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Transmissão de Potência por eixo

Alan Luiz Sobrinho - alan12sobrinho@gmail.com UNIOPET


Alison Giovani Julek Medina, alisonmedinas@gmail.com UNIOPET
Débora Cristina Tavares do Carmo - debora.carmo1832@gmail.com UNIOPET
Felipe Fernandes da Silva - felipefernandes48@yahoo.combr UNIOPET
Matheus Henrique de Oliveira - matheuscap.h@gmail.com UNIOPET

RESUMO
Esse trabalho consiste na elaboração de um de um sistema de transmissão de potência por
eixo de uma SERRA LP91M será apresentado passo a passo das suas características e funções
descrevendo a importância dos componente para o desempenho do eixo da serra, tendo
embasamento em pesquisas referenciadas sobre os fundamentos de sua composição,
transmissão de torque, resistência permitindo uma observação mais analítica do sistema.
O dimensionamento dos componentes que garantem a funcionalidade do eixo e uma
tarefa crucial na construção do sistema de transmissão de alto desempenho. Esses componentes
são responsáveis por transferir a potência do motor para a serra, permitindo que ela execute a
função determinada. Portanto, é essencial que os projetistas e engenheiros compreendam os
princípios básicos e as melhores práticas de projeto para garantir a eficiência e a durabilidade
do sistema de transmissão. Neste artigo, discutiremos a metodologia de dimensionamento
incluindo considerações importantes e etapas essenciais para alcançar o melhor desempenho e
confiabilidade.

PALAVRAS CHAVES
Eixo , transmissão, sistema

1 INTRODUÇÃO

No mundo da engenharia mecânica, o projeto de máquinas e equipamentos exige uma


compreensão profunda dos componentes essenciais para garantir o bom funcionamento e a
segurança dos sistemas. Nesse contexto, três elementos fundamentais ganham destaque: o eixo
de transmissão, os mancais e o coeficiente de segurança. Esses componentes desempenham
papéis cruciais na transmissão de forças, no suporte de cargas e na garantia da estabilidade e
confiabilidade das máquinas.
O eixo de transmissão é um elemento vital em sistemas mecânicos, responsável por
transmitir torque e potência entre as diferentes partes da máquina. Sua função é converter o
movimento rotacional de uma fonte de energia, como um motor, em um movimento linear ou
rotacional em outro ponto do sistema. Além disso, o eixo de transmissão deve ser projetado

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levando em consideração a resistência mecânica necessária para suportar as cargas aplicadas,


evitando deformações excessivas e falhas prematuras.
Para garantir o correto funcionamento do eixo de transmissão, é essencial o uso de mancais.
Os mancais são elementos de suporte que permitem o movimento relativo entre as partes
rotativas e estacionárias de uma máquina. Eles reduzem o atrito e fornecem suporte estrutural
para o eixo, ajudando a distribuir as cargas e a evitar desalinhamentos prejudiciais. A seleção
adequada do tipo de mancal e seu correto dimensionamento são cruciais para minimizar o
desgaste, aumentar a vida útil do sistema e garantir o bom desempenho da máquina.
Além dos aspectos mecânicos, a segurança é uma preocupação primordial em projetos de
engenharia. É nesse contexto que o coeficiente de segurança desempenha um papel
fundamental. O coeficiente de segurança é uma medida de confiabilidade que relaciona a
capacidade de carga máxima que um componente pode suportar com a carga de trabalho
esperada. Ele é calculado dividindo-se a capacidade de carga pelo valor da carga de trabalho.
Quanto maior o coeficiente de segurança, maior é a margem de segurança no projeto,
reduzindo o risco de falhas catastróficas e garantindo a integridade do sistema em condições de
operação normais e sob possíveis cargas excepcionais.
Neste artigo, exploraremos em detalhes o papel crucial do eixo de transmissão, dos mancais
e do coeficiente de segurança no projeto de máquinas e equipamentos. Analisaremos as
principais considerações de projeto, os desafios enfrentados pelos engenheiros e as soluções
mais adequadas para garantir a eficiência, a segurança e a confiabilidade dos sistemas
mecânicos.

