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Exercı́cios de Sequências e Séries Numéricas

Biliografica para Consulta: Lima (2013); Figueiredo (1996) e Ávila (2001)

Comandos para Consulta: ⟨https://www.overleaf.com/learn/latex/Mathematical


expressions⟩
Equipe 01

Sequências Numéricas
1. Prove diretamente da definição de limite que:

a) Uma sequência só pode convergir para um único limite.


1
b) A sequência 2 tende para zero.
n +1
1
c) A sequência 3 tende para zero.
8n – 7
√ √
d) A sequência an = n + h – n tende para zero.
e) A sequência an = an , onde 0 < a < 1 tende para zero.
5n3 – 2n2 + 1 5
f) A sequência an = 3
tende para .
2n + 7n – 3 2

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜a) Temos que lim X = a e lim X = b, então a = b. ⌝
n n
Seja lim Xn = a. Dado qualquer número real b ≠ a, mostraremos que não se tem
|b – a|
limite lim Xn = b. Para isso, tomemos = 𝜖. Vemos que 𝜖 > 0 e ainda que os
2
intervalos I = (a – 𝜖, a + 𝜖) e J = (b – 𝜖, b + 𝜖) são disjuntos (I ∩ J = ∅). Caso contrário,
se existisse

x ∈ (a – 𝜖, a + 𝜖) ∩ (b – 𝜖, b + 𝜖)

terı́amos |a – x| < 𝜖 e |b – x| < 𝜖. Somando as desigualdades, temos

|a – b| ≤ |a – x| + |b – x| < 2𝜖 = |a – b|

O que seria um absurdo.


Mas como lim Xn = a, então existe um n0 ∈ N tal que n > n0 ⇒ Xn ∈ (a – 𝜖, a + 𝜖). E,
portanto, Xn ∉ (b–𝜖, b+𝜖) para todo n > n0 . Assim, b não é limite de Xn (lim Xn ≠ b),
provando que uma sequência só pode convergir para um único limite.
b) Pela definição, dado um 𝜀 > 0, existe um n0 ∈ N tal que n > n0 implica em
1

n2 + 1 – 0 < 𝜀.

Podemos observar que n2 + 1 > n2 > n, logo


1 1 1
2
< 2 < < 𝜀.
n +1 n n
Assim, tomando n > 𝜀1 , teremos
1 1

n2 + 1 – 0 < 𝜀 ⇒ n2 + 1 → 0.

c) Pela definição de limite, dado 𝜀 > 0, existe n0 ∈ N tal que n > n0 implica que
1

8n3 – 7 – 0 < 𝜀

Podemos analisar que 8n3 > 8n3 – 7 > 8n2 > n2 > n, logo
1 1 1 1 1
< < < < <𝜀
8n3 8n3 – 7 8n2 n2 n
Assim, tomando n > 𝜀1 , teremos
1 1

– 0 → 0.

<𝜀⇒
8n3 – 7 3

8n – 7
d)
e) Podemos perceber que se 0 < a < 1, então a sequência é monótona decrescente
e limitada. Dado 𝜀 > 0, como a1 > 1, as potências de a1 formam uma sequência
 n
crescente ilimitada, logo existe n > n0 ⇒ a1 < 𝜀1 , ou seja a1n > 𝜀1 , isto é an < 𝜀,
assim n > n0 ⇒ |an – a| < 𝜀, o que mostra que limn→∞ an = 0.

f)
⌞ ⌟
2. Prove que se (an ) é uma sequência que converge para zero e (bn ) uma sequência
limitada, não necessariamente convergente, então (an · bn ) converge para zero.

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜Dada (a ) uma sequência que tende a zero. ⌝
n
Por hipótese temos que 𝜖 > 0 ∃N ∈ N, com n > N onde |an – 0| < M𝜖 sendo M > 0.
considerando assim (bn ) uma sequencia limitada, então ∃M ∈ R tal que |bn | ≥ M
Assim devesse provar que (an bn ) → 0
|an bn – 0| = |an bn | = |an ||bn – 0| < M
𝜖 |b | ≥ 𝜖 M = 𝜖
n M
assim:
an bn – 0| < 𝜖 assim consequentemente (an .bn ) também convergem pra zero.
⌞ ⌟
3. Sejam (an ) e (bn ) sequência convergentes, com an ≤ bn . Mostre que lim an ≤ lim bn .

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜ ⌝
Sejam (an ) e (bn ) sequências convergentes. Por definição, dado 𝜀 > 0, existe n >
N ∈ N tal que |an – a| < 𝜀 e |bn – b| < 𝜀.
Para o caso de an = bn , teremos lim an = lim bn . No caso de an < bn :

|an – a| – |bn – b| < 𝜀 – 𝜀 ⇒ |an – a| – |bn – b| < 0 ⇒ |an – a| < |bn – b|

Portanto, lim an < lim bn . Assim, concluı́mos que lim an ≤ lim bn .

⌞ ⌟
4. Supondo an → a > 0. Prove que an > 0 a partir de um certo n.

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜Para a → a > 0 logo a > 0 ⌝
n n
Assim |an – a| < 𝜖
logo:
–𝜖 < an – a < 𝜖
somando a em todos os menbros
a – 𝜖 < an < 𝜖
E sendo a ≥ 𝜖
Temos que
an > 0

⌞ ⌟
1Í n
5. Seja (an ) uma sucessão convergindo para a ∈ R. Mostre que a sucessão a
n j=1 j
converge também para a.

