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DIREITO ADMINISTRATIVO

procedimentos no âmbito da
administração pública
Weslley Nascimento

PROFESSOR
ADVOGADO. SÓCIO-DIRETOR DO ESCRITÓRIO
VASCONCELOS & NASCIMENTO ADVOGADOS
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE DES. RURAL (PMC
ESP. DIREITO ADMINISTRATIVO E GESTÃO
PÚBLICA (UNIBF)
ESP . CIÊNCIAS CRIMINAIS (ASCES-UNITA)
A disciplina
supera o
talento
torne a atitude em
hábito e o hábito vira
sucesso!
“ talento é 1% inspiração e 99%
de transpiração ”
ementa
I UNIDADE
1. LICITAÇÃO.
LICITAÇÃO: CONSIDERAÇÕES INICIAIS.
LICITAÇÃO: CONCEITO E PRINCÍPIOS
LICITAÇÃO: OBRIGATORIEDADE, DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO.
LICITAÇÃO: PROCEDIMENTO DA LICITAÇÃO.
LICITAÇÃO: ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DA LICITAÇÃO.
LICITAÇÃO: MODALIDADES DA LICITAÇÃO.
LICITAÇÃO: RECURSOS ADMINISTRATIVOS
2. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS: CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS: PLANO CONSTITUCIONAL E INFRACONSTITUCIONAL.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS: CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO ADMINISTRATIVO.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS: CONTRATOS ADMINISTRATIVOS EM
ESPÉCIE: MODALIDADES.
CONTRATOS ADMINISTRATIVOS: RESCISÃO DO CONTRATO ADMINISTRATIVO.
ementa
II UNIDADE
3. BENS PÚBLICOS.
BENS PÚBLICOS: REGIME JURÍDICO.
BENS PÚBLICOS: CLASSIFICAÇÃO.
BENS PÚBLICOS: BENS DO DOMÍNIO PÚBLICO DO ESTADO E BENS DO DOMÍNIO
PRIVADO DO ESTADO.
BENS PÚBLICOS: FORMAS DE AQUISIÇÃO.
BENS PÚBLICOS: USO DOS BENS PÚBLICOS POR PARTICULARES
BENS PÚBLICOS: ALIENAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS.
BENS PÚBLICOS: BENS PÚBLICOS EM ESPÉCIE
4. CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: NOTAS INTRODUTÓRIAS.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONTROLE E SEUS ASPECTOS.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CONTROLE
POLÍTICO, FINANCEIRO E TRIBUNAL DE CONTAS.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: CONTROLE DO PODER JUDICIÁRIO.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: MEDIDAS JUDICIAIS E CONTROLE
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: HABEAS CORPOS, HABEAS DATA, MANDADO DE
SEGURANÇA, MANDADO DE INJUNÇÃO, AÇÃO POPULAR E AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM JUÍZO.
II UNIDADE

5. RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO.


RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: INTRODUÇÃO.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: ASPECTO PESSOAL.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: EVOLUÇÃO E TEORIAS A
RESPEITO DA RESPONSABILIDADE DO ESTADO.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: DIREITO
POSITIVO BRASILEIRO.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: O AGENTE CAUSADOR DO
DANO E A AÇÃO REGRESSIVA.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: REPARAÇÃO DO DANO.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: EXCLUSÃO DA
RESPONSABILIDADE.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: RESPONSABILIDADE
DO ESTADO POR ATOS JURISDICIONAIS.
RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL DO ESTADO: RESPONSABILIDADE
DO ESTADO POR ATOS LEGISLATIVOS.
6. INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA: INTRODUÇÃO E
FUNDAMENTOS.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA: FUNÇÃO SOCIAL DA
PROPRIEDADE.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA: MODALIDADES.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA:
LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA: OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA:
REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA: TOMBAMENTO.
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE PRIVADA: SERVIDÃO ADMINISTRATIVA.
II UNIDADE
7. DESAPROPRIAÇÃO.
DESAPROPRIAÇÃO: CONCEITO. FORMA ORIGINÁRIA DE AQUISIÇÃO.
DESAPROPRIAÇÃO: FUNDAMENTOS DA DESAPROPRIAÇÃO.
DESAPROPRIAÇÃO: BENS NÃO-EXPROPRIÁVEIS.
DESAPROPRIAÇÃO: MODALIDADES E SUJEITOS DA DESAPROPRIAÇÃO.
DESAPROPRIAÇÃO: PROCEDIMENTO.
DESAPROPRIAÇÃO: INDENIZAÇÃO.
DESAPROPRIAÇÃO: IMISSÃO PROVISÓRIA NA POSSE.
DESAPROPRIAÇÃO: RETROCESSÃO.
DESAPROPRIAÇÃO: ANULAÇÃO DA DESAPROPRIAÇÃO.
avaliações
 AV 01
 AVA
 AV 02
frequência

