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b) A desapropriação para fins de utilidade pública deve ser promovida pelo Estado.
5.
Quanto à desapropriação, assinale a alternativa correta.
B) No caso de desapropriação por interesse social, não há prazo de caducidade para sua
efetivação.
*C) Pode ser sujeito ativo da desapropriação o poder público e seus delegados, e
sujeito passivo o proprietário do bem.*
E) O espaço aéreo e o subsolo não podem ser expropriados, por não serem bens sujeitos à
apropriação.
LICITAÇÃO
REGIME ANTIGO
Lei 8666/93 - regime anterior.
Durante a pandemia a lei 8666/93 foi afastada e foi criado um regime de excepcionalidade.
Mas ela ainda está vigorando.
Lei 10.133/21 - editada durante o período pandêmico. Essa lei entra em vigor na data da
publicação (1/4/21) e estabelece que durante dois anos o administrador ainda pode optar
qual regime ele vai adotar. Não revogou diretamente. Pequenos municípios, inclusive, terão
prazo maior - 6 anos - para continuarem utilizando o regime anterior, para adaptação
(contratação de novos servidores, capacitação etc).
Isso não é vacatio legis, pois a partir do momento que entrou em vigor já estava disponível.
E tem uma parte da 8666 que foi revogada, ART. 89 - crimes licitatórios, e toda essa parte
foi revogada, indo para o código penal.
A nova lei NÃO regula as estatais, que são regidas pela Lei 13.303/16
(Empresas públicas e Sociedades de Economia Mista).
CONCEITO E FUNDAMENTOS
A regra é: quando for detectada a necessidade de contratação de algo, seja uma obra, um
serviço, uma compra ou uma alienação - a regra é que o Poder Público precisa licitar, para
dar oportunidade a todos que queiram ser contratados. Devendo dar a mesma oportunidade
a todos, escolhendo então a melhor proposta, de acordo com os critérios estabelecidos.
Impessoalidade, isonomia, moralidade são fundamentos.
Mas também pelo desenvolvimento sustentável que é um princípio na nova lei, não devendo
ser visto apenas como relação ao meio ambiente, mas também envolvem questões, além
da ambiental, questões sociais (inclusão social) e também o viés econômico.
Contratação direta:
- Dispensa ou dispensável
- Art. 24, 8.666/93
- Art. 75, 14.133/21
- Inexigibilidade
- Art. 25, 8.666/93
- Art. 74, 14.133/21
Dispensa x Inexigibilidade
Dispensa é um ato discricionário, onde o Poder Público não é obrigado a dispensar. Ele
que vai determinar. Se ele achar que é melhor licitar ele o fará.
O rol da dispensa como regra é taxativo! As hipóteses de dispensa estão na Lei, e o
administrador não pode criar hipóteses que não estejam na legislação. Isso não significa
que não existam outras hipóteses, mas elas também estão em outras leis. Jamais o
administrador poderá criar uma hipótese que não esteja prevista na legislação.
O legislador permite dispensar a licitação em razão de alguma situação: às vezes
excepcional, às vezes em razão do valor pequeno do contrato, às vezes para estimular um
determinado tipo de contração, mas no fundo toda hipótese contempla competição (mas o
legislador permite dispensar em razão dessas hipóteses) apesar da possível competição.
licitação deserta: é caso de dispensa. Na lei antiga pode ser caso de dispensa, pois abriu-se
o edital, mas ninguém teve interesse.
Então, com os mesmos critérios, ela pode dispensar a licitação.
AULA 6 - 19/09
LICITAÇÃO DISPENSADA
Art. 76 - Lei 14.133/21
Princípios
Art. 5° - repete-se o LIMPE do art. 37, “caput”;
Competividade – a licitação deve ser estruturada de modo a atrair o maior número possível
de interessados;
Segregação de função – as funções devem estar distribuídas entre agentes diferentes. Uma
mesma autoridade não pode elaborar o edital e julgar as propostas, conduzir a licitação e
fiscalizá-la ao mesmo tempo. O princípio impede a formação de conflito de interesses;
(crítica: Municípios menores terão que contratar novos funcionários - inchando ainda mais a
máquina pública - para poderem cumprir esse requisito da nova lei. Eles têm 6 anos para se
adequar.