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜ ⌝
Seja (an ) uma sequência com an → a quando n → ∞. Por definição, dado 𝜖 > 0,
existe N ∈ N tal que |an – a| < 𝜀2 para todo n > N.
Para mostrar que a sequência n1 nj=1 aj também converge para a, devemos exibir
Í

um N ∈ N tal que, para todo n > N, temos | n1 nj=1 aj – a| < 𝜖. Assim:


Í

a +a +...+a –na
Í
1 n
n j=1 aj – a = 1 2 n n
Notamos que na = a + a + . . . + a, ou seja, uma soma de n termos iguais a a. Dessa
maneira:
a +a +...+a –na a +a +...+a –(a+a+...+a)
1 2 n = 1 2 n
n n
Reagrupando os termos no numerador temos:
(a1 –a)+(a2 –a)+...+(an –a) (a1 –a) (a2 –a) (an –a)

n ≤ n + n +...+ n
A partir de um certo n > N, temos |an – a| < 𝜀2 , ou seja:

|a1 – a| |a2 – a| |an – a| |a1 – a| |a – a| 𝜀 𝜀


+ +...+ < +...+ N + +...+
n n n n n 2n 2n

|a1 – a| |a2 – a| |an – a| |a1 – a| |a – a| |n – N| 𝜀


+ +...+ < +...+ N +
n n n n n n 2
Pela Proposição 3.2, |an | ≤ M (sendo M > 0). Com isso, |an – a| ≤ M:
|a1 –a| |aN –a| |n–N| 𝜀 M |n–N| 𝜀
n +...+ n + n 2 ≤ M M
n + n +...+ n + n 2
|a1 –a| |aN –a| |n–N| 𝜀 |n–N| 𝜀
n +...+ n + n 2 ≤ MN
n + n 2
Como n1 → 0, então existe p ∈ N tal que n > p implica em:

MN MN.𝜀 𝜖
< =
n 2.MN 2
Seja No = max[N, p], então para todo n > No temos:
Í
1 n
n j=1 aj – a < 𝜖2 + 𝜖2 = 𝜖

Portanto, a sequência n1 nj=1 aj converge para a.


Í
⌞ ⌟

6. Dado a ∈ R, mostre que n a → 1.

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜ ⌝
Primeiramente vemos que
a > 0ea = 1

Para quando a > 1 tratasse da desigualdade de Bernoulli. Sendo assim n a = 1 + nh
onde nh > 0
desta forma temos que:
a = (1 + nh)2 ≥ 1 + n(nh) > n(nh) → a > n(nh) → na > nh
É compreendido que n1 → 0, e assim (a n1 ) → (a.0) = 0, logo, nh → 0 e com isso
√n √
a → 1 pelo motivo de n a = 1 + nh
√ √
Assim
√n quando 0 < a < 1 temos que 0 < n a < 1. Desta maneira n a > 1 e chamando
a = 1 + nh para nh > 0
Então temos que:
1 = (1 + nh)2 ≥ 1 + n(nh) > n(nh) ⇒ a1 > n(nh) ⇒ an
1 > nh
a

⌞ ⌟
√ √︁ √ √
 √︃ √︁ 
7. Mostre que 2, 2 2, 2 2 2, . . . converge para 2.

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜ ⌝
√ √︁ √ √
√︃ √︁
Chamando a1 = 2, a2 = 2 2, · · · , an = 2 2 · · · 2
assim:
√ 1
a1 = 2 = 2 2
√︁ √ 1+ 1
a2 = 2 2 = 2 2 22
√ 1 + 1 +···+ 1
√︃ √︁
an = 2 2 · · · 2 = 2 2 22 2n

Utilizando o principio da indução devemos provar r = 21 e assim 1 = r + r2 + · · · + rn =


1–r2 deve ser verdadeira. e para isso consideraremos n = 1
1–r
2 (1–r)(r+1)
1 + r = 1–r
1–r = 1–r =r+1
Tendo com n = k e que essa igualdade e valida, e dado:
k+1
1 + r + r2 + · · · + rk = 1–r
1–r
vendo n = k + 1 :
k+1
1 + r + r2 + · · · + rk + rk+1 = 1–r
1–r + r
k+1

k+1 k+1 (1–r)


1 + r + r2 + · · · + rk + rk+1 = 1–r +r1–r
k+1
1 + r + r2 + · · · + rk + rk+1 = 1–r [–1+(1–r)]
1–r
k+1
1 + r + r2 + · · · + rk + rk+1 = 1–r1–r(–r)
k+1
1 + r + r2 + · · · + rk + rk+1 = 1–r1–r r
(k+1)+1
1 + r + r2 + · · · + rk + rk+1 = 1–r1–r
1 1 1
2 + 22 +···+ 2n
n+1
Tendo 1 + r + r2 + · · · + rn + rn+1 = 1–r
1–r conseguimos mostrar que 2
converge.
Assim:
n+1
1 + r + r2 + · · · + rn + rn+1 = 1–r
1–r
n+1
r + r2 + · · · + rn + rn+1 = 1–r
1–r – 1
n+1 –(1–r)
r + r2 + · · · + rn + rn+1 = 1–r 1–r
n+1
r – r + r2 + · · · + rn + rn+1 = 1–r
1–r
com isso para r = 21 temos:
1 1 n+1
r–rn+1 2 –( 2 )
1–r =
1– 21
2n –1
r–rn+1 = 2n +1
1–r 1
2
r–rn+1 =
n –1
2 22n+1
1–r
r–rn+1 = 1 – 21n
1–r
√ √︁ √ √
 √︃ √︁ 
1– 21n
Percebe-se que 21n → 0, logo 2 → 2 e assim entende-se que 2, 2 2, 2 2 2, . . .
converge para 2.

⌞ ⌟

Séries Numéricas

√ ∞
an
8. Demonstre que se a série an de termos positivos for convergente, então
Í Í
n=1 n=1 n
também será.

