pH. É um corante ácido-base que muda de cor
dependendo do pH da solução em que está presente. Em soluções ácidas, o
alaranjado de metila apresenta uma cor vermelha ou laranja intensa, enquanto
em soluções básicas, a cor muda para amarelo ou amarelo-claro.
2. Objetivos

Tornar clara a existência de tendências periódicas dos elementos


químicos, enfatizando a utilidade da tabela periódica.

3. Materiais e métodos

3.1 Materiais

- Tubos de ensaio

- Proveta graduada de 10mL

- Óxido de magnésio (MgO(s)), óxido de cálcio (CaO(s)) e pentóxido de fósforo


(P4O10(s))

- Bastão de vidro

- Papel de tornassol vermelho e papel de tornassol azul

- Indicador ácido-base fenolftaleína (C20H14O4)

- Alaranjado de metila (C14H14N3NaO3S)

- Conta gotas

- Ácido sulfúrico H2SO4 0,1 mol L-1

- Hidróxido de sódio NaOH 0,1 mol L-1

- Papel indicador universal

3.2 Métodos

3.2.1 Experimento 1: Propriedades químicas dos óxidos: Caráter ácido e


básico

A) Em um suporte adequado, colocou-se 5 tubos de ensaio e adicionou-se


3 mL de água destilada em cada um dos tubos com o auxílio da pipeta
volumétrica. No tubo 2 deixou-se somente a água destilada pura. Já no tubo 1,
adicionou-se uma ponta de espátula de MgO, e logo em seguida, com a ajuda
de um bastão de vidro agitou-se a solução com a finalidade de promover sua
diluição completa. Mediu-se o pH das substâncias. Adicionou-se 2 gotas de
fenolftaleína, com o próprio conta gotas do frasco, no tubo de ensaio 1 que
continha a solução de óxido de magnésio (MgO), e no tubo de ensaio 2 que
continha apenas água destilada. Anotou-se as variações da cor na tabela 5.1.
Após a adição de fenolftaleína, adicionou-se, com o auxílio de um conta gotas e
sob agitação, 8 gotas de ácido sulfúrico (H 2SO4) 0,1 mol L-1 apenas no tubo de
ensaio 1.
B) Adicionou-se ao tubo de ensaio 3, uma ponta de espátula de CaO.
Utilizou-se o bastão de vidro para a dissolução. Mediu-se o pH da solução do
tubo de ensaio com o indicador universal. Logo, adicionou-se 2 gotas de
indicador fenolftaleína ao tubo observando-se a mudança de sua cor. A seguir,
acrescentou-se com o auxílio do conta gotas, 10 gotas de H 2SO4 0,1 mol L-1 até
observar alguma mudança na cor do indicador.
C) Adicionou-se uma ponta de espátula de P4O10 (usualmente referido pela
fórmula mínima P2O5) no tubo 4 agitando-se até a dissolução com auxílio de um
bastão de vidro. Mediu-se o pH dos tubos com auxílio do papel tornassol azul.
Logo, adicionou-se 2 gotas de alaranjado de metila, com o próprio conta gotas
do frasco, no tubo de ensaio 4 que continha a solução de H3PO4, e no tubo de
ensaio 5 que continha apenas água destilada. A seguir, adicionou-se apenas no
tubo de ensaio 4, com o auxílio de um conta gotas, gotas de NaOH 0,1 mol L-1.

4. Resultados e discussão
4.1 Experimento 1: Propriedades químicas dos óxidos: Caráter ácido e
básico
Tabela 4.1
Indicador Natureza
empregado e cor do óxido
Óxido pH Observações
observada (ácido,
básico
ou
anfótero)

MgO + água Tornassol vermelho/ >8 Básico O papel


destilada adquiriu
Coloração azul
coloração
(Mg(OH)2) Fenolftaleína/
azul e a
coloração rosa fenolftaleína
rosa,
confirmando
ser uma
solução
básica.

CaO + água Indicador universal 13 Básico Com o


destilada indicador
Fenolftaleína/
universal, foi
(Ca(OH)2(aq)) coloração rosa
possível
comparar a
mudança da
cor no seu
próprio
padrão de
cores, na qual
mostra um pH
de 13, ou
seja, solução
básica.

