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O manual se dispõe a
ajudar seus usuários,
portanto experiências e
inovações devem ser
adicionadas de forma
coerente e concisa para
entendimento de outros
integrantes que estão por
vir.
Mark Zuckerberg
Uberaba/MG
1.INTRODUÇÃO
1.1. IMPORTÂNCIA DO SISTEMA ELÉTRICO NOS CARROS EM GERAL
O sistema elétrico tem como função principal, acionar a luz de freio e desativar a ignição do
motor. A luz de freio é importante para que demonstre que o carro está freando, e assim, os pilotos que
estão atrás vão conseguir desviar, evitando colisões.
A telemetria também é importante em veículos Baja, pois com leitura de sensores podemos
garantir o bom funcionamento do carro e auxiliar os sistemas para comprovar seus estudos e aplicar suas
melhorias ao carro.
2. OBJETIVOS
Os objetivos do sistema elétrico é garantir o bom funcionamento da luz de freio, das botoeiras de
emergência e garantir um bom desempenho do protótipo por meio da utilização da eletrônica para
comprovar estudos e aplicar suas melhorias ao carro.
O protótipo tem que ser montado pensando no seu lado comercial, visto que isso é uma das
coisas mais importantes e avaliadas pelos juízes durante a apresentação.
3. REGULAMENTO
Para poder competir, é necessário estar com o sistema como pede o regulamento da Baja Sae
Brasil. Os requisitos gerais do regulamento é que o sistema precisa de apenas duas chaves gerais tipo
cogumelo que desativam a ignição do motor e uma luz de freio. Para a montagem é sempre necessário a
leitura da nova ementa, pois sempre está sendo atualizada e a mesma se encontra no site oficial da Baja Sae
Brasil.
4. COMPETIÇÃO
A equipe Zebu Baja participa de duas competições, sendo uma Nacional que todas as equipes do
país participam e uma Regional, onde tem participação apenas de equipes da região Sudeste.
A competição é dividida em várias provas, onde cada uma delas tem uma pontuação diferente e
a colocação das equipes é feito por esses pontos. A primeira prova é a entrega de relatórios e acontece antes
da competição, nos relatórios deve constar informações sobre o sistema. A entrega de relatórios é somente
na Nacional.
Já na competição o primeiro passo é levar o carro para inspeção, onde os juízes avaliam o
veículo e vê se está de acordo com a norma. Quando alguma coisa não está adequada a equipe toma um
recheck e tem um prazo de duas horas para consertar todos os rechecks do carro. Cada equipe pode tomar
até três rechecks sem perder pontos. O carro já deve estar em perfeitas condições para essa avaliação e todos
os detalhes de acabamentos prontos.
Depois de aprovado e todos os erros resolvidos a próxima etapa é as dinâmicas, que consistem
em testes, dos freios, de dirigibilidade, de ergonomia, da suspenção e entre outros. A principal prova para a
parte elétrica é a inspeção e apresentação, pois o sistema é avaliado diretamente e depois ele apenas tem que
estar em bom funcionamento, não podendo dar falha na luz de freio, pois se não a equipe sofre penalizações.
Na apresentação do protótipo cada sistema apresenta seus componentes, as informações devem
estar todas em um banner e tem um tempo de cinco minutos para a apresentar aos juízes. Após a
apresentação tem-se mais um tempo de dois minutos para perguntas e depois um tempo para os feedbacks.
A prova principal e que vale mais pontos é o enduro, onde o carro fica fazendo um percurso
durante quatro horas. É uma prova de resistência e o veículo tem que passar por obstáculos desafiadores.
5. INFORMAÇÕES DO SISTEMA
Desde que iniciou o projeto diversas modificações já foram feitas na eletrônica e vários estudos
também, afim de organizar todos os documentos e não perder conhecimento com a saída dos membros, foi
deixado um Notebook que consta todas essas informações. O mesmo fica guardado na oficina da faculdade e
todos tem acesso.
Nos arquivos se encontram todos os códigos utilizados para programar o arduino, os arquivos de
estudos, os rechecks e feedbacks que a equipe já tomou. É importante que todas as modificações e
experiência na competição esteja lá também, para que a equipe não cometa os mesmos erros e sempre
evolua.
Atualmente a leitura dos sensores é feita apenas por um arduino que fica localizado na caixa
principal. O microcontrolador manda as informações para o display que fica no painel.
Os componentes do sistema como bateria e o arduino, devem ser fixados para que não se
desloquem durante a competição. Para isso foi criado uma caixa organizadora de componentes, onde todo
sistema se conecta a ela através de conectores selados.
Temperatura do Motor
Para a leitura da temperatura utiliza-se o
sensor LM35DZ, usinado em um parafuso
que fica no cárter e assim ficando em
contado com o óleo do motor.
Rotação do Motor
Para a medição da rotação utiliza-se o fio da
bobina interna do motor (o mesmo utilizado
para desativar a ignição). No qual a cada
ciclo envia um sinal de tensão. Esse é o fio
que manda o sinal para a vela, gerando o
centelhamento.
Utiliza-se um circuito com um transistor
BC548C, para que a tensão de entrada no
arduíno seja adequada e não queime.
Os conectores utilizados são do tipo normalmente aberto, pois quando não acionados o motor
tem funcionamento normal e quando pressionados eles aterram a bobina do motor no chassi do carro, dessa
forma, o desligando. Ressalto que os pontos de aterramento do chassi não são ligados no polo negativo da
bateria.
O sensor de rpm utiliza um pulso da bobina do motor de 12V, para não queimar a entrada digital
do arduino que suporta até 5V, foi feito um circuito em uma placa de circuito impresso para adequar o sinal.
O esquema de ligação do mesmo está representado abaixo:
Fonte: Ex membro Paulo Ricardo da Silva
A luz de freio é acionada somente quando houver uma pressão no pedal, para isso ela é ligada na
cebolinha que é um interruptor hidráulico. O esquema de ligação segue abaixo:
Fonte: Ex membro Paulo Ricardo da Silva