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜ p ∞ ⌝
Seja aj = a1 + a2 + . . . + ap , 1 ≤ i ≤ p, a soma parcial de an , sendo que
Í Í
j=1 n=1

a1 , a2 , . . . , ap > 0. E que an converge. Portanto an → 0.
Í
n=1
√ 1
Sabendo que (x – y)2 ≥ 0 ⇒ x2 + y2 ≥ 2xy, substituindo x = an e y = n , temos:

√ 1

1

an 1

1

2 an · n ≤ an + n2 ⇒ n ≤ 2 an + n2
1 1
 
Sendo que an → 0 e n2 → 0 (série harmônica), portanto an + n2 → 0. Pelo

a
critério de comparação, n n → 0.

⌞ ⌟
∞ ∞ an
9. Sejam an e bn duas séries de termos positivos e suponha que 0 < lim
Í Í
< ∞,
n=1 n=1 bn
então mostre que ou ambas convergem ou ambas convergem.

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜Seja 0 < lim an = L < ∞. Por definição temos: Dado 𝜖 > 0, existe: ⌝
bn

an
n > n0 ∈ R talque – L < 𝜖,


bn
an
=⇒ L – 𝜖 < < L + 𝜖 =⇒ (L – 𝜖)bn < an < (L + 𝜖)bn
bn

Suponhamos que an converge, sabemos que (L – 𝜖)bn < an . Então, pelo critério
Í
n=1

de comparação (L – 𝜖)bn converge.
Í
n=1
1 ∞ ∞ ∞
Multiplicando na série (L – 𝜖)bn . Temos bn . Então bn converge.
Í Í Í
L–𝜖 n=1 n=1 n=1
∞ ∞
Suponhamos que bn converge. Então (L𝜖)bn converge. Sabendo que 0 < an <
Í Í
n=1 n=1

(L + 𝜖)bn , n > n0 . Então an diverge.
Í
n=1
∞ ∞
Suponhamos an diverge. Sendo an < (L + 𝜖)bn , n ≥ n0 . Então bn diverge.
Í Í
n=1 n=1
∞ ∞
Se bn diverge,(L + 𝜖)bn < an → an diverge.
Í Í
n=1 n=1
⌞ ⌟
∞ ∞
10. Se an de termos positivos converge, mostre que a2n também converge.
Í Í
n=1 n=1

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas, weverton:


⌜ ⌝

como an converge então an → 0 o que implica que existe n0 ∈ N tal que 0 ≤
Í
n=1
an < 𝜀 para n ≥ n0 . então a2n < an , para n ≥ n0 e pelo critério de comparação. como
∞ ∞
an converge a partir de n0 , então a2n converge
Í Í
n=1
⌞ n=1 ⌟
∞ ∞ 1
11. Mostre que se an ≠ 0, ∀n ∈ N e an converge então é divergente.
Í Í
n=1 n=1 an

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜ ⌝

seja an convergente e an ≠ 0. temos que pelo corolário. an → 0 ⇒ dado 𝜀 > 0
Í
n=1
1 1 1 ∞ 1
∃n ≥ n0 ∈ N tal que |an | < > 𝜖. Portanto, → +∞. logo,
Í

𝜖 |an | |an | n=1 an
diverge

⌞ ⌟
∞ ∞
12. Se an e bn são duas séries de termos positivos e convergentes, então mostre
Í Í
n=1 n=1
∞ √︁
que an · bn é convergente.
Í
n=1
Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:
⌜ ∞ ∞ ⌝
Sejam an e bn séries convergentes, onde todos os seus termos positivos. Logo:
Í Í
a=1 a=1
an → 0 e bn → 0
√ √ √
Sabendo que ( x – y)2 ≥ 0 =⇒ x + y ≥ 2 xy. Fazendo xn = an e yn = bn ,
√︁ √︁ 1
temos: an + bn ≥ 2 an bn =⇒ an bn ≤ (an + bn ). Sendo que an → 0 e bn →
2
0 −→ (an + b√︁n ) → 0.(propriedade 1 de limites de sequencia). Logo pelo teste de
comparação an bn → 0
∞ √︁
Então an bn converge.
Í
⌞ a=1 ⌟
∞ ∞
13. Seja an ≤ 0 e bn ≤ 0. Prove que as se séries a2n e b2n são convergentes, então a
Í Í
n=1 n=1

série an bn também é convergente.
Í
n=1

Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:


⌜ ∞ ∞ ⌝
Sejam a2n , b2n convergente e an ≥ 0 e bn ≥ 0. Então a2n → 0 e b2n → 0.
Í Í
n=1 n=1
Sabendo que (x – y)2 ≥ 0 =⇒ x2 + y2 ≥ 2xy. Fazendo x = an e y = bn , temos:
a2n + b2n ≥ 2an bn =⇒ an bn ≤ 21 (a2n b2n ). Pela propriedade de limite de sequencia,
temos:
a2n → 0 e b2n → 0 =⇒ (a2n b2n ) → 0. Logo, pelo critério de comparação an bn → 0,

portanto an bn converge.
Í
n=1
⌞ ⌟

14. Estude a convergência das séries a seguir:

∞ 2n 2n – 1
 
a) –
Í
n=1 2n + 1 2n
∞ 1
b)
Í

n=1 n(2n + 1)
∞ log n
c)
Í
n=1 n
∞ 1
d)
Í
n=1 log n

∞ n
e)
Í
n=1 2
n

∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:
⌜ Í ∞ 2n 2n – 1 ⌝
 
a) –
n=1 2n + 1 2n
RESPOSTA:
2n 2n – 1 4n2 – 4n2 + 1 1 1
an = – = = = 2
2n + 1 2n (2n + 1)2n 2n(2n + 1) 4n + 2n
Í 1
∞ 1 Í 1

