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Quando tem um quadro de aranha marrom já tem que preparar o bloco cirúrgico pois tem que
tirar a parte necrosada para não se disseminar.
Patogenia
O sinal patognomônico é o olho de boi (uma pápula na lesão) que é onde aconteceu a picada.
Vai acontecer a agregação plaquetária, libera citocina e químiocina, tem q ação das enzimas
hidrolicas, aumenta a lesão.
Ocorre a degeneração celular e o dano tecidual. Ocorre dano no fluxo sanguíneo, indução do
edema e isquemia.
Faz com que os capilares não executem o processo de oxigenação dos tecidos, acontece
vasoconstrição, trombose, hemólise e necrose.
Sinais clínicos
O sinal patognomônico é o olho de boi (uma pápula na lesão) que é onde aconteceu a picada. É
uma pápula esbranquiçada (sem dor) e placa eritrematosa e ao redor vermelhidão e área dolorosa.
• Astenia;
• Febre moderada e controlada;
• Episódios eméticos (vomita mt por conta do aumento deFA);
• Alterações sensoriais (perde noção, lapso de memória);
• Hemólise intravascular e agregação plaquetaria (necrose);
• Prurido generalizado e petequias;
• Convulsão e coma;
Tratamento:
Fazemos heparina sc ao redor da lesão para diminuir a área de necrose que está sendo
causada pela vasoconstrição, vamos desconstruir os trombos.
Vamos ter um quadro de depressão fisiológica (do parâmetro fisiológico) principalmente sob o
sistema cardiovascular.
Vascularização leva oxigênio para as células. Vai acontecer a diminuição nesse oxigênio.
Ocorre hipóxia (diminuição do ox nas células), seguida por isquemia (diminuição do ox nos
tecidos), que vai ocasionar necrose.
Glomérulos são responsáveis pela identificação da queda de pressão arterial. Pode acontecer um
quadro de IRA, que é visto pelas enzimas ureia e creatina (juntas vão gerar azotemia). Glomérulo
vai liberar renina, que é responsável por liberar angiotensiogênio, libera angiotensina 1, vai ter um
salto e vai ter ação da ECA (enzima conversora de angiotensina) convertendo para angiotensina 2.
Angiotensina 2, vai agir no pulmão e nas células epiteliais renais, que é responsável pelo aumento
de liberação de aldosterona.
A aldosterona aumenta o sódio na célula e aumenta a pressão.
Caso de hipotensão:
• digitálicos – digoxina;
• Fosfodiesterase 3 - almrinona ou milrinona;
• Epinefrina / adrenalina;
• Quinidina;
Hipertensão:
→ Betabloqueadores adrenergicos:
• Propanolol - 0,02 a 0,06mg/kg, iv. Perigoso em felinos, mas pode fazer - 2,5 a 5mg/kg
animal;
• Atenalol - 6,25 a 12,5 / animal ou 0,022mg/kg.
Tem que fazer diurético associado.
→ Diuréticos:
temos algumas classes, ANSA, anidrase carbônica, tiazidicos, poupadores de potássio e osmóticos.
• ANSA- furosemida;
• Anidrase carbônica- dorsalamida, acetolozamida;
• Osmótico- manitol 10 a 20%;
• Furosemida- Atua na alça de Henie. Tem o mecanismo 2cl-/k+/Na+.
Furosemida: Quando usado, gera modificação no gradiente de concentração, para isso precisa ter
falha na fosforilação oxidativa. Sai o sódio, ocorre natriurese e ocasiona diurese.
Dorzolamida- via oftálmica. 1 gota por olho. Se usado da forma errada causa acidose metabólica.
Toda vez que tiver o complexo H2CO3 na CS vai ter um processo pesado de natiurese e logo
após diurese. Não se prescreve para casa.
Veneno de escorpião
Perigoso, tratamento extenso (prova), maior quantidade de componentes de veneno. Veneno
mais potente dentro da toxicologia.
O primeiro sinal clínico é a vocalização, dor intensa no local. Em seguida terá febre constante. O
veneno do escorpião ativa a Cox2 (dor, rubor, edema e calor).
O animal vai apresentar alguns tipos de edema, de pele, cardiogênico, edema pulmonar e
cerebral.
Temos as toxinas voltagens (neurotoxinas), que são dependentes de canais de sódio e potássio.
Causa convulsões...
Sinais clínicos
• Dor intensa;
• Lambedura no local da picada
• Artralgia, claudicação, relutância em caminhar;
• Suspensão do membro, dificuldade ao deitar;
• Ataxia, prostração, letargia;
• Distensão e dor abdominal;
• Ptialismo, sialorreia, vômitos;
• Diarreia e hemorragia gastrointestinal;
• Espirros, rinorreia;
• Epifora, anisocoria, midríase/miose, nistagmo;
• Sudorese, polidipsia, piloereção, prurido;
• Petequias, equimose, purpura;
• Fasciculacoes na musculatura esquelética;
• Mioclonia, distonia, convulsões;
• Priapismo, hipertensão arterial, taquicardia;
• Bradicardia alternada, arritmia;
• Ventricular, bloqueio atrioventricular;
• ICC, cianose;
• Dispneia e edema pulmonar;
1° passo:
• Bloqueio anestésico no local da picada com lidocaína a 2% sem vasoconstritor pois vai
causar necrose.
