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Remediação de áreas contaminadas

 Técnicas de remediação
 Atenuação natural
 Casos práticos – USEPA

Vinicius Kühn
Qualidade do Solo
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Técnicas de remediação

 A remediação de solos e aquíferos contaminados deve ser feita na fonte


poluidora e na pluma de contaminação
 Observa-se que raramente é possível promover uma limpeza total
quando a poluição é muito intensa

 Classificação das técnicas


 Remoção de solo contaminado: só é possível quando há pleno acesso
aos contaminantes; acarreta impacto em outra área
 Tratamento in situ: técnicas de extração ou alteração da natureza
química do contaminante; problemas: de heterogeneidade física, química e
biológica do local e dos contaminantes
 Tratamento ex situ: remoção do material contaminada, escavação do
solo e bombeamento de água subterrânea para tratamento em outro local

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Técnicas de remediação

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Técnicas de remediação

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Técnicas de remediação

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Técnicas de remediação

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Técnicas de remediação

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Técnicas de remediação

 Encapsulamento geotécnico
 Confinamento do local contaminado por
meio de barreiras de baixa permeabilidade
 Utilização conjunta de coberturas,
barreiras verticais e horizontais de fundo
 Impedir contato com as águas
superficiais, isolar o material contaminado
dos seres vivos, evitar escape de vapores
para a atmosfera
 Utilizado quando os custos de outras
técnicas são muito altas e/ou volume de
solo a ser tratado é muito ou quando deve-
se utilizar de varias técnicas de remediação
 Muito utilizado em conjunto
bombeamento
 A permeabilidade da barreira deve ser
menor que do solo natural
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Técnicas de remediação

 Barreiras verticais
 Materiais utilizados: Solo-cimento; solo-bentonita, cimento-bentonita,
cortina de estaca prancha, cortina de injeção de cimento, painéis de
geomembrana

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Técnicas de remediação

 Barreiras horizontais de fundo


 Utilizada quando os contaminantes são líquidos densos não solúveis em
água (Dense Non-Aqueous Phase Liquids – DNAPL)

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Técnicas de remediação

 Bombeamento e tratamento de água


 Capturar a pluma de contaminação, tratar a água e em seguida descarta-
la ou introduzi-la no aquífero
 A utilização com bomba externa e vácuo é possível em poços onde nível
dinâmico (inferior) não ultrapasse a profundidade de 8 m. Para poços
profundos, utiliza-se a bomba submersa, instalada dentro do poço abaixo
do nível dinâmico.

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Técnicas de remediação

 Bombeamento e tratamento de água


 Ensaio de bombeamento (NBR 6.023, ABNT, 2003)  Determinação das
propriedades hidráulicas do aquífero, condutividade, raio de influência, ...,
forneces ferramentas para os modelos, para acompanhar o projeto de
remediação.
 Para o projeto de tratamento de água, deve-se estimar a massa total de
contaminantes, com base na distribuição espacial e concentração
determinada no diagnóstico.
 O tratamento dependerá dos contaminante envolvidos
 A adsorção dificulta estimar o tempo de remediação
 Pode-se acelerar a remoção de contaminantes com injeção de
surfactantes ou solventes, ou agentes de dessorção ou dissolução
 Dificilmente consegue realizar a limpeza total do aquífero

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Técnicas de remediação

 Remoção e tratamento do solo


 Consiste na remoção do solo contaminado, tratamento e posterior
disposição em aterro adequado
 Indicado para solos com baixa permeabilidade ou quando os
contaminantes não atingiram o lençol freático
 Principais técnicas de tratamento ex situ: dessorção térmica,
incineração, lavagem do solo, solidificação, inertização e biorrmediação

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Técnicas de remediação

 Barreiras hidráulica
 Objetivo: impedir o avanço da pluma de contaminação, evitando sua
chegada a rios e nascentes
 Consiste em executar poços ou trincheiras no caminho do fluxo e
bombear a água subterrânea contaminada, direcionando-a tratamento. A
água pode ser descartada ou devolvida ao aquífero a posteriori.

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Técnicas de remediação

 Extração de vapores
 Utilizada para retirar compostos orgânicos voláteis (Volatile Organic
Compound – VOC) da zona não saturada do subsolo.
 Instalam-se poços na área contaminada com aplicação de vácuo
 A técnica é eficiente em solos de permeabilidade relativamente alta.
OBS: VOC: originados dos constituintes do petróleo e da fabricação de
pesticidas, plásticos, tintas, produtos farmacêuticos, solventes e têxteis

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Técnicas de remediação

 Barreiras reativas
 O material reativo permeável é colocado dentro do aquífero de modo a
ser atravessado pela água contaminada, que se move pelo gradiente
natural
 O “reator” fica no caminho da pluma de contaminação

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Técnicas de remediação

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Técnicas de remediação

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Técnicas de remediação

 Biorremediação
 Utiliza microorganismos (como fungos e bactérias) para degradar e
transformar substâncias perigosas em outras menos tóxicas ou não
tóxicas.
 In Situ: Estimular e aumentar a atividade de microorganismos, através de
adição de nutrientes (nitrogênio ou fósforo), adequação de temperatura
e/ou introdução de oxigênio, que pode ser feito por: Sistemas de tubos ou
asperçores (sprinklers) ou poços de injeção
 Ex Situ: Consiste em: Escavar o solo contaminado ou bombear a água
subterrânea; Levá-los a tratamento em reatores em batelada ou em fase
sólida (landfarming, bioplihas e compostagem)

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Atenuação natural

 Resposta natural à contaminação


 Envolve processos destrutivos (biorremediação) e
não-destrutivos (sorção, dispersão, diluição, etc.) dos
contaminantes
 Se bem monitorada, pode ser uma alternativa de
remediação.

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Casos práticos - USEPA

 A USEPA - UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY.


(1990), apresentou uma listagem dos principais contaminantes que
sofreram tratamento in situ enfocando somente a contaminação no solo.
 Casos de contenção

Anjos,
Sanchez e
Bertolino

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Casos práticos - USEPA

 Tecnologias de solidificação/estabilização

Anjos,
Sanchez e
Bertolino
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Casos práticos - USEPA

 Tecnologias de lavagem de solo

Anjos,
Sanchez e
Bertolino

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