Sabendo que 2
converge e também converge, temos:
n=1 n 4 n=1 n2
1 1 1
4n2 + 2n ≥ 4n2 =⇒ 2 < 2 =⇒ pelo critério de comparação 2 →
4n + 2n 4n 4n + 2n
∞ 1
0 =⇒ converge.
Í
2
n=1 4n + 2n
∞ 1
b) √
Í
n=1 n(2n + 1)
RESPOSTA:
1 1
an = √ =√ . Sabemos que:
n(2n + 1) 2n2 + n
1 1 1 1
2n2 + n > 2n2 =⇒ 2 < 2 =⇒ √ <√
2n + n 2n 2n2 + n 2n2
∞ 1 1 √ √
Como diverge, temos bn = √ . Observando que 2n2 + n ≈ 2n2
Í

n=1 2n2 2n2

2n2 2n
√︂
bn
Portanto =√ =
an 2n2 + n 2n + 1
bn
Como → 1 < ∞ então:
an
bn ∞ 1
0 < lim = 1 < 0. Logo diverge.
Í

an n=1 2n2 + n
Outro modo de resolver
√ √ √
2n2 + n < 2n2 + n2 = n 3
Pelo critério de comparação diverge.
∞ log n
c)
Í
n=1 n
RESPSTA:
log n 1
>
n n
∞ c
Sabendo que se a serie possuir este formato: p com C sendo constante e p > 1, a
Í
n=1 n
mesma converge, ou 0 < p ≤ 1 a mesma diverge.
∞ 1 log n
Como diverge, logo pelo test de comparação também diverge.
Í
n=1 n 1 n
∞ 1
d)
Í
n=1 log n
RESPOSTA:
1 1 ∞ 1
Como log n > n =⇒ < ,e diverge, logo pelo teste de comparação
Í
log n n n=1 n1
∞ 1
também diverge.
Í
n=1 log n

∞ n
e)
Í
n=1 2
n

RESPOSTA:
Pelo teste da razão:
√ √ √ √
n+1 n n + 1 2n n+1 n+1
√︂
limn→∞ n+1 / n =⇒ limn→∞ n ∗ √ =⇒ limn→∞ √ =⇒ limn→∞ =
2 2 2 ∗2 n n n
1 1/2
 
limn→∞ 1 + = 0.
n

∞ n
Logo como o limite é menor que 1, a serie n é convergente.
Í
n=1 2
∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
RESPOSTA:
Usando o teste da razão
((n + 1)!)2 (n!)2 ((n + 1)!)2 (2n)!
limn→∞ / =⇒ limn→∞ ∗
(2(n + 1))! (2n)! (2n + 2)! (n!)2
(n + 1)(n)!(n + 1)(n)! (2n)!
=⇒ limn→∞ ∗
(2n + 2)(2n + 1)(2n)! (n!)2
(n + 1)(n + 1) n+1
=⇒ limn→∞ → limn→∞
2(n + 1)(2n + 1) 4n + 2
1
©1 ª 1
=⇒ limn→∞ ­­ + 4 ®® =
4 2n + 1 4
« ¬
Como L < 1 é absolutamente convergente.

⌞ ⌟

15. Seja (an ) uma sequência de números reais não-nulos tais que an → +∞. Mostre que
a série:

a) (an+1 – an ) diverge.
Í
n=1
∞ 1 1
 
b) – converge.
Í
n=1 an an+1
Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:
⌜S = a – a + a – a + ... + a – a + a – a =⇒ S = a – a → ∞ ⌝
n 2 1 3 2 n n–1 n+1 n n n+1 1

Portanto: (an+1 – an )diverge.
Í
n=1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
S′n = – + – + ... + – + – =⇒ S′n = – →0
a1 a2 a2 a3 an–1 an an an+1 a1 an+1
∞ 1 1
 
Portato: – converge
Í
n=1 an an + 1
⌞ ⌟
Equipe 02

Sequências Numéricas
1. Prove diretamente da definição de limite que:

a) Uma sequência só pode convergir para um único limite.


1
b) A sequência 2 tende para zero.
n +1
1
c) A sequência 3 tende para zero.
8n – 7
√ √
d) A sequência an = n + h – n tende para zero.
e) A sequência an = an , onde 0 < a < 1 tende para zero.
5n3 – 2n2 + 1 5
f) A sequência an = 3
tende para .
2n + 7n – 3 2

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟

2. Prove que se (an ) é uma sequência que converge para zero e (bn ) uma sequência
limitada, não necessariamente convergente, então (an · bn ) converge para zero.

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟

3. Sejam (an ) e (bn ) sequência convergentes, com an ≤ bn . Mostre que lim an ≤ lim bn .

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝
Dado 𝜖 > 0∃n > N ∈ N |an – a| < 𝜖 e |bn – b| < 𝜖
para an = bn temos lim an = lim bn
Para an < bn , temos:
|an – a| – |bn – b| < 𝜖 – 𝜖
|an – a| – |bn – b| < 0
|an – a| < |bn – b|
Então, lim an < lim bn ⇒ lim an ≤ lim bn

⌞ ⌟
4. Supondo an → a > 0. Prove que an > 0 a partir de um certo n.

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

Como an → a e a > 0 Então an > 0


Pela definição de limite, temos que |an – a| < 𝜖
logo:
–𝜖 < an – a < 𝜖
somando a em todos os termos, temos que
a – 𝜖 < an < 𝜖
E sendo a ≥ 𝜖
obtemos que
an > 0

⌞ ⌟

1Í n
5. Seja (an ) uma sucessão convergindo para a ∈ R. Mostre que a sucessão a
n j=1 j
converge também para a.