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MEMORIAL DE CÁLCULO

CÁLCULO DE VELOCIDADE DE CORTE DA SERRA:

Fonte: 1 Cálculo de velocidade de corte da serra

Fonte: 2 Autores

CÁLCULO DA FORÇA DE CORTE

𝐹𝑐 ∗ 𝑉𝑐
𝑃𝑐 =
60000

Fonte: 3 Calculo da força do corte

Fonte: 4 Autores

DIMENSIONAMENTO DO MOTOR

Para a escolha do motor é necessário levar em consideração condição do seu uso, qual será o tipo do
acionamento do eixo, se é por polias, qual, se o seu acoplamento é por chaveta ou por engrenagem,
quantos mancais vai existir no eixo, entre outros fatores que vamos falar ao longo desse projeto.
Para essa aplicação desse projeto foi escolhido o acionamento por polia e acoplamento por chaveta. A
partir disso começamos a pesquisar em catálogos um motor que se adequasse ao nosso projeto, e por
fim escolhemos o motor da marca WEG do modelo W22 IR2 Trifásico.

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Figura 1 Motor WEG W22 IR2

Fonte: 5 Fabricante WEG

Figura 2 Especificação do motor

Fonte: 6 Fabricante WEG

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Tabela 1 Especificação do motor mais potência do corte

Fonte: 7 Autores

DIMENSIONAMENTO DA TRANSMISSÃO

A escolha da transmissão de potência do motor para o eixo foi com polia, porque é de manutenção mais
acessível, rápida para atender a aplicação.

Figura 3 desenho representando o movimento da polias

Fonte: 8 Internet

Após a escolha do acionamento começou a calcular a potência projetada na transmissão, para isso
utilizamos a seguinte formula:

𝑃𝑝 = 𝑃𝑚𝑡 ∗ 𝑓𝑠

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Aonde chegamos nos seguintes valores:

Tabela 2 Cálculo das polias

Fonte: 9 Autores
Após cálculo acima, precisava escolher qual o tipo de correia que seria utilizado, com base nas
informações do motor e catálogos de fabricantes podemos escolher a correia.

Tabela 3 Calculo do eixo

Fonte: 10 Autores

Com essas informações podemos escolher os diâmetros das polias que são itens comerciais, pois é mais
barato e mais fácil a comprar.

Tabela 4 Calculo das polias

ROTAÇÃO MAIOR 3450 rpm


DIAMETRO MAIOR 190 mm DIMENSÃO COMERCIAL
ROTAÇÃO MENOR 1543 rpm
DIAMETRO MOTORA 85 mm DIMENSÃO COMERCIAL
RELAÇÃO DE VELOCIDADE (i) 2,24
Fonte: 11 Autores

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COMPRIMENTO DA CORREIA:

(𝐷 − 𝑑)2
𝐿 = 2 ∗ 𝑐 + 1,57 ∗ (𝐷 + 𝑑) +
4∗𝑐

Tabela 5 Calculo do comprimento da carreia

Fonte: 12 Autores

AJUSTE DO COMPRIMENTO DA CORREIA:

𝐿𝑎 = 𝐿𝑐 − 1,57 ∗ (𝐷 + 𝑑)

Tabela 6 Calculo de ajuse da correia

Fonte: 13 Autores
Consiste no comprimento da correia que não está em contato com a polia

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Figura 4 Catálogo de correia micro "V"

FATOR DE CORREÇÃO H

𝐷−𝑑
𝑙𝐴

Tabela 7 Fator de correção H

Fonte: 14 Autores

Figura 5 Tabela de correção H

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DISTÂNCIA ENTRE CENTROS AJUSTADA:

𝐿𝑎 − ℎ ∗ (𝑑 − 𝑑)
𝐶𝑎 =
2

Figura 6 Calculo de Ca

Ca 219,96 mm
Fonte: 15 Autores

Tabela 8 Calculo de Ca

ARCO DE
D-d/Ca CONTATO fcac
(α°)
0,4 157 0,94
0,48 152,4 0,932
0,5 151 0,93
Fonte: 16 Autores

