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RISCO DE SUICÍDIO
Lucas Macedo - UNEMAT
Para avaliar e mensurar o risco de suicídio, é internação hospitalar
essencial levar em conta uma variedade de atendimento no Centro de Atenção
fatores, abrangendo desde a existência e Psicossocial (CAPS) ou
natureza de um plano até a presença de cuidados ambulatoriais convencionais.
condições médicas associadas, histórico de
tentativas prévias, tentativa atual e a Faz-se isso com as seguintes condições:
probabilidade de recorrência desse Ambiente seguro e acolhedor (tanto
comportamento. Diversos elementos estão para o paciente quanto para o
associados a um aumento do risco de suicídio: profissional) com aporte para agitação
Condições psiquiátricas, como psicomotora
transtorno depressivo grave e Mostrar postura acolhedora – com
transtorno bipolar; perguntas abertas
Sintomas específicos do âmbito Postura empática (repetindo as
psiquiátrico, como ansiedade, informações que o paciente explicou
sentimentos de desesperança, para mostrar-lhe empatia)
impulsividade e agressividade; Após isso, avaliar o paciente, sendo esta
Histórico psiquiátrico prévio, incluindo estruturada em 3 aspectos:
tentativas anteriores de suicídio e
experiências de abuso físico ou sexual
na infância;
Estressores psicossociais e aspectos
psicodinâmicos, como desemprego,
perdas recentes, sentimento de
vingança, raiva ou ódio;
Condições médicas, como AIDS,
epilepsia, lesões medulares, lesões
cerebrais ou neoplasias;
Presença de casos de suicídio na
família, especialmente entre parentes
próximos.
AVALIAÇÃO
A avaliação do risco de suicídio depende
significativamente da entrevista psiquiátrica.
Durante esse processo, é crucial explorar o
histórico médico e psiquiátrico do paciente,
assim como compreender o estado mental
atual. Particularmente relevante é questionar
sobre sentimentos e comportamentos suicidas,
especialmente quando se trata de pacientes
com quadros depressivos. Na abordagem e
manejo desses casos, após o psiquiatra iniciar
uma avaliação apropriada e fornecer os
cuidados clínicos necessários, de acordo com
as diretrizes do Sistema Único de Saúde
(SUS), o paciente pode ser encaminhado para
opções:
Lucas Macedo - UNEMAT
Cujo Manejo é:
Médio
Cujo manejo é:
Cujo manejo é:
Alto;
Lucas Macedo - UNEMAT
DEFINIÇÃO
Reação adversa à ingestão de antagonista de
dopamina ou interrupção abrupta do
tratamento com dopaminérgicos, isto é, sem
desmame.
EPIDEMIOLOGIA
Estudos sugerem que não há correlação com
idade, sexo e sazonalidade. Ocorre
principalmente no início do tratamento, sendo
que 30% dos casos ocorrem nas primeiros 48
horas e 96% ocorrem no primeiro mês de
tratamento. Mortalidade varia de 15 a 20%,
podendo chegar até 38% quando o fármaco
causador é uma medicação de depósito.
FISIOPATOLOGIA
Existem 2 hipóteses: a primeira e mais
tradicional que acredita que a síndrome ocorre
devido ao antagonismo do receptor
dopaminérgico D2 do SNC. Esse antagonismo
causaria:
1. Aumento da temperatura corporal – por
alteração na via hipotalâmica
2. Rigidez muscular – por alteração na via
nigroestriatal
3. Alteração doe stado mental – por
alterações nas vias mesolímbicas e/ou
corticais.
A segunda hipótese postula que seria
resultado de um efeito tóxico dos componentes
farmacológicos nas fibras musculares, levando
de forma secundária à SNM.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA
Hipertermia
Rigidez muscular
Alteração do estado mental
Começa com rigidez, seguida de hipertermia e,
após várias horas do início dos sintomas,
alteração do estado mental, que se manifesta
como leve sonolência, agitação ou confusão
até delirium severo e coma. Ainda, há sinais de
instabilidade do SNA:
SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA
PA instável
Lucas Macedo - UNEMAT