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟

6. Dado a ∈ R, mostre que n a → 1.

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟

√ √︁ √ √
 √︃ √︁ 
7. Mostre que 2, 2 2, 2 2 2, . . . converge para 2.

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟
Séries Numéricas

√ ∞
an
8. Demonstre que se a série an de termos positivos for convergente, então
Í Í
n=1 n=1 n
também será.

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟
∞ ∞ an
9. Sejam an e bn duas séries de termos positivos e suponha que 0 < lim
Í Í
< ∞,
n=1 n=1 bn
então mostre que ou ambas convergem ou ambas convergem.

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟
∞ ∞
10. Se an de termos positivos converge, mostre que a2n também converge.
Í Í
n=1 n=1

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

Se an converge, então an → 0 implicando que existe n0 ∈ N tal que 0 ≤ an < 𝜖
Í
n=1
para n ≥ n0 .

Logo, temos a2n < an para n ≥ n0 e por comparação se an converge a partir de n0 ,
Í
n=1

então a2n converge.
Í
n=1
⌞ ⌟
∞ ∞ 1
11. Mostre que se an ≠ 0, ∀n ∈ N e an converge então é divergente.
Í Í
n=1 n=1 an

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

Sendo an convergente e an ≠ 0
Í
n=1
Temos pelo corolário que an → 0
1 1
Dado um 𝜖 > existe um n ≥ n0 ∈ N tal que |an | < → >𝜖
𝜖 |an |
1
Portanto →∞
|an |
∞ 1
Logo diverge.
Í
n=1 an
⌞ ⌟
∞ ∞
12. Se an e bn são duas séries de termos positivos e convergentes, então mostre
Í Í
n=1 n=1
∞ √︁
que an · bn é convergente.
Í
n=1

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟
∞ ∞
13. Seja an ≤ 0 e bn ≤ 0. Prove que as se séries a2n e b2n são convergentes, então a
Í Í
n=1 n=1

série an bn também é convergente.
Í
n=1

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟
14. Estude a convergência das séries a seguir:
∞ 2n 2n – 1
 
a) –
Í
n=1 2n + 1 2n
∞ 1
b)
Í

n=1 n(2n + 1)
∞ log n
c)
Í
n=1 n
∞ 1
d)
Í
n=1 log n

∞ n
e)
Í
n=1 2
n
∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟
15. Seja (an ) uma sequência de números reais não-nulos tais que an → +∞. Mostre que
a série:

a) (an+1 – an ) diverge.
Í
n=1
∞ 1 1
 
b) – converge.
Í
n=1 an an+1

Solução de Ana Carolina, Brenda G, Brenda P, Flávio, Rosivaldo:


⌜ ⌝

⌞ ⌟
Equipe 03

Sequências Numéricas
1. Prove diretamente da definição de limite que:

a) Uma sequência só pode convergir para um único limite.


1
b) A sequência 2 tende para zero.
n +1
1
c) A sequência 3 tende para zero.
8n – 7
√ √
d) A sequência an = n + h – n tende para zero.
e) A sequência an = an , onde 0 < a < 1 tende para zero.
5n3 – 2n2 + 1 5
f) A sequência an = 3
tende para .
2n + 7n – 3 2

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝

a) Vamos demonstrar por contradição que uma sequência só pode convergir para
um único limite, para isso vamos supor que existe um L′ ≠ L que também
satisfaça a definição de convergência, ou seja, que a nossa sequência converge
para um outro limite (L′) diferente do seu limite L, desse modos temos que
|L – L′ |
nossa sequência converge tanto para L quanto para L′ e tomando 𝜀 = >
2
0 implica que:
∃n1 ∈ N; ∀n > n1 → |an – L| < 𝜀|
∃n2 ∈ N; ∀n > n2 → |an – L′ | < 𝜀|
tomando n0 = max{n1 , n2 } e ao somar ambas desigualdades membro a mem-
bro, temos:
|L – L′ |
|an – L′ | + |an – L| < 𝜀 + 𝜀 → |an – L′ | + |an – L| < 2𝜀 = 2 = |L – L′ | (I)
2
a partir da desigualdade triangular, temos que:
|a – b| ≤ |a| + |b|
desse modo:
|an – L′ – (an – L)| ≤ |an – L′ | + |an – L| → |an – L′ – an + L| ≤ |an – L′ | + |an – L| →
|L – L′ | ≤ |an – L′ | + |an – L| (II)
De (I) e (II) obtemos:
|L – L′ | < |L – L′ | o que é contradição, e o absurdo foi supor que uma sequência
pode convergir para mais de um limite.
b) Sabendo
1 que
𝜀 > 0, logo, vamos ter um n0 ∈ N de modo que n > n0 , tal que
– 0 < 𝜀, notemos que:

2
n +1
n2 + 1 > n2 > n, assim:
1 1 1
2
< 2 < <𝜀
n +1 n n
1
Tomemos n > , chegamos em:
1 𝜀
1
– 0 < 𝜀 ⇒ 2 →0

2
n +1 n +1
c) Sabendo
1 que 𝜀 > 0, logo, vamos ter um n0 ∈ N de modo que n > n0 , tal que
– 0 < 𝜀, assim:

3
8n – 7
8n3 > 8n3 – 7 > 8n2 > n2 > n, assim:
1 1 1 1
3
< 3 < 2 < 2 < n1 < 𝜀
8n 8n – 7 8n n
1
Tomemos um n > , chegamos em:
1 𝜀
1
– 0 < 𝜀 ⇒ 3 → 0.

