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Sequências Numéricas
1. Prove diretamente da definição de limite que:
x ∈ (a – 𝜖, a + 𝜖) ∩ (b – 𝜖, b + 𝜖)
|a – b| ≤ |a – x| + |b – x| < 2𝜖 = |a – b|
c) Pela definição de limite, dado 𝜀 > 0, existe n0 ∈ N tal que n > n0 implica que
1
8n3 – 7 – 0 < 𝜀
Podemos analisar que 8n3 > 8n3 – 7 > 8n2 > n2 > n, logo
1 1 1 1 1
< < < < <𝜀
8n3 8n3 – 7 8n2 n2 n
Assim, tomando n > 𝜀1 , teremos
1 1
– 0 → 0.
<𝜀⇒
8n3 – 7 3
8n – 7
d)
e) Podemos perceber que se 0 < a < 1, então a sequência é monótona decrescente
e limitada. Dado 𝜀 > 0, como a1 > 1, as potências de a1 formam uma sequência
n
crescente ilimitada, logo existe n > n0 ⇒ a1 < 𝜀1 , ou seja a1n > 𝜀1 , isto é an < 𝜀,
assim n > n0 ⇒ |an – a| < 𝜀, o que mostra que limn→∞ an = 0.
f)
⌞ ⌟
2. Prove que se (an ) é uma sequência que converge para zero e (bn ) uma sequência
limitada, não necessariamente convergente, então (an · bn ) converge para zero.
⌞ ⌟
4. Supondo an → a > 0. Prove que an > 0 a partir de um certo n.
⌞ ⌟
1Í n
5. Seja (an ) uma sucessão convergindo para a ∈ R. Mostre que a sucessão a
n j=1 j
converge também para a.
a +a +...+a –na
Í
1 n
n j=1 aj – a = 1 2 n n
Notamos que na = a + a + . . . + a, ou seja, uma soma de n termos iguais a a. Dessa
maneira:
a +a +...+a –na a +a +...+a –(a+a+...+a)
1 2 n = 1 2 n
n n
Reagrupando os termos no numerador temos:
(a1 –a)+(a2 –a)+...+(an –a) (a1 –a) (a2 –a) (an –a)
n ≤ n + n +...+ n
A partir de um certo n > N, temos |an – a| < 𝜀2 , ou seja:
MN MN.𝜀 𝜖
< =
n 2.MN 2
Seja No = max[N, p], então para todo n > No temos:
Í
1 n
n j=1 aj – a < 𝜖2 + 𝜖2 = 𝜖
⌞ ⌟
√ √︁ √ √
√︃ √︁
7. Mostre que 2, 2 2, 2 2 2, . . . converge para 2.
⌞ ⌟
Séries Numéricas
∞
√ ∞
an
8. Demonstre que se a série an de termos positivos for convergente, então
Í Í
n=1 n=1 n
também será.
⌞ ⌟
∞ ∞ an
9. Sejam an e bn duas séries de termos positivos e suponha que 0 < lim
Í Í
< ∞,
n=1 n=1 bn
então mostre que ou ambas convergem ou ambas convergem.
⌞ ⌟
∞ ∞
12. Se an e bn são duas séries de termos positivos e convergentes, então mostre
Í Í
n=1 n=1
∞ √︁
que an · bn é convergente.
Í
n=1
Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:
⌜ ∞ ∞ ⌝
Sejam an e bn séries convergentes, onde todos os seus termos positivos. Logo:
Í Í
a=1 a=1
an → 0 e bn → 0
√ √ √
Sabendo que ( x – y)2 ≥ 0 =⇒ x + y ≥ 2 xy. Fazendo xn = an e yn = bn ,
√︁ √︁ 1
temos: an + bn ≥ 2 an bn =⇒ an bn ≤ (an + bn ). Sendo que an → 0 e bn →
2
0 −→ (an + b√︁n ) → 0.(propriedade 1 de limites de sequencia). Logo pelo teste de
comparação an bn → 0
∞ √︁
Então an bn converge.
Í
⌞ a=1 ⌟
∞ ∞
13. Seja an ≤ 0 e bn ≤ 0. Prove que as se séries a2n e b2n são convergentes, então a
Í Í
n=1 n=1
∞
série an bn também é convergente.
