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- É sempre escolhida a mais barata? Não, opta-se pela mais vantajosa – o que não
significa dizer que seja necessariamente a proposta mais barata.
Embora seja possível o procedimento pelo melhor preço, também pode ter como
critério a escolha de melhor técnica – neste caso, nem sempre valerá o preço.
2 – Finalidade;
3 – Quem Deve Licitar / Sujeitos; art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93.
Prestando serviço público – regime será mais público do que privado – portanto,
sujeita-se ao art. 37, XXI, CF – e ao art. 1º, parágrafo único da Lei 8.666/93.
Atenção 1; tendo dinheiro público – o Estado controla – este será o Ente Controlado
– necessitando de Licitar.
- A Lei 8.666/93 é mesmo uma Norma Geral? Relativamente ao seu art. 17 a Lei foi
levada ao STF, haja vista ser extremamente detalhado, suscitando ser norma
específica; (ADI 927/DF).
O STF reconheceu que o art. 17 vai além de norma geral – STF promoveu uma
interpretação conforme, dizendo que, embora seja Constitucional, o legislador
neste artigo promoveu normas específicas (de âmbito Federal – só serve para a
União).
5 – Princípios da Licitação;
Todos os princípios estatuídos no art. 37, da CF, bem como os demais atinentes à
Administração Pública, serão aplicáveis ao procedimento licitatório. Aqui serão
explanados os princípios específicos da Licitação. Muitos estão elencados no art.
3º, da Lei 8.666/93.
Fala-se na vinculação ao Edital; é dizer que o Edital é a Lei do certame – tudo o que
for importante, relevante, que interessa ao procedimento licitatório, deve estar
previsto no Edital.
O administrador não pode exigir nem mais, nem menos do que está previsto no
Edital. Logo, não estando presente qualquer informação, não se poderá exigir (nem
mais); e, estando no mesmo, não poderá ser eliminada alguma exigência no
decorrer do certame (nem menos).
- Quais são os Tipos de Licitação? Art. 45, da Lei 8.666/93 – Preço; Técnica;
Técnica + Preço; Maior Lance ou Maior Oferta. Isso que é critério de julgamento –
Tipo de Licitação.
Todavia, não se deve considerar formalidade por mera formalidade – não se deve
levar em consideração aquela formalidade que não causa prejuízos.
6 – Contratação Direta;
A regra no Brasil é de Licitar; excepcionalmente a Licitação não irá ocorrer –
hipóteses de contratação direta. Na maioria dos casos o problema está na
contratação direta – extrema margem de fraude.
Essas duas regras violam o modelo previsto pela CF/88 a respeito dos
Tribunais de Contas (art. 71) e que deve ser obedecido pelas Cartas
Estaduais (art. 75).
Não basta estar na lista do art. 13; o profissional deve ter notória especialização – o
mercado reconhece que ele é bom em referido assunto. E mais, a administração
deve necessitar deste profissional „com notória especialização‟.
Não se pode contratar para resolver o “dia a dia” – se deve contratar por
Inexigibilidade, e, somente quando for um profissional diferenciado (com
especialização) que seria inexigível a licitação.
Trabalho artístico; reconhecido pela especialização não tem igual – neste caso,
haverá contratação direta (Inexigibilidade de Licitação).
iii) Pressuposto Fático; para Licitar, é preciso que o mercado tenha interesse
no objeto.
Ex; ofertando remédio vencido – não adianta a Administração licitar para isso.