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Dia 31 de outubro de 2017

Publicado diário da rep – Lei que estabelece sistema de informações da república portuguesa

Artigo 38 n 2

Apresentado ao juiz, ele arguiu a inconstitucionalidade da norma com fundamento de que


aquando da pronúncia em sede de fiscalização preventiva, três juízes do tc terem sido a favor
da mesma.
Entende que quanto ao tempo no qual é permitido o acesso aos dados, verifica-se uma falta
clamorosa de segurança jurídica. Com efeito, a lei não tem qualquer limite para tal acesso, nem
estabelece em que condições pode ser autorizado o referido acesso.

A lei prevê a possibilidade de acesso a todos os dados de trafego sem qualquer limite máximo
de tempo.

O juiz, declarou com força obrigatória geral a inconstitucionalidade da norma /detenção ilegal
de vicente e por isso a sua libertação
Dia 31 de outubro de 2017 – publicado artigo 119 – já como lei – Passou todos os tramites

Lei da assembleia – 164 alínea q – matéria de competência exclusiva e reserva absoluta


Lei orgânica

Iniciativa dos deputados


Discussão/votação aprovação
Promulgação pelo presidente /veto se promulgar
Referenda
Publicação

Competência / Iniciativa

Sistema de informação da república

Esta nova lei, em conformidade com o artigo 38 n2 da crp, permite que depois de recolhidos e
catalogados numa base informática, os dados dos cidadãos estrangeiros que tenham
permanecido, pelo menos duas vezes, em território nacional, poderiam ser consultados por
todos os departamentos policiais de investigação.

Vincente del torrez – empresário venezuelano – foi detido por agente da brigada de
nacionais da polícia de segurança pública – por alegadamente ter contactado nos anos 2000
(antes da lei entrar em vigor), em território nacional, dois conhecidos narcotraficantes russos,
muito referenciados.

Norma da assembleia é inconstitucional. Já tinha sido alvo de fiscalização preventiva abstrata


pelo TC. (apenas três votaram a favor – deliberações do TC são tomadas a pluralidade de
votos – 13 juízes) se pronunciou pela inconstitucionalidade.

Se o tribunal se pronuncia, a norma deveria ter sido vetado juridicamente pelo presidente (veto
vinculado do presidente ao TC)

Diploma deveria ter sido enviado a AR para efeitos de ou:


-Expurgar inconstitucionalidade (confirmar o diploma)
-Ou desistir

O diploma permaneceu intacto e sucede o caso.

Temos uma fiscalização concreta levantada pelo particular. 204º. O tribunal tinha duas opções.
Ou aplicaria a norma ou então não aplicaria:

Se aplicar:

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