Í
n=1
∞ 2n 2n – 1
a) –
Í
n=1 2n + 1 2n
∞ 1
b)
Í
√
n=1 n(2n + 1)
∞ log n
c)
Í
n=1 n
∞ 1
d)
Í
n=1 log n
√
∞ n
e)
Í
n=1 2
n
∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:
⌜ Í ∞ 2n 2n – 1 ⌝
a) –
n=1 2n + 1 2n
RESPOSTA:
2n 2n – 1 4n2 – 4n2 + 1 1 1
an = – = = = 2
2n + 1 2n (2n + 1)2n 2n(2n + 1) 4n + 2n
Í 1
∞ 1 Í 1
∞
Sabendo que 2
converge e também converge, temos:
n=1 n 4 n=1 n2
1 1 1
4n2 + 2n ≥ 4n2 =⇒ 2 < 2 =⇒ pelo critério de comparação 2 →
4n + 2n 4n 4n + 2n
∞ 1
0 =⇒ converge.
Í
2
n=1 4n + 2n
∞ 1
b) √
Í
n=1 n(2n + 1)
RESPOSTA:
1 1
an = √ =√ . Sabemos que:
n(2n + 1) 2n2 + n
1 1 1 1
2n2 + n > 2n2 =⇒ 2 < 2 =⇒ √ <√
2n + n 2n 2n2 + n 2n2
∞ 1 1 √ √
Como diverge, temos bn = √ . Observando que 2n2 + n ≈ 2n2
Í
√
n=1 2n2 2n2
√
2n2 2n
√︂
bn
Portanto =√ =
an 2n2 + n 2n + 1
bn
Como → 1 < ∞ então:
an
bn ∞ 1
0 < lim = 1 < 0. Logo diverge.
Í
√
an n=1 2n2 + n
Outro modo de resolver
√ √ √
2n2 + n < 2n2 + n2 = n 3
Pelo critério de comparação diverge.
∞ log n
c)
Í
n=1 n
RESPSTA:
log n 1
>
n n
∞ c
Sabendo que se a serie possuir este formato: p com C sendo constante e p > 1, a
Í
n=1 n
mesma converge, ou 0 < p ≤ 1 a mesma diverge.
∞ 1 log n
Como diverge, logo pelo test de comparação também diverge.
Í
n=1 n 1 n
∞ 1
d)
Í
n=1 log n
RESPOSTA:
1 1 ∞ 1
Como log n > n =⇒ < ,e diverge, logo pelo teste de comparação
Í
log n n n=1 n1
∞ 1
também diverge.
Í
n=1 log n
√
∞ n
e)
Í
n=1 2
n
RESPOSTA:
Pelo teste da razão:
√ √ √ √
n+1 n n + 1 2n n+1 n+1
√︂
limn→∞ n+1 / n =⇒ limn→∞ n ∗ √ =⇒ limn→∞ √ =⇒ limn→∞ =
2 2 2 ∗2 n n n
1 1/2
limn→∞ 1 + = 0.
n
√
∞ n
Logo como o limite é menor que 1, a serie n é convergente.
Í
n=1 2
∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
RESPOSTA:
Usando o teste da razão
((n + 1)!)2 (n!)2 ((n + 1)!)2 (2n)!
limn→∞ / =⇒ limn→∞ ∗
(2(n + 1))! (2n)! (2n + 2)! (n!)2
(n + 1)(n)!(n + 1)(n)! (2n)!
=⇒ limn→∞ ∗
(2n + 2)(2n + 1)(2n)! (n!)2
(n + 1)(n + 1) n+1
=⇒ limn→∞ → limn→∞
2(n + 1)(2n + 1) 4n + 2
1
©1 ª 1
=⇒ limn→∞ + 4 ®® =
4 2n + 1 4
« ¬
Como L < 1 é absolutamente convergente.
⌞ ⌟
15. Seja (an ) uma sequência de números reais não-nulos tais que an → +∞. Mostre que
a série:
∞
a) (an+1 – an ) diverge.
Í
n=1
∞ 1 1
b) – converge.
Í
n=1 an an+1
Solução de Rennedy, Kalebe, Jhony, Lucas Costa, Weverton:
⌜S = a – a + a – a + ... + a – a + a – a =⇒ S = a – a → ∞ ⌝
n 2 1 3 2 n n–1 n+1 n n n+1 1
∞
Portanto: (an+1 – an )diverge.