Planejamento – aplica-se sobretudo na fase interna da licitação. Não se quer licitações
aventureiras. O gestor deve planejar a licitação por instrumentos próprios: plano de
contratação anual, estudos técnicos preliminares, termos de referência, anteprojeto,
projeto básico ou executivo, orçamento estimado e matriz de riscos. Apesar de válida a
preocupação, corre-se o risco de pequenos Municípios não conseguirem implementar
tantas
exigências;
Sigilo do orçamento – Art. 24 (já previsto no RDC). Desde que justificado e previsto no
edital,
o orçamento pode ser sigiloso. O sigilo não alcança os órgãos de controle interno e externo.
O
sigilo não vale para o critério de julgamento maior desconto porque o preço estimado pela
Administração constará do edital;
APS
1 - Apresentação de uma resenha crítica contendo os aspectos mais relevantes do Regime
Diferenciado de Contratações
Públicas (RDC), aprovado pela Lei 12.462 de 2011, bem como os aspectos controvertidos
e os considerados
inconstitucionais.
A professora vai passar um artigo para ajudar. Além de fazer a resenha, deverá ser feita
uma análise da decisão do Supremo (relator Fux).
AGENTES DE CONTRATAÇÃO
Art. 8° - a condução da licitação agora é feita por agente de contratação, exceto no pregão
que
é o pregoeiro. Não há mais comissão de licitação, salvo excepcionalmente (ela está prevista
obrigatoriamente para a modalidade de diálogo competitivo e pode ser adotada para
contratação de bens e serviços especiais).
• Esse agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e responde
individualmente, salvo
se foi induzido a erro pela equipe (aqui a responsabilidade passa a ser solidária entre o
agente e a
equipe de apoio).
• A comissão, quando possível de ser constituída, é formada por, no mínimo 3 membros,
com
responsabilidade solidária entre eles, salvo aquele que expressar posição divergente dos
demais.
• Art. 8°
, §4° - em licitação de bens e serviços especiais, não contratados rotineiramente, poderá ser
contratada empresa ou profissional especializado para assessorar os agentes responsáveis
pela
licitação.
Essas duas modalidades foram retiradas pois se tornaram obsoletas depois do pregão e
então depois do pregão se tornaram menos usadas.
Em princípio a diferença era pelo valor do contrato. A concorrência seria para contratos de
maior valor. Contratos de valor mediano ficavam com a tomada de preços e contratos de
pequeno valor, o convite. Expedia-se a carta convite, questionando se os licitantes queriam
participar.
Hoje não se fala mais em valor, não sendo mais isso que define a diferença entre as
modalidades agora é o objeto: o que está sendo contratado.
Agora temos:
MODALIDADES – art. 28
• 1- PREGÃO – é obrigatório para contratação de bens e serviços comuns (aqueles que
podem ser objetivamente definidos no edital - o comum se contrapõe ao técnico, que é
predominantemente intelectual e demanda um profissional especializado).
Também pode ser adotada para serviços comuns de engenharia (que são aqueles cujos
padrões de desempenho e qualidade são definidos objetivamente pela edital, mas
dependem de acompanhamento por engenheiro ou arquiteto) - se o serviço de engenharia é
comum pode ser pregão;
Serviço de engenharia comum: é o serviço que é comum mas depende da aprovação de um
engenheiro (exemplo: troca de ar condicionado; serviços mais simplificados que demandam
muito mais uma aprovação do que propriamente um serviço técnico). Lembra mais uma
manutenção predial.
• Art. 17, §2° - preferência para a forma eletrônica. Admite-se a forma presencial, mas
desde que motivada, com sessão registrada em ata e gravada por vídeo e áudio.
• critérios de julgamento: menor preço ou maior desconto;
(No maior desconto não tem como ter sigilo pois a ADM precisa publicar o valor que já
conseguiu, oferecendo o serviço ou a venda para a empresa que apresentar o maior
desconto sobre o valor apresentado).
