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SUMÁRIO

1. Convulsão ............................................................................................................ 3
2. Desmaio................................................................................................................ 4
3. Animais Peçonhentos..................................................................... ...................... 5
4. Intoxicação Exógena............................................................................................. 9
Referência................................................................................................................ 16
1. Convulsão
É uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga para todas
as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral.

Pode se manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo


pode falar coisas sem sentido, por movimentos exteriotipados de um membro, ou
mesmo através de episódios nos quais o paciente parece ficar “fora do ar”, no qual
ele fica com o olhar parado, fixo e sem contato com o ambiente.

A descarga elétrica neuronal anômala que geram as convulsões podem ser


resultante de neurônios com atividade funcional alterada, resultantes de:

● massas tumorais,
● cicatrizes cerebrais resultantes de processos infecciosos
o meningites
o encefalites
● cicatrizes cerebrais resultantes de processos isquêmicos
● cicatrizes cerebrais resultantes de processos hemorrágicos
● doenças metabólicas
o renais
o hepáticas
● anóxia cerebral (asfixia)
● doenças genéticas.

Muitas vezes, a origem das convulsões pode não ser estabelecida, neste
caso a epilepsia é definida como criptogênica.

O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial.

Em muitas pessoas, as crises convulsivas podem ser desencadeadas por um


estímulo:
● visual,
● auditivo,
● tipo específico de imagem.

Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo esta de evolução
benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento. Nem toda crise convulsiva é
caracterizada como epilepsia.

Para tal, é preciso que o indivíduo tenha apresentado, no mínimo, duas ou mais
crises convulsivas no período de 12 meses, sem apresentar durante as mesmas:

● febre,
● ingestão de álcool
● intoxicação por drogas
● abstinência

A sintomatologia apresentada durante a crise vai variar conforme a área cerebral


em que ocorreu a descarga anormal dos neurônios.
Pode haver alterações motoras, nas quais os indivíduos apresentam:

● movimentos de flexão e extensão dos mais variados grupos


musculares,
● alterações sensoriais
● perda de consciência
● perda do controle esfincteriano.

As crises também podem ser precedidas por uma sintomatologia vaga, como:

● sensação de mal estar gástrico,


● dormência no corpo
● sonolência
● sensação de:
o escutar sons estranhos
o odores desagradáveis
o distorções de imagem que estão sendo vistas.

A grande maioria dos pacientes, só percebem que foram acometidos por uma
crise após recobrar consciência, além disso podem apresentar, durante este
período:

● Cefaléia
● sensibilidade à luz
● confusão mental
● sonolência
● ferimentos orais:
o língua
o mucosa oral

2. Desmaio

É a perda transitória da consciência devido a hipoperfusão cerebral global


transitória, caracterizada por início rápido, curta duração e recuperação completa
espontânea, habitualmente acompanhada de perda do tônus postural.

Causas
● Jejum prolongado (hipoglicemia)
● Permanência em ambiente abafado ou com muitas pessoas
● Condições psicológicas
● Fadiga
● Condições Patológicas (Arritmias, infarto do miocárdio, etc)
● Grande perda de sangue (Hemorragias)
Sinais e Sintomas
● Astenia(diminuição de força física);
● Tontura;
● Perda de consciência com queda do paciente;
● Relaxamento muscular;
● Pupilas dilatadas;
● Escurecimento da vista;
● Sudorese fria;
● Palidez;
● Taquicardia;
● Pulso filiforme;
● Alterações nos padrões respiratórios.

Tratamento

● Aborde a vítima e verifique seu grau de inconsciência;


● Ative o serviço de resgate caso haja necessidade;
● Verifique se as vias aéreas se encontram desobstruídas;
● Caso a vítima se encontre em decúbito dorsal, eleve suas pernas entre 20
a 30 cm do solo, para melhorar o retorno venoso e a oxigenação cerebral;
● Se possível, afrouxar a roupa da vítima, para melhorar a expansibilidade
da caixa torácica, evitando a restrição da respiração;
● Fique sempre próximo à vítima e em contato com ela, conversando e
fazendo perguntas para que ela fique acordada;

3. Animais Peçonhentos

Ao picarem, alguns insetos, cobras, aranhas e escorpiões inoculam


substâncias químicas que provocam reações indesejáveis.
Geralmente, observa-se no local da picada:

● Prurido,
● Dor,
● Eritema
● Edema.