3
8n – 7 8n – 7
√ √
d) Devemos mostrar que: ∀𝜀 > 0∃n0 ∈ N, tal que n ≥ n0 ⇒ | n + h– n–0| < 𝜀,
desse
√ modo: √ √
√ √
| n + h – n| ≤ | n + h| + | n| < | n + h| + n < n + h + n = 2n + h = 𝜀h
𝜀h – h h(𝜀 – 1)
2n + h = 𝜀h ⇒ n = =
2 2
e) Notemos que se 0 < a < 1, implica dizer que esta sequência é monótona
1 1
decrescente e limitada. Para um 𝜀 > 0, temos > 1, de forma que é uma
a  1 n 1 a
sequência crescente, limitada, assim existe um n > n0 ⇒ < , ou seja,
a 𝜀
1 1
n > , isto é, a < 𝜀, logo n > n0 ⇒ |a –a| < 𝜀, donde prova que lim an = 0
n n
a 𝜀
f)

⌞ ⌟
2. Prove que se (an ) é uma sequência que converge para zero e (bn ) uma sequência
limitada, não necessariamente convergente, então (an · bn ) converge para zero.

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
Como (bn ) é limitada então existe M > 0, tal que |bn | ≤ M, ∀n ∈ N. Por outro lado,
𝜀
como lim an = 0, então dado 𝜀 > 0, ∃n0 tal que |an | < , ∀n > n0 .
n→∞ M
Desse modo:
𝜀
|an · bn | = |an | · |bn | < M · = 𝜀, ∀n > n0
M
Logo, lim (an · bn ) = 0
n→∞
⌞ ⌟
3. Sejam (an ) e (bn ) sequência convergentes, com an ≤ bn . Mostre que lim an ≤ lim bn .

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
Tendo (an ) e (bn ) sendo sequências convergentes. Pela definição, onde 𝜀 > 0 vai
existir um n > N ∈ N tal que |an – a| < 𝜀 e |bn – b| < 𝜀. No caso de an = bn ,
chegamos lim an = lim bn . Neste caso, an < bn :
|an – a| – |bn – b| < 𝜀 – 𝜀 ⇒ |an – a| – |bn – b| < 0 ⇒ |an – a| < |bn – b|
Logo,lim an < lim bn , sendo, portanto, lim an ≤ lim bn .

⌞ ⌟

4. Supondo an → a > 0. Prove que an > 0 a partir de um certo n.

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
Supondo an → a > 0, então dado 𝜀 > 0∃n > n0 ∈ N ⇒ |an – a| < 𝜀
Abrindo o módulo, temos:
–𝜀 < an – a < 𝜀 ⇒ a – 𝜀 < an < a + 𝜀
Tomando 𝜀 = a e analisando a primeira parte da desigualdade, temos:
a – a < an ∴ 0 < an , ∀n > n0 ∈ N.

⌞ ⌟
1Í n
5. Seja (an ) uma sucessão convergindo para a ∈ R. Mostre que a sucessão a
n j=1 j
converge também para a.

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
𝜀
Seja (an ), an → a, então, dado 𝜀 > 0, ∃n > n0 ∈ N ⇒ |an – a| <
2
Ou seja, precisamos mostrar que, dado 𝜀 > 0, vai existir n0 ∈ N tal que ∀n > n0 ,
n a
j
∑︁
tem-se – a < 𝜀

n
j=1
n a a + · · · + a – na
j 1
∑︁
n
– a = =

n n

j=1
(a – a) + · · · + (a – a) + (a
1 n0 +1 – a) + · · · + (an – a) |a1 – a| |an0 – a|

n0
≤ + ··· + +
n n n

an0 +1 – a |an – a| |a1 – a| |an – a| 𝜀 𝜀
+···+ < +···+ 0 + +···+
n n n n 2n 2n
an – a
Temos que cada parcela sendo limitada por M, então podemos reescrever a
n
desigualdade acima como:
|a1 – a| |an – a| an0 +1 – a |an – a| |a1 – a| |an – a| 𝜀
+···+ 0 + +···+ < +···+ 0 + +
n n n n n n 2n
𝜀 M M (n – n0 ) 𝜀 M · n0 (n – n0 ) 𝜀
···+ = +··· + · = + ·
2n n n n 2 n n 2
1
Como → 0, então existe p ∈ N tal que
n
Mn0 Mn0 .𝜀 𝜀
n>p⇒ < =
n 2.Mn0 2
Seja N = max[n0 , p], então n > N implica em:
n a
j
∑︁ 𝜀 𝜀
– a < + = 𝜀

n 2 2

j=1
n
1 ∑︁
Logo, a sequência aj converge para a.
n
j=1
⌞ ⌟
√n
6. Dado a ∈ R, mostre que a → 1.

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜Para poder mostrar que √n a → 1 inicialmente percebemos que a > 0, então devemos

analisar as 3 possibilidades para os valores que a pode assumir, então:

• a = 1 é óbvio, pois a raiz enésima de 1 é sempre igual a 1.


• a > 1, neste caso temos que a raiz enésima de a é maior que 1.
Partindo da desigualdade de Bernoulli, temos que:
√n a
a = 1 + nh, nh > 0 ⇒ (1 + nh)n ≥ 1 + n(nh) > n(nh) → n(nh) < a → nh <
n
1 1
Note que → 0, então (a ) → (a.0) = 0, portanto , nh → 0 então temos que
√n n √ n
a = 1 + nh ⇒ n a = 1
√ 1 1
• 0 < a < 1 temos que 0 < n a < 1. Desse modo √n > 1 e chamando √n = 1 + nh
a a
para nh > 0
Desse modo:
1 1 1 1
= (1 + nh)n ≥ 1 + n(nh) > n(nh) ⇒ 0 < nh < · , → 0,portanto , nh → 0
a a n n
1 √n
então temos que √n = 1 + 0 ⇒ a → 1
a

⌞ ⌟
√ √︁ √ √
 √︃ √︁ 
7. Mostre que 2, 2 2, 2 2 2, . . . converge para 2.