Figura 7 Fator de correção de arco de contato

Logo concluímos que vai ser preciso utilizar a correia 3V-355 para transmitir a potência

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CÁLCULO DO TORQUE NO MOTOR NA POLIA 1

30∗𝑃
𝑀𝑡1 = (𝜋∗𝑛𝑚)

Figura 8 Calculo do torque na polia

Mt1 6,089408 N*m


Fonte: 17 Autores

ESFORÇO TANGENCIAL NAS POLIAS:

Tabela 9 Esforço Tangencial nas polias

Ft 143,2802 N
Fonte: 18 Autores

ESFORÇOS TANGENCIAL NAS POLIAS:

Tabela 10 Coeficiente de atrito correia/polia

Fonte: 19 Autores

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Tabela 11 Coeficiente de atrito correia/polia

α°1 rad 2,659165


F1 1,702049 *F2 EQUAÇÃO 1
Fonte: 20 Autores

SUBSTITUINDO 1 EM 2
Figura 9 Coeficiente de atrito correia/polia

F2 204,0887 N
Fonte: 21 Autores

Por meio da equação 1, encontramos F1

Figura 10 Calculo para achar F1

F1 347,3689 N
COS 152,4 0,886204
Fonte: 22 Autores

CARGA RESULTANTE

𝐹 = √𝐹12 + 𝐹22 + 2 ∗ 𝐹1 ∗ 𝐹2 ∗ (𝐶𝑂𝑆𝛼)

Tabela 12 Carga resultante

FR 536,6288 N
Fonte: 23 Autores

POTÊNCIA ÚTIL NA ÁRVORE


30 ∗ 𝑃𝑢1
𝑀𝑡2 =
𝜋 ∗ 𝑛1

𝑃𝑢1 = 𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 ∗ 𝑛𝑐 ∗ 𝑛𝑚

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Tabela 13 Potência útil na árvore

Kw w
Pu1 2,11 2112,66
Fonte: 24 Autores

Tabela 14 Potência útil na árvore

Mt2 13,07125 N*m


Fonte: 25 Autores

RENDIMENTO DO MOTOR

𝑃𝑠𝑎𝑖𝑑𝑎
𝑛=
𝑃𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
n Tabela 15 Rendimento do motor

n 96%
Fonte: 26 Autores

Concluímos que potencias do motor escolhido 2,2kw atende a aplicação

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DIAGRAMA DE CORPO LIVRE

Figura 11 Acionamento pela correia Micro V

Figura 12 Amostra do DCL

Fonte: 27 Autores

CÁLCULO DAS REAÇÕES RX E RY DA POLIA

𝐹1𝑃𝑋 = 348 ∗ cos 13,8° = −338𝑁

𝐹1𝑃𝑌 = 348 ∗ sin 13,8° = −83𝑁

𝐹2𝑃𝑋 = 205 ∗ cos 13,8° = −199𝑁

𝐹2𝑃𝑋 = 205 ∗ sin 13,8° = 49𝑁

𝑅𝑌 = 83 − 49

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𝑹𝒀 = 𝟑𝟒𝑵

REAÇÕES NA POLIA ∑ 𝑭𝑿 = 𝟎

𝐹1𝑃𝑋 = 338𝑁

𝐹2𝑃𝑋 = 199𝑁

𝑅𝑋 = 537 𝑁 (𝑅𝐸𝐴ÇÃ𝑂)

DIAGRAMA DE CORPO LIVRE CORRIGIDO DO EIXO

SOMATÓRIA DE FORÇAS EM X:

∑ 𝐹𝑋 = 0

537 + 𝑅𝑀2𝑋 + 84 = 0

𝑅𝑀1𝑋 = +10,67 − 84 − 537

𝑹𝑴𝟏𝑿 = −𝟔𝟏𝟎, 𝟑𝟑𝑵

SOMATÓRIA DE FORÇAS EM Y

∑ 𝐹𝑌 = 0

34 + 𝑅𝑀1𝑌 + 𝑅𝑀2𝑌 + 84 = 0

𝑅𝑀1𝑌 = 89,88 − 84 − 34

𝑹𝑴𝟏𝒀 = −𝟐𝟖, 𝟏𝟐N

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SOMATÓRIA DO MOMENTO EM X

−34 ∗ 0,04 + 𝑅𝑀2𝑌 ∗ 0,25 + 84 ∗ (0,034 + 0,254) = 0

𝑹𝑴𝟐𝒀 = −𝟖𝟗, 𝟖𝟖𝑵

SOMATÓRIA EM Y (MANCAL)