Nos órgãos as reações são mais graves, gerando:

● Reações proteolítica (necrose tecidual),


● Hemolítica (destruição das hemácias),
● Anticoagulante (dificuldade na coagulação sangüínea),
● Neurotóxica (alterações no sistema nervoso),
● Difusora (favorece a difusão do veneno)
● Hipotensora (queda da pressão arterial).

Picadas por insetos:

As ações de enfermagem às pessoas acometidas por picadas por insetos


visam diminuir o prurido e a dor e prevenir a instalação de reação anafilática: edema
de glote, dificuldade respiratória, alteração da consciência.

O ferrão desses insetos pode ser removido com pinça ou raspagem mediante
a aplicação de compressas frias no local e elevação da extremidade afetada.

Nos casos mais graves, o paciente deve ser encaminhado para atendimento
hospitalar onde a equipe de enfermagem administrará a medicação prescrita e
preparará o material de emergência necessário para os casos de reação anafilática.

Picadas por animais peçonhentos:

A prevenção de picadas por animais peçonhentos (cobras, aranhas e


escorpiões), a população deve ser orientada para, em locais suspeitos, fazer uso de
luvas, botas ou sapatos, bem como manter jardins, quintais e áreas próximas limpos
e aparados, não introduzir as mãos em buracos no chão e locais com entulho e ou
montes de folhas.

Se possível, o animal causador do acidente deve ser capturado e levado


junto com o paciente, para correta identificação.

Logo após a picada por esses animais, a conduta de primeiros socorros é


tranqüilizar e manter o paciente em repouso, lavar o local ferido e encaminhá-lo o
mais rapidamente possível a um estabelecimento de saúde para tratamento
adequado.

A soroterapia específica é o principal tratamento para as picadas de cobras


venenosas e de alguns tipos de aranhas e escorpiões.
O soro deve ser administrado por via subcutânea, de acordo com as
orientações contidas no rótulo e o grupo a qual pertence o animal peçonhento.

Nos casos mais graves, pode ser administrado por via endovenosa.

A administração de anti-histamínicos pode ser prescrita para prevenir reações


alérgicas ao veneno e ao soro.

No hospital, as características das reações devem ser observadas e


monitoradas a freqüência da respiração, os sinais de choque, insuficiência renal
aguda e comprometimento neurológico, prestando-se os cuidados específicos para
tais intercorrências.

Tipos de serpentes / Sintomatologia: Tratamento:


Bothrops:
Jararaca, jararacuçu, urutu, cotiara, caiçaca.

O veneno tem ação proteolítica e interfere na coagulação.

Sintomatologia:
Soro antibotrópico
Dor e inchaço no local da picada, com manchas
(é o mais utilizado).
arroxeadas e sangramento pelos orifícios da picada,
sangramentos em gengivas, pele e urina.

Risco de complicação:
infecção e necrose na região da picada e insuficiência
renal.
Lachesis:
Surucucu. Soro antilaquético.

O veneno tem ação proteolítica, neurotóxica e interfere na


coagulação. Soro
antibotrópico-laquét
Sintomatologia: ico contra venenos
Dor e inchaço, às vezes com manchas arroxeadas e de jararaca e
sangramento pelos orifícios da picada, sangramentos em surucucu (são
gengivas, pele e hematúria. serpentes comuns
e difíceis de
Pode apresentar vômitos, diarreia e hipotensão. distinguir entre si).
Crotalus:
Cascavel.

O veneno tem ação proteolítica, neurotóxica e afeta a


coagulação sanguínea.
Soro anticrotálico.
Sintomatologia:
O local da picada pode apresentar lesão evidente, com
marca das presas.
Pode ocorrer apenas uma sensação de formigamento;
dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto
sonolento, visão turva ou dupla são os manifestações
características, acompanhadas por dores musculares
generalizadas e colúria.
Micrurus:
Coral verdadeira.

O veneno tem ação neurotóxica.

Sintomatologia:
Soro antielapídico.
Não apresenta alteração importante no local da picada,
assemelham-se à escoriação, pois as presas são menores.

Pode desencadear sensação de visão borrada ou dupla,


pálpebras caídas (ptose) e face com expressão sonolenta,
sensação de asfixia.

Aranhas: Cuidados e tratamento:


Marrom:
O veneno tem ação proteolítica.