P4O10 + água Tornassol <6 Ácido Ao adicionar


destilada azul/Coloração o alaranjado
vermelha de metila, sua
(2H3PO4)
coloração
Alaranjado de metila/
mudou para
Coloração laranja
laranja
intenso
intenso,
confirmando
sua acidez

Água Tornassol 7 Neutra Soluções


destilada vermelho/Coloração neutra não
não alterada alteram a
coloração do
Fenolftaleína/ indicador,
como foi o
Coloração não
caso da água
alterada
destilada
Alaranjado de
metila/Coloração
amarelo-claro

Tabela 4.2: pH dos indicadores


Indicador Cor em meio pH em que Cor em meio
ácido muda de cor básico
Tornassol Vermelho 5a8 Azul
Alaranjado de Laranja intenso 3 a 4,5 Amarelo
metila
Fenolftaleína Incolor 8 a 10 Rosa

A) Primeiramente, colocamos uma espátula de MgO no tubo 1 havendo


água destilada, na qual resultou-se em hidróxido de magnésio, pois o Mg é um
elemento bastante eletropositivo e reage com a água formando uma base forte.
MgO(s) + H2O(l)  Mg(OH)2(aq) (Equação 1)
Prevendo o pH dos tubos 1 e 2 com o papel tornassol vermelho. Para o tubo 1,
não houve alteração da cor, confirmando a neutralidade da água. Já no tubo 1, o
papel adquiriu coloração azul.

Figura 1: Papel tornassol vermelho no tubo 1


Fonte: Autoral

Figura 2: Papel tornassol vermelho no tubo 2

Fonte: Autoral
 Adicionando fenolftaleína nos tubos de ensaio 1 e 2.
Para este experimento, quando adicionamos 2 gotas de fenolftaleína à
solução do tubo 1 contendo hidróxido de magnésio (Mg(OH)2) que é uma base
alcalina, presenciamos uma variação na cor ficando rosa devido à presença da
base formada. Como apresentado no início, o Mg(OH)2 atua como base, pois é
capaz de receber o próton H+ do ácido.
Já para o tubo 2, vimos que a água destilada é neutra, com um pH próximo
a 7, o que não é suficientemente alcalino para ativar a mudança de cor da
fenolftaleína. Desta forma, quando adicionamos 2 gotas de fenolftaleína a
solução permaneceu incolor, nada se alterou.

Figura 3: 2 gotas de fenolftaleína em Mg(OH)2

Fonte: Autoral

Figura 4: 2 gotas de fenolftaleína em H2O

Fonte: Autoral

 Adicionando ácido sulfúrico no tubo de ensaio 1.


Adicionamos 8 gotas de ácido sulfúrico (H 2SO4) 0,1 mol L–1 à solução de
Mg(OH)2. Observamos a sua coloração retornar a uma cor transparente como
inicialmente estava. Isto ocorre, devido a reação do ácido com a base que a
neutralizou. A reação entre o ácido sulfúrico e o hidróxido de magnésio
(Mg(OH)2) produz água (H2O) e sulfato de magnésio (MgSO4):
Mg(OH)2 + H2SO4 → MgSO4 + 2H2O (Equação 2)
Como o ácido sulfúrico é um ácido forte, ele libera o cátion H + na reação na
qual reage-se com o ânion OH -, resultando em H2O. Segue-se a equação
química da ionização do ácido sulfúrico abaixo:
H2SO4 + 2H2O  2H+ + SO4-2 (Equação 3)
O ânion sulfato SO4-2 na qual foi liberado pelo ácido, reage com o cátion
magnésio Mg+2 da base dando origem ao sulfato de magnésio MgSO 4, como
apresentado na equação x.
Mg+2 + SO4-2  MgSO4 (Equação 4)
À medida que a base foi neutralizada, a cor rosa da fenolftaleína
desaparecia gradualmente, tonando a solução incolor novamente. Totalizamos
8 gotas de H2SO4 0,1 mol L-1 para obter a sua coloração próxima á inicial.
Observamos também que houve formação de precipitação de MgO devido a
proporção de quantidade de soluto adicionada para o solvente, na qual foi
maior.

Figura 5: 8 gotas de H2SO4 em Mg(OH)2.

