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Maio, 2023
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Índice
As gerações tecnológicas da educação à distância 4
Referências bibliográficas 7
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A temática das gerações da educação à distância tem gerado debates e discussões que não
terminam entre vários investigadores. Segundo Gomes (2006, 2008), apud Tumbo (2018),
descreve que a evolução tecnológica assinalada em EaD conduziu ao surgimento de quatro
gerações, a saber: a primeira considerada por Ensino por correspondência; a segunda
denominada Tele-educação; a terceira chamada Multimédia; e a quarta por Aprendizagem em
rede (mais tarde designada por E-learning). Mais tarde, num artigo publicado em 2008, na
Revista Portuguesa, a autora acrescenta mais duas gerações: quinta geração atribuiu a
nomenclatura de Mobile-Learning (Aprendizagem Móvel) e à sexta, ainda em
desenvolvimento, baptizou de Mundos Virtuais.
Nesta geração, a comunicação bilateral entre os professores e alunos é muito escassa, não
existe comunicação aluno-aluno e toda mensagem é enviada através de um postal.
distância entre os alunos teima em persistir devido à inexistência de meios de interação entre
eles.
A educação multimédia
Segundo Lévy( 2000;182 )os suportes intermédios CD-ROM, que são bases de multimédia
em linha interactivo, permitem acessos intuitivos, rápidos e atraentes, e vastos conjuntos de
informações, deste modo concorda-se com Pierre Lévy ao atribuir valor a estes dispositivos
de aprendizagem, pois permite uma rápida de fusão e partilha de dados de base e informações
através de ferramentas e aplicações em dispositivos computacionalmente equipados gerando
ligações ou ciberespaço. Assim sendo a entrada de computador como tecnologia de suporte à
comunicação, galvanizou a comunicação assíncrona, já com rapidez através do correio
electrónico, assim sendo a ferramenta converteu-se num instrumento para manter em contacto
várias pessoas em diferentes áreas. (Casteles, 2004). Assim a tecnologia juntou-se ao telefone,
contribuindo dum lado para a desfasamento temporal entre os professores e os alunos, e do
outro lado para a possibilidade de comunicar e interacção entre os alunos.
Na perspectiva tecnológica, Gomes (2005) apud Tumbo (2018;68) e-learning está associado à
Internet e ao serviço WWW (World Wide Web) e favorece o acesso à informação a partir de
qualquer ponto e a qualquer momento devido a facilidade de publicação, distribuição e
actualização de conteúdos.
Para Silva e Conceição (2013, p. 144) apud Tumbo (2018;68), e-learning no campo da
educação foi entendida e adoptada com significado de “utilização das novas tecnologias
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A evolução tecnológica segue em frente sem mostrar sinais de recuos e a sua velocidade,
provoca "grandes mudanças na economia, na forma de comunicar, relacionar e de aprender”
Bates (2017, p. 49) apud Tumbo (2018;78), o que desafia as instituições educativas e seus
actores, principalmente professores, a reflectir na necessidade de mudança e desenho de nova
pedagogia que responda às exigências impostas pelos alunos desta época.
Nos últimos dias tem-se assistido a uma série de reformas e inovações nos projectos
educativos voltados para a oferta de cursos de educação e formação à distância, com destaque
as instituições do ensino superior. Os constrangimentos de expansão enfrentados pelas
instituições na resposta às solicitações de programas de educação e formação a distância por
conta das limitações geotemporais encontraram superação com a emergência da
aprendizagem electrónica.
Para o desenvolvimento do e-learning, Silva (2014) apud Tumbo (2018;82) aponta três
geradores potenciais da inovação educacional: Connective Learning - que traz ideia de
ligações colectivas entre os "nós" numa rede da qual resultam novas oportunidades de
aquisição de conhecimentos, Mobile Learning - que é a aprendizagem mediada por
dispositivos móveis e Ubiquitours Learning, sendo ubiquidade a habilidade de se comunicar a
qualquer hora e em qualquer lugar via aparelhos eletrónicos espalhados pelo ambiente.
Gomes (2005) apud Tumbo (2018;81) destaca quatro desafios que são: Infraestruturas de
apoio técnico, gestão administrativa, competências e reconhecimento profissional dos
docentes e recursos pedagógicos e e-conteúdos.
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Referências bibliográficas