Sintomatologia:
A picada é pouco dolorosa.
Cerca de 12 horas após, pode surgir dor local,
inchaço, mal-estar geral, náuseas e febre. Soro antiloxoscélico
Soro antiaracnídico.
A lesão endurecida e escura pode evoluir para
ferida com gangrena e necrose de difícil
cicatrização.

Raramente podem provocar escurecimento da


urina.
Armadeira:
O veneno tem ação neurotóxica.

É comum o acidente no momento de calçar o


sapato ou a bota.
Controle da dor: anestésico
tipo lidocaína
Sintomatologia:
Dor imediata e intensa, com poucos sinais
Soro antiaracnídico.
visíveis no local da picada.

Raramente as crianças podem apresentar


agitação, náuseas, vômitos e diminuição da
pressão sanguínea.
Viúva negra: Controle da dor: analgésico
O veneno tem ação neurotóxica. potente, anestésico tipo
lidocaína
Sintomatologia:
Dor local, agitação, contrações musculares, Soro antilatrodéctico.
sudorese e alteração circulatória (na pressão e
nos batimentos cardíacos).
Escorpiões: Cuidados e tratamento:
Recomendações: aplicar
Preto e amarelo:
compressas mornas e
O veneno tem ação neurotóxica.
administrar analgésicos para
alívio da dor até chegar a um
Sintomatologia:
serviço de saúde.
Dor no local da picada, de início imediato e
intensidade variável, com boa evolução na
Controle da dor: anestésico
maioria dos casos.
tipo lidocaína.
Manifestações graves incluem náuseas e
Avaliar a necessidade ou não
vômitos, salivação, sudorese intensa,
de soro: soro antiescorpiônico
tremores, hipertensão, agitação e falta de ar.
e/ou soro antiaracnídico.

4. Intoxicação Exógena

Pode ser provocada por ingestão ou inalação de substâncias prejudiciais ao


organismo, administração excessiva de medicamentos ou drogas, absorção de
substâncias pelo tecido epitelial ou picadas por animais peçonhentos, nestes casos,
é absolutamente necessário administrar o antídoto, a substância que reverterá ou
reduzirá os efeitos da toxina (cada toxina tem um antídoto específico).

Normalmente, a substância tóxica provoca alterações de vários sistemas.


As manifestações clinicas são:

Neurológicas:

● distúrbios mentais,
● delírio,
● alucinação,
● convulsão,
● miose
● midríase.

No sistema cardiorrespiratório ocorre:

● dispnéia,
● respiração superficial,
● bradipnéia,
● taquipnéia,
● apnéia,
● extra-sístole,
● bradicardia ou taquicardia,
● hipertensão ou hipotensão arterial.
Observa-se, ainda:

● náuseas,
● vômitos,
● alteração no hálito,
● diarréia,
● sialorréia,
● oligúria,
● anúria

No local ocorre:

● prurido,
● eritema,
● edema
● necrose.

A primeira conduta visa impedir ou diminuir a absorção do agente tóxico.

Nos casos de ingestão, pode-se administrar carvão vegetal ativado misturado


com água morna para absorver o veneno, bem como induzir o vômito com o xarope
de Ipeca, introduzindo-se o dedo na garganta e/ou realizando lavagem gástrica pela
sonda nasogástrica.

Na inalação de gases tóxicos, remover a vítima do local e administrar


oxigênio, lavando em água corrente o local atingido pela absorção epitelial.

Concomitantemente, oferecer suporte para as funções vitais mediante a


manutenção das vias aéreas permeáveis, oxigenoterapia, observação de
comprometimento neurológico, punção venosa para venóclise, reposição de volume
perdido pelas repetidas lavagens gástricas e controle da diurese.

Jamais deve-se provocar o vômito e/ou fazer lavagem gástrica nos casos de
pacientes com diminuição do nível de consciência e/ou que ingeriram ácidos ou
bases fortes (soda cáustica, limpa-forno, tira-manchas, hipoclorito), hidrocarbonetos
(derivados do petróleo: éter, gasolina, varsol) ou materiais sólidos com ponta.