∑ 𝑀𝑌 = 0

537 ∗ 0,04 − 𝑅𝑀2𝑋 ∗ 0,254 − 84 ∗ (0,034 + 0,254) = 0

𝑹𝑴𝟐𝑿 = −𝟏𝟎, 𝟔𝟕𝑵

Figura 13 Amostra dos torques

Fonte: 28 Autores / SolidWorks

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CÁLCULO DE MOMENTO E ESFORÇO CORTANTE

𝑀1(𝑋) = 537𝑥

𝑀2(𝑥) = −73,3228𝑥 + 24,41

𝑀3(𝑥) = −84𝑥 + 27,552

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𝑀1(𝑥) = 34𝑥

𝑀2(𝑥) = 5,889𝑥 + 1,1244

𝑀3(𝑥) = −84𝑥 + 27,552

RESISTENCIA TRAÇÃO DO EIXO

Tabela 16 Propriedade mecânica do aço

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𝑺𝒖𝒕 = 𝟒𝟔𝟗𝑴𝒑𝒂

𝟔𝟖 𝑲𝑷𝑺𝑰

Aço 1020 laminado a frio

RESISTENCIA AO ESCOAMENTO
𝑺𝒗 = 𝟑𝟗𝟑 𝑴𝒑𝒂

𝟓𝟕 𝑲𝑷𝑺𝑰

CÁLCULO DO ENTALHE

1 1
𝑞= = 0,093 = 𝟎, 𝟖𝟗
√𝑎
1+ 1+
√𝑟 √0,6

Figura 14 Constante de Neuber

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PRÉ CÁLCULO DO KT E KTS

𝑆𝑢𝑡
𝑆𝑒 ′ =
2

469
𝑆𝑒 ′ =
2

𝑺𝒆′ = 𝟐𝟑𝟒, 𝟓

𝑟
𝐾𝑡 = 𝐴 ∗ ( )^𝑏
𝑑
0,6 −0,216
0,83425 = 𝐴 ∗ ( )
15
𝑲𝒕 = 𝟏, 𝟔𝟕
Obs: A e B são valores da tabela do Kt

CÁLCULO DE KTS

𝑘𝑓𝑠 = 1 + 𝑞(𝐾𝑡𝑠 − 1)
𝐾𝑓𝑠 = 1 + 0,89 ∗ (2 − 1)
𝑲𝒇𝒔 = 𝟏, 𝟖𝟗

𝒌𝒇 = 𝒌𝒇𝒔

1° PRÉ CÁLCULO

3 32𝑁 𝑘𝑓 ∗ 𝑀 √3 ∗ 𝐾𝑓𝑠 ∗ 𝑇
𝑑=√ ∗( + )
𝜋 𝑆𝑒 𝑆𝑢𝑡 ∗ 2

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TRECHO 1

3 32 ∗ (3) (1,89) ∗ (10,76𝑥103) √3 ∗ (1,89) ∗ (13,7𝑥103


𝑑= √ ∗( + )
𝜋 234,5 (469) ∗ 2

𝒅 = 𝟏𝟓, 𝟗𝟑 𝒎𝒎

TRECHO 2

3 32 ∗ (3) (1,89) ∗ (21,52𝑥103) √3 ∗ (1,89) ∗ (13,7𝑥103


𝑑= √ ∗( + )
𝜋 234,5 (469) ∗ 2
𝒅 = 𝟏𝟖, 𝟖𝟗 𝒎𝒎

TRECHO 3

3 32 ∗ (3) (1,89) ∗ (4,03𝑥103 ) √3 ∗ (1,89) ∗ (13,7𝑥103


𝑑=√ ∗( + )
𝜋 234,5 (469) ∗ 2

𝒅 = 𝟏𝟑, 𝟑𝟔 𝒎𝒎

RECALCULO DOS EIXOS KT E KTS:

Dados: D= 20 mm d= 16 mm
𝑫 𝟐𝟎
= = 𝟏, 𝟐𝟓 𝒎𝒎
𝒅 𝟏𝟔

𝑟 𝑏
𝐾𝑡 = 𝐴 ∗ ( )
𝑑
0,6
𝑘𝑡 = 0,84897 ∗ ( )−0,2316
16
𝑲𝒕 = 𝟏, 𝟖𝟏
Obs.: A e b são valores da tabela do Kt

0,6 −0,2316
𝑘𝑡𝑠(2) = 0,86331 ∗ ( )
16
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𝐾𝑡𝑠(2) = 1,89
Obs.: A e b são valores da tabela Kts

CÁLCULO DO KF (2)
𝑘𝑓 = 1 + 𝑞 ∗ (𝐾𝑡 − 1)

𝐾𝑓 = 1 + 0,89 ∗ (1,89 − 1)

𝑲𝒇 = 𝟏, 𝟕𝟐

CÁLCULO PARA O KFS (2)

𝑘𝑓𝑠 = 1 + 𝑞 ∗ (𝐾𝑡𝑠 − 1)

𝑘𝑓𝑠 = 1 + 0,89 ∗ (1,89 − 1)

𝒌𝒇𝒔 = 𝟏, 𝟕𝟗

Figura 15 Concentrador de tensão

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2º PRÉ - CÁLCULO

𝟑
𝟑𝟐𝑵 𝒌𝒇 ∗ 𝑴 √𝟑 ∗ 𝒌𝒇𝒔 ∗ 𝑻
𝒅= √ ∗( + )
𝝅 𝑺𝒆 𝑺𝒖𝒕 ∗ 𝟐

DIÂMETRO EM 1

𝟑
𝟑𝟐𝑵 𝒌𝒇 ∗ 𝑴 √𝟑 ∗ 𝒌𝒇𝒔 ∗ 𝑻
𝒅= √ ∗( + )
𝝅 𝑺𝒆 𝑺𝒖𝒕 ∗ 𝟐

𝟑 𝟑𝟐(𝟑) (𝟏, 𝟕𝟐 ∗ 𝟏𝟎, 𝟕𝟔 ∗ 𝟏𝟎𝟑 √𝟑 ∗ (𝟏, 𝟕𝟗 ∗ 𝟏𝟑, 𝟕 ∗ 𝟏𝟎𝟑


𝒅=√ ∗( + )
𝝅 𝟐𝟑𝟒, 𝟓 𝟒𝟔𝟗 ∗ 𝟐

𝒅 = 𝟏𝟓, 𝟓𝟏 𝒎𝒎

DIÂMETRO EM 2

3
32𝑁 𝑘𝑓 ∗ 𝑀 √3 ∗ 𝑘𝑓𝑠 ∗ 𝑇
𝑑=√ ∗( + )
𝜋 𝑆𝑒 𝑆𝑢𝑡 ∗ 2

3 32(3) (1,72 ∗ 21,52 ∗ 103 √3 ∗ (1,79 ∗ 13,7 ∗ 103


𝑑=√ ∗( + )
𝜋 234,5 469 ∗ 2

𝒅 = 𝟏𝟖, 𝟑𝟏 𝒎𝒎

MODIFICADORES DA VIDA EM FADIGA

𝑆𝑒 = 𝑆𝑒 ′ ∗ 𝐶𝑙 ∗ 𝐶𝑠 ∗ 𝐶𝑝 ∗ 𝐶𝑡 ∗ 𝐶𝑟 ∗ 𝐶𝑒

𝑆𝑒 = 234,5 ∗ 1 ∗ 0,64 ∗ 0,88 ∗ 1 ∗ 0,868 ∗ 1


𝑺𝒆 = 𝟏𝟏𝟒, 𝟔𝟑 𝑴𝒑𝒂

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C1=1 (FLEXÃO)
𝐶𝑠 = 0869 ∗ 𝑑 −0,097