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
Notemos que a sequência
√ apresenta como lei de formação para seu termo geral
a expressão an+1 = 2an , para provar que a sequência converge, primeiramente
precisamos mostrar que ela é monótona e limitada, pois toda sequência monótona
e limitada é convergente.
Por indução iremos provar que (an ) é crescente, portanto, monótona.
√ √︁ √ √︁ √ √
Temos que a1 = 2 e a2 = 2 2 e 2 2 > 2, portanto a2 > a1 .
Supondo que an+1 > an , temos que:
√ √
2an+1 > 2an ⇒ 2an+1 > 2an ⇒ a(n+1)+1 > an+1 , ∀n ∈ N, logo, é crescente.
Agora provaremos que a sequência é limitada pelo 2, novamente por indução, temos
que:

a1 = 2 < 2
Supondo que an < 2, temos que:
√ √
2an < 4 ⇒ 2an < 2 ⇒ an+1 < 2, ∀n ∈ N, portanto é limitada visto que
0 < an < 2.
Como a sequência é monótona e limitada, então é convergente, portanto an → a,
com isso, temos que:
√ √
an+1 = 2an ⇒ a = 2a ⇒ a2 = 2a ⇒ a = 2.

⌞ ⌟

Séries Numéricas
∞ ∞

an
8. Demonstre que se a série an de termos positivos for convergente, então
Í Í
n=1 n=1 n
também será.

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
p
∑︁ ∞
∑︁
aj = a1 + a2 + · · · + ap , 1 ≤ i ≤ p, a soma parcial de an , sendo a1 , a2 , · · · , ap > 0.
j=1 n=1

∑︁
an converge. Portanto an → 0.
n=1
√ 1
(x – y)2 ≥ 0 ⇒ x2 + y2 ≥ 2xy, substitui x = an e y = , tem-se:
n
√ 1  1 
2 an · ≤ an + 2
n n

an 1  1 
≤ an + 2
n 2 n
1
an → 0 e 2 → 0
n
 1
Portanto an + 2 bigg) → 0.
n

an
Pelo critério de comparação, → 0.
n
⌞ ⌟
∞ ∞ an
9. Sejam an e bn duas séries de termos positivos e suponha que 0 < lim
Í Í
< ∞,
n=1 n=1 bn
então mostre que ou ambas convergem ou ambas convergem.

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
an
Seja 0 < lim = L < ∞. Por definição:
bn
Dado 𝜀 > 0, existe:
a
n
n > n0 ∈ N tal que – L < 𝜀,

bn
an
L–𝜀 < < L + 𝜀 ⇒ (L – 𝜀)bn < an < (L + 𝜀)bn .
bn

∑︁
Suponhamos que an converge, sabemos que (L – 𝜀)bn < an . Então, pelo critério
n=1

∑︁
de comparação (L – 𝜀)bn converge.
n=1
∞ ∞ ∞
1 ∑︁ ∑︁ ∑︁
Multiplicando na série (L – 𝜀)bn . Temos bn . Então bn converge.
L–𝜀 n=1 n=1 n=1

∑︁ ∞
∑︁
Suponhamos que bn converge. Então (L𝜀)bn converge. Sabendo que 0 < an <
n=1 n=1

∑︁
(L + 𝜀)bn , n > n0 . Então an diverge.
n=1

∑︁ ∞
∑︁
Suponhamos an diverge. Sendo an < (L + 𝜀)bn , n ≥ n0 . Então bn diverge.
n=1 n=1

∑︁ ∞
∑︁
Se bn diverge,(L + 𝜀)bn < an → an diverge.
n=1 n=1
⌞ ⌟
∞ ∞
10. Se an de termos positivos converge, mostre que a2n também converge.
Í Í
n=1 n=1

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝

∑︁
Assim an converge então an → 0 o que implica que existe n0 ∈ N tal que
n=1
0 ≤ an < 𝜀 para n ≥ n0 . então a2n < an , para n ≥ n0 e pelo critério de comparação
∞ ∞
a2n converge.
∑︁ ∑︁
como an converge a partir de n0 , então
n=1 n=1
⌞ ⌟
∞ ∞ 1
11. Mostre que se an ≠ 0, ∀n ∈ N e an converge então é divergente.
Í Í
n=1 n=1 an

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝

∑︁
an convergente e an ≠ 0.
n=1
Tem-se que pelo corolário 4.1.
1
an → 0 ⇒ dado 𝜀 > 0∃n ≥ n0 ∈ N tal que |an | <
𝜀
1
> 𝜀.
|an |
1
Portanto, → +∞.
|an |

∑︁ 1
Logo é divergente.
a
n=1 n
⌞ ⌟
∞ ∞
12. Se an e bn são duas séries de termos positivos e convergentes, então mostre
Í Í
n=1 n=1
∞ √︁
que an · bn é convergente.
Í
n=1

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
Como as séries são convergentes, então:
an → 0 e bn → 0
Sabendo que:
√ √ √
( x – y)2 ≥ 0 ⇒ x + y ≥ 2 xy
Tomando x = an e y = bn , obtemos:
1
√︂
√︁
an + bn ≥ 2 an bn ⇒ an bn ≤ · (an + bn ).
2
Como an → 0 e bn → 0 e utilizando a propriedade √︁ de soma de sequências, então
(an + bn ) → 0, logo, pelo teste da comparação an bn → 0, então:
∞ √︁
∑︁
an bn converge.
n=1
⌞ ⌟
∞ ∞
13. Seja an ≤ 0 e bn ≤ 0. Prove que as se séries a2n e b2n são convergentes, então a
Í Í
n=1 n=1

série an bn também é convergente.
Í
n=1

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
Como as séries são convergentes, então:
a2n → 0 e b2n → 0
Sabendo que:
(x – y)2 ≥ 0 ⇒ x2 + y2 ≥ 2xy
Tomando x = an e y = bn , obtemos:
1
a2n + b2n ≥ 2an bn ⇒ an bn ≤ · (a2n + b2n ).
2
2 2
Como an → 0 e bn → 0 e utilizando a propriedade de soma de sequências, então
(a2n + b2n ) → 0, logo, pelo teste da comparação an bn → 0, então:

∑︁
an bn converge.
n=1
⌞ ⌟

14. Estude a convergência das séries a seguir:


∞ 2n 2n – 1
 
a) –
Í
n=1 2n + 1 2n
∞ 1
b)
Í

n=1 n(2n + 1)
∞ log n
c)
Í
n=1 n
∞ 1
d)
Í
n=1 log n

∞ n
e)
Í
n=1 2
n

∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝
∞ 2n 2n – 1
 
a) –
Í
n=1 2n + 1 2n
2n 2n – 1
an = –
2n + 1 2n
2n · 2n – [(2n + 1) · (2n – 1)]
an =
2n(2n + 1)
4n – [4n2 – 1]
2 1
an = =
4n2 + 2n 4n2 + 2n
∞ ∞
∑︁ 1 1 ∑︁ 1
Sabendo que 2
converge, então 2
também converge, temos que:
n=1
n 4 n=1
n
1 1 1
4n2 +2n ≥ 4n2 ⇒ 2 < 2 ⇒ pelo critério da comparação 2 →
4n + 2n 4n 4n + 2n

∑︁ 1
0⇒ 2
converge.
n=1
4n + 2n
∞ 1
b)
Í

n=1 n(2n + 1)
1 1
an = √ =√ . Sabendo que:
n(2n + 1) 2n2 + n

2 2 1 1 1 1 ∑︁ 1
2n + n > 2n ⇒ 2 < 2 ⇒√ < 2 , como √ diverge,
2n + n 2n 2n2 + n 2n n=1 2n
2
1 √ √
temos bn = √ . Observando que 2n2 + n ≈ 2n2 , pelo comportamento
2n2
das raı́zes, chegamos:

2n2 2n2
√︂
n · 2n 2n
√︂ √︂
bn bn
= √ = 2
= = , como → 1 < ∞.
an 2n2 + n 2n + n n(2n + 1) 2n + 1 an

∑︁ 1
Assim, √ diverge.
2n 2+n
n=1
Outra
√ forma: √ √ √
2n2 + n < 2n2 + n2 = 3n2 = 3n

1 1 ∑︁ 1
√ > √ . Como √ diverge, isso pelo critério da comparação
2n2 + n 3n n=1 3n
diverge.
∞ log n
c)
Í
n=1 n

log(n) 1 ∑︁ 1
Como > , ∀n ≤ 3, e a série diverge, pelo teste da comparação, a
n n n=1
n
série em questão diverge.
∞ 1
d)
Í
n=1 log n
Pelo teste da comparação, temos:
n > log(n)
1 1
<
n log(n)
Com isso, temos:

1 1 ∑︁ 1
an = , donde bn = , como sabemos an = é uma série divergente.
n log(n) n=2
n

∑︁ 1
Portanto, pelo teste da comparação bn = é divergente.
n=2
log(n)


Í n
e)
n=1 2
n

∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
a
n+1
lim = L, Se L < 1 → converge, se L > 1 → diverge e se L = 1 →
n→∞ an
inconclusivo, desse modo:
((n + 1)!)2 (2n)!
lim ·
n→∞ 2(n + 1)! (n!)2
((n + 1)!(n + 1)!(2n)!
lim
n→∞ (2n + 2)!n!n!
((n + 1)n!(n + 1)n!(2n)!
lim
n→∞ (2n + 2)(2n + 1)(2n)!n!n!
((n + 1)(n + 1)
lim
n→∞ (2n + 2)(2n + 1)
((n2 + 2n + 1)
lim
n→∞ (4n2 + 6n + 2)
(n2 (1 + n2 + n12 )
lim
n→∞ n2 (4 + 6 + 2 )
n n2
((1 + n2 + n12 ) ((1 + 0 + 0) 1
lim = = = 0, 25 < 1, logo é convergente.
n→∞ (4 + 6 + 2 ) (4 + 0 + 0) 4
n n2

⌞ ⌟

15. Seja (an ) uma sequência de números reais não-nulos tais que an → +∞. Mostre que
a série:

a) (an+1 – an ) diverge.
Í
n=1
∞ 1 1
 
b) – converge.
Í
n=1 an an+1

Solução de Rogervan, Vanessa, Suzanna, Thales,Ruy:


⌜ ⌝

a) Sn = a2 – a1 + a3 – a2 + · · · + an – an–1 + an+1 – an

∑︁
Sn = an+1 – a1 → ∞, portanto (an+1 – an ) diverge.
n=1
1 1 1 1 1 1 1 1
b) Sn = – + – +···+ – + –
a1 a2 a2 a3 an–1 an an an+1
1 1
Sn = – →0
a1 an+1
Portanto,
∞ 
∑︁ 1 1 
– converge.
n=1
a n a n+1

⌞ ⌟
Referências

FIGUEIREDO, D. G. d. Análise I. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ, BRA: LTC, 1996. Citado na
página 1.

LIMA, E. L. Curso de Análise - Vol. 1. 16. ed. Rio de Janeiro, RJ, BRA: IMPA, 2013. Citado na
página 1.

ÁVILA, G. Análise Matemática para Licenciatura. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ, BRA: Edgard
Blucher, 2001. Citado na página 1.

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