Fonte: Autoral

Figura 6: Precipitação de MgO.


Fonte: Autoral

Desta forma, concluímos que ocorre uma reação química de ácido e


base segundo a teoria de Brönsted-Lowry, pois o ácido sulfúrico doa o seu
próton H+ para a base que é o Mg(OH) 2. Assim, levando à diminuição do pH e
consequentemente a perda da cor rosa da fenolftaleína. Isso demonstra a
capacidade do ácido sulfúrico neutralizar a base, enquanto que no tubo 1
contendo água destilada, a solução com a fenolftaleína permanece incolor
desde o início, pois a água é neutra e não possui uma base alcalina para ativar
a mudança de cor do indicador de pH.
Podemos também relacionar essa tendência de um elemento formar
compostos iônicos e reagir com água e ácidos retomando os conceitos de
eletropositividade. Quando analisamos a periodicidade dos elementos na
tabela periódica, o Mg situa-se no grupo dos metais alcalinos terrosos sendo
um elemento bastante eletropositivo, pois tem a tendência de perder elétrons
para se estabilizar. Devido a isso, maior também será o seu caráter metálico.
Assim, quando o óxido de magnésio reage com a água, forma-se uma base
forte de Brönsted, o Mg(OH)2.

B) Primeiramente, adicionamos ao tubo de ensaio 3, uma ponta de espátula


de CaO. Dissolvemos a solução com o auxílio de um bastão de vidro. Medimos
o pH com o indicador universal, na qual apresentou um pH = 13 (como
observado nos padrões de cores do indicador), ou seja, se trata de uma
solução básica. Logo, adicionamos 2 gotas do indicador fenolftaleína ao tubo e
observamos uma coloração rosa. Indicando ser, novamente, uma solução
básica. Por fim, acrescentamos 10 gotas de H 2SO4 0,1 mol L-1, onde obtivemos
uma coloração branca.
Ao adicionar o CaO na água, o Ca 2+ é um metal bastante eletropositivo e perde
elétrons para a água, formando-se o Ca(OH)2 que é uma base.
CaO(s) + H2O(l)  Ca(OH)2(aq) (Equação 5)
Quando adicionamos o H2SO4, por conta de ser um ácido doou próton H + para
a base que é o hidróxido de cálcio, resultando em sulfato de cálcio e água.
Ca(OH)2 + H2SO4  CaSO4 + 2H2O (Equação 6)

Figura 7: Indicador universal

Fonte: Autoral

Figura 8: Fenolftaleína na solução de CaO

Fonte: Autoral
C) Nesse experimento retiramos com a ponta de uma espátula um pouco
de P4O10 e adicionamos no tubo de ensaio 4 onde havia apenas água
destilada, resultando em uma solução ácida devido a formação do ácido
fosfórico.
P2O5 + 3H2O  2H3PO4 (Equação 7)
O P4O10 em contato com a água destilada adquiriu uma cor amarela,
logo depois medimos o pH com a ajuda do papel tornassol azul. A fita azul não
manteve sua cor de início, ficando vermelha logo após o contato com o P 4O10,
indicando o caráter do Pentóxido de Fosfórico ser uma solução ácida, com pH
abaixo de 4,5.
Já para o tubo 5, que continha apenas água destilada, ao buscarmos medir o pH
com o tornassol azul, observamos que não houve alteração na cor do papel,
devido ao seu pH neutro, maior que 7.

Figura 9: Tornassol azul no P4O10

Fonte: Autoral

Figura 10: Tornassol azul na água

Fonte: Autoral
 Adicionando alaranjado de metila no tubo de ensaio 4 e 5.
O pentóxido de fósforo (P4O10 ou P2O5) é um óxido de fósforo altamente reativo
que reage vigorosamente com a água para formar ácido fosfórico (H 3PO4). A
reação é altamente exotérmica e libera calor. A equação química simplificada
para a reação entre o P4O10 e a água é a seguinte:
P4O10 + 6H2O -> 4H3PO4 (Equação 8)
De acordo com a tabela periódica, o fósforo é um não-metal. Desta
forma, não segue a tendência da eletropositividade, não perde elétrons.
Adicionamos o alaranjado de metila no tubo de ensaio 4 que continha a
solução de H3PO4, este sendo uma solução ácida. Observamos que a
coloração ficou em um laranja intenso, confirmando a sua acidez. Já no tubo de
ensaio 5, que continha apenas água destilada, sendo esta uma solução neutra
com pH próximo a 7, ao adicionarmos o alaranjado de metila observamos uma
coloração amarelo pálido, indicando a neutralidade da solução. Como
conceituado, o alaranjado de metila apresenta uma cor amarelo ou amarelo-
claro em soluções básicas.
Figura 11: 2 gotas de alaranjado de metila em H3PO4.

