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administrativos
Os atos administrativos sofrem controle dos três Poderes
estatais
CONTROLE PELA ADMINISTRAÇÃO – controle
interno
- Princípio da Autotutela – súmula 473 do STF – anulação dos atos eivados de vícios de ilegalidade e revogação
dos atos inconvenientes e inoportunos ao interesse público;
- Controle de tutela ou supervisão ministerial - controle que os Ministérios (Adm. Direta faz sobre as
entidades da Adm. indireta no que tange aos seus fins institucionais).
- Exemplos: art. 101, parágrafo único (os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da
República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal), art. 73, §2°, inciso I (um terço dos
Ministros do TCU são nomeados pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal), art. 128, §1° (o
Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre
integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do
Senado Federal);
- Comissão Parlamentar de Inquérito CPI – art. 58, §3° da CF – poderes de investigação próprios das autoridades judiciais
(não julga – apenas investiga).
- controle relacionado à fiscalização contábil, orçamentária, financeira e patrimonial da Administração Direta, indireta e de
pessoa jurídica ou autoridade que detenha bens, valores ou dinheiro público. Esse controle de contas é exercido pelo Poder
Legislativo com o auxílio dos Tribunais de Contas.
Conclusão: Os Tribunais de Contas têm competência para fiscalizar quaisquer pessoa, física ou jurídica, de direito público
ou privado, que utilizem dinheiro público, incluindo as contas do MP, defensorias, do Poder Legislativo e Judiciário.
- Sobre o TCU – art. 71 e seguintes da CF: é órgão auxiliar do Poder Legislativo. Não integra nenhum dos Poderes Estatais. São
órgãos independentes (estrutura encontra-se na CF e não se sujeitam à hierarquia de nenhum outro órgão). Conforme
Ayres Brito: são órgãos de natureza político-administrativa e não integram a estrutura do Legislativo, Executivo e Judiciário.
Integram as entidades federativas sem pertencer a nenhum dos três poderes).
- apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República mediante parecer prévio. Cuidado: quem julga as contas do
Presidente é o Congresso Nacional;
- julgar as contas de toda autoridade federal detentora de bens, valores e dinheiro público. Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no
exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e atos do Poder Público”.
- aplicar, quando houver ilegalidades ou irregularidades, sanções previstas em lei (multas proporcionais aos danos causado ao erário). As
decisões do TCU que imputam débitos têm a natureza de título executivo extrajudicial;
- sustar a execução de atos impugnados (regra geral o TCU não pode sustar diretamente contratos administrativos).
- art. 73, §1° da CF: integrado por 9 ministros, dentre brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65 anos, de idoneidade
moral e reputação ilibada, com notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração
pública e com mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional;
- art. 73, §2° da CF: um terço (03) são nomeados pelo presidente da república com prévia provação do senado e, dois terços
(06) são escolhidos pelo congresso nacional;
- art. 73, §3° da CF: os ministros do tribunal de contas da união terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos,
vencimentos e vantagens dos ministros do Superior Tribunal de Justiça.
- Controle de Legalidade (não envolve mérito) = anulação de atos administrativos e não revogação.
- Coisa julgada administrativa – decisão administrativa definitiva = não impede o controle Judicial pelos aspectos de
legalidade;
- Sempre mediante provocação, podendo ser prévio ou posterior. Não existe, como regra, a exigência esgotamento das vias
administrativas. Exceção: art. 217, §1° da CF (O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições
desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei); obtenção de benefícios
previdenciários e “habeas data” (súmula 2 do STJ: Não cabe o «habeas data» se não houve recusa de informações por
parte da autoridade administrativa).
1- HABEAS CORPUS – art. 5°, inciso LXVIII da CF: conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou
se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de
poder.
- vedação – art. 142, §2° da CF: Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
- objeto de proteção – direito líquido e certo não amparado por HC, nem por HD (remédio residual). Prova documental pré-constituída;
- Legitimidade ativa – qualquer pessoa (mandado de segurança individual) ou partido político com representação no Congresso Nacional,
organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos
interesses de seus membros ou associados (mandado de segurança coletivo – art. 5°, inciso LXX da CF);
3- MANDADO DE INJUNÇÃO –Lei n° 13.300/2016 - art. 5°, inciso LXXI da CF: conceder-se-á mandado de
injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
- objeto de controle – normas constitucionais de eficácia limitada (José Afonso da Silva);
-Legitimidade ativa- qualquer pessoa física ou jurídica prejudicada pela falta de regulamentação da norma
constitucional;
- Legitimidade passiva: qualquer órgãos ou autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.
- Legitimidade passiva: entidade que consiste em registro ou banco de dados de caráter público ou governamental;
- objeto de controle – patrimônio público, meio ambiente, moralidade administrativa e patrimônio histórico e cultural;
- Legitimidade passiva: autoridade que determinou o ato lesivo, pessoa jurídica da qual a autoridade pertença e eventuais
beneficiários do ato;
- Legitimidade ativa – o Ministério Público, a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a
autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; a associação que esteja constituída há pelo menos 1
(um) ano nos termos da lei civil (art. 5° da Lei 7.347/85);