- 1 a 2 ml para cães de pequeno porte;
- 3 a 4ml para cães de médio e grande porte.
• Amoxicilina + clavulonato de potássio - cães e gatos 12,5 a 25mg/kg via oral a cada 8-12h;
• Fluidoterapia - ringer com lactato;
2° passo:
• Dipirona - 25mg/kg iv ou vo, 6 em 6 horas;
• Opioide agonista parcial- tramadol, 2mg/kg, iv (apenas após estabilização do paciente);
• Prazosina - 1mg/15kg vo a cada 12-24h em cães. 0,25-0,5mg vo, a cada 12-24 em gatos. É
um bloqueador do a1 adrenergico.
Bradicardia
• atropina - 0,01 a 0,04mg/kg;
Hipertensão arterial
Broncodilatadores
• aminofilina;
Diurético de alça
• furosemida;
Mecanismo de ação:
A bradicinina é um potente vasodilatador, onde vai aumentar a permeabilidade vascular, vai ativar
as vias de dor, ocasionando dor intensa.
Vai ocorrer necrose tecidual com aspecto gelatinoso, por conta da ação das enzimas proteolíticas.
O veneno possui fosfolipase A2, que causa alterações na permeabilidade vascular, vai acontecer
uma alta na liberação das aminas vasoativas que dão origem ao edema, congestão, hemorragias e
grandes áreas necrosadas.
O fibrinogenio será consumido, vai acontecer a formação de fibrina intravascular, gerando o quadro
de não coagulação sanguínea.
Diagnóstico
Epidemiológico – presença de serpentes na região, acidentes anteriores;
Clinico – edema no local da picada, dor intensa;
Achados laboratoriais – leucocitose por neutrofilia, linfopenia, eosinopenia, monocitose,
trombocitopenia, diminuição da da série vermelha, aumenta ALT, FA e CK.
Tratamento – PROVA
Exames laboratoriais:
• Plasma sanguíneo: cor avermelhada;
• Leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda;
• Aumento de FA e ALT;
• Aumento de CK, LDH e AST (como consequência da rabdomiólise);
• Oligúria e anúria devido as lesões renais
▪ ureia, creatinina, ácido úrico, fósforo e potássio.
Tratamento
• Soroterapia anticrotálico (SAC)
▪ Dose mínima de 50 ml
• 1 ml do soro neutraliza 1 mg do veneno crotálico;
• Oxigenoterapia
▪ casos mais graves devem ficar em suporte ventilatório;
• Acesso venoso: fluidoterapia de ringer lactato ou fisiológico 0,9% e medicações;
Nos casos de acidentes crotálicos é necessário um tratamento mais específico, risco do animal ter
necrose tubular devido a hipóxia e progredir para a morte por IRA.
• Fluidoterapia - Ringer lactato ou NaCl 0,9% combinada com bicarbonato de sódio a 8,5%
2-4 mEq/kg.
Essas secreções têm efeito citotóxico e algumas também podem causar hemólise.
Os sapos, apesar de não possuírem aparelho de inoculação para o veneno, são considerados
venenosos, pois possuem, na superfície de suas peles, glândulas produtoras de veneno de alta
toxicidade.
Além destas glândulas, ainda estão presentes, por toda a superfície corpórea dos sapos, as glândulas
mucosas.
Estas secretam também substância tóxica, embora suas concentrações não sejam tão altas quanto às
secreções das glândulas paratóides.
O veneno de sapo, apesar de sua estrutura complexa, possui dois grandes grupos de substâncias
ativas:
• Aminas biogênicas
• Derivados esteroidais
Aminas biogênicas
Serotonina: uma indolalquilamina, que além de ser um potente vasoconstrictor, age como um
neurotransmissor.
• Isso gera efeitos na termorregulação, nos ciclos do sono e no controle motor dos músculos
periféricos;
Mecanismo de ação
Aumentam o sódio intracelular. Depois inibem a entrada de sódio em troca da saída de cálcio que
por sua vez, tem sua concentração intracelular aumentada. O aumento da concentração de cálcio
intracelular causa incremento na força de contração cardíaca e redução da freqüência de batimentos
cardíacos por ação reflexa (ação vagal).
Sinais clínicos
Tratamento
• Propranolol - 0,02 - 0,06 mg / kg, IV lento ß-bloqueador adrenérgico não seletivo – Serve
para controlar as arritmias;
• Atropina (bloqueador muscarínico) - 0,2 - 2 mg /kg*** - Serve para reduzir as secreções
pulmonares e a sialorréia;
• Pentobarbital sódico - 2 - 6 mg / kg, IV - Barbitúrico de longa duração e tem ação
anticonvulsivante;
• Intubação orotraqueal;
• Lavagem da cavidade oral;