𝐶𝑠 = 0869 ∗ 20−0,097

𝑪𝒔 = 𝟎, 𝟔𝟒

CF PARA AÇOS USINADOS

A=4,51 - B=0,265
𝐶𝑓 = 𝐴 ∗ (𝑆𝑢𝑡)−0,097

𝐶𝑓 = 4,51 ∗ (469)−0,097

𝐶𝑓 = 0,88
Ct=1 (Temperatura ambiente)

Cr=0,89 (Para 95% - Conforme a tabela)

Ce= 1 (para ambientes não nocivos)

CÁLCULOS FINAIS

𝑺𝒆 = 𝟏𝟏𝟒, 𝟔𝟑 𝑴𝒑𝒂

𝑲𝒇 = 𝟏, 𝟕𝟐

𝒌𝒇𝒔 = 𝟏, 𝟕𝟗

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Transmissão de Potência por eixo

DIÂMETRO EM 1

3 32.3 1,72 . 10,76 ∗ 103 √3. 1,79 . 13,7𝑥103


𝑑=√ .( + )
𝜋 114,63 469 . 2
𝒅 = 𝟏𝟖, 𝟒𝟐 𝒎𝒎

DIÂMETRO EM 2

3 32.3 1,72 . 21,52 ∗ 103 √3. 1,79 . 13,7𝑥103


𝑑=√ .( + )
𝜋 114,63 469 . 2

𝒅 = 𝟐𝟐, 𝟑𝟔 𝒎𝒎

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MANCAIS

Rolamento YAR 205-2F – Eixo 25 mm


Conf. 95%

𝒂𝟏 = 𝟎, 𝟐𝟓

𝑪 = 𝟏𝟒 𝑲𝑵

𝑃 = √28,122 + 610,332

𝑃 = 610,97𝑁

𝑐
𝐿𝑃 = 𝑎1 ∗ ( )^𝑝
𝑝

14 ∗ 103
𝐿𝑃 = 0,67 ∗ ( )³
610,97

𝑳𝑷 = 𝟕, 𝟕 ∗ 𝟏𝟎𝟗 𝑹𝒆𝒗
Obs.: p=3
Para rolamento de esfera, considerando a vida útil da ferramenta de 2 anos, 8 horas por dia e 20
dias no mês.

𝐿𝑃 = 230400 ∗ 1534 = 353,43


Confiabilidade de 95% - 𝑎1 = 0,64

𝐿𝑃 353,43
𝐿10 = = = 𝟓𝟓𝟓, 𝟓 𝑴 𝑹𝒆𝒗
𝑎1 0,64

𝐿𝑃 353,43
𝐿10 = = = 𝟓𝟓𝟐, 𝟐𝟒 𝑴 𝑹𝒆𝒗
𝑎1 0,64
Por regra de três, estipula-se a vida útil maior que 10 anos.

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Figura 16 Dimensões do mancal

Fonte: 29 Catálogo da SKF

ROLAMENTOS

Figura 17 Dados para calculo de utilização do rolamento

Fonte: 30 Catálogo SKF

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Transmissão de Potência por eixo

MANCAIS

Figura 18 Dados para calculo de utilização do rolamento

Fonte: 31 Catálogo SKF

Figura 19 Dimensões do mancal utilizado

Fonte: 32 Catálogo SKF

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PROJETO DO EIXO

Figura 20 Desenho do projeto do eixo

Fonte: 33 Autores

PROJETO REALIZADO NO SOLIDWORKS

Figura 21 Vista explodida

Fonte: 34 Autores

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Transmissão de Potência por eixo

Figura 22 Dados dos elementos que compõem do projeto

Fonte: 35 Autores

2 REFERENCIAS:
BUDYNAS, Richard G. Elementos de Máquinas de Shigley. Porto Alegre: AMGH, 2016.

NORTON, Robert. Projeto de Máquinas, uma abordagem integrada. Porto Alegre:


Bookman, 2013.

SKF Rolamentos. https://www.skf.com/br/index.html. Visitado: 10 de maio de 2019.

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