CONCORRÊNCIA
❑ PELA Lei 8.666/93, art. 23, §3º
▪ mais complexa das modalidades e pode substituir tomada de preços e convite
▪ Permite que qualquer pessoa participe, desde que preencha as condições do edital
▪ Obras e serviços de engenharia acima de 3 milhões e 300 mil e compras e outros
serviços acima de 1 milhão e 430 mil;
PROCEDIMENTO DA CONCORRÊNCIA
A CONCORRÊNCIA REGULADA PELA LEI 8.666/93 APRESENTA AS SEGUINTES
FASES:
MODALIDADES
• 2- CONCORRÊNCIA PELA LEI 14.133/21 – para contratar obras e serviços de
engenharia – comuns ou especiais (lembrando que serviços comuns de engenharia
podem ser contratados também por pregão); para contratar bens e serviços especiais
(que são aqueles que, pela complexidade, os padrão de desempenho e de qualidade não
possam ser definidos objetivamente pelo edital). Não importa o valor da contratação;
• Critérios de julgamento: menor preço, melhor técnica ou conteúdo artístico, técnica e
preço, maior desconto, maior retorno econômico. Só não cabe o maior lance que fica
reservado para o leilão;
• Mesma observação sobre à forma eletrônica ou presencial. Preferência para a forma
eletrônica da concorrência. Admite-se forma presencial, mas desde que motivada, com
sessão registrada em ata e gravada por vídeo e áudio.
FASES DO PREGÃO E DA
CONCORRÊNCIA
• Art. 29 - A concorrência e o pregão seguem o mesmo rito procedimental a que se refere o
art. 17
• Fase preparatória ou interna*
• Edital
• Apresentação de Propostas e lances (disputa fechada ou aberta - fechada é proposta
escrita em envelope. Aberta é o lance verbal).
• Julgamento
• Habilitação (é possível primeiro habilitar e depois julgar, desde que motivado e com
explicitação dos benefícios decorrentes dessa inversão – art. 17, §1°. Precisa prever
expressamente no edital.)
• Fase recursal única (quem quiser recorrer é nesse momento que pode fazer. Antes
podia recorrer em todos os momentos. Agora é uma fase única.)
• Homologação (sem adjudicação): autoridade Competente que verifica e aprova.
• Lembre-se que os critérios de julgamento na concorrência são em maior número
Aula 10/10
Nova exigência. Art.94 nova Lei – a publicação dos contratos no PNCP é fundamental para
sua eficácia: publicação deve ocorrer em 20 dias úteis (se houve licitação) ou 10 dias úteis
(se houve contratação direta), a contar da assinatura do contrato;
- cláusulas exorbitantes – art. 58 Lei 8.666/93 e art. 104 da Lei 14.133/21 - aqui não são
abusivas. Também não não consideradas leoninas (relações de consumo). Tem previsão
legal. São cláusulas fora da órbita do Direito Privado. São exclusivas do Direito Público e
vão colocar o Poder Público numa posição de supremacia.
São elas:
1- exigência de garantia (art.56, §1°da Lei 8.666/93 e art. 96, §1° da Lei 14.133/21):
caução em dinheiro ou títulos da dívida pública, fiança-bancária ou seguro-garantia (é a
mais utilizada); quem escolhe é o CONTRATADO. A ADM exige, mas o contratado pode
escolher como quer prestar essa garantia.
2- alteração unilateral do contrato (mutabilidade) (limites do art. 65, §1º da Lei 8.666/93 e
art. 125 da Lei 14.133/21). Limites mantidos = até 25% para obras, serviços ou compras
(para acréscimos ou supressões) e até 50% para reforma de edifício ou equipamentos (para
acréscimos - sem limite para supressão). O CONTRATADO NÃO ALTERA
UNILATERALMENTE. QUEM ALTERA É A ADM PÚBLICA - e não depende do
consentimento do contratado.
5- aplicação de sanções (art. 87 da Lei 8.666/93 e art. 156 da Lei 14.133/21). A ADM pode
aplicar sanção tudo dentro de um processo administrativo. Se ela aplica penalidade deve-se
garantir contraditório e ampla defesa.
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações administrativas previstas nesta Lei
as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa;
III - impedimento de licitar e contratar;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.
RISCOS EXTRAORDINÁRIOS
2. ÁLEAS ADMINISTRATIVAS:
a. fato do príncipe: Ex: contrato de concessão de obra (municipal x empresa).
Então a União, que não tem qualquer relação com o contrato, expede um
decreto aumentando a alíquota no imposto de uma mercadoria que será
usada naquela obra. Ou seja, um ente da ADM pública, fora da relação
contratual, está interferindo no contrato.
Como era? Regra Geral: art. 57 caput da Lei 8.666/93 (regra: prazo de 12 meses =
correspondentes a um exercício financeiro), salvo exceções. (Vinculação do prazo do
contrato ao orçamento. Havia exceções mas essa era a regra). (Permitia algumas
prorrogações até o máximo de 5 anos).