trabalhos
bibliografia
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito administrativo. 35ª ed. – Rio de Janeiro: Forense,
2022.

MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2022.

CAMPOS, Ana Cláudia. Direito administrativo facilitado / Ana Cláudia Campos. – 2. ed. – Rio de
Janeiro: Método, 2021.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 36ª ed. São Paulo: Atlas,
2022.
bora
?
notas
introdutórias
licitações
LEI Nº 14.133/2021

Função: nova lei geral de licitação e contratos

Efeito: revoga, quando totalmente vigente, as 3 leis


fundamentais:

a) lei geral (8.666/93);


b) pregão (10.520/02);
c) parcialmente RDC (12.462/11) – derrogação.
Estrutura: 194 artigos

Comparando:

Lei 8.666/93 (lei geral): 126 artigos;


Lei 10.520/02 (pregão): 13 artigos;
Lei 12.462/11 (RDC): 48 artigos específicos
Total de artigos substituídos: 187 artigos
Divisão da lei:

5 títulos

Título I: Disposições preliminares (1 a 10)

Título II: Das licitações (11 a 87)

Título III: Dos contratos (88 a 153)

Título IV: Das irregularidades (154 a 173)

Título V: Das disposições gerais (174 a 190)


Vigência:

Imediata: arts. 89 a 108 da Lei 8.666/93 (crimes e processo penal) – já estão revogados.

Em 2 anos (2 de abril de 2023): 8.666/93, 10.520/02 e 12.462/11 (RDC)

Período de transição:

Até 2 de abril de 2023, a Administração pode optar por licitar ou contratar aplicando a Lei
14.133/21 ou valer-se do sistema anterior (art. 191)

O instrumento convocatório (edital ou instrumento de contratação direta) deve indicar a


opção escolhida, vedada a combinação de regimes

Importante: a lei não deixa claro, mas a opção por um regime licitatório define
automaticamente o regime aplicável ao respectivo contrato (MAZZA)
Inaplicabilidade:

a) empresas estatais, que seguem regidas pela Lei 13.303/16;

b) concessão federal de serviço público e permissão (Lei 8.987/95), embora tenha alterações
específicas;

c) PPPs (Lei 11.079/04), embora tenha alterações específicas;

d) contratos de publicidade com agências de propaganda (Lei 12.232/10);

e) consórcio público (Lei 11.107/05);

f) contratos de operação de crédito e gestão da dívida pública (art. 3º);

g) disposições sobre o tratamento diferenciado a microempresas e empresas de pequeno porte


e ME da LC 123/06 (art. 44 da LC 123/06).
principais inovações
a) inversão de fases é a regra;

FASES (LEI 8.666):


1)publicação do edital; 2) habilitação; 3) classificação (julgamento das
propostas); 4) homologação; e 5) adjudicação.

FASES (nova lei):


1) publicação do edital; 2) classificação (julgamento das propostas); 3)
habilitação; 4) homologação; e 5) adjudicação.
b) contratação integrada (projeto básico
(define o objeto da contratação) +
executivo (cronograma de execução da
obra) + obra)

NOVA LEI: semi- integrada (projeto


executivo + obra) (art. 6º, XXXII e
XXXIII);
c) matriz de risco (art. 6º, XXVII) –
Contrato pode prever que a Adm assuma
parte dos riscos;

d) modos de disputa aberto ou fechado


(a empresa licitante não sabe os preços
das demais) (art. 56);
e) agente de contratação: servidor encarregado de
conduzir a licitação (art. 8º);
ANTES: Comissão de licitação.

f) orçamento estimado pode ser sigiloso (art. 24);

g) nova modalidade: diálogo competitivo,


eliminando tomada de preços e convite (art. 32);
h) contrato de até 35 anos nos contratos de investimento
(art. 110, II). Na Lei 8666/93, era no máximo de 10 anos;

i) contrato por prazo indeterminado (art. 108);

j) prorrogação automática se não atingido o escopo (art.