Í
n=1
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
S′n = – + – + ... + – + – =⇒ S′n = – →0
a1 a2 a2 a3 an–1 an an an+1 a1 an+1
∞ 1 1
Portato: – converge
Í
n=1 an an + 1
⌞ ⌟
Equipe 02
Sequências Numéricas
1. Prove diretamente da definição de limite que:
⌞ ⌟
2. Prove que se (an ) é uma sequência que converge para zero e (bn ) uma sequência
limitada, não necessariamente convergente, então (an · bn ) converge para zero.
⌞ ⌟
3. Sejam (an ) e (bn ) sequência convergentes, com an ≤ bn . Mostre que lim an ≤ lim bn .
⌞ ⌟
4. Supondo an → a > 0. Prove que an > 0 a partir de um certo n.
⌞ ⌟
1Í n
5. Seja (an ) uma sucessão convergindo para a ∈ R. Mostre que a sucessão a
n j=1 j
converge também para a.
⌞ ⌟
√
6. Dado a ∈ R, mostre que n a → 1.
⌞ ⌟
√ √︁ √ √
√︃ √︁
7. Mostre que 2, 2 2, 2 2 2, . . . converge para 2.
⌞ ⌟
Séries Numéricas
∞
√ ∞
an
8. Demonstre que se a série an de termos positivos for convergente, então
Í Í
n=1 n=1 n
também será.
⌞ ⌟
∞ ∞ an
9. Sejam an e bn duas séries de termos positivos e suponha que 0 < lim
Í Í
< ∞,
n=1 n=1 bn
então mostre que ou ambas convergem ou ambas convergem.
⌞ ⌟
∞ ∞
10. Se an de termos positivos converge, mostre que a2n também converge.
Í Í
n=1 n=1
⌞ ⌟
∞ ∞
13. Seja an ≤ 0 e bn ≤ 0. Prove que as se séries a2n e b2n são convergentes, então a
Í Í
n=1 n=1
∞
série an bn também é convergente.
Í
n=1
⌞ ⌟
14. Estude a convergência das séries a seguir:
∞ 2n 2n – 1
a) –
Í
n=1 2n + 1 2n
∞ 1
b)
Í
√
n=1 n(2n + 1)
∞ log n
c)
Í
n=1 n
∞ 1
d)
Í
n=1 log n
√
∞ n
e)
Í
n=1 2
n
∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
⌞ ⌟
15. Seja (an ) uma sequência de números reais não-nulos tais que an → +∞. Mostre que
a série:
∞
a) (an+1 – an ) diverge.
Í
n=1
∞ 1 1
b) – converge.
Í
n=1 an an+1
⌞ ⌟
Equipe 03
Sequências Numéricas
1. Prove diretamente da definição de limite que:
a) Vamos demonstrar por contradição que uma sequência só pode convergir para
um único limite, para isso vamos supor que existe um L′ ≠ L que também
satisfaça a definição de convergência, ou seja, que a nossa sequência converge
para um outro limite (L′) diferente do seu limite L, desse modos temos que
|L – L′ |
nossa sequência converge tanto para L quanto para L′ e tomando 𝜀 = >
2
0 implica que:
∃n1 ∈ N; ∀n > n1 → |an – L| < 𝜀|
∃n2 ∈ N; ∀n > n2 → |an – L′ | < 𝜀|
tomando n0 = max{n1 , n2 } e ao somar ambas desigualdades membro a mem-
bro, temos:
|L – L′ |
|an – L′ | + |an – L| < 𝜀 + 𝜀 → |an – L′ | + |an – L| < 2𝜀 = 2 = |L – L′ | (I)
2
a partir da desigualdade triangular, temos que:
|a – b| ≤ |a| + |b|
desse modo:
|an – L′ – (an – L)| ≤ |an – L′ | + |an – L| → |an – L′ – an + L| ≤ |an – L′ | + |an – L| →
|L – L′ | ≤ |an – L′ | + |an – L| (II)
De (I) e (II) obtemos:
|L – L′ | < |L – L′ | o que é contradição, e o absurdo foi supor que uma sequência
pode convergir para mais de um limite.
b) Sabendo
1 que
𝜀 > 0, logo, vamos ter um n0 ∈ N de modo que n > n0 , tal que
– 0 < 𝜀, notemos que:
2
n +1
n2 + 1 > n2 > n, assim:
1 1 1
2
< 2 < <𝜀
n +1 n n
1
Tomemos n > , chegamos em:
1 𝜀
1
– 0 < 𝜀 ⇒ 2 →0
2
n +1 n +1
c) Sabendo
1 que 𝜀 > 0, logo, vamos ter um n0 ∈ N de modo que n > n0 , tal que
– 0 < 𝜀, assim:
3
8n – 7
8n3 > 8n3 – 7 > 8n2 > n2 > n, assim:
1 1 1 1
3
< 3 < 2 < 2 < n1 < 𝜀
8n 8n – 7 8n n
1
Tomemos um n > , chegamos em:
1 𝜀
1
– 0 < 𝜀 ⇒ 3 → 0.