Como fica? Regra Geral: Art. 105. A duração dos contratos será a prevista em edital,
podendo ultrapassar 1 (um) exercício financeiro, mas a cada novo exercício demonstra-se a
disponibilidade orçamentário ou a previsão no plano plurianual;
A nova Lei 14.133/21 inova quanto aos prazos dos contratos administrativos. Hoje se
permite contratos indeterminados, de 05, 10, 15 até 35 anos.
Aula 17/10
→ Concessão
Comum de serviço público
Permissão: serviços públicos menos complexos de menor investimento. Pode ser pessoa
física ou jurídica mas não pode ser um consórcio de empresas.
Para contratar aqui não há regra específica. O ADM pode escolher mas precisa licitar.
Características:
prazos dilatados e não se aplica o art. 105 e seguintes da Lei nº. 14.133/21
prevê cobrança de tarifas dos usuários, mas também prevê receitas alternativas
edital pode prever inversão de fases na concorrência - habilitação e julgamento
Art. 9°, §4º. Em havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio
econômico-financeiro, o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à
alteração;
Encampação e Caducidade
Sempre será o poder Público concedente que tem capacidade de extinguir unilateralmente
por encampação ou caducidade. Mas os motivos são diferentes.
Parceria Público-Privada
(Lei n° 11.079/2004)
ATIVIDADE EM SALA
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA
Vantagens:
- Eficiência e eficácia (efetividade) da iniciativa privada. Os detentos são beneficiados
com um sistema muito mais eficaz no que se refere à ressocialização, a exemplo
temos as salas de informática com possibilidade de utilização para cursos
profissionalizantes e estudos diversos, além de sistema de saúde e salas de aulas;
- As celas possuem rígido controle quantitativo, no presídio em BH por exemplo, há 4
detentos por cela no regime fechado e 6 detentos no regime semi aberto;
- Os valores de manutenção dos detentos pode parecer, inicialmente, relativamente
maiores do que quando o presídio é exclusivamente gerido pelo Poder Público, no
entanto, a longo prazo, considerando os altos investimentos na ressocialização, há
probabilidade desse detento nunca mais voltar a ser preso, seguindo com a vida
normalmente após cumprir a pena, o que pode ser considerado uma vantagem, já
que nós presídios geridos pelo Poder Público, muitas vezes o preso retorna, após
cometer novos crimes, por ineficácia da ressocialização, e se torna, novamente, um
gasto ao Estado. O barato saiu caro.
DESVANTAGENS
- Não há qualquer garantia de que a iniciativa privada vai manter essa mesma
qualidade na gestão do presídio modelo em Ribeirão das Neves, sendo esse um
grande questionamento, considerando a população carcerária no Brasil ser uma das
maiores do mundo;
- O provável interesse exclusivo no lucro pelo empresário que se beneficiará pela
quantidade de presos, considerando a lucratividade por indivíduo. Quanto mais
presos, melhor. Sem pensar no que realmente importa: o bem comum social.
Aula 24/10
Continuação PPP
vedações - PPP
O contrato de parceria público-privada exige alguns requisitos formais para sua válida
celebração, conforme previsto no §4º do art. 2º da Lei nº. 11.079/04:
I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Redação
dada pela Lei nº 13.529, de 2017)
remuneração
I – ordem bancária;
II – cessão de créditos não tributários;
III – outorga de direitos em face da Administração Pública;
IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;
V – outros meios admitidos em lei.
Parceria Público-Privada
aporte de recursos públicos
Art. 6º. [...] § 2º O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro privado
para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos dos incisos X e XI
do caput do art. 18 da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 , desde que autorizado no
edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8
de agosto de 2012.;
Parceria Público-Privada
garantias ao parceiro privado
Parceria Público-Privada
riscos e SPE (Sociedades de propósitos específicos)
A) Por meio da concessão, o Estado atribui o exercício de um serviço público a alguém que
aceite prestá-lo em nome próprio, por sua conta e risco, nas condições fixadas e alteráveis
unilateralmente pelo Poder Público, mas sob garantia contratual de um equilíbrio
econômico-financeiro.
2.
Quando, na concessão de serviços públicos, houver a retomada do serviço pelo poder
concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, tem-se o que se
considera
A) encampação.
B) caducidade.
C) reversão.
D) outorga.
E) disponibilidade.
3.