111);

k) atribuição de notas de desempenho ao licitante,


disponíveis no Portal Nacional de Contratações Públicas -
PNCP (art. 137, III);
l) garantias contratuais de até 30%
(art. 99);

m) limite de 2 meses de inadimplemento da


Administração; ANTES: 90 dias. O contratado deve
manter a execução dos serviços.

n) três linhas de defesa no controle das contratações (art.


169).
DEVER DE LICITAR
Seguem sujeitos ao dever de licitar órgãos e entidades da
administração pública direta e indireta, autárquica e fundacional.
Além de fundos especiais e demais entidades controladas (art. 1º)

Empresas estatais continuam obrigadas a licitar e regem-se pela Lei


13.303/16

Novidade: repartições localizadas no exterior sujeitam-se a regime


duplo, aplicando-se as peculiaridades locais e os princípios desta lei
(art. 1º, 2º)
Nas licitações de âmbito
internacional, o edital deverá ajustar-
se às diretrizes da política monetária
e do comércio exterior e atender às
exigências dos órgãos competentes
(art. 52)
Novamente, a lei silenciou sobre o dever de
licitar em:

a) serviços autônomos, como Sesi, Sesc,


Senai; (rito estão previstos nos regimentos
internos)
b) conselhos de classe;
c) terceiro setor (se a ONG receber recursos
públicos, deve licitar).
OBJETO DA LICITAÇÃO
Dependem de prévia realização do procedimento licitatório os
contratos referentes a (Art. 2º):

a) alienação e concessão de direito real de uso de bens;


b) compra, inclusive por encomenda;
c) locação;
d) concessão e permissão de uso de bens públicos;
e) prestação de serviços, inclusive os técnico-profissionais
especializados;
f) obras e serviços de arquitetura e
engenharia;
g) contratações de tecnologia da
informação e de comunicação;
h) concessão e permissão de serviços
públicos.
Permanece a mesma lógica do art. 37, XXI,
da CF: “ressalvados os casos especificados
na legislação, as obras, serviços, compras e
alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública (...)”
BASE PRINCIPIOLÓGICA
Art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da
eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da
igualdade, do planejamento, da transparência, da eficácia, da
segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do
julgamento objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da
competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da
economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim
como as disposições do
Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942 (Lei de Introdução à
s Normas do Direito Brasileiro)
.
a) gerais constitucionais (art. 37 da CF): legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência (“LIMPE”);

b) gerais redundantes: moralidade e probidade; transparência e publicidade;


eficiência e eficácia;

c) setoriais específicos: julgamento objetivo, vinculação ao edital,


competitividade, desenvolvimento sustentável;

d) implícitos: instrumentalidade das formas e aproveitamento (dos atos já


praticados).

e) gerenciais: planejamento, segregação de funções* (menos jurídicos e mais


pertinentes a Administração Pública).
Exemplos de aplicação do princípio da instrumentalidade:

Art. 12, III: “o desatendimento de exigências meramente formais que não


comprometam a aferição da qualificação do licitante ou a compreensão do
conteúdo de sua proposta não importará seu afastamento da licitação ou a
invalidação do processo”;

Art. 12, IV: “a prova de autenticidade de cópia de documento público ou


particular poderá ser feita perante agente da Administração, mediante
apresentação de original ou de declaração de autenticidade por advogado,
sob sua responsabilidade pessoal”.
Exemplo de aplicação do princípio do aproveitamento:

Art. 165, 3º: “o acolhimento do recurso implicará


invalidação apenas de ato insuscetível de
aproveitamento”
*Exemplo do princípio da segregação de funções:

Art. 7º, § 1º: “A autoridade (...) deverá observar o


princípio da segregação de funções, vedada a
designação do mesmo agente público para atuação
simultânea em funções mais suscetíveis a riscos, de
modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e
de ocorrência de fraudes na respectiva contratação”
OBJETIVOS
Art. 11.
a) competitividade: assegurar a seleção da proposta apta a gerar o
resultado de contratação mais vantajoso para a Administração
Pública, inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto
(novidade – quanto tempo esse objeto vai durar);
b) isonomia: assegurar tratamento isonômico entre os licitantes, bem
como a justa competição;
c) desenvolvimento nacional sustentável (licitação verde): incluindo
o incentivo à inovação;
d) evitar contratações com sobrepreço: bem como ou com preços
manifestamente inexequíveis e superfaturamento na execução dos
contratos.
CONCEITOS NOVOS
Art. 6º

XIII – bens e serviços comuns: aqueles cujos padrões de


desempenho e qualidade podem ser objetivamente definidos pelo
edital, por meio de especificações usuais de mercado;

XIV – bens e serviços especiais: aqueles que, por sua alta


heterogeneidade ou complexidade, não podem ser descritos na
forma do inciso XIII do caput deste artigo, exigida justificativa
prévia do contratante;
XV – serviços e fornecimentos contínuos: serviços contratados e
compras realizadas pela Administração Pública para a manutenção
da atividade administrativa, decorrentes de necessidades
permanentes ou prolongadas;

XVI – serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de


mão de obra: aqueles cujo modelo de execução contratual exige,
entre outros requisitos, que:
a) os empregados do contratado fiquem à disposição nas
dependências do contratante para a prestação dos serviços;
b) o contratado não compartilhe os recursos humanos e
materiais disponíveis de uma contratação para execução
simultânea de outros contratos;
c) o contratado possibilite a fiscalização pelo contratante
quanto à distribuição, controle e supervisão dos recursos
humanos alocados aos seus contratos;

XVII – serviços não contínuos ou contratados por escopo:


aqueles que impõem ao contratado o dever de realizar a
prestação de um serviço específico em período
predeterminado, podendo ser prorrogado, desde que
justificadamente, pelo prazo necessário à conclusão do objeto;
XXVII – matriz de riscos (talvez a maior novidade da lei): cláusula
contratual definidora de riscos e de responsabilidades entre as partes
e caracterizadora do equilíbrio econômico-financeiro inicial do
contrato, em termos de ônus financeiro decorrente de eventos
supervenientes à contratação (...);

XXXII – contratação integrada: regime de contratação de obras e


serviços de engenharia em que o contratado é responsável por
elaborar e desenvolver os projetos básico e executivo, executar
obras e serviços de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços
especiais e realizar montagem, teste, pré-operação e as demais
operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto;
XXXIII – contratação semi integrada: regime de contratação de obras e serviços de
engenharia em que o contratado é responsável por elaborar e desenvolver o projeto
executivo, executar obras e serviços de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços
especiais e realizar montagem, teste, pré-operação e as demais operações necessárias
e suficientes para a entrega final do objeto;

LX – agente de contratação***: pessoa designada pela autoridade competente, entre


servidores efetivos ou empregados públicos dos quadros permanentes da
Administração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite da licitação, dar
impulso ao procedimento licitatório e executar quaisquer outras atividades
necessárias ao bom andamento do certame até a homologação.

***Agente de contratação: será auxiliado por equipe de apoio e responderá


individualmente pelos atos que praticar, salvo quando induzido a erro pela atuação da
equipe (art. 8º § 1º)
LVIII – reajustamento em sentido estrito (simples correção monetária): forma de
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato consistente na
aplicação do índice de correção monetária previsto no contrato, que deve retratar a
variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou
setoriais;

LIX – repactuação (variação de custos além da correção monetária): forma de


manutenção do equilíbrio econômico-financeiro de contrato utilizada para serviços
contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância
de mão de obra, por meio da análise da variação dos custos contratuais, devendo
estar prevista no edital com data vinculada à apresentação das propostas, para os
custos decorrentes do mercado, e com data vinculada ao acordo, à convenção
coletiva ou ao dissídio coletivo ao qual o orçamento esteja vinculado, para os
custos decorrentes da mão de obra;
obrigado!

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