3
8n – 7 8n – 7
√ √
d) Devemos mostrar que: ∀𝜀 > 0∃n0 ∈ N, tal que n ≥ n0 ⇒ | n + h– n–0| < 𝜀,
desse
√ modo: √ √
√ √
| n + h – n| ≤ | n + h| + | n| < | n + h| + n < n + h + n = 2n + h = 𝜀h
𝜀h – h h(𝜀 – 1)
2n + h = 𝜀h ⇒ n = =
2 2
e) Notemos que se 0 < a < 1, implica dizer que esta sequência é monótona
1 1
decrescente e limitada. Para um 𝜀 > 0, temos > 1, de forma que é uma
a 1 n 1 a
sequência crescente, limitada, assim existe um n > n0 ⇒ < , ou seja,
a 𝜀
1 1
n > , isto é, a < 𝜀, logo n > n0 ⇒ |a –a| < 𝜀, donde prova que lim an = 0
n n
a 𝜀
f)
⌞ ⌟
2. Prove que se (an ) é uma sequência que converge para zero e (bn ) uma sequência
limitada, não necessariamente convergente, então (an · bn ) converge para zero.
⌞ ⌟
⌞ ⌟
1Í n
5. Seja (an ) uma sucessão convergindo para a ∈ R. Mostre que a sucessão a
n j=1 j
converge também para a.
⌞ ⌟
√ √︁ √ √
√︃ √︁
7. Mostre que 2, 2 2, 2 2 2, . . . converge para 2.
⌞ ⌟
Séries Numéricas
∞ ∞
√
an
8. Demonstre que se a série an de termos positivos for convergente, então
Í Í
n=1 n=1 n
também será.
∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
∞ (n!)2
f)
Í
n=1 (2n)!
a
n+1
lim = L, Se L < 1 → converge, se L > 1 → diverge e se L = 1 →
n→∞ an
inconclusivo, desse modo:
((n + 1)!)2 (2n)!
lim ·
n→∞ 2(n + 1)! (n!)2
((n + 1)!(n + 1)!(2n)!
lim
n→∞ (2n + 2)!n!n!
((n + 1)n!(n + 1)n!(2n)!
lim
n→∞ (2n + 2)(2n + 1)(2n)!n!n!
((n + 1)(n + 1)
lim
n→∞ (2n + 2)(2n + 1)
((n2 + 2n + 1)
lim
n→∞ (4n2 + 6n + 2)
(n2 (1 + n2 + n12 )
lim
n→∞ n2 (4 + 6 + 2 )
n n2
((1 + n2 + n12 ) ((1 + 0 + 0) 1
lim = = = 0, 25 < 1, logo é convergente.
n→∞ (4 + 6 + 2 ) (4 + 0 + 0) 4
n n2
⌞ ⌟
15. Seja (an ) uma sequência de números reais não-nulos tais que an → +∞. Mostre que
a série:
∞
a) (an+1 – an ) diverge.
Í
n=1
∞ 1 1
b) – converge.
Í
n=1 an an+1
a) Sn = a2 – a1 + a3 – a2 + · · · + an – an–1 + an+1 – an
∞
∑︁
Sn = an+1 – a1 → ∞, portanto (an+1 – an ) diverge.
n=1
1 1 1 1 1 1 1 1
b) Sn = – + – +···+ – + –
a1 a2 a2 a3 an–1 an an an+1
1 1
Sn = – →0
a1 an+1
Portanto,
∞
∑︁ 1 1
– converge.
n=1
a n a n+1
⌞ ⌟
Referências
FIGUEIREDO, D. G. d. Análise I. 5. ed. Rio de Janeiro, RJ, BRA: LTC, 1996. Citado na
página 1.
LIMA, E. L. Curso de Análise - Vol. 1. 16. ed. Rio de Janeiro, RJ, BRA: IMPA, 2013. Citado na
página 1.
ÁVILA, G. Análise Matemática para Licenciatura. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ, BRA: Edgard
Blucher, 2001. Citado na página 1.