Uma empresa de transporte coletivo vem prestando de forma inadequada o serviço público
que lhe foi concedido. Atrasos, manutenção deficiente dos veículos e irregularidades nos
horários são algumas das falhas apontadas pela fiscalização do órgão estatal responsável
pela concessão. Já foram aplicadas à empresa diversas multas, mas ela não mudou seu
comportamento. Diante de tal situação, deve-se
A) esperar o término do prazo da concessão, para escolha de outra concessionária, pois ela
tem direito adquirido de manter o serviço até o termo contratual.
B) converter a concessão em permissão, que tem natureza precária e pode ser revogada
em qualquer tempo.
4.
O Município divulga uma licitação, na modalidade concorrência, para concessão de serviço
público, com base na Lei Federal n° 8.987/1995, fazendo constar as seguintes cláusulas: (I)
a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da
licitação; (II) será permitida a subconcessão do serviço, conforme previsto no contrato (pode
ter, mas nunca o serviço todo, mas pode ter subconcessão, e tem que ter previsão no
contrato) ; e (III) as tarifas poderão ser diferenciadas em função das características técnicas
e dos custos para atender aos usuários.
Nessa situação hipotética, é correto afirmar que a referida licitação
b) é inválida, pois a concessão não pode ser realizada por meio de concorrência.
c) é inválida, uma vez que a cláusula (I) está em discordância com a Lei.
d) é inválida em face da cláusula (II), tendo em vista que a Lei não permite a subconcessão
do serviço.
e) é inválida, considerando que a cláusula (III) estabelece forma de cobrança de tarifa não
prevista na Lei.
5.
Considerando que uma pessoa jurídica de direito privado seja concessionária de serviço
público, bem como as características da concessão comum de serviço público, está
CORRETO o que se afirma em:
D) Seria correto supor que tal pessoa jurídica nunca pode ser uma empresa pública ou
sociedade de economia mista, já que essas empresas somente prestam serviço público
mediante delegação legal ao serem criadas para tal fim.
QUESTÕES PPP
1.
O Esta do Ceará pretende construir um corredor de ônibus metropolitano e não
dispõe de recursos orçamentários suficientes para a realização das obras e aquisição dos
veículos e, por outro lado, a cobrança de tarifa dos usuários não gera receita
suficiente para os investimentos necessários. Diante de tal situação, constitui
alternativa legalmente viável a concessão de serviço público, precedida de obra
pública, com pagamento de contraprestação pelo Estado. De qual modalidade de
concessão o enunciado se refere? Justifique.
2.
A União Federal celebrar contrato pretendendo unicamente a execução de importante obra
pública. Para a contratação, dispõe do montante de quinze milhões de reais. Assim, foi
publicado o respectivo edital de tomada de preços, de modo a ser aplicável a empresa que
melhor atenda ao interesse público. Neste caso, o contrato de concessão na modalidade de
parceria público-privada NÃO é cabível. Justifique as razões de sua impossibilidade.
Só pra construir (só obra) não pode PPP. A modalidade licitatório está errada também. O
certo é concorrência.
Conceito
• É a responsabilidade do Estado por danos que seus agentes públicos, nessa
qualidade, causarem a terceiros. (O agente deve estar a serviço do Estado. Se estiver de
folga não é considerada responsabilidade do Estado)
• A responsabilidade é extracontratual ou aquiliana;
• O Estado responde por atos lícitos e ilícitos; (às vezes o estado está em uma atividade
licita e ao causar Dano será responsabilizado - exemplo: obra pública).
• Regra a responsabilidade é por atos do Poder Executivo
Previsão Constitucional
• Artigo 37, §6° da CF -
Teoria do risco.
Integral: não se admite excludente (mas não é regra);
Administrativo: se estiver presente a incidência de uma excludente capaz de romper o nexo
causal, afasta-se a responsabilidade do Estado. O Estado precisa provar a existência de
excludentes.
Adotamos a administrativa.
Excludentes de Responsabilidade
• Culpa exclusiva da vítima; surfistas de trem? (Será? Pode ser culpa concorrente)
• Caso fortuito ou força maior; danos causados por fortes chuvas?
• Fato de terceiro; movimentos multitudinários (torcida revoltada quebra tudo)? Depende
também.
Próxima aula:
Aula 21/11
Lei 8429/92
- Art. 9: enriquecimento ilícito "notadamente"
- Art. 10: lesão ao erário "notadamente"
- Art. 11: atentado contra os princípios da ADM
na hipótese do art. 9º desta Lei, (deve) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao
patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos,
pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de
contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios,
pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos; Cabe ressarcimento ao erário quando houver
efetivo dano
3 questões.