Fonte: Autoral

Figura 12: 2 gotas de alaranjado de metila em H2O.


Fonte: Autoral.

 Adicionando gotas de NaOH no tubo de ensaio 4


Após adicionarmos gotas de NaOH em H 3PO4, ocorreu uma reação de
neutralização entre o ácido fosfórico e o hidróxido de sódio. Como vimos na
teoria, o ácido é responsável por doar o H +, como foi o caso do H3PO4.

 Reação de NaOH e H3PO4:

Ionização do NaOH: NaOH → Na+ + OH-


Ionização do H3PO4: H3PO4 → H+ + H2PO4-
Reação global: NaOH + H3PO4 → Na+ + OH- + H+ + H2PO4-
A partir da reação global, podemos simplificar os íons H+ e OH- para formar
água (H2O):
NaOH + H3PO4 → Na+ + H2O + H2PO4- (Equação 9)

Observamos que após termos adicionado algumas gotas da solução de NaOH


(uma base forte) ao tubo de ensaio contendo uma mistura de P 4O10 e
alaranjado de metila, a base reagiu com o ácido fosfórico formado, obtendo a
coloração laranja claro. Colocamos mais gotas de NaOH, totalizando 10 gotas
e obtendo assim a coloração amarela, resultando na neutralização do ácido.

Figura 13: 10 gotas de NaOH em H3PO4


Fonte: Autoral

Figura 14: 10 gotas de NaOH em H3PO4.

Fonte: Autoral

5. Conclusão

A partir dos experimentos realizados, pudemos compreender sobre a


utilização de diferentes indicadores ácido-base, bem como a medição do pH
das soluções. Vimos que o papel tornassol azul e o papel tornassol vermelho
alteram sua coloração quando colocados em soluções ácidas ou básicas, e não
se alteram em soluções neutras.
Utilizamos também o composto de fenolftaleína e o corante alaranjado
de metila que são os mais indicados para prever o pH da solução. Quando a
fenolftaleína é adicionada em soluções ácidas, continua incolor. Quando
adicionado em soluções alcalinas, altera a sua coloração para rosa. Já para o
alaranjado de metila, em soluções ácidas apresenta uma cor vermelha ou
laranja intensa, enquanto em soluções básicas, a cor muda para amarelo ou
amarelo-claro, como pudemos perceber ao adicioná-lo no H 3PO4.
O fenolftaleína no Mg(OH)2 e no Ca(OH)2 alterou a sua cor para rosa,
confirmando serem soluções básicas.
Para o último experimento, com a adição de NaOH ao H 3PO4, tivemos uma
reação ácido-base na qual levou a neutralização do ácido fosfórico. Desta
forma, retornou a cor laranja devido ao alaranjado de metila.
Pudemos também verificar a relação da periodicidade dos elementos na
tabela periódica e sua tendência em se tornar ácido ou base em soluções
aquosas. Os metais possuem a tendência de perder elétrons pela sua
configuração eletropositiva. Desta forma, atuam como base doando elétrons
para o ácido.
6. Referências Bibliográficas

CONSTANTINO, Mauricio Gomes. DA SILVA, Gil Valdo José. DONATE, Paulo


Marcos. Fundamentos de Química Experimental. São Paulo: Editora da
Universidade de São Paulo, 2004.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Laboratório de Química Geral –
QUI147-Apostila para aulas práticas. Juiz de Fora. 2020.
TITO, Miragaia Peruzzi e CANTO, Eduardo Leite. Química na Abordagem do
Cotidiano. Volume 1. São Paulo: Editora Moderna Plus, 2009.
ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida
moderna e o meio ambiente. Volume único. 3ª Ed., Porto Alegre: Bookman,
2006.

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