Intoxicação alimentar:
Agente: Clostrídio: Estafilococo:
Gastroenterocolite Aguda
Doença: Botulismo
(Geca)
● Presente na superfície da
● Bactérias presentes no ar, pele,
na poeira e no chão, ● em torno do nariz,
disseminadas pelas ● em certas infecções
Origem: moscas. cutâneas, como cortes,
● Em temperatura abaixo de espinhas e furúnculos.
20ºC, ou acima de 60ºC, se ● Os alimentos devem ser
mantém inativas. cozidos a 60ºC por meia
hora.
● A toxina produzida pela ● A intoxicação alimentar é
bactéria é o elemento causada pela toxina da
agressor. bactéria.
● Início entre 1 a 4 horas
após a ingestão do
● Início entre 12 e 24 horas alimento contaminado.
após a ingestão do ● São acentuados:
alimento contaminado. o Tonturas
Sintomas:
● Dor abdominal, o Nauseas,
● Diarréia, o vômitos
● Indisposição abundantes,
o Com ou sem
diarréia.
● Acarreta sérios
● Pode ser grave em
Evolução: comprometimentos
crianças e idosos.
neurológicos.

A ingestão de plantas venenosas também é uma emergência pode ser fatal


se não tratada prontamente.

As plantas consideradas venenosas mais comuns são:

● Comigo ninguém pode:

As folhas provocam queimaduras que atingem o esôfago, causando a morte


devido ao traumatismo decorrente da intoxicação.

Provoca dor e ardor intensos nos lábios, no nariz e na garganta; edema na


boca e laringe; e sangramento gengival.

● Mandioca brava:

Provoca palidez, cianose, midríase e aparecimento de espuma sanguinolenta


nos cantos da boca.

● Mamona:

Ocorrência de náuseas, vômitos e diarreia, cerca de uma hora após a


ingestão.

Pode desencadear reações como prostração, sonolência e convulsões.

Síndrome Colinérgica:
● Carbamatos (“chumbinho”),
Causa: ● Organofosforados,
● Rivastigmina,
● Pilocarpina,
● Cogumelos de ação muscarínica
● Inibição da acetilcolinesterase
● ↑ Acetilcolina
● ↑ excitabilidade dos neurônios ganglionares do sistema
nervoso simpático e parassimpático,nas fibras
Fisiopatologia:
parassimpáticas pós-ganglionares (glândulas exócrinas,
coração, musculatura lisa), nas junções
● Neuromusculares (musculatura esquelética) e no sistema
nervoso central (SNC).
● Náuseas,
● Vômitos,
● Diarreia;
● Secreção brônquica,
● Salivação,
● Sudorese;
● Miose ou midríase;
● Bradicardia ou taquicardia;
Sintomas: ● Hipertensão ou hipotensão;
● Confusão mental,
● Sonolência,
● Torpor ou coma;
● Fasciculações (membros)
● Tremores (olho, boca);
● Convulsão/hiperglicemia;
● Fraqueza muscular progressiva;
● Depressão respiratória.
Uso de antagonistas, tais como a ATROPINA (em presença de
Tratamento:
organofosforado, associar PRALIDOXIMA).

Síndrome Anticolinérgica:
● Atropina;
● Anti-histamínicos (prometazina, fenergan);
● Antiparkinsonianos (biperideno, akineton);
● Antiespasmódicos (escopolamina, buscopan);
Causas:
● Plantas (beladona, “saia branca”, “lírio”);
● Cogumelos (Amanita muscaria);
● Miorrelaxantes (orfenadrina, dorflex);
● Antidepressivos cíclicos (amitriptilina, tryptanol).
● Agitação e confusão mental,
● Alucinações;
● Rubor facial,
● Midríase fixa;
● Pele quente,
Sintomas:
● Mucosas secas;
● Retenção urinária,
● Hipertensão (ou hipotensão);
● Arritmias cardíacas (TV);
● Abalos mioclônicos,
● Convulsões
● Coma.
Tratamento
Benzodiazepínicos.
:

Depressão do SNC:
Sedativo Hipnótico: Opioide:
Benzodiazepínicos:
● Diazepam,
● Fentanil,
● Clonazepam,
● Meperidina,
● Bromazepam,
● Morfina,
● Midazolam.
Causas: ● Tramadol
Barbitúricos:
● Codeína,
● Fenobarbital,
● Loperamida;
● Primidona;
● Heroína.
● Álcool etílico,
● Cola (inalantes).
Fisiopatologia: Depressão do SNC
● Euforia,
● Depressão,
● Sonolência,
● Falta de coordenação motora,
● Andar cambaleante,
● Torpor,
Efeitos do abuso: ● Coma,
● Depressão respiratória,
● Miose,
● Hipotensão,
● Bradicardia,
● Hipotermia,
● Convulsões.
● Perda de peso,
● Irritabilidade,
● Confusão,
● Tremores,
● Respiração superficial,
Riscos do abuso: ● Pele fria, úmida e escamosa,
● Pupilas dilatadas,
● Pulso descompassado,
● Impotência,
● Esterilidade,
● Coma.
● Ansiedade,
● Insônia,
● Tremores,
Efeitos da
● Convulsões,
abstinência:
● Delirium tremens,
● Delírio,
● Alucinações,
● Parada cardíaca e respiratória,
● Dores abdominais e musculares.
Flumazenil (lanexat ).
Barbitúricos:
Tratamento: ● Carvão ativado, Naloxona (narcan)
● Alcalinização urinária.
Álcool: associar tiamina.

Síndromes: Simpatolítica: Adrenérgica:


● Inibidores do apetite
(anfetaminas),
Agonistas dos receptores
● Cocaína,
Alfa-2 adrenérgicos:
● Crack,
● Imidazolinas
● Hormônios tireoidianos.
(vasoconstrictor);
Causas: ● Fenoterol,
● Clonidina
● Salbutamol,
(anti-hipertensivo)
● Terbutalina.
● Metildopa
● Efedrina,
(anti-hipertensivo).
● Pseudoefedrina,
● Fenilefrina.
Bloqueio dos receptores Bloqueio dos receptores
Fisiopatologia:
Alfa-1. Beta.
● Agitação,
● Agressividade,
● Sudorese,
● Boca seca,
● Dilatação de pupilas,
● Alucinações,
● Visão embaraçada,
Efeitos do abuso:
● Descontrole verbal e fadiga,
● Palidez,
● Bradicardia,
● ↑ PA seguida de ↓ PA,
● Bradipneia a apneia,
● ↑ glicemia seguida de ↓ glicemia,
● Convulsão.
● Respiração superficial,
● Depressão,
● Agitação psicomotora,
● Tremores,
Riscos do abuso: ● Convulsões,
● Paranoia,
● Alucinações,
● Perda de peso,
● Parada cardíaca.
● Apatia,
Efeitos da ● Sono prolongado,
abstinência: ● Irritabilidade,
● Depressão,
● Delírio,
● Desorientação,
● Alucinações,
● Agressividade,
● Tendências suicidas,
● Surto psicótico.
● Fenotiazínicos (amplictil).
● Neurolépticos (risperidona).
● Antagonistas beta-adrenérgicos:
o Propranolol,
Tratamento: o Atenolol,
o Carvedilol
o Labetalol,
o Metoprolol.
● Cuidado com BAV e assistolia.

Síndrome Extrapiramidal:
● Haloperidol,
● Clorpromazina,
● Risperidona;
Causas:
● Metoclopramida: se possível, administre por via IM;
● Bromoprida;
● Metronidazol.
● Crises oculógiras e oftalmoplegia (“olhar
estranho”);
● Espasmos faciais (lábios, língua, mandíbula);
● Rigidez de nuca,
● Hipertonia de membros;
● Tremores em extremidades,
Sintomas: ● Movimentos involuntários;
● Incapacidade ou dificuldade de deglutir (anorexia);
● Salivação,
● Sonolência,
● Opistótono,
● Torpor
● Coma.
Tratamento: Biperideno (akineton) .

Para quaisquer casos de envenenamento é absolutamente contra-indicado


oferecer leite como antídoto.

Se possível, deve-se obter informações sobre o produto tóxico por meio da


embalagem ou contato com o Centro de Controle Toxicológico de referência da
área, para solucionar dúvidas.

Os pacientes agitados e confusos devem ficar sob vigilância, com as grades


da maca ou cama elevadas, e contenção no leito, se necessário.
A coleta de amostra de sangue e urina para exame toxicológico deve ser
realizada de acordo com a prescrição.

O controle dos sinais vitais e diurese deve ser freqüente e variar de acordo
com a gravidade do caso.

A equipe deve estar atenta aos sinais de choque e, nos casos de PCR, apta a
iniciar de imediato as manobras de reanimação cardiorrespiratória.

Referências

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