Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Definição 0.3.2 Seja s = (a n )n∈N uma sequência. Dizemos que s é Não Crescente se
a n ≥ a n+1 , para todo n ∈ N e dizemos que s é Decrescente se a n > a n+1 , para todo
n ∈ N.
Definição 0.3.3 Seja s = (a n )n∈N uma sequência. Dizemos que s é Monótona se s for
crescente, decrescente, não crescente ou não decrescente.
Solução:
1 2 3 4
a) A sequência s pode ser descrita como a seguir s = , , , , · · · . Observe que
3 5 7 9
os primeiros termos da sequência s nos leva a acreditar que ela é crescente. Para
(n + 1) n +1
comprovar esse fato, observe que a n +1 = = , então,
2(n + 1) + 1 2n + 3
n n +1
a n ≤ a n+1 ⇔ ≤ ⇔ n(2n + 3) ≤ (2n + 1)(n + 1) ⇔
2n + 1 2n + 3
⇔ 2n 2 + 3n ≤ 2n 2 + 3n + 1 ⇔ 0 ≤ 1,
n
o que é uma afirmação verdadeira, ∀n ∈ N. Portanto, a sequência s = é
2n + 1
crescente.
1 1
b) Como n + 1 ≥ n , então, ≥ , para todo n ∈ N e, consequentemente, a
n n +1
1
sequência s = é decrescente.
n
8
Prof. Carlos Alberto da Silva Junior DEMAT/UFSJ
1 1 1
c) A sequência s pode ser descrita por s = −1, , − , , · · · . É fácil ver que a
2 3 4
sequência s não é monótona, visto que os seus termos alternam de sinal.
Agora vamos definir o que seja sequências Limitadas. É comum confundir li-
mitada com infinita. Mas são conceitos completamente diferentes, por exemplo,
toda sequência que estamos estudando são infinitas em números de termos, mais
pode ser limitada se for convergente. Vamos iniciar com a definição de limitantes
superior e inferior.
1
Exemplo 0.3.2 a) Temos que a sequência s = é decrescente, como vimos no
n
Exemplo 0.3.1. Logo, a n ≤ a 1 para todo n ∈ N. Além disso, a n ≥ 0 para todo n ∈ N.
Assim, s ⊂ [0, 1] e, consequentemente, segue que e é uma sequência limitada.
n
b) A sequência s = é crescente, como vimos no Exemplo 0.3.1. Logo, a n ≥ a 1
2n + 1
n 1 1
para todo n ∈ N. Além disso, como = < , para todo n ∈ N, segue
2n + 1 1 2
2+
n
1
que é um limite superior da sequência. Portanto, s é limitada.
2
c) Temos que a sequência s = ((−1)n + 1) é limitada, visto que s = (0, 2, 0, 2, 0, 2, · · · ) e,
consequentemente, s ⊂ [0, 2].
d) a sequência s = (n )n∈N não é limitada, visto que não existe [c , d ] ⊂ R tal que a n ∈
[c , d ], para todo n ∈ N, pois d + 1 ∈
/ [c , d ].
1
Exemplo 0.3.3 a) A sequência s = é monótona e limitada. Consequentemente,
n
convergente. Temos que s → 0.
9
Prof. Carlos Alberto da Silva Junior DEMAT/UFSJ
n
b) A sequência s = é monótona e limitada. Consequentemente, conver-
2n + 1
1
gente. Temos que s → .
2
c) A sequência s = ((−1)n + 1) é limitada, mas não é convergente, visto que s2n → 2 e
s2n +1 → 0.
2 4 8 16 2n
Solução: Os elementos da sequência são , , , , · · · , , · · · . Assim, a 1 = a 2 >
1 2 6 24 n!
a 3 > a 4 . Logo, a sequência dada parece ser decrescente. Para provar essa afirmação,
observe que
2n+1 2 · 2n 2 2n 2
a n +1 = = = . = an .
(n + 1)! (n + 1).n ! (n + 1) n ! n + 1
2
Como n ≥ 1 ⇒ n + 1 ≥ 2 ⇒ 1 ≥ e, consequentemente,
n +1
2
a n+1 = a n ≤ 1.a n ⇒ a n+1 ≤ a n .
n +1
Assim, a sequência s é monótona e, além disso, 0 ≤ a n ≤ a 1 , para todo n ∈ N. Por-
tanto, segue do Teorema 0.3.1 que a sequência s é convergente.
Agora vamos apresentar uma recíproca para o Teorema 0.3.1, isto é, qualquer
sequência convergente é limitada.
Demonstração: Exercício
Faça alguns exercícios para fixar o conteúdo. Bons estudos.
0.4 Exercícios
Exercício 0.4.1 Para cada uma das sequências abaixo determine se ela é monótona,
limitada e convergente.
3n − 1 1
3
n −1
a) s = ; d) s = ; g) s = ;
4n + 5 n n + sen(n 2 )
2n − 1
n
2
b) s = ; h) s = ;
4n − 1 e) s = (sen(n π)); 1 + 2n
1 − 2n 2 nπ
5n
c) s =
; f ) s = cos ; i) s = ;
n2 3 1 + 52n
10
Prof. Carlos Alberto da Silva Junior DEMAT/UFSJ
n
(2n )! n2 + 3
j) s = ; l) s = ; n) s = ;
5n 2n n +1
o) s = 3 − (−1)n −1 ;
n
n! n
k) s = ; m) s = ;
3n n! p) s = n 2
+ (−1)n
· n ;
n! 1 · 3 · 5 · (· · · ) · (2n − 1)
q) s = ; r) s = .
1 · 3 · 5 · (· · · ) · (2n − 1) 2n · n!
11